Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Campos da Mantiqueira Ltda. SICOOB CREDICAMPO CNPJ - 21.661.202/0001-54 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado) 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Campos da Mantiqueira Ltda. - SICOOB CREDICAMPO é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 15/09/1985, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDICAMPO possui Postos de Atendimento (PA’s) nas seguintes localidades: Conselheiro Lafaiete, Cristiano Otoni, Desterro de Entre Rios, Jeceaba, Lagoa Dourada, Piedade dos Gerais, São Brás do Suaçuí e Ouro Branco. O SICOOB CREDICAMPO tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. Em 30/03/2007 ocorreu a transformação do SICOOB CREDICAMPO para entidade de "Livre Admissão de Associados"; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 15/05/2007. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração em 04/02/2015. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09. 3. a) Resumo das principais práticas contábeis Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "prorata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem: Caixa e depósitos bancários Relações interfinanceiras – centralização financeira Total 31/12/2014 1.856.306,25 36.582.000,87 38.438.307,12 31/12/2013 1.895.713,73 25.957.093,57 27.852.807,30 d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. i) Diferido O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de até 05 anos. Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização. j) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. p) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. q) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). r) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2014. 4. Relações interfinanceiras Refere-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10. 5. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: 31/12/2014 Modalidade 31/12/2013 Circulante Não Circulante Total 121.087,28 - 121.087,28 96.707,25 Cheque Especial / Conta Garantida 1.335.375,54 - 1.335.375,54 1.371.789,35 Empréstimos 12.960.243,78 10.119.622,03 23.079.865,81 24.906.164,83 1.866.394,16 Adiantamento a Depositante 870.894,30 985.586,52 1.856.480,82 Títulos Descontados 3.264.848,74 - 3.264.848,74 3.440.147,16 Financiamento Rural Próprio 3.623.815,60 396.042,17 4.019.857,77 2.459.192,87 Financiamento Rural Repasses Financiamentos 3.959.336,16 1.018.049,12 4.977.385,28 7.307.394,93 ( - ) Provisão para Perda com Operações de Crédito (1.482.140,53) - (1.482.140,53) (1.226.850,46) Total 24.653.460,87 12.519.299,84 37.172.760,71 40.220.940,09 b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível / Percentual de Risco / Situação A 0,5% Normal B 1% Normal B 1% Vencidas C 3% Normal C 3% Vencidas D 10% Normal D 10% Vencidas E 30% Normal E 30% Vencidas F 50% Normal F 50% Vencidas G 70% Normal G 70% Vencidas H 100% Normal H 100% Vencidas Total Normal Total Vencido Total Geral Provisões Total Líquido Total em 2014 Provisões 2014 6.625.230,30 18.966.399,03 198.862,06 10.295.902,76 669.186,43 384.114,28 300.578,65 190.652,80 103.783,27 165.474,58 27.710,77 80.521,31 92.782,49 165.845,22 387.857,29 36.874.140,28 1.780.760,96 38.654.901,24 (1.482.140,53) 37.172.760,71 33.126,15 189.663,99 1.988,62 308.877,08 20.075,59 38.411,43 30.057,87 57.195,84 31.134,98 82.737,29 13.855,39 56.364,92 64.947,74 165.845,22 387.857,29 932.221,92 549.917,48 1.482.139,40 Total em 2013 Provisões 2013 7.355.406,16 21.300.154,43 414.202,99 10.049.233,99 830.536,88 427.937,72 178.129,35 101.938,25 133.822,60 32.129,66 143.659,42 90.912,83 86.861,78 62.571,63 240.292,86 39.420.284,67 2.027.505,88 41.447.790,55 ( 1.226.850,46) 40.220.940,09 36.777,03 213.001,54 4.142,03 301.477,02 24.916,11 42.793,77 17.812,94 30.581,48 40.146,78 16.064,83 71.829,71 63.638,98 60.803,25 62.571,63 240.292,86 766.906,28 459.943,67 1.226.849,95 c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: Descrição Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais Total Até 90 4.493.890,53 3.088.362,77 260.776,61 783.776,28 8.626.806,19 De 91 a 360 8.466.353,25 176.485,97 610.117,69 6.799.375,48 16.052.332,39 Acima de 360 10.119.622,03 985.586,52 1.414.091,29 12.519.299,84 Total 23.079.865,81 3.264.848,74 1.856.480,82 8.997.243,05 37.198.438,42 Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida. d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: Descrição SET.PRIV.ATV.EMP.INDUSTRIA SET.PRIV.ATV.EMP.COMERCIO SET.PRIV.I.M.S.SOC CAPIT SET.PRIV.OUTROS SERVICOS PESSOA FISICA SET.PRIV.COM.COMPRA.VENDA.VEIC Vencido A partir de 15 dias 14.112,32 62.017,34 0,00 14.960,12 285.540,65 10.743,93 387.374,36 A Vencer até 3 meses de 3 a 12 meses de 1 a 3 anos de 3 a 5 anos 354.178,56 209.749,61 188.751,88 18.293,75 2.261.970,28 1.942.601,04 1.656.898,59 82.541,53 1.833,08 623,35 0,00 0,00 659.034,01 750.549,44 955.857,49 124.247,11 4.948.700,27 13.303.918,12 8.787.666,44 540.851,34 11.146,35 11.651,82 0,00 0,00 8.236.862,55 16.219.093,38 11.589.174,40 765.933,73 e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição Saldo Inicial Constituições/Reversões no período Transferência para Prejuízo no período Total 31/12/2014 1.226.850,46 1.061.798,49 (806.508,42) 1.482.140,53 31/12/2013 1.371.538,42 430.507,57 (575.195,53) 1.226.850,46 f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição Maior Devedor 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores 31/12/2014 % Carteira Total 330.077,87 2.515.567,26 7.858.212,33 0,85% 6,51% 20,33% 31/12/2013 % Carteira Total 279.447,34 2.297.134,22 7.729.471,89 0,67% 5,54% 18,65% g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Descrição Saldo inicial Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas Total 6. 31/12/2014 2.023.690,49 806.508,42 (381.397,56) (0,85) 2.448.800,50 31/12/2013 1.472.383,43 575.195,53 (21.774,76) (2.113,71) 2.023.690,49 Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Descrição Rendas a Receber (a) Devedores por Depósito e Garantia (b) Títulos e Créditos a Receber (c) Devedores Diversos (d) (-) Provisão para Outros Créditos Total 31/12/2014 425.033,33 1.227.000,86 61.602,56 69.342,18 0,00 1.782.978,93 31/12/2013 234.657,78 1.118.736,76 64.775,61 197.395,96 (20.822,76) 1.594.743,35 (a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 348.665,62), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 1.987,04), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 3.023,89) e outras (R$ 71.356,78); (b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: Recursos Fiscais (R$ 14.338,34), PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 201.186,32), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 645.636,31), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) (R$134.989,54) e PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 230.850,35); (c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de e tarifas; (d) Em Devedores Diversos estão registrados os adiantamento de férias aos colaboradores (R$14.566,27), adiantamentos por conta de imobilizações (R$ 6.480,00), pendências a regularizar (R$ 19.793,59), diferenças de compensação a receber do BANCOOB (R$13.806,37) e outros (R$ 1.726,18). 7. Investimentos O saldo é representado por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado: Descrição Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB TOTAL 31/12/2014 2.326.659,32 28.575,00 2.355.234,32 31/12/2013 1.517.625,72 28.575,00 1.546.200,72 8. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição Imobilizações em Curso Terrenos Edificações Móveis e Equipamentos Sistema de Processamento de Dados Sistemas de Comunicação Sistema de Segurança TOTAL Depreciação acumulada TOTAL Taxa de Depreciação a.a. (*) 4% 10% 20% 10% 10% 31/12/2014 25.928,57 1.263,04 427.609,43 1.032.856,02 777.625,28 27.445,63 104.540,22 2.397.268,19 (1.109.461,94) 1.287.806,25 31/12/2013 1.263,04 416.856,31 767.656,73 777.610,70 19.350,98 90.421,60 2.073.159,36 (906.724,08) 1.166.435,28 (*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas. 9. Diferido Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente. 10. Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12. 11. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições BANCOOB Taxa Entre 4,50% e 6,50% a.a. Vencimento Diversos 31/12/2014 4.953.243,92 31/12/2013 7.308.519,65 12. Outras Obrigações 12.1 Sociais e Estatutárias Descrição FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) Cotas de capital a pagar (b) Outras obrigações (c) Total 31/12/2014 499.369,70 160.871,71 240.742,59 900.984,00 31/12/2013 266.546,31 11.428,64 144.562,95 422.537,90 (a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. (b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social. (c) Refere-se a provisão de participação de lucros a pagar para os colaboradores. A Cooperativa reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados, vinculados ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados pelo Conselho de Administração em sua reunião de 18 de dezembro de 2009, e homologado através de Acordo Coletivo de Trabalho. 12.2 Diversas Descrição Cheques administrativos (a) Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas (b) Cheques Descontados (c) Credores Diversos – País (d) Provisão para Passivos Contingentes (e) Total 31/12/2014 550.433,28 553.242,08 113.583,89 97.555,99 328.977,64 1.269.934,72 2.913.727,60 31/12/2013 419.016,08 454.303,86 46.841,33 219.677,64 222.409,03 1.162.689,56 2.524.937,50 (a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2014; (b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$ 7.196,94), aluguéis (R$ 20.776,67), comunicações (R$ 16.995,94), processamento de dados (R$26.381,51), segurança e vigilância (R$ 2.490,89), transporte (R$ 1.381,95), compensação (R$ 35.299,79) e outras (R$ 3.060,20); (c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2014; (d) Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 246.577,36), diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB (R$ 25.636,08), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 35.471,40) e outros (R$ 21.292,80); (e) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões: 31/12/2014 Descrição Provisão para Contingências Pis Cofins Pis Folha Outras contingências Total 201.186,32 645.636,31 233.784,21 189.327,88 1.269.934,72 31/12/2013 Depósitos Judiciais 201.186,32 645.636,31 230.850,35 149.327,88 1.227.000,86 Provisão para Contingências 192.652,81 616.369,19 182.627,28 171.040,28 1.162.689,56 Depósitos Judiciais 179.799,20 616.369,19 192.652,81 129.915,56 1.118.736,76 PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia. 13. Instrumentos financeiros O SICOOB CREDICAMPO opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. 14. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 40%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 14 de fevereiro de 2014, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$460.797,59. d) Destinações estatutárias e legais De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação: Descrição Sobra líquida do exercício Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES Sobra líquida, base de cálculo das destinações Destinações estatutárias Reserva legal – 40% Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10% Sobra à disposição da Assembleia Geral 31/12/2014 2.156.014,78 (287.751,64) 1.868.263,14 31/12/2013 1.084.506,06 (162.910,89) 921.595,17 (747.305,26) (186.826,31) 934.131,57 (368.638,06) (92.159,52) 460.797,59 A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades; O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES. 15. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Descrição Receita de prestação de serviços Despesas específicas de atos não cooperativos Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos Resultado operacional Receitas (despesas) não operacionais, líquidas Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social IRPJ e CSLL Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) 16. 31/12/2014 1.071.568,03 (103.134,38) (527.176,66) 31/12/2013 751.148,54 (111.539,32) (408.251,24) 441.256,99 9.983,81 451.240,80 (163.489,16) 287.751,64 231.357,98 4.531,54 235.889,52 (72.978,63) 162.910,89 Provisão de Juros ao Capital A Cooperativa provisionou juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997. 17. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição Recuperação de Encargos e Despesas(a) Rendas de Créditos por Avais e Fianças Honrados Atualização de Depósitos Judiciais Outras Rendas Operacionais (b) Total 31/12/2014 1.017.827,64 794,44 95.012,77 782.590,67 1.896.225,52 31/12/2013 458.207,03 67.916,79 43.811,02 569.934,84 a) Deste total, o valor de R$ 983.297,89, creditado em conta corrente em 15/08/2014, sendo relativo às contribuições acumuladas do Fundo Garantidor do Sicoob - FGS que foram devolvidas às Cooperativas associadas, conforme deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 12/08/2014, em que aprovou a dissolução daquele fundo, devido a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – FGCoop, conforme Resolução 4.150 de 30/10/2012 do CMN. b) Refere-se a (R$ 123.774,83) distribuição de sobras do Sicoob Central Crediminas, (R$ 243.820,43) creditado em conta corrente em 15/08/2014, sendo relativo á correção das contribuições acumuladas do Fundo Garantidor do Sicoob - FGS que foram devolvidas às Cooperativas associadas, conforme deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 12/08/2014, em que aprovou a dissolução daquele fundo, devido a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – FGCoop, conforme Resolução 4.150 de 30/10/2012 do CMN, (R$ 221.861,71) reversão de provisão ISSQN atos cooperativos, (R$ 99.690,43) resgate valor depositado em juízo processo Unimed e (R$93.443,27) outras. 18. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição Despesas de Descontos Concedidos em Renegociações Despesa com Atualização de Impostos e Contribuições Descontos Concedidos - Operações de Crédito Cancelamento de Tarifas Pendentes Contribuições ao Fundo Garantidor de Depósitos Outras Despesas Operacionais Outros Total 19. 31/12/2014 (22.732,35) (95.020,03) (66.686,72) (69.253,56) (54.376,89) (118.195,32) (12.058,72) (438.323,59) 31/12/2013 (23.188,87) (47.814,17) (48.975,30) (176.776,18) (31.652,39) (328.406,91) Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2014: MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total R$ 291.112,87 0,53% MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total R$ 431.983,08 1,15% Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2014: NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO OPERAÇÕES ATIVAS PCLD (PROVISÃO VALOR DA PARA CRÉDITO OPERAÇÃO DE DE LIQUIDAÇÃO CRÉDITO DUVIDOSA) % DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL Adiantamento a Depositante 1.135,25 34,05 0,00% Cheque Esp/ Conta Garant. 9.091,32 228,99 0,02% 53.679,06 595,17 0,14% Empréstimo/ Financ. 107.285,54 1.635,34 0,29% Títulos Descontados 19.993,03 599,78 0,05% Crédito Rural Aplicações Financeiras OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total 878.017,15 Taxa Média - % 2,11% 9,55% Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES RELACIONADAS TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA Cheque Especial 7,65% a.m 7,65% a.m Conta Garantida 6,20% a.m 6,20% a.m Desconto de Cheques 1,89% a 2,80% a.m 1,89% a 2,80% a.m Empréstimos 1,30% a 4,90% a.m 1,30% a 4,90 % a.m Crédito Rural - RPL 1,51% a 1,98% a.m 1,51% a 1,98% a.m 4,5% a 6,5% a.a 4,5% a 6,5% a.a 86,0 % a 91,2 % do CDI no Pré Fixado 86,0 % a 91,2 % do CDI no Pré Fixado 88,50% a 91,00% do CDI no Pós fixado 88,50% a 91,00% do CDI no Pós fixado Crédito Rural - Repasses Aplicação Financeira PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2014 Empréstimos e Financiamentos 0,59% Títulos Descontados e Cheques Descontados 0,47% Credito Rural 0,45% Aplicações Financeiras 1,15% No exercício de 2014, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, gratificações e cédulas de presença do Conselho de Administração, apresentando-se da seguinte forma: BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO EXERCÍCIO DE 2014 (R$) Honorários / Gratificações e Cédulas de Presença 669.494,90 20. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. O SICOOB CREDICAMPO em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CREDICAMPO responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 30 de junho de 2014, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 22 de agosto de 2014, com opinião sem modificação. 21. Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 31 de dezembro de 2014, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 241.554,16 (31/12/2013 - R$ 232.826,91), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. 22. Seguros contratados – Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 23. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização em 31 de dezembro de 2014. 24. Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDICAMPO, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foi classificada como perda possível 01 processo, no valor estimado de R$50.000,00. 25. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014 Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. A Lei têm vigência a partir do exercício de 2015. A Secretária da Receita Federal do Brasil, emitiu Instrução Normativa nº 1.469 de 28 de maio de 2014, que disciplina aplicação das disposições referentes a Lei nº 12.973 quanto aos efeitos na opção para o exercício de 2014. O Sicoob Confederação está promovendo estudos da referida Lei, com objetivo de identificar possíveis impactos na sua aplicação para o exercício de 2015. Entre Rios de Minas (MG), 04 de fevereiro de 2015. ___________________________ João Bosco Firmino Dos Reis Diretor Geral ___________________________ Daniela Fonseca Cordeiro Contadora – CRC/MG nº: 089.952 ___________________________ Edson Jose Pinto De Sousa Diretor de Operações