FÓRUM MACRORREGIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE - 2013 - A SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA A EVOLUÇÃO DA SAÚDE BUCAL NA AB BREVE HISTÓRICO 1994 – Implantação do PSF 2000 – Portaria nº 1444/2000 Incentivo financeiro para ESB 1 ESB 2 ESF (6.900 pessoas) 2001 – Portaria nº 267/2001 ESB agregada a ESF, atribuições dos membros da ESB (CD,TSB, ASB) 2002 – Portaria nº 1101/2002 (Parâmetros, nº de procedimentos, carga horária, etc...) A EVOLUÇÃO DA SAÚDE BUCAL NA AB BREVE HISTÓRICO (Continuação) 2003 – Portaria nº 673/2003 Igualdade 1ESB 1 ESF 2004 – Brasil Sorridente (CEO’s) 2011 – Portaria nº 2488/2011- PNAB Diretrizes e Normas para Organização da AB 2011 – Portaria nº 1654 – PMAQ- AB Indicadores de Saúde Bucal AB/SIAB 2011 – Decreto nº 7508 - COAP Indicadores de Saúde Bucal/COAP MODALIDADES E INCENTIVOS MODALIDADES DE EQUIPE DE SAÚDE BUCAL TIPO COMPOSIÇÃO INCENTIVO I CD GENERALISTA OU ESPECIALISTA EM SAÚDE DA FAMÍLIA + ASB R$ 2.230,00 II CD GENERALISTA OU ESPECIALISTA EM SAÚDE DA FAMÍLIA + TSB + ASB R$ 2.980,00 III PROFISSIONAIS DA MODALIDADES I OU II QUE OPERAM EM UNIDADE ODONTOLÓGICA MÓVEL R$ 4.680,00 MOD. I E II: R$ 7.000,00 DE INCENTIVO DE IMPLANTAÇÃO + EQUIPO PMAQ PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA INDICADORES DE SAÚDE BUCAL - PMAQ Indicadores de Desempenho: Média da ação coletiva de escovação supervisionada; Cobertura de primeira consulta odontológica programática; Cobertura de primeira consulta de atendimento odontológico à gestante; Razão entre Tratamentos Concluídos e Primeiras Consultas Odontológicas Programáticas. Indicadores de Monitoramento: Média de instalações de próteses dentárias; Média de atendimentos de urgência odontológica por habitante; Taxa de incidência de alterações na mucosa oral. COAP CONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO PÚBLICA INDICADOR UNIVERSAL/COAP Indicador Meta Brasil Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada 2012 3% Esfera de pactuação: Federal, Estadual, DF e Municipal Descrição do indicador: Razão entre o número de procedimentos de ação coletiva de escovação dental supervisionada para residentes e a população residente. Método do Cálculo: Nº de pessoas participantes na ação coletiva de escovação dental supervisionada realizada em determinado local em 12 meses ÷ por 12 X 100 População no mesmo local e período Registro no SISPACTO: percentual (%) com duas casas decimais Fonte: Numerador: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS-SIA/SUS. Denominador: Base demográfica do IBGE Código SIA/SUS 01.01.02.003-1 INDICADOR UNIVERSAL/COAP INDICADOR: Proporção de Exodontia em Relação aos Procedimentos OBETIVO NACIONAL: Utilização de mecanismos que propiciem ampliação acesso da atenção básica META REGIONAL: x% de exodontia realizada em relação aos procedimentos do DESCRIÇÃO DO INDICADOR: Quanto menor o percentual, maior a qualidade do tratamento ofertado pela odontologia do município, demonstrando que o leque de ações abrange maior Nº de procedimentos preventivos e curativos, em detrimento da extração dentária . MÉTODO CÁLCULO: Nº Total de extrações dentárias em determinado município e período dividido pelo nº total de procedimentos clínicos e individuais preventivos e curativos selecionados no mesmo local e período. FORMAS DE AVALIAÇÃO: SIA/SUS e IBGE RESPONSÁVEL PELO MONITORAMENTO: CGSB/DAB/SAS/MS OBS: Esse indicador deve ser calculado considerando para o numerador somente o nº de dentes permanentes – código do SIA 04.14.02.013-8 – EXODONTIA DE DENTE PERMANENTE e para o denominador os seguintes procedimentos: INDICADOR UNIVERSAL/COAP PROCEDIMENTOS: denominador 101020058 APLICACAO DE CARIOSTATICO (POR DENTE) 101020066 APLICACAO DE SELANTE (POR DENTE) 101020074 APLICACAO TOPICA DE FLUOR (INDIVIDUAL POR SESSAO) 101020090 SELAMENTO PROVISORIO DE CAVIDADE DENTARIA 307010015 CAPEAMENTO PULPAR 307010031 RESTAURACAO DE DENTE PERMANENTE ANTERIOR 307010040 RESTAURACAO DE DENTE PERMANENTE POSTERIOR 307020010 ACESSO A POLPA DENTARIA E MEDICACAO (POR DENTE) 307020029 CURATIVO DE DEMORA C/ OU S/ PREPARO BIOMECANICO 307020045 OBTURACAO EM DENTE PERMANENTE BIRRADICULAR 307020053 OBTURACAO EM DENTE PERMANENTE C/ TRES OU MAIS RAIZES 307020061 OBTURACAO EM DENTE PERMANENTE UNIRRADICULAR 307020070 PULPOTOMIA DENTARIA 307020088 RETRATAMENTO ENDODONTICO EM DENTE PERMANENTE BI-RADICULAR 307020096 RETRATAMENTO ENDODONTICO EM DENTE PERMANENTE C/ 3 OU MAIS RAIZES INDICADOR UNIVERSAL/COAP PROCEDIMENTOS: denominador 307020100 RETRATAMENTO ENDODONTICO EM DENTE PERMANENTE UNI-RADICULAR 307020118 SELAMENTO DE PERFURACAO RADICULAR 307030016 RASPAGEM ALISAMENTO E POLIMENTO SUPRAGENGIVAIS (POR SEXTANTE) 307030024 RASPAGEM ALISAMENTO SUBGENGIVAIS (POR SEXTANTE) 307030032 RASPAGEM CORONO-RADICULAR (POR SEXTANTE) 414020022 APICECTOMIA COM OU SEM OBTURAÇÃO RETRÓGRADA 414020073 CURETAGEM PERIAPICAL 414020138 EXODONTIA DE DENTE PERMANENTE 414020146 EXODONTIA MÚLTIPLA COM ALVEOLOPLASTIA POR SEXTANTE 414020154 GENGIVECTOMIA (POR SEXTANTE) 414020162 GENGIVOPLASTIA (POR SEXTANTE) 414020219 ODONTOSECCAO / RADILECTOMIA / TUNELIZACAO 414020243 REIMPLANTE E TRANSPLANTE DENTAL (POR ELEMENTO) 414020367 TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA TRACIONAMENTO DENTAL 414020375 TRATAMENTO CIRÚRGICO PERIODONTAL (POR SEXTANTE) 414020391 TRATAMENTO EMERGENCIAL P/ REDUCAO DE FRATURA ALVEOLO-DENTARIA INDICADOR UNIVERSAL/COAP Indicador Meta Brasil 2012 Cobertura Populacional Estimada pelas Equipes Básicas de Saúde Bucal 50% Esfera de pactuação: Federal, Estadual, DF e Municipal Descrição do indicador: População Estimada Coberta pelas Equipes de Saúde Bucal da Atenção Básica tendo como referência 3.000 pessoas por equipes conforme Política Nacional de Atenção Básica - PNAB (Portaria Nº 2488/11), em determinado local ou período Método do Cálculo: (Soma da carga horária dos cirurgiões-dentistas/40) *3.000 X 100 População no mesmo local e período Registro no SISPACTO: percentual (%) com duas casas decimais Fonte: Numerador: Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (SCNES) e Departamento de Atenção Básica (DAB) Denominador: Base demográfica do IBGE SITUAÇÃO DE SAÚDE BUCAL (AB) - CEARÁ POPULAÇÃO DO CEARÁ: 8.530.155 TOTAL DE MUNICÍPIOS: 184 Nº de Municípios que aderiram ao PMAQ/AB: 180 Nº DE ESB IMPLANTADAS: 1.459 Modalidade I : 1.334 Modalidade II: 125 PROPORÇÃO DE COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA PELA ESB: 51,31% SITUAÇÃO DE SAÚDE BUCAL (AB) - CEARÁ HOSPITAIS ATENÇÃO SECUNDÁRIA 3 CEO’s Estaduais CENTROS DE SAÚDE CEO-R 19 CEO’s Regionais (inaugurados) ATENÇÃO PRIMÁRIA 3 CEO’s Regionais (a inaugurar) 77 CEO’s Municipais UPAS CAPS NASF Evolução de Implantação das Equipes de Saúde Bucal na ESF - ano 2003 a 2013 (Abril) - 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Modalidade I 542 647 875 1.115 1.169 1.225 1.216 1.292 1.353 1.365 1.334 Modalidade II 22 37 45 Fonte: DOU 50 46 68 100 122 130 129 125 Cobertura Populacional Estimada das Equipes de Saúde Bucal da Estratégia Saúde da Família, por Unidade da Federação, Brasil, 2001-2013 (abril) Unidades Federativas 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 7,8 18,8 0 2,6 3,4 13,7 10,8 27,2 8,3 4,4 5,4 18,7 14,7 32,6 8,7 7,9 9,1 25,4 23,3 38,4 12,8 11,8 15,3 30,4 43,7 51 27,6 19,7 24,1 40,9 40,2 54,8 26,4 25,7 32,7 49,5 42,6 55,9 37,5 26,9 30,3 50,9 43,5 58,8 41,3 28,6 36,9 54,2 47,7 59 61,9 30,5 39,6 53,7 47,9 62,3 61,1 32,7 45,8 58,6 47 66,6 53,6 32,7 49,9 62 45,41 56,7 36,38 29,08 41,8 52,5 44,61 57,35 35,94 29,5 41,87 51,31 4,9 3,3 0 2,4 1,9 0,3 0,3 0,3 0,9 3 3 5,8 7,47 4,5 9,2 12,1 20,3 27,8 29,6 28,3 34,5 38,2 41,8 40,4 34,25 33,06 Goiás Maranhão 17,4 1,5 21,4 8,3 25,4 11,5 29,2 19,2 40,6 50,9 40,4 54,2 39 55,1 43,8 61,1 44,3 63,6 52,1 68,6 52,7 62,2 43,95 55,5 43,95 54,12 Mato Grosso 10,9 14,7 19,6 21,6 29,9 30,9 33,3 38,1 40,4 46 48,1 39,6 39,69 Mato Grosso do Sul 6 14,9 19 32,4 40,2 46,1 49,4 56,8 59,2 64,2 64 57,63 58,12 Minas Gerais 1,6 6,4 10,1 15,3 21,1 26,6 28,2 33,5 36,3 41,3 44,7 39,04 38,65 0,3 19,7 5,9 1,8 31,6 10,4 2,6 48,4 15,1 3,4 84,6 19,1 6,3 95,4 27,3 10,3 98,5 31,5 12,4 98,9 31,7 16,4 100 35,2 19,6 100 36,7 24,7 108,9 39,6 26,4 108,2 41,1 21,88 92,3 35,5 22,86 98,91 35,07 Pernambuco 5,7 10,2 13,2 20,5 30,4 36,3 39,1 46,1 49,4 53,6 56,7 47,95 47,75 Piauí 24 33,5 47,7 67,6 86 91 93,6 99,7 100 106,2 113,4 94,28 93,62 0 0,8 2,2 4,5 7,3 10,2 10,7 12,5 12,8 16,7 20,4 19 19 17,2 24,1 36,6 54,9 81,2 84,2 83,6 87,2 91,3 94,6 94,7 80,84 78,31 0,5 3,1 5,5 10,4 13,7 15,8 16,1 18,9 20,2 21,7 23 21,66 21,32 4,7 0 7,8 4,1 8,9 9,9 11 19,1 18,7 23,9 18,9 23,5 19,6 36,3 25,8 38,6 30 45,1 34,2 46,6 36 41,3 31,39 35,2 33,49 33,90 10 16,7 23,8 27,9 33,1 35,1 34,9 39,9 43 44,9 47,7 40,69 42,83 1,1 16,3 13,1 4,9 2,3 24,9 30,6 8,6 3,6 31,6 42 12,2 5,2 39 46,3 17,4 6,7 48,9 55,4 24,5 7,7 51,4 61 28 8,7 51,9 60,8 28,8 10,6 57,1 65 32,6 11,4 61,3 79,5 34,5 13,3 62,9 84,9 38,2 14,2 64,9 84,5 40,2 12,79 55,55 67,88 34,62 12,97 55,69 66,81 34,54 Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Pará Paraíba Paraná Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Brasil MACRORREGIÃO - FORTALEZA Nº DE ESB IMPLANTADAS MI MII TOTAL PROP.DE COB. POP. ESTIMADA 2.633.505 257 2 259 29,50% 2% 0,3% 2ª CAUCAIA 572.080 98 6 104 54,53% 6,7% 5% 3ª MARACANAÚ 499.015 88 12 100 60% 8,2% 2,5% 4ª BATURITÉ 133.900 25 15 40 90% 11,0% 5% 6ª ITAPIPOCA 275.918 24 2 26 28,26% 2,0% 0,5% 7ª ARACATI 110.745 19 5 24 65% 8,5% 11% 9ª RUSSAS 191.879 30 2 32 50% 6,3% 3,7% 10ª LIMOEIRO 217.515 43 11 54 74% 8,5% 4% 22ª CASCAVEL 298.806 64 10 74 74,29% 7,5% 8% CRES 1ª FORTALEZA MACRO FORTALEZA POPULAÇÃO 4.933.363 648 65 713 43,35% COB. 1ª CONSULTA MÉDIA ESC. SUPERV. 4,2% 2% CEO's 3 - ESTADUAIS 6 - MUNICIPAIS 1 - REGIONAL 2 - MUNICIPAIS 0 - REGIONAL 5 - MUNICIPAIS 1 - REGIONAL 2 - MUNICIPAIS 1 - REGIONAL 3 - MUNICIPAIS 1 - REGIONAL 1 - MUNICIPAL 1 - REGIONAL 1 - MUNICIPAL 1 - REGIONAL 2 - MUNICIPAIS 1 - REGIONAL 4 - MUNICIPAIS 3 - ESTADUAIS 6 - REGIONAIS 26 - MUNICIPAIS DIFICULDADES/ DESAFIOS • Pouco apoio e compromisso dos gestores municipais (Estrutura, equipamentos, suporte técnico, Educação Permanente , processo e condições de trabalho). • Baixa cobertura de ESB. • Perfil do profissional / Alta rotatividade de profissionais. • Insatisfação Salarial / PCCS • Dificuldades de trabalhar em equipe e com demanda organizada, dificultando primeira consulta e tratamento concluído. • Falta do TSB na maioria das ESB (M II ) DIFICULDADES/ DESAFIOS • Dúvidas sobre a interpretação, discrição e registro dos novos indicadores de saúde bucal no PMAQ-AB (Ficha D– C e PMA2-C), no COAP e dos procedimentos do SIA. • Dificuldades de aquisição de escovas e pastas dentais para a realização da escovação supervisionada assim como de outros insumos tanto para as ações coletivas e procedimentos clínicos. • Pouco apoio institucional na maioria dos municípios para acompanhamento das equipes (planejamento, regulação, controle, monitoramento, auditoria e avaliação) Obrigada !! Tenham Um Bom Dia!!