DISCIPLINA:
APRENDIZAGEM E GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
PROFESSORES: Rezilda Rodrigues Oliveira
Eduardo de Aquino Lucena
as
HORÁRIO: 6 feiras 14h15/18h00
Carga horária: 60h/aula
Período: Primeiro Semestre de 2013
PLANO DE ENSINO
1 EMENTA
Aprendizagem nas organizações. Trabalho e aprendizagem dos gerentes. Prática reflexiva.
Aprendizagem situada. Experiência, reflexão, pensamento e aprendizagem. Interrelação entre
conhecimento e aprendizagem. Gestão do conhecimento: aspectos teóricos, conceituais e
empíricos. Conhecimento individual versus conhecimento organizacional.
2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA
1. Estabelecer debates, com o apoio de textos acadêmicos de reconhecido valor, sobre
questões (ou aspectos) da área de aprendizagem nas organizações.
2. Discutir aspectos do fenômeno da aprendizagem de gerentes sobre suas práticas (ou
rotinas organizacionais).
3. Discutir aspectos da abordagem aprendizagem situada e do tópico experiência,
reflexão, pensamento e aprendizagem.
4. Discutir as dimensões do conhecimento individual e do conhecimento organizacional,
em diferentes níveis de complexidade.
5. Estabelecer associações entre processos de conversão do conhecimento, processos
generativos e transformacionais nas organizações
3 BIBLIOGRAFIA / CRONOGRAMA
As indicações das datas e dos textos ainda poderão ser adaptadas
SESSÃO
ATIVIDADE / BIBLIOGRAFIA
1
– Apresentação da disciplina
Eduardo
Tópico: Aprendizagem organizacional
15/03
a) EASTERBY-SMITH, M.; SNELL, R.; GHERARDI, S. Organizational
learning: diverging communities of practice. Management Learning, v. 29, n. 3,
p. 259-272, 1998.
b) ELKJAER, B. Organizational learning: the ’third way’. Management
Learning, v. 35, n. 4, p. 419-434, December, 2004.
2
Tópico: Trabalho dos gerentes no contexto organizacional
Eduardo
a) MINTZBERG, H. Trabalho do executivo: o folclore e o fato. In: Coleção
Harvard de Administração. São Paulo: Nova Cultural, v. 3, p. 5-37, 1986.
22/03
b) GHOSHAL, S; BARTLETT, C. Linking organizational context and managerial
(feriado) action: the dimensions of quality of management. Strategic Management
Journal, v. 15, p.91-112, Summer, 1994.
- Leitura complementar:
c) MINTZBERG, H. A criação artesanal da estratégia. In: MONTGOMERY, C.;
PORTER, M. Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 2. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1998. Cap. 4, p. 419-437.
3
Tópico: Praticantes da estratégia (gerentes) e suas práticas
Eduardo
a) WHITTINGTON, R. Strategy as practice. Long Range Planning, v. 29, n. 5,
731-735, 1996
29/03
b) JOHNSON, G.; LANGLEY, A.; MELIN, L.; WHITTINGTON, R. Introducing
the strategy as practice perspective. In: _____ Strategy as practice: research
directions and resources. Cambridge: Cambridge University Press, 2007, p. 6, 26 e
27.
c) FELDMAN, M.; PENTLAND, B. Reconceptualizing organizational routines as
a source of flexibility and change. Administrative Science Quarterly, v. 48, p.
94-118, Mar., 2003.
d) WHITTINGTON, R. Completing the practice turn in strategy research.
Organization Studies, 27, n. 5, p. 613-634, 2006.
- Leitura complementar:
e) JARZABKOWSKI, P. BALOGUN, J.; SEIDL, D. Strategizing: the challenges
of a practice perspective. Human Relations, v. 60, n. 1, 5-27, 2007.
4
Tópico: Aprendizagem situada (1)
Eduardo
a) BROWN, J. S.; DUGUID, P. Organizational learning and communities-ofpractice: toward a unified view of working, learning, and innovation.
Organization Science, v. 2, n. 1, February, p. 40-57, 1991.
05/04
b) GHERARDI, S.; NICOLINI, D.; ODELLA, F. Toward a social understanding
of how people learn in organizations. Management Learning, v. 29, n. 3, p. 273297, 1998.
5
Tópico: Aprendizagem situada (2)
Eduardo
12/04
a) LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral participation.
Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1991. Caps. 1, 2, 4 e 5. p. 27- 58; p.
89-101
Rezilda
COJOCARU, D. Appreciative Inquiry and Organisational Change. Applications in
Medical Services. Revista de cercetare [i interven]ie social, v. 38, p. 122-131,
2012. Disponível em: http://www.rcis.ro/images/documente/rcis38_08.pdf
Acesso em 12 fev. 2013.
CROSSAN, M. M.; LANE, H. W.; WHITE, R. E. An organizational learning
framework: From intuition to institution. The Academy Manangement Review, v.
2
24, n. 3, p. 522-537, 1999.
Rezilda
NONAKA, I. Tacit Knowledge and Knowledge Conversion: Controversy and
Advancement in Organizational Knowledge Creation Theory. Organization
Science, v. 20, n. 3, p. 635-652, 2009. Disponível em:
http://www.ai.wu.ac.at/~kaiser/birgit/Nonaka-Papers/tacit-knowledge-andknowledge-conversion-2009.pdf Acesso em 08 mar.2012.
OLIVEIRA, R. R.; OLIVEIRA, M. I. A. S. C.; SOBRAL, K. B. S.; SAUER, A. B.
S.; MARCIANO, C. R. S. O. Estudo da Missão de uma Organização Não
Governamental sob a Ótica Apreciativa. Pensamento & Realidade, Ano XV – v.
27 n° 2, p. 139-164, 2012. Disponível em:
http://revistas.pucsp.br/index.php/pensamentorealidade/article/view/12684 Acesso
em: 03 dez. 2012.
6
Tópico: Experiência, reflexão, pensamento e aprendizagem (1)
Eduardo
a) SCHÖN, D. A. The reflective practitioner: how professionals think in action.
USA: Basic Books, 1983. p. 49-69; 236-245.
19/04
b) CANDY, P. Understanding the individual nature of learning. In: ______. Self
direction for lifelong learning: a comprehensive guide to theory and practice.
San Francisco: Jossey-Bass, 1991. Cap. 8, p. 249-278
c) MEZIROW, J. Making meaning: the dynamics of learning. In: ______.
Transformative dimensions of adult learning. San Francisco: Jossey-Bass,
1991. Cap. 1, p. 1-7; p. 10-15.
- Leitura complementar:
d) MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R.; BAUMGARTNER, L. Traditional
learning theories. In: ______. Learning in adulthood: a comprehensive guide. San
Francisco: Jossey-Bass. 3. ed. 2007. Cap. 11, p. 275-297.
7
Tópico: Experiência, reflexão, pensamento e aprendizagem (2)
Eduardo
a) KOLB, D. Experiential learning. New Jersey: Prentice Hall, 1984, p. 20-38.
26/04
b) JARVIS, P. Meaningful and meaningless experience: toward an analysis of
learning from life. Adult Education Quarterly, v. 37, n. 3, p. 164-172, Spring,
1987.
c) MIETTINEN, R. The concept of experiential learning and John Dewey´s theory
of reflective thought and action. International Journal of Lifelong Education, v.
19, n. 1, p. 54-72, Jan./Feb., 2000.
d) HOYRUP, S. Reflection in learning at work. In: ANTONACOPOULOU, E.;
JARVIS, P.; ANDERSEN, V.; ELKJAER, B.; HOYRUP, S. Learning, working
and living: mapping the terrain of working life learning. New York: Palgrave
Macmillan, 2005, p. 85-101.
3
8
Eduardo
Tópico 1: Relação entre aprendizagem individual e organizacional
Tópico 2: Experiência, reflexão, pensamento e aprendizagem (3)
a) ANTONACOPOULOU, E. The relationship between individual and
organizational learning: new evidence from managerial learning practices.
Management Learning, v. 37, n. 4, p. 455-473.
b) Discussão sobre textos preferencialmente relacionados com o tópico 2 da
sessão e indicados neste plano de ensino.
9
Eduardo
Tópico: Experiência, reflexão, pensamento e aprendizagem (4)
a) DEWEY, J. Experience and education. New York: Touchstone, c1938, p. 1772, Ch. 1 – Ch. 6.
b) DEWEY, J. How we think. Boston: D. C. Heath & Co Publishers, c1910
(segmentos a definir).
10
Tópico: Experiência, reflexão, pensamento e aprendizagem (5)
Eduardo
a) DEWEY, J. How we think. Boston: D. C. Heath & Co Publishers, c1910
(segmentos a definir). (Continuação)
13
Eduardo
- Acompanhamento e orientação dos trabalhos
14
Eduardo
- Apresentação dos trabalhos
15
Eduardo
- Apresentação dos trabalhos
4 METODOLOGIA
O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas e de seminários. Nas aulas
expositivas, os docentes farão uma explanação de pontos de destaque dos textos selecionados
para discussão. Os seminários serão apresentados pelos alunos. Os apresentadores de cada
texto serão conhecidos preferencialmente por intermédio de sorteios na mesma sessão em que
o texto será discutido. Cada texto será apresentado por até dois alunos. Os textos para
discussão estão relacionados no cronograma de atividades do curso. Os apresentadores de
cada seminário deverão expor as linhas gerais do texto em discussão e iniciar um debate com
os outros participantes do curso. Para isso, os alunos poderão fazer uso do data show. Durante
cada seminário, os docentes responsáveis farão intervenções com o intuito de reforçar pontos
que considerem marcantes e/ou para clarificar certas questões relevantes para a área. Esperase que, ao longo da disciplina seja desenvolvido, em sala de aula, um ambiente de respeito e
colaboração entre os participantes, de forma que as condições para a boa aprendizagem
venham a ser favorecidas. A participação dos alunos, que enriqueça as discussões a serem
promovidas, será valorizada.
5 AVALIAÇÃO
4
a) Trabalho individual, correspondente a 50% da nota final, incluindo a elaboração do texto e
sua apresentação no seminário final da disciplina. Os seguintes itens orientarão a avaliação
do trabalho: cobertura dos tópicos propostos em coerência com a disciplina, abordagem de
publicações pertinentes ao tema, estrutura e organização do argumento, profundidade de
análise, apresentação, coerência entre objetivos propostos e conclusão e qualidade da
redação do texto. É esperado o uso adequado da ABNT. O trabalho deverá possuir entre
oito e 16 páginas, digitadas de acordo com a formatação adotada (aspectos como papel,
margens, fonte, espaçamento etc.) no evento “EnANPAD 2013” (procurar no link
“Instruções para Submissão” o item “Formatação”). No que tange ao resumo do trabalho,
indica-se que o mesmo deve ter entre dez e 20 linhas, ou seja, os autores não devem
elaborar resumos expandidos para seus trabalhos.
b) Desempenho do aluno em sala de aula, correspondente a 30% da nota final, com base na
apresentação e discussão de textos da disciplina assim como na organização e realização
de oficinas conforme temas designados pelos professores. A pontualidade e a assiduidade
também são requisitos integrantes da avaliação.
c) Estudo de caso para ensino, correspondente a 20% da nota final, preferencialmente
elaborado em dupla. Neste trabalho, dados devem ser coletados, por meio de entrevistas,
observações e/ou documentos, relacionados com conteúdos de um ou dois textos
relacionados no item 3 (Bibliografia/Cronograma) deste plano de ensino. Este trabalho
deverá possuir entre cinco e seis páginas, digitadas de acordo com a formatação adotada
(aspectos como papel, margens, fonte, espaçamento etc.) no evento “EnANPAD 2013”
(procurar no link “Instruções para Submissão” o item “Formatação”). A seguinte estrutura
é sugerida: (i) introdução, (ii) desenvolvimento e (iii) conclusão. Os seguintes itens
orientarão a avaliação do trabalho: qualidade das relações estabelecidas entre os dados
empíricos obtidos e alguns conteúdos de um ou dois textos relacionados neste plano de
ensino; estrutura e organização do argumento; profundidade de análise; apresentação;
coerência entre objetivo proposto e conclusão; e qualidade da redação do texto. Espera-se
que estes trabalhos contribuam para as atividades de ensino/aprendizagem, de nível de
graduação e pós-graduação, da área de Aprendizagem e Conhecimento nas Organizações.
5
Download

PGA 994