DISCIPLINA:
APRENDIZAGEM E GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
PROFESSORES: Rezilda Rodrigues Oliveira
Eduardo de Aquino Lucena
HORÁRIO: 3as feiras 14h15/18h00
Carga horária: 60h/aula
Período: Segundo Semestre de 2010
PLANO DE ENSINO
1 EMENTA
Aprendizagem organizacional. Trabalho dos gestores. Aprendizagem de adultos: conceitos, teorias e
processo. Experiência e aprendizagem. Aprendizagem gerencial: conceitos e abordagem da
aprendizagem situada. Prática reflexiva. Da aprendizagem organizacional ao conhecimento
organizacional. Contextualização da interrelação entre conhecimento e aprendizagem. Gestão do
conhecimento: aspectos teóricos e conceituais, com foco nos fatores que influenciam a criação e a
transferência de conhecimento. Conhecimento individual x conhecimento organizacional.
2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA
1.
2.
3.
4.
Apresentar uma visão ampla da área de aprendizagem nas organizações.
Discutir aspectos do fenômeno da aprendizagem de gerentes em ambientes organizacionais.
Discutir aspectos da abordagem da aprendizagem situada.
Discutir as dimensões do conhecimento individual e do conhecimento organizacional, em
diferentes níveis de complexidade.
5. Apreender diferentes aspectos teóricos e conceituais da gestão do conhecimento, incluindo
os fatores que influenciam a criação e a transferência do conhecimento nas organizações.
6. Estabelecer associações entre aprendizagem organizacional e conhecimento organizacional.
3 BIBLIOGRAFIA / CRONOGRAMA
SESSÃO
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10/08
BIBLIOGRAFIA
- Apresentação da disciplina
a) Apresentação de um vídeo sobre Gestão do Conhecimento. Disponível em:
http://cbn.globoradio.globo.com/programas/mundo-corporativo/2009/04/05/AIMPORTANCIA-DA-DIFUSAO-DE-CONHECIMENTO-PARA-AS-GRANDESEMPRESAS.htm
b) GRANT, C. T.; GRANT, K. A. Developing a Model of Next Generation Knowledge.
Issues in Informing Science and Information Technology, v. 5, p. 571-590, 2008.
Disponível em: <proceedings.informingscience.org/.../IISITv5p571-590Grant532.pdf>
Acesso em 10 jul. 2010.
c) LASTRES, H. L. M.; ALBAGLI, S.; LEMOS, LEGEY, L. Desafios e Oportunidades da
Era do Conhecimento. SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, v. 16, n. 3, p. 60-66, 2002.
Disponível em: www.scielo.br/pdf/spp/v16n3/13562.pdf Acesso em 10 jul. 2010
2
Eduardo
17/08
3
Eduardo
24/08
a) EASTERBY-SMITH, M.; SNELL, R.; GHERARDI, S. Organizational learning: diverging
communities of practice. Management Learning, v. 29, n. 3, p. 259-272, 1998.
b) EASTERBY-SMITH, M.; CROSSAN, M.; NICOLINI, D. Organizational learning:
debates past, present and future. Journal of Management Studies, v. 37. n. 6,
September, p. 783-796, 2000.
a) MINTZBERG, H. Trabalho do executivo: o folclore e o fato. In: Coleção Harvard de
Administração. São Paulo: Nova Cultural, 1986. v. 3, p. 5-37.
b) KOTTER, J. O que os gerentes gerais eficazes realmente fazem. In: _____. Afinal, o
que fazem os líderes: a nova face do poder e da estratégia. Rio de Janeiro:
Campus, 2000. Cap. 7, p. 126-151.
c) MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Key theories of learning. In: ______. Learning in
adulthood: a comprehensive guide. San Francisco: Jossey-Bass. 2. ed. 1999. Cap.
11, p. 248-266.
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Eduardo
31/08
a) MEZIROW, J. Making meaning: the dynamics of learning. In: ______. Transformative
dimensions of adult learning. San Francisco: Jossey-Bass, 1991. Cap. 1, p. 1-7; p.
10-15.
b) CANDY, P. Understanding the individual nature of learning. In: ______. Self direction
for lifelong learning: a comprehensive guide to theory and practice. San Francisco:
Jossey-Bass, 1991. Cap. 8, p. 249-278.
c) JARVIS, P. Meaningful and meaningless experience: toward an analysis of learning
from life. Adult Education Quarterly, v. 37, n. 3, p. 164-172, Spring, 1987.
2
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Rezilda
08/09
(quartafeira)
a) GONÇALO, C. R. Barreiras cognitivas: uma perspectiva decisiva para promover
estratégias de conhecimento no desempenho da atividade organizacional. Produto &
Produção, v.
8,
n.
2, p.
25-36,
junho
2005.
Disponível
em:
http://seer.ufrgs.br/index.php/ProdutoProducao/article/viewArticle/3211 Acesso em 10
jul. 2010
b) MACHADO, D. D. P. N. Dinâmica da Criação e Gestão do Conhecimento: Um Estudo
De Caso. Revista FACES, v. 5, n. 1, p. 56-71, jan./abril 2006. Disponível em:
www.fumec.br/revistas/index.php/facesp/article/view/104/98 Acesso em 10 jul. 2010
c) OLIVEIRA, R. R. Que papel cabe aos stakeholders do conhecimento? In: V Workshop
Internacional Sobre Inteligência Empresarial e Gestão do Conhecimento na Empresa,
2004, Recife. Anais. V IntEmpres 2004 Brasil,
v.1. p.1-15. Disponível em:
www.congreso-info.cu/UserFiles/File/Info/.../Sitio/.../19.pdf Acesso em 10 jul.2010
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14/09
a) BROWN, J. S.; DUGUID, P. Organizational learning and communities-of-practice:
toward a unified view of working, learning, and innovation. Organization Science, v.
2, n. 1, February, p. 40-57, 1991.
b) NICOLINI, D.; MEZNAR, M. The social construction of organizational learning:
conceptual and practical issues in the field. Human Relations, v. 48. n. 7, p. 727-746,
1995.
c) GHERARDI, S.; NICOLINI, D.; ODELLA, F. Toward a social understanding of how
people learn in organizations. Management Learning, v. 29, n. 3, p. 273-297, 1998.
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Rezilda
21/09
a) NONAKA, I. A Dynamic Theory of Organizational Knowledge Creation. Organization
Science, v. 5, n. 1, p. 14-37, 1994.
b) NONAKA, I. Tacit Knowledge and Knowledge Conversion: Controversy and
Advancement in Organizational Knowledge Creation Theory. Organization Science,
v. 20, n. 3, p. 635-652, 2009
c) BALESTRIN, A. Criação de Conhecimento Organizacional: Teorizações do Campo de
Estudo. Organizações & Sociedade, v. 14, n. 40, p. 153-168, Janeiro/Março 2007.
Disponível em: www.revistaoes.ufba.br/viewarticle.php?id=202 Acesso em 12 jul.
2010
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Rezilda
28/09
a) CHOO, C. W. The Structure of Organizational Knowledge. PrimaVera Working Paper,
v. 99, n. 27, p. 1-20, December 1999.
b) CHOO, C. W. The knowing organization as learning organization. Education &
Training, v.43, n. 4/5, p. 197-205, 2001.
c) SPENDER, J. S. A Note on Making Use of Knowledge Management. In Annalls of 3rd
Annual MIT/UCI Knowledge and Organizations Conference, Laguna. Beach, CA,
March 5-7, 2004. www.crito.uci.edu/papers/2004/spender.pdf
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Rezilda
05/10
a) CROSSAN, M. M.; LANE, H. W.; WHITE, R. E. An organizational learning framework:
From intuition to institution. The Academy Manangement Review, v. 24, n. 3, p. 522537, 1999.
b) TOMAÉL,M. I.; ALCARÁ, A. R. DI CHIARA, I. G. Das redes sociais à inovação.
Ciência da Informação, v. 34, n. 2, p. 93-104, 2005. Disponível em:
www.scielo.br/pdf/ci/v34n2/28559.pdf Acesso em 12 jul. 2010.
c) BEESLEY, L. Multi-level complexity in the management of knowledge networks.
Journal of Knowledge Management; v. 8, n. 3, p. 71-88, 2004.
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a) LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral participation.
Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1991. Caps. 1, 2, 4 e 5. p. 27- 58; p. 89101.
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11
Eduardo
26/10
a) ROBERTS, J. Limits to communities of practice. Journal of Management Studies, v.
43, n. 3, May, p. 623-639, 2006.
b) HANDLEY, K.; STURDY, A.; FINCHAM, R.; CLARK, T. Within and beyond
communities of practice: making sense of learning through participation, identity and
practice, Journal of Management Studies, v. 43, n. 3, May, p. 641-653, 2006.
c) ELKJAER, B. Organizational learning: the ’third way’. Management Learning, v. 35, n.
4, December, p. 419-434.
12
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a) SCHÖN, D. A. The reflective practitioner: how professionals think in action. USA:
Basic Books, 1983. p. 49-69; 236-245.
b) ARGYRIS, C. Teaching smart people how to learn. Harvard Business Review, v. 69,
n. 3, p. 99-109, May/Jun. 1991.
- Acompanhamento e orientação dos trabalhos
Rezilda e
Eduardo
*Data a
combinar
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- Apresentação dos trabalhos
Rezilda e
Eduardo
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- Apresentação dos trabalhos
Rezilda e
Eduardo
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4 METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas por meio de seminários e oficinas, organizados e realizados pelos
alunos. Eventualmente, poderão existir aulas expositivas. Em grupos, os alunos deverão expor as
linhas gerais do texto em discussão e iniciar um debate com os demais participantes do curso,
ressaltando seus pontos marcantes. Para isso, os alunos poderão fazer uso do data show. Durante
cada seminário, o docente responsável fará intervenções com o intuito de reforçar pontos que
considere importantes e/ou clarificar certas questões relevantes para a área. Ressalte-se que todos
os alunos da disciplina deverão ter feito a leitura prévia dos textos selecionados para discussão. Os
textos serão apresentados individualmente ou em grupo.
No curso, pretende-se desenvolver um ambiente de respeito e colaboração entre os participantes de
forma que as condições para a boa aprendizagem sejam favorecidas. A participação, que enriqueça a
discussão promovida em sala de aula, será valorizada.
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5 AVALIAÇÃO
a) Trabalho individual ou em dupla, correspondente a 70 % da nota final, incluindo a elaboração do
texto (com eventual pesquisa de campo) e sua apresentação no seminário final da disciplina;
b) Desempenho do aluno em sala de aula, correspondente a 30 % da nota final, com base na
apresentação e discussão de textos da disciplina assim como na organização e realização de
oficinas conforme temas designados pelos professores.
Pontualidade e assiduidade também são requisitos integrantes da avaliação.
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