ADMINISTRAÇÃO MODERNA
E PÓS MODERNA
Curso: MARKETING / FINANCEIRA
Turma: 1° semestre
Introdução à Teoria Geral da Administração
Organização
É uma combinação intencional de recursos para atingir um determinado objetivo.
O que são teorias?
São explicações, interpretações ou proposições sobre a realidade.
Teorias da Administração
Conhecimentos organizados, produzidos pela experiência prática das organizações.
Teoria Geral da Administração (TGA)
Disciplina orientadora do comportamento profissional de administração.
Conjunto das teorias administrativas.
AD MINISTRAÇÃO
AD
MINISTER
“Significa aquele que realiza uma função
abaixo do comando de outrem, ou seja,
aquele que presta um serviço a outro”
(Chiavenato, 1993)
Direção para
...
Subordinação
Obediência
Tarefa básica da Administração
Fazer as coisas através
das pessoas.
“Esforço grupal organizado e cooperativo
na realização de tarefas em todas as áreas
de níveis da organização que deve ser
orientado a fim de que os objetivos
propostos sejam alcançados”.
(Follet)
Administrador
Responsável pelo desempenho da organização.
“Aquele que conduz um grupo de pessoas na realização de tarefas que contribuam para o alcance dos
objetivos da organização em qualquer nível hierárquico”. (Anna Maris)
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Turma: 1° semestre
Administração
“É o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização
e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos”. (Stoner)
Excelência no desempenho
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Habilidades Administrativas e Níveis Organizacionais
Níveis Administrativos
Habilidades Necessárias
Alta Direção
(estratégico)
Conceituais
Administração de nível intermediário
(gerência – tático)
Humanas
Administração de nível de supervisão
(operacional)
Técnicas
Habilidades necessárias
Habilidades Conceituais
É a capacidade de coordenar e integrar todos os interesses e atividades de uma organização.
Habilidades Humanas
É a capacidade de trabalhar com outros pessoas, entendê-las e motivá-las como indivíduos ou como membros
de grupo.
Habilidades Técnicas
É a capacidade de usar os procedimentos, técnicas e conhecimentos de um campo de especialização.
Perspectiva futura para a Administração: ADMINISTRAÇÃO DA INCERTEZA
As competências duráveis do administrador
Conhecimento: saber
Know how, informação, atualização profissional, reciclagem constante.
Perspectiva: saber fazer
Visão pessoal das coisas, maneira prática de aplicar o conhecimento na solução de problemas e situações.
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Turma: 1° semestre
Atitude: saber fazer acontecer
Comportamento ativo e proativo, ênfase na ação e no fazer acontecer, espírito empreendedor e de equipe,
liderança e comunicação.
OS DEZ PAPÉIS DO ADMINISTRADOR FORAM ELABORADOS POR HENRY MINTZBERG
O desempenho dos papéis propostos por Mintzberg parece depender do nível hierárquico do administrador.
A especialidade do administrador também influencia o desempenho dos papéis.
Os papéis interpessoais são mais importantes na área de vendas, os papéis de informação predominam na
área de finanças e os papéis decisórios predominam na alta direção.
AS PRINCIPAIS TEORIAS ADMINISTRATIVAS
Pode-se dizer que as teorias são aplicáveis às situações atuais.
É necessário que o administrador as conheça bem para ter à sua disposição um leque de alternativas
adequadas para cada situação.
À medida que a administração se defronta com novas situações, as teorias administrativas precisam adaptar
suas abordagens para continuarem aplicáveis.
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Turma: 1° semestre
ADMINISTRAÇÃO: CIÊNCIA OU ARTE
Ciência – no contexto da administração – é o conjunto organizado de conhecimentos administrativos obtidos
pela leitura, pela observação, pelas metodologias e técnicas administrativas desenvolvidas, bem como pela
prática nas organizações.
Portanto, como ciência a administração se consolida como um conjunto de conhecimentos adquiridos pelos
administradores, os quais podem, com inteligência, ser aplicados de forma generalizada em diferentes
organizações, com os necessários ajustes a cada realidade.
Arte – no contexto da administração – é a capacidade, sustentada pelo conhecimento dos conceitos,
metodologias e técnicas administrativas, que os profissionais têm condições de aplicar, de maneira adequada,
nas organizações.
Portanto, a arte administrativa sozinha não tem muito valor, pois ela depende muito dos conhecimentos
desenvolvidos pela ciência administrativa.
CONCLUSÃO
A administração pode ser analisada como ciência, como arte, ou por ambos.
FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
Administrar é o ato de realizar coisas por intermédio das pessoas, envolve a interpretação de objetivos a fim
de transformá-los em ação organizacional por meio do planejamento, da organização e do controle.
Para facilitar o entendimento do processo administrativo, faz-se necessário definir suas partes separadamente:
Planejar: Significa pensar antecipadamente em objetivos, ações e atos com base em alguns métodos, plano ou
lógica, não em palpites. O planejamento produz planos em que se determinam estratégias, diretrizes, táticas
ou procedimentos de modo racional, a fim de que os objetivos sejam alcançados.
Planas são linhas mestras pelas quais a organização determina a maneira de obter e aplicar os recursos
materiais, humanos e outros necessários ao alcance de seus objetivos.
Organizar: Significa alocar (distribuir) o trabalho (tarefas/atividades), a autoridade (definindo relações de
hierarquia) e os recursos na organização, criando a estrutura organizacional. Ao organizar, o administrador
reúne os recursos necessários para alcançar um objetivo determinado, agrupando e coordenando as tarefas a
serem executadas.
Dirigir: Significa dizer às pessoas o que fazer e conseguir que elas o façam da melhor maneira possível, para
isso, o administrador precisa comunicar, liderar e motivar de modo a estimular o alto desempenho da equipe.
Controlar: Significa verificar se os atos realizados e os resultados, estão de acordo com o planejado, ou seja,
se os atos individuais ou coletivos estão produzindo os resultados desejados em direção aos objetivos
traçados.
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Os principais elementos do controle são:
 Estabelecer padrões de desempenho (baseado nos planos);
 Medir o desempenho atual;
 Comparar os dois (padrão e desempenho);
 Executar ações corretivas, caso tenha sido detectado algum desvio.
Os primórdios da Administração
No decorrer da história da humanidade sempre existiu alguma forma – simples ou complexa – de administrar as
organizações.
O desenvolvimento das idéias e teorias a respeito da Administração foi muito lento até o século XIX, acelerando-se a
partir do início do século XX.
Influência dos filósofos



Sócrates (470 a.C. 399 a.C): filósofo grego que expunha seu ponto de vista sobre a Administração como uma
habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
Platão (429 a.C 347 a.C): filósofo grego que analisava os problemas políticos e sociais decorrentes do
desenvolvimento social e cultural do povo grego.
Aristóteles (384-322 a.C): filósofo grego que deu impulso inicial a Filosofia, Metafísica, Lógica e Ciências
Naturais abrindo as perspectivas do atual conhecimento humano.
Com o surgimento da Filosofia Moderna destacam-se Francis Bacon e René Descartes.
Francis Bacon (1561-1626), filósofo e estadista inglês, considerado o fundador da Lógica Moderna, baseada no
método experimental e indutivo. Antecipou-se ao princípio conhecido em Administração como “principio da
prevalência do principal sobre o acessório”.
René Descartes (1596-1650), um filósofo, matemático e físico francês, considerado o fundador da
filosofia moderna. Em seu livro O Discurso do Método, qual descreve os preceitos do seu método filosófico, hoje
denominado o método cartesiano, que serviu de fundamento para a tradição cientifica do ocidente.
Influência da organização da Igreja Católica
Influenciou profundamente o pensamento administrativo. As normas e princípios da Administração Pública foram
transferidas das instituições dos Estados para as instituições da Igreja Católica.
Influência da organização militar
Influenciou a Administração, contribuindo com alguns princípios que a teoria administrativa iria mais adiante assimilar
e incorporar.
Influência da Revolução Industrial
A Revolução Industrial criou o contexto industrial, tecnológico, social, político e econômico que permitiu o surgimento
da teoria administrativa. Iniciou-se na Inglaterra e pode ser dividida em duas épocas distintas:
 1780 a 1860: 1ª. Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro.
 1860 a 1914: 2ª. Revolução Industrial ou revolução do aço e da eletricidade.
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Turma: 1° semestre
Características de 1ª Revolução Industrial
 Mecanização da indústria e da agricultura;
 Aplicação da força motriz à indústria;
 Desenvolvimento do sistema fabril; e
 Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações.
Características da 2ª Revolução Industrial
 Substituição do ferro pelo aço;
 Substituição do vapor pela eletricidade;
 Desenvolvimento de máquinas automáticas;
 Especialização do operário;
 Crescente domínio da indústria pela ciência;
 Transformações nos transportes e nas comunicações; e
 Expansão da industrialização.
Influência dos economistas liberais
Proporcionaram razoável suporte para o aparecimento de alguns princípios de Administração.
Adam Smith (1723-1790) – fundador da economia clássica, idealizando a competição. Visualizava o principio da
especialização dos operários em uma manufatura de agulhas e já enfatizava a necessidade de racionalizar a produção.
Criou os princípios da especialização e o princípio da divisão do trabalho.
Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engel (1820-1895) promoveram o surgimento do socialismo e do sindicalismo.
Propuseram uma teoria da origem econômica do Estado. O surgimento do poder político e do Estado nada mais é do
que o fruto da dominação econômica do homem pelo homem.
Com o surgimento da Filosofia Moderna, a Administração deixa de receber contribuições e influências, uma vez que o
campo de estudo filosófico afasta-se enormemente dos problemas organizacionais.
James Mill (1773-1836), outro economista liberal, sugeria em seu livro Elementos de Economia Política, publicado
em 1826, uma série de medidas relacionadas com os estudos de tempos e movimentos como meio de obter incremento
da produção nas indústrias da época.
David Ricardo (1772-1823) publica seu livro Princípios de Economia Política e Tributação, no qual aborda trabalho,
capital, salário, renda, produção, preços e mercados.
Influência dos pioneiros e empreendedores
Foi fundamental para a criação das condições básicas para o surgimento da Teoria Administrativa a partir do século
XIX, pois o mundo estava mudando e as empresas também.
Características do início do século XX
 Desenvolvimento tecnológico.
 Livre-comércio.
 Mudança dos mercados vendedores para mercados compradores.
 Aumento da capacidade de investimento industrial.
 Rapidez do ritmo de mudança tecnológica e redução de custos de produção.
 Crescimento dos negócios e das empresas.
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Turma: 1° semestre
Teoria da Administração Científica ou Taylorismo
É um sistema de organização industrial criado pelo engenheiro mecânico e economista norte-americano
Frederick Winslow Taylor (1856-1915), no final do século XIX.
A principal característica deste sistema é:
 organização racional do trabalho (através do estudo dos tempos e movimentos); e
 divisão do trabalho
O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa
produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários. Taylor tinha o
objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade.
Princípios da administração científica
Privilegia a estrutura organizacional. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações
entre os operários, como consequência modificam-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário
não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer.
Os quatro princípios fundamentais da administração Científica são:
1. Princípio do planejamento: Consiste em substituir o critério individual do operário, a improvisação e
o empirismo por métodos planejados e testados.
2. Princípio da preparação dos trabalhadores: Consiste em selecionar cientificamente os trabalhadores de
acordo com suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o
método planejado, e em preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição
racional. Pressupõe o estudo das tarefas ou dos tempos e movimentos e a Lei da Fadiga.
3. Princípio do controle: Consiste em controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo
executado de acordo com o método estabelecido e segundo o plano de produção.
4. Princípio da execução: Consiste em distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para
que a execução do trabalho seja o mais disciplinado possível.
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Turma: 1° semestre
Apreciação Crítica a administração de Taylor
 Concepção mecanicista da administração: considerada teoria da máquina, esquecendo-se do elemento
humano;
 Excessiva especialização do trabalho: reduzir o número de atribuições ao operário e negar-lhe a
oportunidade de conhecer o processo produtivo como um todo;
 Concepção atomista (investigação) do ser humano: esqueceu a importância dos grupos informais na
organização;
 Ausência de comprovação: Taylor constata evidências, observando comportamentos relativos às
tarefas dos operários; e
 Abordagem de sistema fechado: Taylor visualiza apenas o que se passa como um todo como se ela
fosse um sistema fechado.
Frank Gilbreth (Lilian Gilbreth) foi um engenheiro americano que acompanhou Taylor em seu
interesse pelo esforço humano como meio de aumentar a produtividade. Introduziu o estudo dos tempos e
movimentos dos operários como técnica administrativa básica para racionalização do trabalho. Com este
estudo, concluiu que todo trabalho manual pode ser reduzido a movimentos elementares, que permitem
decompor e analisar qualquer tarefa.
Movimentos elementares de Gilbreth
1. Procurar
2. Escolher
3. Pegar
4. Transportar vazio
5. Transportar cheio
6. Posicionar (colocar em posição)
7. Preposicionar (preparar para colocar em posição)
8. Unir (ligar ou anotar)
9. Separar
10. Utilizar
11. Soltar a carga
12. Inspecionar
13. Segurar
14. Esperar inevitavelmente
15. Esperar quando evitável
16. Repousar
17. Planejar
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Turma: 1° semestre
Princípios de eficiência de Emerson
Harrington Emerson (1853-1931) foi um engenheiro que simplificou os métodos de Trabalho e desenvolveu
os primeiros trabalhos sobre seleção e treinamento de empregados. Preconizou os princípios do rendimento:
1. Traçar um plano bem definido, de acordo com os objetivos;
2. Estabelecer o predomínio do bom senso;
3. Oferecer orientação e supervisão competentes;
4. Manter disciplina;
5. Impor honestidade nos acordos, ou seja, justiça social no trabalho;
6. Manter registros precisos, imediatos e adequados;
7. Oferecer remuneração proporcional ao trabalho;
8. Fixas normas padronizadas para as condições de trabalho;
9. Fixar normas padronizadas para o trabalho em si;
10. Fixar normas padronizadas para as operações;
11. Estabelecer instruções precisas;
12. Oferecer incentivos ao pessoal para aumentar o rendimento e a eficiência.
Administração Científica: Ford
Ford é considerado o primeiro a implantar um sistema de produção em série (massa). O engenheiro
americano notou que era muito mais barato e rápido produzir um modelo de automóvel padronizado. De
acordo com o sistema fordiano de produção (também conhecido como fordismo), o automóvel passava por
uma esteira de montagem em movimento e os operários colocavam as peças. Logo, cada operário deveria
cumprir uma função específica. Desta forma, existiam operários para determinadas funções (pintura, colocar
pneus, direção, motor, etc). Neste sistema, um automóvel era montado em apenas 98 minutos.
O modelo de automóvel mais famoso produzido por Henry Ford foi o modelo “T”, também conhecido como
“Ford Bigode”. Este veículo foi o mais vendido no final do século XIX.
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Turma: 1° semestre
Henry Ford e o famoso modelo "T" (Ford Bigode)
O que é Fordimo?
É um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford (1863-1947), cuja principal
característica é a fabricação em massa. Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua indústria de
automóveis, projetando um sistema baseado numa linha de montagem.
Objetivo do sistema
O objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto,
podendo vender para o maior número possível de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de
produção, uma esteira rolante conduzia a produto, no caso da Ford os automóveis, e cada funcionário
executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho,
resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-de-obra
muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de
produção.
Declínio do fordismo
Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais
eficiente. O Toyotismo, surgido no Japão, seguia um sistema enxuto de produção, aumentando a produção,
reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.
Ele adotou três princípios básicos:
1) Princípio de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da
matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.
2) Princípio de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em
transformação.
3) Princípio de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período
(produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário
tem maior produção.
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Turma: 1° semestre
Teoria Clássica da Administração – Organizando a empresa
Paralelamente aos estudos de Taylor, o engenheiro francês Henri Fayol (nasceu em 1841 em Constantinopla,
hoje Istambul-Turquia e faleceu em Paris em 1925), defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em
sua experiência na alta administração.
Viveu as consequências da Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial. Expôs sua teoria em 1916.
Fayol relacionou quatorze princípios administrativos, que podem ser estudados como complemento aos
princípios de Taylor.
Seu trabalho foi divulgado por dois autores clássicos, Urwick e Gulick.
Princípios Administrativos segundo Henri Fayol
Princípios
Divisão do trabalho
Autoridade e Responsabilidade
Disciplina
Unidade de comando
Unidade de direção
Prevalência dos interesses gerais ou
subordinação do Indivíduo
Remuneração
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Descrição
Designação de tarefas específicas para cada pessoa,
resultando na especialização das funções e separação dos
poderes.
É o direito legítimo de exercer poder dentro da
organização para obter a obediência do trabalhador. Está
intimamente relacionada à responsabilidade que é o dever
de prestar contas pelo uso da autoridade. Caminham juntas
e uma sem a outra levam ao fracasso gerencial.
Necessidade de estabelecer normas de conduta de trabalho
para todos os funcionários. A ausência de disciplina joga a
organização no caos.
O trabalhador deve receber ordens de apenas um superior.
Deve existir um só chefe e um só programa que visa o
mesmo objetivo ou resultado.
Os interesses gerais devem prevalecer sobre os interesses
individuais.
Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos
funcionários e da organização.
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Centralização
Hierarquia ou Cadeia Escalar
Ordem
Equidade
Estabilidade de pessoal
Iniciativa
Espírito de equipe
Turma: 1° semestre
A importância dos subordinados é reduzida à medida que
o poder organizacional e a responsabilidade pela tomada
de decisões se concentram nas mãos dos gerentes.
Defesa incondicional da estrutura hierárquica, de cima
para baixo nas organizações.
Deve ser mantida em toda a organização, preservando um
lugar para cada pessoa e cada coisa em seu lugar.
A justiça deve prevalecer no ambiente de trabalho,
justificando a lealdade e a devoção dos funcionários à
empresa.
Manutenção da equipe como forma de promover seu
desenvolvimento.
Capacidade de criar situações e ações que facilitem a
execução das tarefas.
A empresa deve promover a harmonia e os interesses em
comum, que resultam em boas relações entre os
funcionários.
Funções da Administração
 Funções administrativas: Coordenam e sincronizam as demais funções da empresa.
As funções do administrador são:
 Prever: visualiza o futuro e traça programa de ação;
 Organizar: tudo que é útil ao funcionamento da empresa, sendo dividida em organização
material e social;
 Comandar: dirigir e orientar pessoal;
 Coordenar: Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos;
 Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e ordens dadas;
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Curso: MARKETING / FINANCEIRA
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
Turma: 1° semestre
Funções técnicas: relacionadas com a produção de bens ou serviços.
Funções comerciais: relacionadas com a compra, venda e permutação.
Funções financeiras: relacionadas com procura e gerência de capitais.
Funções de segurança: relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
Funções contábeis: relacionadas com inventário, registros balanços, custos e estatísticas.
Confronto das teorias de Taylor e Fayol
Administração Científica
Precursor
Origem
Ênfase
Enfoque
Administração Clássica
Frederick W. Taylor
Henri Fayol
Chão de fábrica
Gerência Administrativa
Adoção de métodos racionais e Estrutura formal da empresa; adoção de
padronizados; máxima divisão de princípios administrativos
pelos altos
tarefas.
escalões.
Produção
Gerência
Profª. Kátia J. Miranda Uhlmann
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a atividade gerencial no século xxi e a formação de gestores