Conteúdo adaptado da obra: Produção de Texto:
interlocução e gênero
O que são?
 Em jornais e revistas, outdoors, televisão, cinema,
rádio, observamos a presença maciça de textos que nos
procuram vender alguma coisa: um produto, uma
idéia, uma causa social. São exemplos de textos
publicitários.
Persuasão
 Os textos publicitários se definem por despertar no
interlocutor o desejo de comprar lago, seja um
produto, uma idéia ou aderir a uma causa. São por essa
razão considerados persuasivos. Estabelecem uma
interlocução (diálogo) direta e valem-se de diferentes
recursos da linguagem para conseguir a adesão do
leitor àquilo que vendem ou sugerem.
 Diferentes gêneros discursivos exemplificam essa
estrutura: anúncios (revistas e outdoors, televisivos e
radiofônicos), panfletos, folhetos, fôlderes,etc...
Persuadir
 Significa convencer alguém a aceitar uma idéia,
acreditar em algo, agir de uma determinada maneira. A
persuasão sempre envolve a utilização de argumentos
no contexto da interlocução, já que um dos
interlocutores procura influenciar o outro.
Persuadir
 A partir do momento em que um indivíduo quer
convencer outra pessoa a agir de uma determinada
maneira, já no texto resultante as marcas da
estruturais dos textos persuasivos. Quando a
intenção persuasiva passa a ser associada à divulgação
de produtos ou idéias específicos, surgem então os
textos publicitários.
Persuadir
 O produto anunciado aparece não como um bem de
consumo qualquer, mas como a possibilidade de
realização de um sonho ou como modo de satisfazer
uma necessidade particular.
 “Na indústria fabricamos cosméticos, na loja
vendemos esperança.” Charles Revson, da Revlon
O desafio do texto publicitário
 Promover a associação entre um produto ou idéia a ser
divulgado e alguma necessidade ou desejo, ainda que
inconsciente de seu público leitor.
Publicidade ou propaganda?
 Propaganda (termo latino): propagação, divulgação de
uma ideologia ou crença
 Publicidade: textos que anunciam produtos ou
realizam campanhas sociais
Contexto de circulação
 Jornais, revistas...
 Novas tecnologias: sites (cliques), animações, banners
Contexto de circulação
 A estrutura do texto deve se adequar ao contexto de
circulação.
 Anúncios de rádio X anúncios de TV
 Associação de textos, imagens para persuadir. Música
como elemento importante
O poder persuasivo das palavras certas
O CEGO EO PUBLICITÁRIO
 Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com
um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito
com giz branco: “Por favor, ajude-me, sou cego”
 Um publicitário, da área de criação; que passava em
frente a ele parou e viu umas poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz
e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de
madeira aos pés do cego e foi embora.
 Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente
ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio
de notas e moedas.
 O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe
perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz,
sobretudo querendo saber o que ele havia escrito. O
publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo
com o seu anúncio, mas com outras palavras”. E,
sorrindo, continuou o seu caminho.
 O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo
cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris, e eu ... não
posso vê-la”
 Título
 Estrutura: verbal; não-verbal (sons;cores,
formas,símbolos...)
 Assinatura: marca, fechando o anúncio. Às vezes
acompanhada de um slogan
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