A RESSURREIÇÃO DA
CARNE
A reencarnação
A ressurreição na Sagrada
Escritura
 No Antigo Testamento:
 O Judaísmo amadureceu pouco a pouco a
idéia de uma vida após a morte e, com isto, a
própria idéia da ressurreição = pedagogia da
revelação
 O texto mais antigo é do Profeta Ezequiel (Ez
37, 1-12), que vive em meio ao exílio da
Babilônia, um ambiente propício para
amadurecer esta idéia
A ressurreição na Sagrada
Escritura
 Depois do exílio aparece um texto importante no
livro de Jó (Jo 19, 25-26) e no livro de Daniel (Dn
12, 2)
 No tempo dos Macabeus (II séc. a.C.), dois textos
são particularmente importante: 2 Mac 7 e 2 Mac
12, 43-44, que refletem a fé judaica na
ressurreição.
 Isto se deu, de tal maneira, que no momento da
encarnação do Verbo, a fé na ressurreição era
professada pelo grupo dos Fariseus (Cf. At 23, 6)
A ressurreição na Sagrada
Escritura
 No Novo Testamento:
 A ressurreição de Cristo constitui o ponto central da
fé e da pregação apostólica, a Boa Nova de Jesus:
Pedro e os apóstolos replicaram: Importa obedecer antes
a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais
ressuscitou Jesus, que vós matastes, suspendendo-o
num madeiro. Deus elevou-o pela mão direita como
Príncipe e Salvador, a fim de dar a Israel o
arrependimento e a remissão dos pecados. Deste fato
nós somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que
Deus deu a todos aqueles que lhe obedecem
(At 5, 29-32)
A ressurreição na Sagrada
Escritura
 A fé da Igreja Primitiva pode ser expressa no
seguinte texto de São Paulo:
Eu vos transmiti primeiramente o que eu mesmo havia
recebido: que Cristo morreu por nossos pecados,
segundo as Escrituras; foi sepultado, e ressurgiu ao
terceiro dia, segundo as Escrituras; apareceu a Cefas, e
em seguida aos Doze. Depois apareceu a mais de
quinhentos irmãos de uma vez, dos quais a maior
parte ainda vive (e alguns já são mortos); depois
apareceu a Tiago, em seguida a todos os apóstolos. E,
por último de todos, apareceu também a mim, como a
um abortivo
(1 Cor 15, 3-8).
A ressurreição na Sagrada
Escritura
 Este texto de São Paulo, escrito no ano de 56 d.C.,
para responder à questões difíceis na Comunidade
de Corínto (Ora, se se prega que Jesus ressuscitou
dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não
há ressurreição de mortos? 1 Cor 15, 12), que ele
evangelizou nos anos de 51 e 52 d.C., reflete o
ensinamento que recebeu ou por ocasião de sua
conversão (35.d.C.), ou na visita a Jerusalém (48 d.C.)
ou no mais tardar no ano de 40 d.C..
 Isto quer dizer que manifesta a fé primitiva da Igreja,
que teve seu início público no ano de 33 d.C.
A ressurreição na Sagrada
Escritura
 Características do texto:
1. Frases curtas, incisivas, dispostas segundo
um paralelismo que lhes comunica um ritmo
notável, forjadas pelo ensinamento oral e
destinadas a ser freqüentemente repetidas;
2. A insistência sobre as testemunhas da
ressurreição, que dá peso ao texto atesta a
ressurreição como fato histórico
A ressurreição na Sagrada
Escritura
3. As expressões: “segundo as escrituras”, “ao
terceiro dia”, “aos doze”, “apareceu”, não
aparecem em outros escritos paulinos, o que
indica que reproduz uma fórmula de fé que
ele recebeu da Igreja primitiva, fundada
sobre o anúncio de Jesus e o testemunho
dos Apóstolos
A ressurreição na Sagrada
Escritura
 Além da ressurreição de Jesus, a Igreja
professava a ressurreição dos adormeceram no
Cristo:
Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos,
como primícias dos que morreram! Com efeito, se
por um homem veio a morte, por um homem vem
a ressurreição dos mortos. Assim como em Adão
todos morrem, assim em Cristo todos reviverão.
Cada qual, porém, em sua ordem: como primícias,
Cristo; em seguida, os que forem de Cristo, na
ocasião de sua vinda
1 Cor 15, 20-23
Assim nos ensinou e ensina a
Igreja
 Cremos firmemente - e assim esperamos - que, da mesma
forma que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos, e
vive para sempre, assim também, depois da morte, os justos
viverão para sempre com Cristo ressuscitado e que Ele os
ressuscitará no último dia (Catecismo § 989)
 Podemos dizer com São Paulo: Se não há ressurreição dos
mortos, nem Cristo ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou, é vã
a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. Pois, se os
mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se
Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, e ainda estais em
vossos pecados. Também estão perdidos os que morreram em
Cristo. Se é só para esta vida que temos colocado a nossa
esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais
dignos de lástima (1 Cor 15, 13-14.16-19).
Ressurreição de Cristo: um
fato histórico
 A ressurreição é um fato histórico pois se deu no tempo e no
espaço, mesmo que ninguém a tenha presenciado;
 Ela é inserida como fato histórico nas narrações dos Apóstolos:
Vós sabeis como tudo isso aconteceu na Judéia, depois de ter
começado na Galiléia, após o batismo que João pregou. Vós sabeis
como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com o
poder, como ele andou fazendo o bem e curando todos os oprimidos
do demônio, porque Deus estava com ele. E nós somos
testemunhas de tudo o que fez na terra dos judeus e em Jerusalém.
Eles o mataram, suspendendo-o num madeiro. Mas Deus o
ressuscitou ao terceiro dia e permitiu que aparecesse, não a todo o
povo, mas às testemunhas que Deus havia predestinado, a nós que
comemos e bebemos com ele, depois que ressuscitou. Ele nos
mandou pregar ao povo e testemunhar que é ele quem foi
constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos
(At 10, 37-42).
Ressurreição de Cristo: um
fato histórico
 O sepulcro vazio:
o Texto: Mc 16, 1-8; Jo 20, 1ss.
o Os evangelhos dão a entender que Jesus foi
sepultado por José de Arimatéia e que o
sepulcro deveria estar em lugar conhecido;
o As mulheres foram testemunhas, o que não
poderia configurar um invenção da Igreja,
pela situação de descrédito das mulheres;
o Havia outra tradição para explicar o sepulcro
vazio, o que mostra que não se negava o fato.
Ressurreição de Cristo: um
fato histórico
o O mais significativo é que aqui se unem fato e
palavra: o sepulcro vazio, como fato, havia
sido explicado pelas próprias palavras de
Jesus antes de sua morte: Desde então, Jesus
começou a manifestar a seus discípulos que
precisava ir a Jerusalém e sofrer muito da parte
dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos
escribas; seria morto e ressuscitaria ao terceiro
dia (Mt 16, 21).
Ressurreição de Cristo: um
fato histórico
 As aparições de Jesus:
o Maria de Mágdala e as santas mulheres, que vinham terminar
de embalsamar o corpo de Jesus, sepultado às pressas, devido
à chegada do Sábado, na tarde da Sexta-feira Santa, foram
as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim, as mulheres
foram as primeiras mensageiras da Ressurreição de Cristo
para os próprios apóstolos. Foi a eles que Jesus apareceu em
seguida, primeiro a Pedro, depois aos Doze. Pedro, chamado
a confirmar a fé de seus irmãos, vê, portanto, o Ressuscitado
antes deles, e é baseada no testemunho dele que a
comunidade exclama: "É verdade! O Senhor ressuscitou e
apareceu a Simão" (Lc 24,34) (Catecismo § 641).
Ressurreição de Cristo: um
fato histórico
 Outras evidências:
o Antes de percorrer os depoimentos dos Apóstolos, deve-se
notar que eles não tinham disposições psicológicas para
“inventar” a notícia da ressurreição de Jesus ou para
“sonhar alucinadamente” com tal evento. Ainda
impregnados das concepções de um messianismo
nacionalista e político, capitularam quando viram o Mestre
preso e aparentemente fracassado; fugiram para não ser
presos eles mesmos (Cf. Mt 26, 31s); Pedro renegou o
Senhor (cf. Mt 26, 33-35). O caso de Tomé é o mais
significativo: resistiu ao testemunho dos demais Apóstolos
e pediu provas palpáveis da ressurreição (cf. Jo 20, 24-29).
Somente após a evidência do fato, rendeu-se à verdade.
Ressurreição de Cristo: um
fato histórico
o O conceito de um Deus morto e ressuscitado na
carne humana era totalmente alheio à
mentalidade dos judeus. Por conseguinte, não
emergiria espontaneamente do espírito dos
Apóstolos a noção de um Deus feito homem,
morto na Cruz e ressuscitado: tal idéia era
escandalosa para Israel (como era loucura para
os gregos), conforme nota São Paulo em 1Cor
1,23. Só após séria relutância os Apóstolos
reconheceram o fato da ressurreição de Jesus; cf.
Mt 28, 17; Mc 16, 11.13s; Lc 24, 11.25.37-41.45.
Ressurreição de Cristo: um
fato histórico
o É de notar, outrossim, que a pregação dos Apóstolos era
severamente controlada pelos judeus, de tal modo que qualquer
mentira seria imediatamente denunciada; os membros do
Sinédrio foram ciosos de encontrar algum título de acusação
contra os Apóstolos, mas não o encontrara, a ponto que Gamaliel
recomendou aos correligionários: “deixai de ocupar-vos com
estes homens. Soltai-os, pois, se o seu intento ou a sua obra
provém dos homens, destruir-se-á por si mesma; se vem de
Deus, porém, não podereis destrui-los. E não aconteça que vos
encontreis movendo guerra a Deus” (At 5, 38s). Por conseguinte,
se a ressurreição de Jesus, apregoada pelos Apóstolos não
correspondesse a um fato real ou se pudesse ser apontada como
mentira fraudulenta, os judeus não teriam perdido de o fazer. Se
não o fizeram, isto se deve à impossibilidade de demonstrar a
falsidade de tal notícia.
Ressurreição de Cristo: um
fato histórico
 Longe de imaginarem e inventarem um Jesus
ressuscitado, o que vemos é que, depois da
paixão e morte de Jesus, os Apóstolos estavam
amedrontados, sem ânimo (Cf. Jo 20, 19).
 Depois vemos aqueles homens simples saírem
pelo mundo e pregarem a Boa Nova de Jesus,
prontos a darem a sua própria vida por isto. Será
que o fizeram baseados na fé em um homem
morto, fracassado?! Não, mas convencidos de
que Jesus, verdadeiro Deus-homem havia
ressuscitado dos mortos: Jo 20, 9.19-29; Lc 24,
13-35; Lc 24, 36-43.
Teorias racionalistas
 Hermann Samuel Reimarus (1694-1768) – O
corpo de Jesus foi roubado pelos discípulos
para que pudessem proclamar sua
ressurreição e continuar o seu messianismo
político (Filme “O Corpo”)
 Resposta: (1) foi rejeitado pela crítica
racionalista, pois era simplória; (2) os
discípulos não tinham ânimo para fazê-lo,
contrário, para desistir; (3) se fosse mentira,
cedo ou tarde seria descoberto
Teorias racionalistas
 Karl Friedrich Bahrdt (1741-1792) e Eberhardt
Gottlob Paulus (1761-1851), retomada atualmente
por Holger Kersten – diziam que Jesus foi sepultado
vivo, sedado pela poção de fel e vinagre que tomou
na cruz, e depois foi reanimado pelas mulheres que
foram ungí-lo; o último deles disse que Jesus foi para
Índia, onde terminou os seus dias.
 Reposta: hipótese fantasiosa, sobretudo frente à
sangrenta paixão de Jesus, não esquecendo do golpe
da lança e do testemunho de João, que disse que os
soldados o encontraram já morto (Cf. Jo 19, 33)
Teorias racionalistas
 Rudollf Bultmann († 1976) e seu discípulo Willi
Marxsen: diziam que o que ressuscitou foi a
mensagem de Cristo, que precisou de um apoio para
não emudecer frente a hostilidade dos Judeus, o que
justificou inventar a idéia da ressurreição de Cristo; o
que importa é a mensagem e não o mensageiro; o
milagres não seria a ressurreição de Jesus ma a fé
dos discípulos.
 Resposta: parte de um preconceito racionalista de
que não pode ser real o que escapa às categorias da
razão humana; a razão humana, limitada, não é
medida ou critério de verdade; não vai contra a
razão a ressurreição de um morto.
Verdade ou mito oriental
 O oriente conhecia a história de deuses que
haviam voltado a vida, o que poderia ter
inspirado o relato da ressurreição
 Resposta: com tais deuses não havia
ressurreição, pois tal fato era um espantalho
para os gregos e orientais, uma vez que o
corpo era visto de maneira negativa, como
cárcere da alma; os judeus não eram
sincretistas.
A ressurreição de Cristo e a
nossa ressurreição
 A ressurreição de Cristo é a causa de nossa
ressurreição;
 No batismo somos enxertados em Cristo, como
os ramos na videira, somos batizados em as
morte e ressurreição: Fostes sepultados com Ele
no Batismo, também com Ele ressuscitastes, pela
fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.
(...) Se, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as
coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita
de Deus (Cl 2,12; 3,1).
A ressurreição de Cristo e a
nossa ressurreição
 Se é verdade que Cristo nos ressuscitará "no último
dia", também é verdade que, de certo modo, já
ressuscitamos com Cristo. Pois, graças ao Espírito
Santo, a vida cristã é, já agora na terra, uma
participação na morte e na ressurreição de Cristo
(Catecismo § 1002)
 Nutridos com seu Corpo na Eucaristia, já
pertencemos ao Corpo de Cristo. Quando
ressuscitarmos, no último dia, nós também
seremos "manifestados com Ele cheios de glória"
(Cl 3,3) (Catecismo § 1003)
O que é a ressurreição?
 Na morte, que é separação da alma e do corpo, o
corpo do homem cai na corrupção, ao passo que
sua alma vai ao encontro de Deus, ficando à
espera de ser novamente unida a seu corpo
glorificado. Deus, em sua onipotência, restituirá
definitivamente a vida incorruptível a nossos
corpos, unindo-os às nossas almas, pela virtude da
Ressurreição de Jesus (Catecismo § 997).
 A Ressurreição é, portanto, a restituição da vida
do mesmo corpo que, transformado, será unido
à mesma alma e viverá no seu estado eterno: céu
ou inferno.
Quem ressuscitará?
 Todos os homens que morreram: "Os que
tiverem feito o bem (sairão) para uma
ressurreição de vida; os que tiverem praticado o
mal, para uma ressurreição de julgamento" (Jo
5,29) (Catecismo § 998)
Quando ressuscitaremos?
 Definitivamente "no último dia" (Jo 6,39-
40.44.54; 11,24); "no fim do mundo“ (LG 48).
Com efeito, a ressurreição dos mortos está
intimamente associada à Parusia de Cristo:
Quando o Senhor, ao sinal dado, à voz do
arcanjo e ao som da trombeta divina, descer do
céu, então os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro (1 Ts 4,16) (Catecismo § 1001).
De que maneira
ressuscitaremos?
 Cristo ressuscitou com seu próprio corpo: "Vede
as minhas mãos e os meus pés: sou eu!" (Lc
24,39). Mas ele não voltou a uma vida
terrestre. Da mesma forma, nele "todos
ressuscitarão com seu próprio corpo, que têm
agora"; porém, este corpo será "transfigurado
em corpo de glória“ (Fl 3,21), em "corpo
espiritual" (1Cor 15,44) (Catecismo § 999).
A reencarnação
O que é?
 Significa a volta de um espírito ou elemento
psíquico à carne ou ao corpo. Supõe que
determinado espírito tenha animado um corpo
em vida anterior; ter-se-á desencarnado, com a
morte desse corpo, e após certo intervalo,
haverá retornado à terra assumindo um outro
corpo.
 Sinônimos: metempsicose (transmigração da
alma); metensomatose (mudança de corpo);
palingenesia (repetidos nascimentos);
pluralidades de existências; etc.
Qual a razão de se
reencarnar?
 As reencarnações são regidas pela lei do Karma,
que, conforme seus defensores, obriga todo
indivíduo a pagar, expiar, em encarnação
posterior as falhas cometidas na vida presente.
 O espírito entra num ciclo de reencarnações,
chamado de ‘Sansara’ e certas religiões
reencarnacionistas, até que tenha se purificado
totalmente; isto lhe permitiria desencarnar-se
definitivamente, atingindo o estado de
deificação, de pureza.
Qual o principal argumento
contra
 Segundo um ardoroso adepto moderno da
reencarnação, W. Lutoslawski, o mais
importante argumento contra a reencarnação
é o esquecimento do que aconteceu na (s)
vida (s) passada (s). Ninguém, em estado
psíquico normal, tem consciência ou
reminiscência de já haver existido no corpo
em uma pré-vida
Argumentos pró-reencarnação
e sua contestação
1. Narrações de outras vidas feitas em sonhos
hipnóticos
• Caso famosos de Virgínia Tighe, USA.
• Temos consciência de 1/8 dos conhecimentos
adquiridos; os outros 7/8 ficam no
inconsciente e podem ser associados
livremente, em determinados momentos,
criando verdadeiras fábulas mentais
• Em geral, os hipnotizados dizem ser, nas
vidas passadas, sempre pessoas importantes
Argumentos pró-reencarnação
e sua contestação
2. Fenômenos de paramnésia
• Impressão de ter estado em um lugar a que se
vai pela primeira vez
• Esteve na infância e não se lembra
conscientemente
• A pessoa vê imagens do lugar em filmes e fotos
• A hiperestesia: leitura da mente de quem já
esteve em tal lugar
• Confusão a respeito de objetos (lugares)
parecidos entre si
Argumentos pró-reencarnação
e sua contestação
3. Antipatias e simpatias gratuitas
• Recordação traumática = resíduo afetivo
despertado por situações ou pessoas
semelhantes ao ‘original’
• Associação psicológica de pessoas
• Lei da individualidade dos instintos = os
instintos se interessam pelo que os satisfaz
plenamente
Argumentos pró-reencarnação
e sua contestação
4. As tendências e inclinações a certas
profissões
• Se as inclinações são assim, então são inatas;
como então explicar alguém que é inclinado a
uma profissão atual (astronauta), se ela não
existia antes
• Despertar do interesse pelos elogios ouvidos
a respeito de tal profissão
Argumentos pró-reencarnação
e sua contestação
5. Semelhanças e dessemelhanças entre uma
pessoa falecida e outra que vive depois
• Tal tese nunca é aduzida no caso de pai e
filho, que se explica geneticamente, mas
mesmo no caso dos avôs, a explicação
genética é cabível
• Podem haver semelhanças entre pessoas
contemporâneas
Argumentos pró-reencarnação
e sua contestação
6. A desigualdade de sortes
• Desconsidera que Deus dá, na sua providência,
tudo o que é necessário para chegar à plenitude
• É errado coincidir felicidade com saúde, sucesso
temporal e dinheiro
• A lei do Karma é a aplicação da causalidade física
= toda causa produz seu efeito, isto é, o que se
faz se deve pagar, o que desconsidera o perdão
de Deus
• Não se pode explicar cabalmente a causa do
sofrimento de uma pessoa
Argumentos pró-reencarnação
e sua contestação
7. Correção da imagem de Deus frente o
inferno
• Errada compreensão do amor misericordioso
de Deus
• Errada compreensão de inferno, como sendo
castigo de Deus > Existência e eternidade do
inferno
• Negação da liberdade e da responsabilidade
histórica do homem
Argumentos pró-reencarnação
e sua contestação
8. Povos não cristãos que eram
reencarnacionistas
• Não há verdade histórica nisto, uma vez que a
reencarnação só apareceu tardiamente nos
povos persas, chineses e mesmo entre os
hindus
• Não há unanimidade nesta afirmação
Argumentos pró-reencarnação
e sua contestação
9. Passagens bíblicas a favor
• Mt 17, 10-13: João Batista seria reencarnação de
Elias. R: Elias aparece na transfiguração e não
João Batista; Jesus disse que o Batista fizera as
vezes de Elias; o próprio João negou ser Elias.
• Jo 3, 3: Jesus e Nicodemos. R: O verbo de novo
usado (ánothen em grego), quer dizer de cima a
baixo; Jesus mesmo explica o que significa
(nascer da água e do Espírito no batismo)
Argumentos pró-reencarnação
e sua contestação
• Jo 9, 1s: Jesus e o cego de nascença. R: Jesus
explica que seu sofrimento não são para
pagar os pecados de seus antepassados ou
seus, mas ocasião de se manifestar as obras
de Deus
Argumentos pró-reencarnação
e sua contestação
 Lembremo-nos ainda das seguintes passagens:
Como está determinado que os homens morram uma
só vez, e logo em seguida vem o juízo, assim Cristo se
ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da
multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém
em razão do pecado, mas para trazer a salvação
àqueles que o esperam
(Hb 9, 27-28).
Hoje mesmo estarás comigo no paraíso
(Lc 23, 43)
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