PROGRAMAÇÃO- 25/03/2015
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8:00 às 8:10-Mensagem de boas-vindas com Wilian e Margarida
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8:10 às 9:00- Slides- Revendo estudos dos Cadernos I e II
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9:00 às 10:00- Apresentação e boas vindas à Coordenadora Geral do PNEM- UFMG,
professora Licinia Maria Correa.
10:00 às 10:15- Intervalo
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10:15 às 11:10- Oficina Caderno I
11:10 às 11:40- Socialização dos grupos Oficina Caderno I
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11:40 às 13:10-Intervalo para almoço
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13:10 às 13:40-Orientações Ofício 38/2015 e PRC/PROEMI
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13:40 às 15:00 -Oficina Caderno II
15:00 às 16:00-(10 grupos/’10 )Socialização dos grupos Oficina Caderno II
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16:00 às 16:20-Intervalo;
16:20 às 16:50-(nos grupos) Planejando as Avaliações de Março- da 7ª parcela (cronograma do
encontro com os cursistas )
16:50 às 17:15- Socializando os cronogramas;
17:15 às 17:30- Avaliação e Encerramento
3-Objetivos do Encontro:
3.1- Realizar com os Orientadores de Estudos, as oficinas dos Cadernos I e
II da 2ª Etapa, viabilizando discussões acerca da organização do
trabalho pedagógico, configurando a escola como território educativo
aberto aos debates democráticos;
3.2- Promover reflexão sobre a importância de planejar estratégias que
promovam a formação humana integral dos alunos do ensino médio
compreendendo essa, como direito (do desenvolvimento e a
aprendizagem) para alcance dos resultados esperados.
 3. 3- Identificar as possibilidades de um planejamento
interdisciplinar entre as Áreas do Conhecimento e entre os
“Componentes Curriculares e Disciplinas dessas.
Caderno I-Organização do Trabalho
Pedagógico – Etapa II:
REVISÃO
Desafios e possibilidades
- Construir a articulação entre os estudos da etapa I e da
etapa II do curso como unidade formativa dos professores e
coordenadores pedagógicos do Ensino Médio;
- Planejar as ações formativas com base nos Cadernos e nos
materiais complementares utilizados com vistas a
fortalecer a atuação dos professores no contexto da escola,
no planejamento coletivo do trabalho pedagógico e no
desenvolvimento de práticas pedagógicas integradoras,
interdisciplinares e contextualizadas;
- Garantir a utilização dos Cadernos durante toda a formação
continuada e a realização de pelo menos 01 das atividades
propostas em cada Caderno, como processo interativo dos
professores com os conteúdos do curso;
 - Utilizar estratégias pedagógicas que possibilitem aos
professores do Ensino Médio explorar, durante a formação,
as possiblidades de integração entre os componentes
curriculares da área de conhecimento e entre componentes
curriculares das diferentes áreas de conhecimento;
Desafios existem para serem vencidos!
Escola: local para pensar
 Território educativo- Milton Santos.

https://www.youtube.com/watch?v=-UUB5DW_mnM
https://www.youtube.com/watch?v=K6EIIQNsoJU
 Integrar duas dimensões: as expectativas de diferentes
juventudes, a trajetória docente e a gestão democrática
da escola
 Como? Planejamentos e Projetos coletivos.
 Ver na comunidade: Resistência-Memória e dignidade.
Convite do Caderno I ao professor
do ensino médio:
 Assumir papel ativo na organização do trabalho
educativo. Com você professor, vislumbramos a
possibilidade de fazer da escola um espaço
democrático.
 P.s: eu aceitei o convite! E você?
Bases conceituais para o red.curricular
O trabalho como princípio educativo;
A pesquisa como princípio pedagógico;
Os direitos humanos como princípio
norteador;
A sustentabilidade socioambiental
como META UNIVERSAL.
Com a Oficina do Caderno I
 Pretendemos subsidiar a participação de todos os
professores na reescrita do PPC e do PPP.
 Reescrever é um componente fundamental do
processo da escrita. A razão disso é que nenhum texto
ganha forma da primeira vez em que as palavras são
lançadas no papel.
Reescreve-se para chegar ao que se quer
dizer.
Assim...para reescrever
 Pensar no direito à organização democrática como
oriundo de lutas intensas e cobrança da sociedade por
participação;
 Pensar na visibilidade das formas de preconceito e
discriminação.
 Pensar na obrigatoriedade da escolarização
 E na participação de todos os envolvidos.
 MOMENTO DE EMOÇÃO!
Canta para nós
WANDERSON
OFICINA Caderno I 2ª Etapa- Diagnóstico da escola e
Programação –Ensino Médio
REESCREVENDO O PPP DA ESCOLA
 1ª ATIVIDADE- DIIAGNÓSTICO
 Definir, coletivamente, a Realidade Existente em
relação aos itens descritos no formulário do
diagnóstico, destacando os pontos fortes e as
fragilidades, tendo em vista a Realidade Desejada.
 2ª ATIVIDADE- PROGRAMAÇÃO-(COM CURSISTAS)
 Relacionar, coletivamente, aS metas a serem
alcançadas, definindo ações, prazos, recursos
financeiros e responsáveis para cada aspecto.
 OBS. O REGISTRO DESSA OFICINA SERÁ TEXTO
DO PPP.
 SOCIALIZANDO OS DEBATES OFICINA I
CIÊNCIAS HUMANAS
Revisão- caderno II
CIÊNCIAS HUMANAS
O aspecto mais importante do legado das Ciências
Humanas para a aprendizagem :
- fomentar conhecimentos emancipatórios, voltados ao
enfrentamento de dilemas de nossa
contemporaneidade.
 A pergunta sobre qual escola queremos deve ser
objeto de nossa reflexão.
 A reinvenção dos espaços escolares requer a aceitação
da diversidade e da realidade concreta dos sujeitos,
 posturas investigativas e atuantes por parte dos
profissionais da educação e dos jovens estudantes.
 “a educação tem sentido unicamente como educação
dirigida a uma auto-reflexão crítica”
 As Ciências Humanas têm, na essência dos seus
diferentes componentes curriculares, o potencial e a
responsabilidade de liderar reflexões importantes no
cotidiano escolar. Essas reflexões são fundamentais
para a formação cidadã e para a leitura de mundo dos
jovens brasileiros ( pág 28).
 Aprendizagem de conceitos como ÉTICA, POLÍTICA
são essenciais aos jovens.
 Observação:
 A leitura e atividades das páginas 28 a 45 devem
permear os estudos e trabalhos coletivos e individuais
com os cursistas
Dificuldades para a integração de
conhecimentos nas Ciências Humanas
 Ainda prevalece a visão fragmentada de áreas de conhecimento;
 Preocupação com carga horária;
 Relação de poder e hierarquização dos conteúdos;
 Culpabilização do sistema pela não integração das áreas;
 Pouco tempo previsto para planejamento das atividades de ensino e de
integração entre as áreas;
 Capacitações impostas (de cima para baixo);
 Visão conteudista promove a naturalização de conceitos e de aspectos da
vida cotidiana (aceitação com naturalidade da aceleração do ritmo de
vida).
Quais as contribuições das Ciências Humanas
para os profissionais da educação e para os
estudantes?
 Compreensão histórica dos conhecimentos e vínculo com a realidade;
 As Ciências Humanas podem contribuir para a compreensão de conjunto

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
dos componentes curriculares e com isso promover a aproximação destes
com questões da realidade;
Permite que o grupo estabeleça suas estratégias de trabalho de modo a
expressar e fortalecer suas características e identidade;
O professor como mediador do processo de aprendizagem;
Capacitação “entre os pares”;
A metodologia “desnaturalização, estranhamento e sensibilização”
favorece a integração das áreas;
Quais as contribuições das Ciências Humanas para os
profissionais da educação e para os estudantes?
 Horizontalização e verticalização do conhecimento: ampliação e
aprofundamento do conhecimento favorecerá o diálogo entre as áreas;
 Permite promover maior atenção às questões conceituais;
 A pesquisa como princípio pedagógico, dando atenção ao planejamento e
aos registros das ações desenvolvidas;
 A metodologia como elemento de suma importância para a integração
entre teoria e prática;
Questão motivadora: a interdisciplinaridade é uma
questão realmente essencial ou é só urgente?
 Neste contexto a busca pela interdisciplinaridade é uma reação a uma
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
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constatação epocal: vivemos num mundo de fragmentação, de saberes
desconectados;
A busca da prática interdisciplinar é uma espécie de uma reação a uma
crise, a crise da fragmentação e da especialização; mas a fragmentação é
ela mesma um sintoma de uma crise muito mais profunda e radical;
Essa crise não surgiu do nada, é resultado de uma longa história;
Ela se constitui como uma aposta ou mesmo uma resposta frente a
fragmentação desenfreada dos saberes atuais;
Precisamos explicitar melhor conceitualmente que tipo de concepção ou,
que tipo de interdisciplinaridade estamos buscando sob o risco de
incorrermos em um discurso retórico.
 O discurso recorrente de uma prática interdisciplinar pode
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



esconder armadilhas fatais que irão produzir novas fragmentações
no seio dos saberes escolares;
Posso articular uma prática supostamente interdisciplinar nas
Ciências da Natureza e mesmo assim continuar com a concepção de
fragmentação vigente.
Ex:
Uma
abordagem
fragmentada
que
recorre
à
interdisciplinaridade.
Química: preocupação em explicar os componentes contitutivos
(H2O → moléculas de H + O);
Física: recurso físico imprescindível na produção de energia (usina
hidrelétrica), fenômeno responsável pela produção da chuva (cargas
elétricas de natureza distinta encontrando-se para produzir um
novo fenômeno);
Biologia: elemento crucial para a manutenção da vida dos seres
vivos, degradação desse recurso natural mediante a ação humana
(lixo, desmatamento, aquecimento global etc.)
 Nos





exemplos
acima
temos
práticas
supostamente
“interdisciplinares” que contemplaram os componentes curriculares
das Ciências da Natureza alinhando-os em torno de um núcleo
comum;
Contudo, aqui reside um tipo de discurso retórico que sob o
pretexto da interdisciplinaridade reproduziu-se novamente a
mesma fragmentação de antes;
Alinhou-se nesse caso em torno de um núcleo comum que perpassa
todos os respectivos componentes e os absolutizou no interior desse
mesmo componente;
Uma barreira foi erigida com os outros componentes curriculares;
Neste caso a interdisciplinaridade resolveria aparentemente
problemas particulares de cada componente;
É suficiente uma tal abordagem? Acredito que não.
NICOLESCU. Basarab. Manifesto da
Transdisciplinaridade. Tradução de Lucia Pereira de Souza. São
Paulo: Triom, 1999.
Problematizando:
 Contribuições da Filosofia para essa discussão:
 O projeto de interdisciplinaridade tal como tem sido pensado, apresenta
uma retórica de restauração de uma visão de conjunto, de uma totalidade,
enfim de uma organicidade;
 Esse desejo de totalidade reflete uma nostalgia de um “real” estático e
seguro, que sirva de parâmetro para nossas escolhas e ações;
 Em diversos textos e documentos constata-se a retórica do orgânico, do
organismo e da totalidade como essa dos PCNs: “A consequência de uma
opção pela interdisciplinaridade deve ser, portanto, a formação de
cidadãos dotados de uma visão de conjunto que lhe permita, de um lado,
integrar os elementos da cultura, apropriados como fragmentos
desconexos, numa identidade autônoma e, de outro, agir
responsavelmente tanto em relação à natureza quanto em relação à
sociedade”. (p. 340)
Da interdisciplinaridade para a
transdisciplinaridade
 Será que a saída para o impasse estaria então na transdisciplinaridade?
 A ideia de uma transdisciplinaridade parece menos comprometida com o
desejo de reconstituição da totalidade do que a de interdisciplinaridade;
 Confusões que o conceito pode provocar (prefixos latinos inter:
intermediário e trans: mudar de estado, ultrapassar → transmudar,
transfigurar);
 Na maioria das vezes estes prefixos são usados como sinônimos o que acaba
acarretando uma grande confusão linguística, pois estão nomeando coisas
diferentes. (inter-, trans-, multi-, pluri-...)
 Disciplinar: trata-se do saber específico (disciplina diz tanto saber como
ordem); é uma maneira de organizar e delimitar um território de trabalho, de
concentrar a pesquisa e as experiências dentro de um único ângulo de
visão...
 Multi- ou pluridisciplinar: estudo de um objeto por várias disciplinas, não
há conexão entre elas a não ser o objeto em comum...
 Interdisciplinar: interação entre duas ou mais disciplinas, transferências
de métodos de um por outra (Ex: associação da biologia com a física →
biofísica ou a biologia com a ética → bioética; astronomia com a física →
astrofísica etc...). Tendência forte pela totalidade, pelo universal. A prática
interdisciplinar tende a reafirmar o poder da disciplina;
 Transdisciplinar: entre, através e além de qualquer disciplina, a prática
transdisciplinar supõe não a totalidade, mas a complexidade, a diversidade e
a pluralidade intrínseca a realidade... Trata-se muito mais de uma atitude do
que uma disciplina específica.
 Slides interdisciplinaridade
OFICINA CADERNO II
CIÊNCIAS HUMANAS
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Caderno I- Organização do trabalho pedagógico