AVALIADORES DE
FUNÇÃO
RESPIRATÓRIA
PROFESSORA: Priscilla Indianara Di Paula Pinto
ESPIROMETRIA
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Técnica utilizada com o objetivo de avaliar a função
pulmonar;
É a técnica mais fidedigna para se definir a
presença ou ausência de distúrbios ventilatórios;
A realização do teste se dá com o paciente de
preferência sentado, o mais confortável possível,
adotando uma postura o mais ereta possível;
O teste consta de um bucal adaptado a uma
traquéia que está acoplada a uma aparelho, que
possui um computador para calcular os resultados;
ESPIROMETRIA
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Durante o exame, o paciente realiza inspirações e
expirações profundas, ventilação em repouso, entre
outras, de acordo com a ordem do examinador;
Os resultados obtidos incluem:
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Todos os volumes e capacidades pulmonares (exceto o
VR);
Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1);
Fluxo expiratório forçado (FEF);
Ventilação voluntária máxima (VVM);
Índice de Tiffeneau: VEF1/CVFx100 (resultados < que 60%
caracterizam obstrução)
ESPIROMETRIA
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Antes da espirometria, deve-se realizar uma
anamnese completa, coletando dados como:
Sexo
 Peso
 Idade
 Altura
 Patologias pregressas,
 Doença atual, entre outros.
OS VALORES OBTIDOS NA ESPIROMETRIA VARIAM
DE ACORDO COM ESSES DADOS.
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ESPIROMETRIA - Objetivos
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Diagnosticar a ausência ou presença de
distúrbios ventilatórios obstrutivos, restritivos
ou mistos;
A indicação está direcionada ao auxílio no
diagnóstico e ao tratamento de doenças
respiratórias;
Auxílio para a definição de risco cirúrgico;
Avaliação dos volumes e capacidades.
ESPIROMETRIA
ESPIROMETRIA
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QUALIFICAÇÃO DOS DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOS PELA ESPIROMETRIA
DISTÚRBIO
VEF1 %
CVF %
VEF1/CVF %
Leve
60
60
60
Moderado
41-59
51-59
41-59
Grave
≤ 40
≤50
≤ 40
Fonte: Presto, 2003.
PEAK FLOW
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É um aparelho simples, de fácil manuseio e
de baixo custo;
OBJETIVOS:
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avaliar o fluxo expiratório máximo do paciente, a
fim de definir a presença ou ausência de
obstrução das VA;
Avaliar a capacidade de resposta a
broncodilatadores; e
Avaliar se a tosse do paciente é eficaz.
PEAK FLOW
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TÉCNICA:
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Deve-se pedir ao paciente para inspirar
profundamente e, em seqüência, realizar uma
expiração no aparelho, de forma mais rápida e
forte possível;
Não esquecer que o paciente deve estar sentado,
numa posição confortável, adotando uma postura
ereta do tórax;
As fossas nasais devem estar ocluídas com um
clipe nasal para evitar perda de fluxo por elas
durante a expiração;
PEAK FLOW
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O aparelho vai mensurar o fluxo expiratório máximo
do paciente em L/min;
Devem ser feitas pelo menos três repetições de
cada aplicação da técnica para averiguar se o
paciente realmente entendeu a forma de realizá-lo;
Comparando os resultados, selecionamos o maior
entre os três obtidos;
Em seguida comparamos ao índice normal do peak
flow;
A tabela do peak flow leva em consideração
principalmente ALTURA e SEXO do paciente.
PEAK FLOW
PEAK FLOW
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GRAU DE OBSTRUÇÃO MENSURADOS
PELO PEAK FLOW:
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Ausência de obstrução: resultados iguais ou
superiores aos valores esperados;
Crise ou obstrução leve: PFE entre 60 a 100% do
seu melhor valor;
Crise ou obstrução moderada: PFE entre 40 e
60% do seu melhor valor;
Crise ou obstrução grave: PFE abaixo de 40% do
seu melhor valor.
PEAK FLOW
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OBJETIVOS:
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Avaliar o grau de obstrução brônquica/
Avaliar a reversibilidade ou não do
broncoespasmo, após a utilização de
broncodilatadores;
Avaliar a capacidade de tosse.
MANOVACUOMETRIA
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Aparelho capaz de avaliar as pressões
máximas, expiratórias (positivas) – PEmáx e inspiratórias (negativas) – PImáx exercidas pelos músculos ventilatórios;
Custo relativamente baixo e técnica simples.
MANOVACUOMETRIA
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TÉCNICA:
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Paciente deve estar de preferência sentado,
numa posição confortável e com tórax ereto;
O procedimento consta de duas etapas:
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Na primeira se afere a PImáx: pede-se ao paciente
para expirar completamente e, em seguida, manter
uma inspiração profunda por, pelo menos 3 segundos
com mais força que conseguir;
O procedimento deve ser repetido três vezes, para
garantir que o paciente entendeu a realização da
técnica;
MANOVACUOMETRIA
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
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O terapeuta não deve esquecer de fechar o orifício do
manovacuômetro quando a paciente estiver
realizando a inspiração;
Na segunda se afere a PEmáx: solicitamos ao
paciente que ele realize uma inspiração profunda e,
em seguida, mantenha uma expiração com mais força
e tempo que puser;
O orifício deve ser fechado durante a expiração;
Repete por três vezes e elege-se o melhor resultado
de cada etapa.
MANOVACUOMETRIA
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A técnica pode gerar ansiedade e
desconforto, logo, deve ser explicada ao
paciente antes de sua realização;
Por meio da PI máx, podemos avaliar a
capacidade de pressão inspiratória do
paciente e, desta forma, avaliar a atuação do
diafragma e da musculatura acessória;
Por meio da PE máx, podemos avaliar
principalmente, a tosse do paciente, ou seja,
se ela é ou não eficaz;
MANOVACUOMETRIA
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VALORES NOMAIS DA MANOVACUOMETRIA PARA PImáx
Idade (anos)
Homens
Mulheres
9 a 18
96 ± 35
90 ± 25
19 a 50
127 ± 28
91 ± 25
51 a 70
112 ± 20
77 ±18
70
76 ± 27
66 ± 18
Fonte: Presto, 2003.
MANOVACUOMÊTROS
MANOVACUOMETRIA
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OBJETIVOS:
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Avaliar a capacidade de pressão inspiratória do
paciente (PImáx);
Avaliar a capacidade de pressão expiratória do
paciente (PEmáx);
Parâmetro para desmame da ventilação
mecânica.
Referências sugeridas para estudo:
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GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia
Médica. 9ª edição. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara
Koogan, 2003.
COSTA, Dirceu. Fisioterapia Respiratória Básica. São
Paulo: Atheneu, 1999.
PRESTO, Bruno, PRESTO, Luciana Damásio de
Noronha. Fisioterapia Respiratória: uma nova visão. Rio
de Janeiro: BP, 2003.
PRYOR, Jennifer A.; WEBBER, Bárbara A. Fisioterapia
para problemas respiratórios e cardíacos. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
SCALAN, Craig; WILKINS, Robert; e colaboradores.
Fundamentos da Terapia Respiratória de EGAN. 7. ed.
São Paulo: Manole, 2000.
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