PSICOLOGIA REFLEXÕES O QUE É COMPORTAMENTO? É A MANEIRA PELA QUAL AGIMOS DIANTE DO MUNDO E DE SUAS CIRCUNSTÂNCIAS. NOSSO COMPORTAMEMNTO MUDA À MEDIDA QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS SE ALTERAM. COMO DEVEMOS ENTENDER OS COMPORTAMENTOS? São determinados pelas nossas intenções... Assim sendo, para se alterar um comportamento, devemos, antes, modificar a forma que pensamos o mundo. Isto leva o nome de ressignificação. E COMO ESTÁ O CENÁRIO QUE DETERMINA NOSSOS COMPORTAMENTOS ATUAIS? A VIDA DEVE SER CONSTANTEMENTE CONTEXTUALIZADA VIVEMOS HOJE A REALIDADE DA GLOBALIZAÇÃO. MAS O QUE ISTO SIGNIFICA? QUE VIVEMOS À MERCÊ DOS PARADIGMAS DE UM SISTEMA QUE PADRONIZA A CONDUTA HUMANA VAMOS REFLETIR SOBRE ESTE MODELO? Padronização do comportamento humano: Vivemos em um mundo repleto de padrões internacionais. Dentro e fora das Instituições há padrões pré-estabelecidos e devidamente inspecionados (padrão internacional ISO 9000); Padrão de beleza... Padrão de consumismo... Padrão de status... Padrão de desempenho... Padrão de convívio familiar... Padrão comunicação... Unificação de identidades: Um Mundo sem fronteiras... Povos sem bandeira... Nações sem cultura... Economia compartilhada... Cidadania globalizada... Uma existência sem especificidade. Informatização das relações humanas: Virtualização da emoção... Despersonalização dos relacionamentos afetivos... Vida sem toque humano... Sem presença real... Isolamento relacional... Distanciamento existencial... Redes de relacionamento impessoais... “Escravidão” Tecnológica: Dependência funcional pelos objetos criados... Simbiose com as máquinas... “Emburrecimento” humano... Ligação emocional com a tecnologia... Desejo de se tornar como a máquina... Velocidade medida em bits... Aceleração da vida em conformidade com a máquina... Potencialização da força humana a partir do poder das máquinas... O amor pelos objetos e por coisas inanimadas. Competitividade a qualquer custo: A cultura do descartável... O Ter para Ser... A agressividade como ferramenta de conquista... A auto-suficiência como regra de vida... A auto-ajuda como prática que alavanca o sucesso pessoal... O empreendedorismo selvagem. Consumismo desenfreado: A felicidade entendida como meta a ser alcançada... O desejo pela posse... O poder do marketing coletivo... Os apelos pelo consumismo a qualquer preço. Diante deste quadro alguns conflitos passaram a existir: 1. Do ponto de vista Individual Os seres humanos passaram a viver uma incerteza, pois tudo passa a ser efêmero e passageiro, ou seja, de uma hora para outra, as coisas deixam de ser real e a angústia passa a incomodar as pessoas. Com tantas mudanças ocorrendo ao mesmo tempo surge o medo da improdutividade. As pessoas se vêem diante de uma possibilidade assustadora de perder as condições mínimas para a sobrevivência. O medo gera então uma resistência muito grande à mudança, complicado ainda mais o processo de adaptação ao mundo globalizado. Portanto, individualmente, o ser humano passa por um processo extremamente doloroso do ponto de vista psicológico. 2. Do ponto de vista organizacional As organizações estão tendo que substituir o processo braçal pelo intelectual, mas como fazer isto se, durante tantos anos as pessoas não eram incentivadas a estudar? A reprodutividade tem que dar lugar à criatividade. Mas como levar as pessoas a criarem novas possibilidades se sempre foram reforçadas a não pensar? Novos papéis têm sido cobrados das pessoas no exercício de suas funções. Mas como exigir posicionamento de alguém que sempre foi condicionado a realizar tarefas para fora de si, mesmo, revelando uma ausência total de sentido por aquilo que estava realizando? Portanto também as organizações estão desequilibradas diante do atual quadro social-histórico. O que devemos fazer? Romper a alienação humana imposta por uma sociedade manipuladora, onde as pessoas, fragmentadas, realizavam apenas frações de uma atividade maior, tornando-as ativas na solução dos problemas coletivos e individuais da organização como um todo. Formar grupos atuantes na resolução dos problemas coletivos e não apenas transferir a culpa para outras pessoas ou sistemas. Gerar conscientização social nas pessoas a fim de promover cumplicidade entre as mesmas. Inserir mudanças radicais nas relações humanas por meio da codependência . Promover conflito entre os velhos e os novos paradigmas.