EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A SOBREVIVENCIA DE UMA GERAÇÃO Alfredo ARGUS1, Mariana Schiavoni PINTO2 1 UNIFEB/SP; [email protected] 1 SENAC/SP; [email protected] RESUMO: O quadro socioambiental vigente na contemporaneidade revela que o impacto dos seres humanos sobre o meio ambiente tem tido consequências de alta gravidade até então ignoradas. A valorização da vida passa a ser o foco da educação ambiental, através da substituição dos padrões de consumo excessivo, do desperdício de recursos e sem degradação ambiental. Durante décadas, qualidade de vida refletiu a percepção de que as necessidades dos indivíduos estavam sendo satisfeitas e que eles não tinham negadas oportunidades para atingir a felicidade e plenitude, principalmente no âmbito das condições sociais e econômica. Desta forma, criou-se a cultura do consumismo e a formação de uma sociedade imediatista que não media as consequências de suas ações em relação ao futuro. Os problemas decorrentes do quadro acima, levaram o conceito de qualidade de vida a um novo enfoque, passando do ter para o ser, onde se prioriza a valorização da existência humana e a avaliação da capacidade que tem a sociedade de proporcionar oportunidades de realização pessoal associadas a padrões culturais aceitáveis. A postura de dependência e de falta de responsabilidade da população decorre, principalmente, da desinformação, da falta de consciência ambiental e da carência de práticas comunitárias baseadas na participação e no envolvimento dos cidadãos, que proponham uma nova cultura de direitos baseada na motivação e na co- participação da gestão ambiental. Assim, busca-se estruturar uma nova visão no estilo de vida pós-consumismo, caracterizada pela recusa ao materialismo e ao consumismo fazendo-se necessária uma mudança na postura dos cidadãos focada na educação ambiental. Esse modelo tem o intuito de promover o crescimento da consciência social através da participação das comunidades nos processos decisórios, como forma de fortalecer sua co-responsabilidade na fiscalização e no controle dos agentes de degradação ambiental. Às escolas, como agentes formadores das gerações futuras, caberá a implementação de propostas pedagógicas centradas na conscientização, mudança de comportamento e capacidade de avaliação. Neste sentido, a educação ambiental deve propiciar o aumento de conhecimentos, mudanças de valores e aperfeiçoamento de habilidades, condições básicas para estimular maior integração e harmonia entre os indivíduos e o meio ambiente. Palavras-chave: educação ambiental; cidadania; qualidade de vida.