Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina
Campus Grande Florianópolis – Unidade Pedra Branca
Curso de Medicina
Disciplina do Sistema Músculo Esquelético
Síndromes
Compressivas
Eduardo Gomes
Leonardo Araújo
Luiz Eduardo Inoue
Marília Macedo
Mickael Oliveira Duarte
Otávio Campos
Paulo Henrique Martins
Paulo Henrique Ely
ANATOMIA
INERVAÇÃO DOS MM SUPERIORES
Anatomia
• Plexo Braquial
– Inervação de todo membro superior
– Formado por ramos anteriores de C5 a T1
– Situado entre os músculos escaleno anterior e
médio, posterior e lateralmente ao músculo
esternocleidomatoídeo.
– Posterior à clavícula e acompanha a artéria
axilar e m. peitoral maior
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Plexo Braquial
Ramos Supraclaviculares
Ramos Infraclaviculares
Anatomia
Ramos Supraclaviculares
Nervos para os Músculos Escalenos e Longo do
Pescoço : originam-se dos ramos ventrais dos
nervos cervicais inferiores (C5,C6,C7 e C8)
Nervo Frênico : o nervo frênico associa-se com um
ramo proveniente do quinto nervo cervical (C5).
Nervo Dorsal da Escápula : proveniente do ramo
ventral de C5, inerva o levantador da escápula e o
músculo rombóide.
Anatomia
Ramos Supraclaviculares
Nervo Torácico Longo : é formado pelos ramos de
C5, C6 e c7 e inerva o músculo serrátil anterior.
Nervo do Músculo Subclávio : origina-se próximo à junção
dos ramos ventrais de C5 e C6, e geralmente comunica-se
com o nervo frênico e inerva o músculo subclávio.
Nervo Supra-escapular : originado do tronco
superior (C5 e C6), inerva os músculos supraespinhoso e infra-espinhoso.
Anatomia
Ramos Infra-claviculares
Fascículo
Lateral
Fascículo
Medial
Fascículo
Posterior
Anatomia
Fascículo
Lateral
Peitoral Lateral : proveniente dos ramos do quinto
ao sétimo nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva a
face profunda do músculo peitoral maior;
Nervo Musculocutâneo : derivado dos ramos
ventrais de C5, C6 e C7. Inerva os músculos
braquial anterior, bíceps braquial e coracobraquial;
Raiz Lateral do Nervo Mediano : derivado dos ramos ventrais
deC5, C6 e C7. Inerva os músculos da região anterior do
antebraço e curtos do polegar, assim como a pele do lado
lateral da mão.
Anatomia
Fascículo
Medial
Peitoral Medial: derivado dos ramos ventrais de
C8 e T1. Inerva os músculos peitorais maior e
menor;
Nervo Cutâneo Medial do Antebraço: derivado dos ramos
ventrais de C8 e T1. Inerva a pele sobre o bíceps até perto do
cotovelo e dirige-se em direção ao lado ulnar do antebraço
até o pulso;
Nervo Cutâneo Medial do Braço: que se origina dos
ramos ventrais de C8,T1. Inerva a parte medial do
braço;
Anatomia
Fascículo
Medial
Nervo Ulnar: originado dos ramos ventrais de C8 e T1. Inerva
os músculos flexor ulnar do carpo, metade ulnar do flexor
profundo dos dedos, adutor do polegar e parte profunda do
flexor curto do polegar. Inerva também os músculos da região
hipotenar, terceiro e quarto lumbricais e todos interósseos;
Raiz Medial do Nervo Mediano: originada dos ramos ventrais de
C8 e T1. Inerva os músculos da região anterior do antebraço e
curtos do polegar, assim como a pele do lado lateral da mão.
Anatomia
Fascículo
Posterior
Subescapular Superior: originado dos ramos de C5 e
C6. Inerva o músculo subscapular;
Nervo Toracodorsal: originado dos ramos de C6, C7
e C8. Inerva o músculo latíssimo do dorso;
Nervo Subescapular inferior: originado dos ramos de C5
e C6. Inerva os músculos subscapular e redondo maior;
Anatomia
Fascículo
Posterior
Nervo Axilar: originado dos ramos de C5 e C6. Inerva os
músculos deltóide e redondo menor;
Nervo Radial: originado dos ramos de C5, C6, C7, C8 e T1.
Inerva os músculos tríceps braquial, braquiorradial, extensor
radial longo e curto do carpo, supinador e todos músculos da
região posterior do antebraço.
Anatomia
Resumo do Plexo Braquial
Anatomia
• Túnel Cubital
– Canal por onde passa o nervo ulnar através do
cotovelo
Anatomia
• Túnel Ulnar
– Espaço entre o osso pisiforme e o hamato
– Passam a artéria ulnar e nervo ulnar
SDCT
SÍNDROME DO DESFILADEIRO
CÉRVICOTORÁCICO
Síndrome Do Desfiladeiro Cérvicotoracico
(SDCT)
• “Conjunto de sinais e sintomas decorrentes da
compressão do plexo braquial e dos vasos
subclávios na região do desfiladeiro torácico,
entre o pescoço e a axila.”
Charles Rob, 1958
Síndrome Do Desfiladeiro Cérvicotoracico
(SDCT)
• Incidência: 3-80/1000 habitantes / Mulheres
• 20-50 anos
• Plexo Braquial - 95%
• Veia Subclávia – 4%
• Artéria Subclávia – 1%
Síndrome Do Desfiladeiro Cérvicotoracico
(SDCT)
• Anatomia do desfiladeiro:
1- Espaço do triângulo interescaleno
2- Espaço do triângulo costoclavicular
3- Espaço subcoracóide
2- Espaço costoclavicular
3- Espaço
subcoracóide
1- Espaço interescaleno
Síndrome Do Desfiladeiro Cérvicotoracico
(SDCT)
• Etiologia da compressão:
– Anomalias congênitas(rara): banda fibrosa, costela
cervical
– Esforço repetitivo: baseball, natação, academia
– Postura e atividades diárias
– Trauma automobilístico
– Fratura de costela, linfonodomegalia
– Tumores
Síndrome Do Desfiladeiro Cérvicotoracico
(SDCT)
• Diagnóstico:
– História e exame físico
– Exames complementares
Síndrome Do Desfiladeiro Cérvicotoracico
(SDCT)
• Diagnóstico/Quadro clínico
– Neurológico: C8-T1 (N. ulnar) 90% ou raízes de
C5,C6,C7
– Dor
– Parestesias
– Fraqueza MMSS
– Intolerância ao frio
– Fenômeno de Raynauld
– Maioria tem história de acidente ou esforço repetitivo
Síndrome Do Desfiladeiro Cérvicotoracico
(SDCT)
• Diagnóstico/Quadro
clínico
– Venoso
• Edema de braço
• Cianose
• Parestesia da mão e dedos
• Dor
• Distensão veias superficiais
– Arterial
• Claudicação/Fadiga
• Palidez
• Parestesias
• Dif. Pressão >20mmHg
• Embolia/ isquemia
Indivíduos com história de esforço excessivo, trauma,
postura inadequada.
Síndrome Do Desfiladeiro Cérvicotoracico
(SDCT)
• Diagnóstico/Exame físico
– Teste de Wright/ Teste de Tinel
Teste de Adson
Teste de Roos
Síndrome Do Desfiladeiro Cérvicotoracico
(SDCT)
• Diagnóstico/Exames complementares
- Radiografia de Cervical/Tórax
- Angiografia
- ENM, TC, RMN
Síndrome Do Desfiladeiro Cérvicotoracico
(SDCT)
• Diagnóstico diferencial:
– IAM
– Síndrome do Túnel do Carpo
– Injúrias manguito rotador
– Hérnia de disco
– Tumor Pancoast
– Vasculites
– Fibromialgia
Síndrome Do Desfiladeiro Cérvicotoracico
(SDCT)
• Tratamento:
– Conservador:
•
•
•
•
•
Exercícios de postura, pilates, fisioterapia
Analgésicos
AINES
Anti-depressivos
Heparina
– Cirúrgico: Indicações:
•
•
•
•
•
Falha no tto conservador
Dor persistente
Déficit neurológico importante
Aneurismas
Trombose
Síndromes Compressivas
SÍNDROME COMPRESSIVA DO
NERVO MEDIANO
Síndromes Compressivas Do Nervo
Mediano
Antebraço
Proximal
Síndrome do
Interósseo
Anterior
Síndrome do
Pronador
Antebraço Distal
Síndrome do
Túnel do Carpo
Nervo Interósseo Anterior
• Posterior ao nervo mediano;
• 2 a 8 cm abaixo do epicôndilo medial;
• Passa entre o FPD e FLP;
Nervo Interósseo Anterior
• Ramo exclusivamente motor do n. Mediano;
Flexores profundos do
2o e 3o dedo
Flexor longo do
polegar
Inerva
Músculo pronador
quadrado
Síndrome do Interósseo Anterior
• Também conhecida como Síndrome Kiloh-Nevin;
• A síndrome é caracterizada pela ausência de
participação sensorial combinada com paralisia
parcial do nervo mediano;
• O conhecimento da distribuição anatômica do nervo
explica a patologia e localiza o nível de lesão.
Síndrome do Interósseo Anterior
Causas
•
•
•
•
•
•
Neurite local;
Lesão antebraço (fraturas);
Trauma direto – lesão penetrante;
Doença reumatóide e artrite gotosa;
Banda fibrosa;
Ligamento arqueado;
Síndrome do Interósseo Anterior
Lesão
penetrante
Banda
Fibrosa
Fraturas
Compressão
Nervo interósseo
anterior
Síndrome do
Interósseo Anterior
Ligamento
Arqueado
Síndrome do Interósseo Anterior
Quadro Clínico
• Sinal de Kiloh-Nevin;
• Perda da força de pronação da mão;
• Fraqueza progressiva da flexão do polegar,
indicador e dedo médio.
* Nenhum sintoma sensorial
Síndrome do Interósseo Anterior
• Sinal de Kiloh-Nevin
Síndrome do Interósseo Anterior
Diagnóstico
• Anamnese e exame físico;
• ENMG.
Síndrome do Interósseo Anterior
Tratamento
• Conservador:
-Repouso, imobilização, AINH, miorrelaxantes, e
fisioterapia;
-Evitar movimentos repetidos de pro-supinação;
• Cirúrgico
Síndrome do Pronador Redondo
Síndrome do Pronador Redondo
• É uma neuropatia de compressão do nervo mediano
na altura do cotovelo;
• É mais rara se comparada a Síndrome do Túnel do
Carpo e Síndrome do Interósseo Anterior,
Síndrome do Pronador Redondo
Fáscia do Bíceps
Dois Ramos
musculares do
músculo pronador
redondo
Compressão
Nervo Mediano
Síndrome do
Pronador Redondo
Arcada dos Flexores
dos Dedos
Síndrome do Pronador Redondo
Síndrome do Pronador Redondo
Quadro Clínico
• Dor do tipo cansaço – início insidioso;
• Desconforto do antebraço com irradiação para
o braço proximal;
• Dor e dormência na distribuição do nervo
mediano distal.
Síndrome do Pronador Redondo
Quadro Clínico
• Dor na região proximal do antebraço e pronação do
antebraço contra resistência;
• Enfraquecimento da oponência do polegar nos três
primeiros dedos;
• Déficit sensorial na mão, incluindo região tenar
Síndrome do Pronador Redondo
Diagnóstico
• Pronação ativa/passiva do antebraço;
• Maior tensão do pronador na pronação resistida;
• Pronação contra a resistência com cotovelo em
extensão;
• Flexão do cotovelo com antebraço supinado.
Síndrome do Pronador Redondo
Tratamento
• Conservador:
- Repouso, imobilização, AINH, miorrelaxantes e
fisioterapia.
• Cirúrgico:
- Liberação do nervo mediano.
Síndrome do Túnel do Carpo
• Neuropatia mais frequente do MMSS
• Mais frequente causa de encaminhamento
aos laboratórios de ENMG;
• 15% da população;
• 90% no sexo feminino.
Síndrome do Túnel do Carpo
• Compressão do nervo mediano no punho, dentro do
Túnel do carpo.
Túnel do carpo
• Dorsal = ossos do carpo
• Ventral = retináculo flexor
Síndrome do Túnel do Carpo
• Fisiopatologia
– Anatômicas:
• Diminuição da capacidade do túnel carpal
– Aumento do conteúdo
– Fisiológicas:
• Condições neuropáticas e inflamatórias;
• Alterações do equilíbrio hídrico;
• Forças externas
Síndrome do Túnel do Carpo
• Causas
–
–
–
–
–
–
–
–
Ocupacional
Gravidez
Doenças endócrinas
Doenças do tecido conectivo
Doenças inflamatórias
Doenças infecciosas
Tumores
Trauma
Síndrome do Túnel do Carpo
• Causas ocupacionais
Síndrome do Túnel do Carpo
• Quadro Clínico
–
–
–
–
–
–
Mulheres, 3ª a 6ª década
Uni e bilateral.
Diminuição da função sensorial e/ou motora.
Dor (noturna)
Parestesia
Irradiação para o braço, ombro e peitoral.
Síndrome do Túnel do Carpo
Síndrome do Túnel do Carpo
• Exame Físico
–
–
–
–
–
–
–
Alteração sensitiva;
Fraqueza de abduçao do polegar
Fraqueza da pinça
Teste de Phalen
Teste de Tinel
ENMG
Investigação de causas sistêmicas e metabólicas.
Síndrome do Túnel do Carpo
• Tratamento
– Doença Base
– Tratamento Conservador
– Tratamento Cirúrgico
Síndrome do Túnel do Carpo
• Tratamento Conservador
– Indicações:
• Quadro clínico leve e recente;
• Sem parestesia;
Nos casos de patologia
• Atrofia muscular.
Síndrome do Túnel do Carpo
• Tratamento Conservador
- Repouso;
- Imobilização;
- Infiltração com corticóide.
Síndrome do Túnel do Carpo
• Tratamento cirúrgico
– Indicações:
• Longa duração,
• Ausência de resposta ao tto conservador,
• Comprometimento da musculatura tenar
Cirurgia aberta ou por via endoscópica
Síndrome Do Nervo Ulnar
SÍNDROME DO TÚNEL ULNAR
Síndrome Do Túnel Ulnar
• Lesões do nervo ulnar no antebraço são raras
e difíceis de diferenciar de lesões no cotovelo
– Pode ocorrer compressões em 4 locais diferentes:
• Na entrada do tunel ulnar
• No túnel ulnar
• Mais distalmente no corpo muscular do flexor
ulnar do carpo
Síndrome Do Túnel Ulnar
• Etiologia:
– Doenças sistêmicas : DM , doenças renal, amiloidose,
acromegalia, alcoolismo crônico, desnutrição, Hansen.
( Apferg et al )
– Fatores extrínsecos: compressões pós-operatórias, seqüelas das
fraturas-luxações no cotovelo, LER .
– Fatores intrínsecos: compressão do nervo ulnar no cotovelo
(neurite pós-traumatica) pelo processo supracondilar ou
ligamento de Struthers ou pelo músculo anconeu que cruza o
nervo no túnel ulnar. Subluxação do nervo ulnar ao nível da
goteira epitrocleana, que pode estar presente na população
normal, e que predispõe a neurite irritativa.
Síndrome Do Túnel Ulnar
•
•
A compressão pode ser uni ou bilateral.
Classificação de McGowan:
– Grau I : sintomas leves de dor e parestesia
– Grau II: com dor parestesia e paresia motora
– Grau III:com dor parestesia e paralisia da
musculatura extrínseca e intrínseca
Síndrome Do Túnel Ulnar
• Quadro Clínico:
– Dor
– Parestesia e hipoestesia de
caráter intermitente no
território do nervo ulnar
– Acentuam com a abdução
do ombro.
Síndrome Do Túnel Ulnar
• Exame clinico:
– Sinal de digito-percussão positivo na região retro-olecreana .
– Hipotrofia dos intrínsecos da mão
– Alterações de sensibilidade na área do nervo ulnar – sinal de
tinel ,
– A força de preensão estará diminuída - sinal de froment
• Exames complementares:
– Eletromiografia dinâmica (EMG ) ( positivo em apenas 40% das
lesões graves e moderadas )
– RX de cotovelo
– Hemograma e provas reumáticas.
Síndrome Do Túnel Ulnar
• Diagnostico Diferencial:
–
–
–
–
–
–
Síndrome Cubital
Síndrome Do Canal De Guyon
Lesão Do Disco Cervical
Tumor De Pancoast
Doença De Hansen
Neuropatia Alcoólica
Síndrome Do Túnel Ulnar
• Tratamento:
– Conservador : indicado naqueles casos de sintomas
iniciais, como dor , parestesia, paresia através de
imobilização do cotovelo e antiinflamatórios,
seguido de fisioterapia .
– Cirúrgico: O tratamento cirúrgico estará indicado
naqueles casos em que o tratamento conservador
não obteve resultado satisfatório.
• Epicondilectomia
• Descompressão por simples abertura do túnel
ulnar (grau I e II )
• transposição anterior do nervo ulnar ( grau III )
Síndrome Do Nervo Ulnar
SÍNDROME DO TÚNEL CUBITAL
Síndrome do Túnel Cubital
• Neurite ulnar do cotovelo
• Compressão do nervo ulnar no túnel cubital
• 2ª neuropatia mais comum
do membro superior
• Mulheres
• “Cellbow”
Síndrome do Túnel Cubital
• Causas:
– Atividade repetitiva e vício postural
– Seqüelas de fraturas
– Subluxação no epicôndilo medial
– Processos expansivos
– Hanseníase
– Indeterminada 10% - 30%
Síndrome do Túnel Cubital
• Quadro Clínico:
– Dor
– Parestesia
Comprometimento sensitivo
Hipotrofia musculatura intrínseca
Hipotrofia musculatura extrínseca (garra ulnar)
Síndrome do Túnel Cubital
• Diagnóstico – Testes:
– Sinal de Tinel (percussão)
– Teste de flexão do cotovelo, com ou sem elevação
Síndrome do Túnel Cubital
• Exames complementares:
- RX de cotovelo (AP e P, cubital tunnel view)
- Eletroneuromiografia
- Ultrassonografia
Síndrome do Túnel Cubital
• Diagnóstico Diferencial:
– Síndrome de Guyon
– Lesão do disco cervical
– Síndrome do escaleno anterior
– Radiculopatia
– Tumor de Pancoast
– Doenças metabólicas (DM)
Síndrome do Túnel Cubital
• Classificação:
– McGowan
• Grau I: parestesia na área do nervo ulnar.
• Grau II: fraqueza dos músculos interósseos.
• Grau III: atrofia dos interósseos.
Síndrome do Túnel Cubital
• Tratamento não-cirúrgico:
– Mudança nas atividades (postura, apoio,
imobilização noturna - 45°)
– Anti-inflamatórios, infiltrações (?)
– Fisioterapia
Síndrome do Túnel Cubital
• Tratamento cirúrgico:
– Descompressão simples
– Transposições anteriores (subcutânea,
intramuscular e submuscular)
– Epicondilectomia
Síndrome Do Nervo Ulnar
SÍNDROME DO TÚNEL GUYON
Síndrome de Guyon
• Canal de Guyon:
– Espaço na palma da mão
por onde passa o nervo
ulnar (pisiforme, hamato
e flexor ulnar do carpo)
Síndrome de Guyon
• Causas não-ocupacionais:
-
Traumatismo direto
Processo expansivo (tumor, lipoma, cisto)
Alterações congênitas
Trombose da artéria ulnar
Fratura do hamato, piramidal, base do 4º e 5º
dedos
Síndrome de Guyon
• Causas Ocupacionais:
– Uso de ferramentas que comprimam
mecanicamente a mão
– Vibração
– Movimentos repetitivos com força
Síndrome de Guyon
• Quadro clínico:
- Alteração de sensibilidade 4º e 5º dedos com ou
sem presença marcante de dor ou hipoestesia
- Alterações da força e mobilidade
- Diminuição da força de preensão e pinça
- Sensação de frio / Intolerância ao calor
- Fraqueza e hipotrofia muscular
Síndrome de Guyon
• Testes e exames complementares:
– Sinal de Froment – paralisia do músculo adutor do
polegar – movimento de preensão
– Teste de Allen
– Eletroneuromiografia - condução
Síndrome de Guyon
• Tratamento:
- Conservador = Lesões
sensitivas. Analgesia,
anti-inflamatórios,
repouso e afastar agente
causador.
- Cirúrgico = Lesões
motoras.
Descompressão do canal
de Guyon é indicada
após 3 meses de
tratamento conservador
sem sucesso.
Síndrome Do Nervo Radial
COMPRESSÃO DO NERVO RADIAL
Compressão Do Nervo Radial
Compressão Do Nervo Radial
• O septo intermuscular lateral é o local mais
comum de lesão compressiva do nervo radial.
• Traumatismo com fratura de úmero ou
luxações.
Compressão Do Nervo Radial
• “Paralisia do sábado à noite” comum
alcoolistas ou dependentes de drogas.
• Uso indevido de muletas.
Compressão Do Nervo Radial
• Síndrome do túnel radial: mais frequente
lesão compressiva do nervo radial.
• Síndrome do nervo interósseo posterior.
• Síndrome de Wartenberg.
Síndrome Do Nervo Radial
SÍNDROME DE WARTENBERG
Síndrome de Wartenberg
• Envolve a compressão mais baixa, 1/3 distal,
do antebraço.
• Ramo sensitivo do nervo radial.
Síndrome de Wartenberg
• Quadro Clínico
– Dor lateralmente ao cotovelo e dor antebraço
distal;
– Fadiga dos músculos do antebraço;
– Fraqueza do antebraço e mão;
– Dor aumenta à pronação do antebraço e extensão
do cotovelo;
Síndrome de Wartenberg
• Quadro Clínico
– Dor do dedo médio à flexão ou extensão contra
resistência.
– Dor e alterações da sensibilidade na área radial do
punho e da mão
Síndrome Do Nervo Radial
SÍNDROME DO TÚNEL RADIAL
Síndrome Do Túnel Radial
• Compressão do nervo radial ao nível da
extremidade proximal do antebraço.
• Entre a 4ª. e 6ª. década de vida.
• Locais de compressão do nervo no túnel radial:
–
–
–
–
–
Bandas fibrosas
Plexo vascular de Henry
Margem tendinosa do m. extensor curto
radial do carpo.
Arcada de Frohse
Síndrome Do Túnel Radial
• Diagnóstico
– Dor incaracterística nas regiões posterior e proximal
do antebraço, na musculatura extensora e nas
proximidades do epicôndilo lateral do úmero.
– Melhora com repouso.
– Piora com os movimentos de extensão do punho e do
antebraço.
Síndrome Do Túnel Radial
• Exame Físico
– A extensão do punho + supinação do antebraço contra
resistência = DOR.
– A extensão contra a resistência dos dedos + a
extensão completa do cotovelo = DOR.
– Sem alteração motora.
– Alteração sensitiva no primeiro espaço
intermetarcapiano dorsal da mão.
Síndrome Do Túnel Radial
• Exames Complementares
– ENMG: normal
• Casos avançados sinais de denervação na ENMG,
(confirmação diagnóstica)
– USG
– Raio X
Síndrome Do Túnel Radial
• Diagnóstico Diferencial
– Epicondilite lateral do úmero: dor a compressão é
bem definida no epicôndilo ou na cabeça do rádio.
– Infiltração com lidocaína na região do túnel radial=
alivio dos sintomas e bloqueio do nervo radial
simulando uma paralisia do radial.
– O paciente poderá apresentar as duas patologias
simultaneamente.
Síndrome Do Túnel Radial
• Tratamento
– Conservador:
• Repouso ,
• Imobilização gessada axilopalmar com flexão do cotovelo a 90º, antebraço e
punho em posição neutra e dedos livres para movimentação,
• Antiinflamatórios,
• Fisioterapia.
– Cirúrgico:
• Fracasso e recidiva de dor após tratamento conservador.
Síndrome Do Nervo Radial
SÍNDROME DO NERVO INTERÓSSEO
POSTERIOR
SINDROME DO NERVO INTERÓSSEO
POSTERIOR
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
• O local mais freqüente é na arcada de Frohse.
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
• Pode ocorrer a “compressão dinâmica” do
nervo.
• Associação da compressão do nervo
interósseo posterior com a epicondilite lateral
do cotovelo em 5% dos casos.
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
• Outras Causas
– Arcada de vasos recorrentes da artéria radial.
– Compressão por um lipoma.
– Sinovite reumatóide na porção lateral do cotovelo.
– Tendão anômala do músculo extensor radial curto
do carpo.
– Banda fibrosa da articulação radiocapitular.
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
• Musculatura Inervada
–
–
–
–
–
–
–
–
Extensor Comum dos Dedos
Extensor Ulnar do Carpo
Abdutor Longo do Polegar
Extensor Próprio do Indicador
Extensor Longo do Polegar
Extensor Curto do Polegar
Supinador
Extensor Radial do Carpo
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
• Quadro Clínico
– A queixa principal do paciente é a dor no cotovelo
e antebraço.
– Não tem alteração sensitiva.
– Desvio radial do carpo.
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
• Quadro Clínico
– O quadro clínico de uma paralisia total do nervo
interósseo posterior mostra-se como fraqueza da
musculatura extensora dos dedos e punho.
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
• Exame Físico
– Ao exame físico, pode-se visualizar ou não uma
atrofia da massa extensora dos dedos e punho.
– A supinação forçada do antebraço pode
desencadear ou piorar a queixa dolorosa.
– A dor provocada pela extensão forçada do III
dedo, com o cotovelo em extensão, com
antebraço supinado.
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
• Exames Complementares
– Ao exame de RX simples, pode haver a visualização de
um edema à frente do músculo supinador, pouco
especifico.
– A eletroneuromiografia pode mostrar alterações, mas
tem elevados índices de falso-negativos.
– A ressonância magnética mostra-se efetiva para
avaliar as compressões por massas expansivas.
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
• Tratamento
• Tratamento conservador:
– Antiinflamatórios, imobilização provisória,
fisioterapia, mudança de atividades e uso de
splints.
Sindrome Do Nervo Interósseo
Posterior
Tratamento cirurgico:
– Caso não haja melhora em 3 á 6 meses, ou por
compressão de massa expansiva.
Download

Síndrome Do Túnel Ulnar