TEORIA NEOCLÁSSICA Profº Wagner Tadeu TCA Aula 04 TEORIA NEOCLÁSSICA (1954) • A Teoria Neoclássica (ou Escola Operacional, ou do Processo Administrativo) surgiu da necessidade de se utilizarem os conceitos válidos e relevantes da Teoria Clássica, expurgando-os dos exageros e distorções típicos de qualquer teoria pioneira e condensando-os com outros conceitos igualmente válidos e relevantes oferecidos por outras teorias administrativas. TEORIA NEOCLÁSSICA (1954) • Características marcantes: a ênfase na prática da Administração, a reafirmação relativa (e não absoluta) dos postulados clássicos, a ênfase nos princípios clássicos da Administração, a ênfase nos resultados e objetivos e, sobretudo, pelo ecletismo aberto e receptivo. TEORIA NEOCLÁSSICA (1954) • Ponto fundamental: Ser a Administração uma técnica social básica. Isto leva à necessidade de o administrador conhecer, além dos aspectos técnicos e específicos de seu trabalho, também os aspectos relacionados com a direção de pessoas dentro das organizações. TEORIA NEOCLÁSSICA (1954) • A Teoria Neoclássica surgiu com o crescimento exagerado das organizações. • Uma das respostas que procurou dar foi a respeito do dilema centralização versus descentralização. • A descentralização permite que as decisões sejam tomadas pelas unidades situadas nos níveis mais baixos da organização, proporcionando um considerável aumento de eficiência. As principais vantagens que a descentralização pode proporcionar são as seguintes: TEORIA NEOCLÁSSICA (1954) os chefes ficam mais próximos do ponto onde se devem tomar as decisões. A descentralização corta os atrasos nas decisões causadas pelas consultas à matriz ou aos superiores distantes. As pessoas que vivem os problemas são as mais indicadas para resolvê-los no local, economizando tempo e dinheiro; permite aumentar a eficiência aproveitando melhor o tempo e aptidão dos funcionários, evitando que fujam à responsabilidade, por ser mais fácil recorrer à matriz ou ao chefe; permite melhorar a qualidade das decisões à medida que seu volume e complexidade reduzem, aliviando os chefes principais do excesso de trabalho decisório; TEORIA NEOCLÁSSICA (1954) a quantia e os gastos com "papelada" do pessoal dos escritórios centrais podem ser consideravelmente reduzidos; os gastos de coordenação podem ser reduzidos devido à maior autonomia para tomar decisões; permite a formação de executivos locais ou regionais mais motivados e mais conscientes dos seus resultados operacionais. TEORIA NEOCLÁSSICA (1954) • A descentralização, contudo, tem suas limitações e pode trazer certas desvantagens, a saber: falta de uniformidade nas decisões; insuficiente aproveitamento dos especialistas. Geralmente, os maiores especialistas estão concentrados nos escritórios centrais. Com a descentralização, a tendência é pensar que já não se necessita da assessoria da matriz; falta de equipe apropriada ou de funcionários no campo de atividades. TEORIA NEOCLÁSSICA (1954) • A Teoria Neoclássica enfatiza, também, as funções do administrador: o planejamento, a organização, a direção e o controle. No seu conjunto, essas funções administrativas formam o processo administrativo. • Dentro do processo administrativo, a organização formal apresenta cinco características básicas: TEORIA NEOCLÁSSICA (1954) a divisão do trabalho (maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de pequenas tarefas), a especialização, a hierarquia (dividida em nível decisorial, intermediário e operacional), a distribuição da autoridade e da responsabilidade e o racionalismo da organização formal. TEORIA NEOCLÁSSICA (1954) • Como decorrência da abordagem neoclássica, e a fim de responder às exigências internas e externas, a organização pode desenvolver uma especialização vertical (proporcionando maior número de níveis hierárquicos) e uma especialização horizontal (proporcionando maior número de órgãos especializados, ou seja, a departamentalização).