UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
CAMPUS ARAPIRACA
SEMINÁRIO INTEGRADOR I
Prof. Marconi Tabosa de Andrade
Turma: “B”; Tronco Inicial
Turno Matutino.
EQUIPE:¹
Allyson Amaro de Farias
Franklin Fernando Rocha Silva
Isadora Ranna Campos Pereira
Maciel da Silva dos Santos
Paulo Henrique Santos Amorim
Samira Vieira de Oliveira
1. Todos os membros da equipe são estudantes do curso de Zootecnia do Tronco Inicial.
CUIDADOS NO ABATE, BEM ESTAR ANIMAL,
LEGISLAÇÃO, DESCARTES DOS DEJETOS.
ASPECTOS SOBRE O ABATE DE BOVINOS
ASPECTO ECONÔMICO DA PRODUÇÃO DE
CARNE NO BRASIL
FONTE: (http://www.abiec.com.br/download/stat_mercadomundial.pdf)
* preliminar; ** estimativa
FONTE: (PACHECO, 2006).
FONTE: (PACHECO, 2006).
FONTE: (PACHECO, 2006).
RECEPÇÃO / CURRAIS
Bovinos nos currais de recepção e descanso,
separados por lotes.
FONTE: (PACHECO, 2006).
CONDUÇÃO E LAVAGEM DOS ANIMAIS
Condução e lavagem dos animais, antes do
abate.
FONTE: (PACHECO, 2006).
ATORDOAMENTO
Atordoamento dos bovinos para o abate.
FONTE: (PACHECO, 2006).
SANGRIA
Operações de sangria e de retirada dos chifres,
respectivamente.
FONTE: (PACHECO, 2006).
ESFOLA E REMOÇÃO DA CABEÇA
Cortes iniciais do couro e sua remoção
com correntes e rolete mecânico.
FONTE: (PACHECO, 2006).
EVISCERAÇÃO
Abertura da carcaça para evisceração e
separação e inspeção das vísceras.
FONTE: (PACHECO, 2006).
CORTE DA CARCAÇA
Corte/serragem e limpeza das carcaças.
FONTE: (PACHECO, 2006).
Lavagem das carcaças.
REFRIGERAÇÃO
Meias carcaças inteiras e divididas em
traseiro e dianteiro.
FONTE: (PACHECO, 2006).
CORTES E DESOSSA
Cortes iniciais das carcaças e desossa da
carne.
FONTE: (PACHECO, 2006).
ESTOCAGEM / EXPEDIÇÃO
Pesagem, embalagem e etiquetagem dos
cortes de carne.
FONTE: (PACHECO, 2006).
Distribuição espacial dos frigoríficos sob inspeção federal – SIF.
FONTE: (CEZAR, 2005).
produtos e subprodutos do abate de um bovino de 400kg
FONTE: (PACHECO, 2006).
Produtos de um novilho de 440 kg de peso vivo.
FONTE: (CEZAR, 2005).
ABATE HUMANITÁRIO DE
BOVINOS
“Abate humanitário pode ser definido como o conjunto
de procedimentos técnicos e científicos que garantem o
bem-estar dos animais desde o embarque na propriedade
rural até a operação de sangria no matadourofrigorífico.” (ROÇA, R.O. 2001).
Há vários critérios que definem um bom método de abate
a) os animais não devem ser tratados com crueldade;
b) os animais não podem ser estressados
desnecessariamente;
c) a sangria deve ser a mais rápida e completa
possível;
d) as contusões na carcaça devem ser mínimas;
e) o método de abate deve ser higiênico, econômico e
seguro para os operadores.
(ROÇA, R.O. 2001).
DEJETOS
Os resíduos da produção animal trazem
prejuízos ambientais, ao ser humano, e também aos
efluentes que ficam próximos aos locais onde são
depositados os resíduos, sejam residências
próximas ou rios, lagos que façam o abastecimento
de água a população.
BIOGÁS
“[...] em um confinamento de 100 vacas, o emprego de um
biodigestor anaeróbio para o tratamento dos dejetos das vacas
pode tratar os dejetos evitando problemas ambientais e pode
também produzir um volume de 118 m3 de biogás. Volume este
suficiente para funcionar um grupo gerador de 15kVA e este
atender com energia elétrica a todos os equipamentos utilizados
no sistema produtivo.” (HARDOIM, 2000).
LEGISLAÇÃO
Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização
para o Abate Humanitário de Animais de Açougue.
Art. 1º Aprovar o REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE
INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE
AÇOUGUE, constante do Anexo desta Instrução Normativa. (BRASIL, 2000).
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, a rastreabilidade da cadeia
produtiva das carnes de bovinos e de búfalos será
implementada exclusivamente com base nos seguintes
instrumentos:
I - marca a fogo, tatuagem ou outra forma permanente e
auditável de marcação dos animais, para identificação do
estabelecimento proprietário;
II - Guia de Trânsito Animal - GTA;
III - nota fiscal;
IV - registros oficiais dos serviços de inspeção de produtos de
origem animal nos âmbitos federal, estadual e municipal,
conforme exigir a legislação pertinente;
V - registros de animais e produtos efetuados no âmbito do
setor privado pelos agentes econômicos de transformação
industrial e distribuição.
FONTE:( BRASIL. 2009).
Art. 6º Os estabelecimentos rurais e os de abate somente
poderão receber bovinos e búfalos identificados na forma
do art. 4º desta Lei e acompanhados de GTA em que essa
identificação esteja presente. ( BRASIL. 2009).
Art. 1º Os estabelecimentos de abate de bovinos,
bubalinos e suínos, somente poderão entregar carnes e
miúdos, para comercialização, com temperatura de até 7
(sete) graus centígrados.
§ 1º As carnes de bovinos e bubalinos, somente poderão
ser distribuídas em cortes padronizados, devidamente
embaladas e identificadas.
§ 2º A estocagem e a entrega nos entrepostos e nos
estabelecimentos varejistas devem observar condições
tais que garantam a manutenção em temperatura não
superior a sete graus centígrados, no centro da
musculatura da peça. (BRASIL, 1996).
ABATE CLANDESTINO
WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal
(World Society for the Protection of Animals)
“Não basta que o fiscal saiba o que deve ser feito,
ele deve ser um profundo conhecedor do que tem
que ser feito e de como isso deve ser fiscalizado. A
capacitação permite que ele entenda melhor esse
trabalho: ele vai saber cobrar melhor,
acompanhar melhor e difundir melhor a prática
do abate humanitário.”
FONTE: http://www.wspabrasil.org/latestnews/2009/Lancamento-do-Programa-Nacional-de-Abate-Humanitario-STEPS.aspx
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABATE (Vídeo) . Responsável Jm Caldeira, 2010. 3 min e 54 s. disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=1EVzsB3EwRI&feature=related> acesso em: 18 maio 2010.
ABATE (Vídeo-Trailer). Direção de Marcelo Domingues, 1998. 1 min e 10 s. Disponível em:
<www.marcelo-domingues.blogspot.com> acesso em: 19 maio 2010.
ABATE Clandestino de bovinos (Vídeo). Responsável Junges Daniel, 2010, 44 s. disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=FITyuui2WoY> acesso em: 19 maio 2010.
ABIEC. Brasil lidera ranking de exportação de carne bovina. Disponível em:
<http://www.abiec.com.br/news_view.asp?id={CAACE975-B5D1-4337-9F3B-580E7118CB45}> acesso
em: 20 maio 2010.
BRASIL. Lei 12097 de 24 de novembro de 2009. Dispõe sobre o conceito e a aplicação de
rastreabilidade na cadeia produtiva das carnes de bovinos e de búfalos. Disponível
em:<http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederal
> acesso em 22 maio 2010.
BRASIL, Portaria nº 304, de 23 de abril de 1996. Estabelecimentos de abate de bovinos, bubalinos e
suínos, somente poderão entregar carnes e miúdos, para comercialização, com temperatura de até 7 (sete)
graus
centígrados.
Disponível
em:
<http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederal>
acesso em 22 maio 2010.
BRASIL. Ministério da Agricultura. Instrução Normativa no. 3, de 07 de janeiro de 2000. Regulamento
técnico de métodos de insensibilização para o abate humanitário de animais de açougue. S.D.A./M.A.A.
Diário Oficial da União, Brasília, p.14-16, 24 de janeiro de 2000, Seção I. Disponível em:
<http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=
1793> acesso em 22 maio 2010
CPT.
Diga
não
aos
abatedouros
clandestinos,
2010.
Disponível
em:
<http://www.cpt.com.br/materia/222/diga-nao-aos-abatedouros-clandestinos> acesso em: 19 maio 2010.
CEZAR, Ivo Martins, et al. Sistemas de produção de gado de corte no Brasil: uma descrição com
ênfase no regime alimentar e no abate. Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2005.
FREITAS, Jader Zacharias. Esterqueiras para dejetos bovinos. Niterói: Programa Rio Rural, 2008
HARDOIM, Paulo Cesar; GONCALVES, Adriano Dicesar M. A. Avaliação do potencial do emprego do
biogás nos equipamentos utilizados em sistemas de produção de leite. In: ENCONTRO DE ENERGIA
NÃO coma carne de abate clandestino (Vídeo) . Responsável Ministério Público da Bahia, 2009. 7 min e
19 s. disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=BEF7ZcgJ5xY&feature=related> acesso em: 19
maio 2010. NO MEIO RURAL, 3., 2000, Campinas. Proceedings online... Disponível em:
<http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000022000000100053&
lng=en&nrm=abn>. Acesso em: 22 maio 2010
PACHECO, José Wagner; YAMANAKA, Hélio Tadashi. Guia técnico ambiental de abates (bovinos e
suínos). São Paulo : CETESB, 2006. 98p. (1 CD) : il. ; 21 cm. - (Série P + L). Disponível em :
<http://www.cetesb.sp.gov.br> acesso em: 19 maio 2010.
PREFEITURA Arapiraca. Arapiraca terá moderno matadouro público. Disponível em:
<http://www.arapiraca.al.gov.br/v3/noticia.php?notid=2223> acesso em 20 maio 2010.
ROÇA, R.O. Abate humanitário de bovinos. Revista de Educação Continuada do CRMV – SP, v.4,
n.2, p.73-85, 2001.
SILVA, Willadesmon. Abate clandestino e carne brasileira: avanços e desafios, 2008. Disponível em:
<http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=23781> acesso em: 19 maio 2010.
WSPA. Lançamento do Programa Nacional de Abate Humanitário – STEPS, em Brasília.
Disponível em: < http://www.wspabrasil.org/latestnews/2009/Lancamento-do-Programa-Nacional-deAbate-Humanitario-STEPS.aspx> acesso em 20 maio 2010.
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