INDÚSTRIA DA COMUNICAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: A publicação da opinião dos leitores em meios digitais - Carla Fregni Meios de Comunicação como armas de guerra - Carlos Azevedo Modernidade Tardia, Era da Informação, Era do Conhecimento, Era Pós-Fordista, Era Pós-Industrial, Era Digital. “Uma sociedade cheia de contradições e pluralidades.” (KUMAR,1995) “As linhas divisórias entre os diferentes reinos da sociedade - político, econômico,social e cultural - estão tênues.” (ibidem) “O sujeito fixo e estável baseado nas idéias cartesianas da razão e da ciência tem sua identidade descentrada para tornar-se aberta, contraditória, inacabada e fragmentada.” (HALL, 1992 - p.46) “As mudanças, em todos os setores da vida, têm ritmo acelerado que leva a um fluxo caótico do cotidiano.” (HARVEY, 1989 - p.49) “Tendência à obsolescência instantânea que leva à descartabilidade do que não é novo.” (idem, p.258) “A Telecomunicação através da convergência das mídias.” (SANTAELLA, 2003) Interatividade Fragmentação Segmentação de mercado feita de forma maciça. “A segmentação é importante, mas deve ser aplicada de forma globalizada”. “Toda a práxis da indústria cultural transfere, sem mais, a motivação do lucro às criações espirituais. A partir do momento em que essas mercadorias asseguram a vida de seus produtores no mercado, elas já estão contaminadas por essa motivação.” (in LIMA org. 1990, p.288). Segundo muitos sociólogos, os efeitos da Cultura de Massa(2) são: passividade da audiência, doutrinação pelos meios de comunicação, destituição do pensamento próprio, alienação e reificação. (...) diminuição da polaridade de poder da Indústria Cultural, em relação à audiência. Essa já não é tão ingênua como se concebia. Ela está mais ciente das regras do Capitalismo e entra pra jogar. Os meios são obrigados, hoje em dia, a maiores flexibilidades principalmente no que diz respeito a lidar com seu público-alvo. A hipótese é que, diante dessa “Nova Era”, torna-se cada vez mais necessário se ter um jogo de “ganha-ganha” entre as indústrias de comunicação e a massa. O que significa a manutenção do status-quo das empresas de comunicação e uma participação maior do público-leitor. “A primeira vítima de uma guerra é a verdade.Com certeza, em época de conflitos bélicos mundiais, tal afirmação aplica-se muito bem ao papel da mídia”. “A história, senão a origem dos media, depende em grande parte da história das próprias armas”. (...) surgiu inicialmente como arte civil, no começo do Século 20, como um divertimento sem maiores pretensões, com seu desenvolvimento industrial, passou logo a instrumento de propaganda ideológica para o imperialismo norte-americano e para o regime nacional-socialista de Adolf Hitler. The Birth of a Nation (1915) - Favorecendo o racismo e uma abordagem positiva da Ku Klux Khan. Um heroi que define toda uma nação. Esse é o Capitão América. Criado na década de 1940 pela Marvel, usando um uniforme nas cores da bandeira americana, o Capitão América defendeu o país dos nazistas. Uma bela estratégia de levantar a moral da nação, sondada pela Segunda Guerra Mundial. Steve Rogers, seu alterego, era apenas um soldado magro e patético(...) a arma secreta dos Estados Unidos para vencer a Segunda Guerra Mundial. Suas obras mais famosas são os filmes de propaganda que ela realizou para o Partido Nazista alemão. “O triunfo da vontade” (1935) Rádio – estratégia e discursos hitlerianos ARPA (Advanced Research Projects Agency) – 1969 – Guerra Fria. TV – Guerra do Golfo (1990-1991) Tratava-se de uma guerra “limpa” segundo a ideologia Difundida pelos americanos.Versão acriticamente Comprada pelas tvs brasileiras que aplaudiram esse novo tipo de guerra “sem sangue nem mutilações”. No entanto, a realidade foi bem diferente, uma guerra como as outras, só que o cerco ao inimigo também foi feito pela mídia. Enfim, uma guerra midiática, disputa pela hegemonia da “verdade”.