QUALIDADE: ISTO SERÁ EXIGIDO DE VOCÊ AUDHOSP 2009-SÃO PEDRO/S.P. GIOVANNI DI SARNO Sobrevivência Competitividade Organizações são meios para atingir determinados fins. Programas de Qualidade nas organizações visam atender as necessidades de todas as pessoas. Características Básicas de um Programa da Qualidade 1) Parte do reconhecimento das necessidades das pessoas e estabelece padrões para o atendimento destas necessidades. 2) Visa implantar o atendimento às necessidades das pessoas segundo os padrões estabelecidos. Características Básicas de um Programa da Qualidade 3) Visa melhorar continuamente os padrões que atendem às necessidades das pessoas, a partir de uma visão estratégica, com abordagem humanista. 4) É um sistema gerencial com a participação de todas as pessoas visando as necessidades de todas as pessoas. QUALIDADE EM SAÚDE Difícil Fácil de definir e medir de reconhecer, principalmente pela ausência. Conseqüência da falta de qualidade utilização excessiva de recursos; menos recursos poderiam ser usados para atingir o mesmo resultado. os recursos usados não permitem atingir o resultado final desejado, alcançado por outras organizações. CAUSAS DO CUSTO DA NÃO QUALIDADE Internas Retrabalho Desperdício Horas improdutivas Excesso de estoque Externas Reclamações Descontos por falhas Perda de clientes Perda de imagem DEFINIÇÕES “Satisfazer e diminuir as necessidades e não responder à demanda, oferecendo mais; é ser proativo para prevenir e dar resposta e não para a procura de novas oportunidades de mercado; é reunir integralmente como atributos a efetividade, eficiência, aceitabilidade e a equidade.” “Assegura aos doentes a existência de um nível aceitável de cuidados” “Qualidade em saúde é o grau em que os serviços de saúde aumentam a probabilidade de resultados desejáveis e são consistentes com a prática profissional corrente.” “Deve-se fazer o melhor possível” REQUISITOS DOS GRUPOS DE INTERESSE Clientes: acessibilidade, afabilidade, melhoria do estado de saúde; Prestadores: capacidades técnicas e na obtenção de resultados clínicos; Gestores: eficiência, obtenção dos resultados desejados, rentabilidade dos investimentos. QUALIDADE NÃO É DESPESA FALTA DE QUALIDADE SIM! “Não se melhora a qualidade por meio de inspeção; ela já vem com o produto quando é produzida e, portanto, antes de inspecioná-la”(Deming) QUALIDADE É AQUILO QUE O SEU CLIENTE QUER EXIJA QUALIDADE NA SAÚDE Programa CQH Compromisso com a Qualidade Hospitalar MISSÃO A missão do Programa é contribuir para a melhoria contínua da qualidade do atendimento nos serviços de saúde mediante metodologia específica. MANTENEDORES Associação Paulista de Medicina Conselho Regional de Medicina TRABALHOS CONJUNTOS PBQP – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade IPEA – Instituto Nacional de Pesquisas Aplicadas OPAS – Organização PanAmericana da Saúde FNQ – Fundação Nacional da Qualidade VALORES DO PROGRAMA Ética Autonomia técnica Simplicidade Voluntariado Confidencialidade Enfoque educativo CONCEITOS BÁSICOS Qualidade CQH Adequação ao uso e às exigências Conformidade com as normas do Programa CONCEITOS BÁSICOS Metodologia Monitoramento de indicadores Análise da opinião dos usuários Análise de indicadores de RH Auto-avaliação Visita ao Hospital Concessão do Selo de Conformidade HOSPITAIS PARTICIPANTES 186 Tipo, localização, tamanho Visitas - 181 Selados - 30 Perderam o Selo - 12 Mantêm o Selo - 18 HOSPITAIS PARTICIPANTES Privado Não Lucrativo 35,71% Público 23,08% Privado Lucrativo 41,21% PRODUTOS CQH 1. Avaliação da Qualidade 2. Banco de dados 3. Cursos 4. Modelo de Gestão 5. Prêmio Nacional da Gestão em Saúde - PNGS PRODUTOS CQH 6. Núcleos de Apoio à Gestão Hospitalar: Infecção Hospitalar Enfermagem Nutrição Farmácia Clientes Hospitais Pediátricos etc VALORES DO MODELO 1. Valorização das Pessoas 2. Gestão Centrada nos Clientes 3. Foco nos Resultados 4. Visão de Futuro e Longo Alcance 5. Gestão Baseada em Processos e Informações VALORES DO MODELO 6. Ação Proativa e Resposta Rápida 7. Aprendizado Contínuo 8. Responsabilidade Social 9. Comprometimento da Alta Direção FUNDAMENTOS DA EXCELÊNCIA Liderança e constância de propósitos; Visão de futuro; Foco no cliente e no mercado; Responsabilidade social e ética; Decisões baseadas em fatos; Valorização das pessoas; Abordagem por processos; Foco nos resultados; Inovação; Agilidade; Aprendizado organizacional e Visão sistêmica MODELO DE GESTÃO CQH Roteiro de Visitas Critérios P. Perfil I. Liderança 1.1.Sistema de Liderança 1.2. Cultura da Excelência 1.3. Análise Crítica do Desempenho Global Roteiro de Visitas Critérios II. Estratégias e Planos 2.1. Formulação das Estratégias 2.2. Desdobramento das Estratégias 2.3. Planejamento da Medição do Desempenho III. Clientes 3.1. Imagem e Conhecimento de Mercado 3.2. Relacionamento com Clientes Roteiro de Visitas Critérios IV. Sociedade 4.1. Responsabilidade Socioambiental 4.2. Ética e Desenvolvimento Social V. Informações e Conhecimento 5.1. Gestão das Informações do Hospital 5.2. Gestão das Informações Comparativas 5.3. Gestão do Capital Intelectual Roteiro de Visitas Critérios VI. Pessoas 6.1. Sistemas de Trabalho 6.2. Capacitação e Desenvolvimento 6.3. Qualidade de Vida Roteiro de Visitas Critérios VII. Processos 7.1. Gestão de Processos Relativos aos Serviços do Hospital 7.2. Gestão de Processos de Apoio 7.3. Gestão de Processos Relativos aos Fornecedores 7.4. Gestão Econômico-Financeira Roteiro de Visitas Critérios VIII Resultados 8.1. Resultados Relativos aos Clientes e ao Mercado 8.2. Resultados Econômico-Financeiros 8.3. Resultados Relativos às Pessoas 8.4. Resultados Relativos aos Fornecedores 8.5. Resultados Relativos aos Serviços (processos-fim e de apoio assistencial) 8.6. Resultados Relativos à Sociedade 8.7. Resultados dos Processos de Apoio (administrativos) e Organizacionais 50 Hospitais Gerais Hospitais Selados II/07 I/07 IV/06 III/06 II/06 I/06 IV/05 III/05 ii/05 I/05 IV/04 III/04 II/04 I/04 IV/03 III/03 II/03 I/03 IV/02 III/02 II/02 I/02 IV/01 III/01 II/01 I/01 IV/00 III/00 II/00 I/00 IV/99 III/99 II/99 I/99 IV/98 III/98 II/98 I/98 HOSPITAIS PARTICIPANTES TAXA DE CESÁREAS 100 90 80 70 60 Hospitais Gerais Hospitais Selados I/0 7 II/ 07 I/0 6 II/ 06 III /0 6 IV /0 6 I/0 5 II/ 05 III /0 5 IV /0 5 I/0 4 II/ 04 III /0 4 IV /0 4 I/0 3 II/ 03 III /0 3 IV /0 3 I/0 2 II/ 02 III /0 2 IV /0 2 I/0 1 II/ 01 III /0 1 IV /0 1 HOSPITAIS PARTICIPANTES TAXA DE CESÁREAS EM PRIMÍPARAS 100 90 80 70 60 50 I/9 5 III /9 5 I/9 6 III /9 6 I/9 7 III /9 7 I/9 8 III /9 8 I/9 9 III /9 9 I/0 0 III /0 0 I/0 1 III /0 1 I/0 2 III /0 2 I/0 3 III /0 3 I/0 4 III /0 4 I/0 5 III /0 3 I/0 6 IV /0 6 II/ 07 I/9 4 III /9 4 I/9 3 III /9 3 I/9 2 III /9 2 III /9 1 HOSPITAIS PARTICIPANTES TAXA DE INFECÇÃO HOSPITALAR 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Hospitais Gerais Hospitais Selados III /9 1 I/9 2 III /9 2 I/9 3 III /9 3 I/9 4 III /9 4 I/9 5 III /9 5 I/9 6 III /9 6 I/9 7 III /9 7 I/9 8 III /9 8 I/9 9 III /9 9 I/0 0 III /0 0 I/0 1 III /0 1 I/0 2 III /0 2 I/0 3 III /0 3 I/0 4 III /0 4 I/0 5 III /0 5 I/0 6 III /0 6 I/0 7 HOSPITAIS PARTICIPANTES ENFERMEIRO / LEITO 0,5 0,45 0,4 0,35 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 0 Hospitais Gerais Hospitais Selados III /9 1 I/9 2 III /9 2 I/9 3 III /9 3 I/9 4 III /9 4 I/9 5 III /9 5 I/9 6 III /9 6 I/9 7 III /9 7 I/9 8 III /9 8 I/9 9 III /9 9 I/0 0 III /0 0 I/0 1 III /0 1 I/0 2 III /0 2 I/0 3 III /0 3 I/0 4 III /0 4 I/0 5 III /0 5 I/0 6 III /0 6 I/0 7 HOSPITAIS PARTICIPANTES PESSOAL / LEITO 7 6 5 4 3 2 1 0 Hospitais Gerais Hospitais Selados 0 I/07 III/06 I/06 III/05 I/05 III/04 I/04 III/03 I/03 III/02 I/02 III/01 I/01 III/00 I/00 III/99 I/99 III/98 I/98 III/97 I/97 III/96 I/96 III/95 I/95 III/94 I/94 III/93 I/93 III/92 I/92 III/91 HOSPITAIS PARTICIPANTES TAXA DE OCUPAÇÃO HOSPITALAR 90 80 70 60 50 40 30 20 10 HOSPITAIS PARTICIPANTES ÍNDICE DE INTERVALO DE SUBSTITUIÇÃO 2,5 2 1,5 1 0,5 0 I/01 II/01 III/01 IV/01 I/02 II/02 III/02 IV/02 I/03 II/03 III/03 IV/03 I/04 II/04 III/04 IV/04 I/05 II/05 III/05 IV/05 I/06 II/06 III/06 IV/06 I/07 II/07 HOSPITAIS GERAIS TAXA DE OCUPAÇÃO HOSPITALAR 2º trimestre de 2007 100% Mediana 74,37% 80% 60% 40% 20% 0% HOSPITAIS GERAIS RELAÇÃO ENFERMEIRO/LEITO 2º trimestre de 2007 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Mediana 0,29 HOSPITAIS GERAIS TAXA DE INFECÇÃO HOSPITALAR 2º trimestre de 2007 10,00% Mediana 2,08% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% HOSPITAIS SELADOS TAXA DE CESÁREAS 2º trimestre de 2007 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% Mediana 71,25% HOSPITAIS SELADOS TAXA DE ABSENTEÍSMO 2º trimestre de 2007 8% Mediana 2,16% 6% 4% 2% 0% HOSPITAIS SELADOS RELAÇÃO PESSOAL/LEITO 2º trimestre de 2007 12 Mediana 6,12 9 6 3 0 HOSPITAIS SELADOS Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros (São Paulo) Hospital e Maternidade Alvorada – Santo Amaro (São Paulo) Hospital e Maternidade SEPACO (São Paulo) Hospital e Maternidade Alvorada – Moema (São Paulo) Hospital e Maternidade Dr. Christovão da Gama (Santo André) Hospital de Clínicas Dr. Paulo Sacramento (Jundiaí) Centro Médico de Campinas (Campinas) Hospital Santa Cruz (São Paulo) Hospital de Aeronáutica de São Paulo (São Paulo) HOSPITAIS SELADOS Hospital Santa Luzia (Brasília - DF) Hospital Unimed de Limeira (Limeira - SP) Hospital Geral de Guarulhos “Prof. Waldemar de Carvalho Pinto (Guarulhos - SP) Hospital do Servidor Público Municipal (São Paulo) Hospital Municipal Maternidade Dr. Mário Altenfelder Silva (São Paulo) Hospital Vera Cruz (Campinas) Hospital Estadual do Grajaú (São Paulo) Hospital Estadual Mário Covas (Santo André - SP) Hospital e Maternidade São Cristóvão (São Paulo – SP) O Programa CQH recebeu o Prêmio ECO, da Câmara Americana de Comércio de São Paulo, na Categoria Saúde. “A excelência é uma habilidade conquistada através de treinamento e prática. Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um ato, mas um hábito.” Aristóteles/384-322 a.C. www.cqh.org.br www.apm.org.br/cqh [email protected] “Três Coisas De tudo, ficaram Três coisas: A Certeza de que estamos sempre Começando... A Certeza de que é preciso continuar... A Certeza de que seremos interrompidos Antes de terminar... Portanto, devemos: Fazer da interrupção um caminho novo... Da queda um passo de dança... Do medo, uma escada... Do sonho, uma ponte... Da procura, um encontro...” ( Fernando Pessoa) “ NÃO É PORQUE AS COISAS SÃO DIFÍCEIS QUE DEIXAMOS DE OUSAR, É PORQUE DEIXAMOS DE OUSAR QUE ELAS SÃO DIFÍCEIS.” SÊNECA “NÃO TENHO CAMINHO NOVO, O QUE TENHO DE NOVO É O JEITO DE CAMINHAR” THIAGO DE MELLO OBRIGADO! [email protected]