Cleptomania
Componentes do grupo:
Fernanda Escames
Giovana Alves
Giovanna Mariano
Juliany Silva
Leonardo Rosa
Sandro Sene
Taiza Arruda
Tayane Santos
O psiquiatra suíço Andre Matthey foi o primeiro a
utilizar o termo ‘klopemanie’ para descrever os ladrões
que roubavam impulsivamente itens desnecessários
devido à insanidade.
 Mais tarde, os médicos franceses Jean Etienne Esquirol
e C.C. Marc alteraram a palavra para ‘kleptomanie,’
para descrever o comportamento caracterizado por
impulsos irresistíveis e involuntários.
 somente nos últimos 15 anos houve um conjunto de
trabalhos cientí- ficos para confirmar o status da
cleptomania como um legítimo transtorno psiquiátrico.
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A palavra cleptomania tem a sua raiz no grego kléptes e
significa literalmente “ mania de roubar”. O termo foi criado
há mais de dois séculos para descrever o impulso de roubar
objetos desnecessários ou de pequeno valor.
Também denominada furto compulsivo, pode ser um
transtorno bastante comum que resulta em angústia e
conseqüências legais significativas.
A Cleptomania é classificada pelo DMS IV como um dos
Transtornos do Controle dos Impulsos, justamente porque sua
característica mais marcante é a incapacidade em resistir ao
impulso de furtar, mesmo que o objeto furtado não seja útil,
necessário ou de qualquer valor.
Jean Étienne Esquirol, psiquiatra francês, discípulo de
Philippe Pinel, notou, em 1838, que o indivíduo
frequentemente se esforça para evitar este comportamento,
mas por sua natureza, isto é irresistível.
trata-se de um fracasso recorrente em resistir a impulsos de
furtar objetos, embora esses sejam desnecessários para o uso
pessoal ou por seu valor monetário.
A
cleptomania geralmente começa no fim da
adolescência e continua por vários anos, é
considerada atualmente uma doença crônica
e seu curso ao longo da vida é desconhecido,
ou seja, não se sabe se ocorre remissão
espontânea.
 Geralmente a cleptomania é identificada nas
mulheres em torno dos 35 anos e nos homens
em torno dos 50.
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Encontra-se mais casos de cleptomania em mulheres do
que em homens, mas sabe-se também que as mulheres
procuram mais os médicos do que os homens.
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Estima-se a incidência em aproximadamente 6 casos em
1000.
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No caso das crianças, Erlach (2008) sugere que quando elas
se sentem frustradas, furtam para se compensar de algo,
roubam na tentativa de conseguir o amor que precisam e
que não recebem dentro de casa.
1) incapacidade recorrente para resistir aos
impulsos de furtar objetos desnecessários ao uso
pessoal ou por seu valor monetário;
2) sensação crescente de tensão antes de
cometer o furto;
3) prazer ou alívio na hora de cometer o furto;
4) o furto não é cometido para expressar raiva
ou vingança e não é uma resposta a um delírio
ou alucinação; e
5) o furto não se deve ao transtorno de conduta
ou ao transtorno de personalidade anti-social.
Identificar um cleptomaníaco é uma atividade
ainda mais difícil porque não há nestes
indivíduos traços externos identificáveis deste
transtorno, somente após a prática do fruto do
objeto é que se poderá verificar a incidência
deste transtorno ou não.
 “Após o roubo o paciente reconhece o erro de
seu gesto, não consegue entender porque fez
nem porque não conseguiu evitar, fica
envergonhado e esconde isso de todos”.
 Essas características se assemelham muito ao
transtorno obsessivo compulsivo.
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 Esporádica–
com episódios breves de furtos e
longos períodos de remissão;
 Episódicas– com longos períodos furtando e
curtos períodos de remissão;
 Crônica– constantes furtos acompanhados de
culpas imediatas ou remissão de curtíssima
duração.
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A maior dificuldade é iniciar o tratamento, porque grande parte dos
cleptomaníacos não procura ajuda especializada, uma vez que tem
vergonha ou não admite a seriedade de sua condição.
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Existem tratamentos à base de medicamentos e terapia cognitiva
comportamental, porém a eficácia desses tratamentos depende de
cada caso.
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Os relatos de caso que examinaram a eficácia da farmacoterapia para
a cleptomania encontraram uma variedade de tratamentos
promissores: paroxetina,fluvoxamina, escitalopram,uma combinação
de sertralina e o estimulante metilfenidato, imipramina em
combinação com fluoxetina,e o ácido valpróico.
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Infelizmente, para cada relato de caso positivo, existem outros relatos
negativos em relação a eficácia da mesma medicação para a
cleptomania.

Várias formas de terapia comportamental, psicanalítica, psicodinâmica
e cognitivo-comportamental (TCC) têm sido relatadas como beneficas
para tratar a cleptomania.
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Os tratamentos combinados utilizando TCC com medicação têm
mostrado benefícios para os indivíduos em relatos de caso.
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Esta abordagem na área do Direito é de extrema importância,
vez que este transtorno de comportamento leva, na maioria dos
casos, o sujeito cleptomaníaco a ter problemas com a lei, de
forma repetitiva, inclusiva.
O fato em análise se agrava ainda mais quando se verifica que a
grande maioria dos institutos prisionais, no Brasil, não possui
psicólogos em seu quadro .
É bem incomum encontrar indivíduos com transtornos como o
citado, cumprindo pena, em nossas cadeias públicas, quando sua
situação, em verdade, pede por tratamento psicológico adequado
ao seu quadro.
É neste sentido que o presente artigo declinará sua visão, o tema
da Cleptomania é, ainda, pouco conhecido na sociedade
brasileira, principalmente no meio jurídico.
Como observado acima, os indivíduos com este transtorno, aos
olhos do Direito brasileiro, tem sua conduta facilmente tipificada
como furto, sendo levados a cumprir suas penas em presídios
públicos, remédio penal logo utilizado para conter a conduta de
quem põe em risco o tão defendido patrimônio.
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Além disto, não há no ordenamento jurídico brasileiro
qualquer previsão legal ou tratamento diferenciado
orientado a estes indivíduos.
Mas nada impede que a Cleptomania possa ser apresentada
como defesa jurídica, embora usá-la seja uma tarefa difícil
dada ainda o preconceito e a falta de informação a
respeito deste transtorno no meio jurídico.
Certo é que, primeiramente, o advogado de defesa deve
argumentar que o acusado roubou sem intenções de lucro
financeiro, vingança, raiva ou atrevimento.
Depois de tal alegação, claro, o indivíduo será submetido a
uma rigorosa avaliação psiquiátrica, certos que os critérios
para um desfecho positivos serão por demais rígidos.
Tudo isto é realizado com o intuito de diferenciar casos em
que realmente se verifiquem a cleptomania e outros em
que sua alegação é completamente falsa.
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A Cleptomania segundo a Psicologia, propõe-se a identificar a
relevância da atuação do(a) psicólogo(a) no processo de
tratamento do(a) paciente cleptomaníaco(a).
Sua classificação como um dos transtornos de controle dos
impulsos, se deu em 1980, há aproximadamente 30 anos, mas sua
confirmação como legitimo transtorno psiquiátrico, tem se dado
nos últimos 15 anos.
A importância da atuação do(a) psicólogo(a) no tratamento do(a)
paciente cleptomaníaco(a), de acordo com as principais
características do transtorno cleptomaníaco, analisando aspectos
psiquiátricos, comportamentais, sintomáticos, biológicos e
jurídicos.
A frequência e intensidade do transtorno tem associação direta
com demais transtornos e condição psicológica do paciente,
motivo pelo qual é impresindivél a atuação do(a) profissional da
área de psicologia no processo de tratamento, uma vez que a
melhora nestas condições associativas contribui para um controle
dos impulsos mais eficaz, e que é necessário um melhor
reconhecimento deste transtorno por parte do profissionais da
área de saúde.
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http://www.psico-online.net/psicologia/cleptomania.htm
Acesso em : 05/06/2015

Ballone GJ, Celli MM - Cleptomania, in. PsiqWeb, internet, disponível
emhttp://www.psiqweb.med.br/.
Acesso em : 05/06/2015

http://espacoabertoweb.blogspot.com.br/2011/03/cleptomania.html
Acesso em : 05/06/2015

http://abp.org.br/portal/clippingsis/exibClipping/?clipping=9275
Acesso em : 05/06/2015

http://www.scielo.br/pdf/rbp/nahead/pt_art02.pdf
Acesso em : 05/06/2015

http://www.faculdadespequenoprincipe.edu.br/publicacoes/arquivos/201
30808120802_CLEPTOMANIA.pdf
Acesso em : 05/06/2015

http://www.webartigos.com/artigos/a-cleptomania-uma-analise-destetranstorno-e-suas-implicacoes-juridicas/77226/.
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