Tecnologia e Ensino
Linguística Aplicada ao Ensino de
Línguas
2/2012
Moura (2008) - QUESTIONÁRIO REFLEXIVO MEUS HÁBITOS INTERAGINDO COM O
COMPUTADOR
1) Ao entrar em um site muito navegado, você escreve o endereço inteiro do site
ou espera que o navegador te dê o endereço pronto (gravado no seu
histórico)?
2) Como é a sua relação com as letrinhas e números colocadas em caixas nos sites
para garantir que você é um ser humano ? Aquelas que você tem que copiar
antes de realizar um cadastro ou pedido. Acerta? Erra? Fica pau da vida?
3) Você abre várias janelas de trabalho no computador? Vários sites ao mesmo
tempo?
4) Quando uma janela demora a carregar/aparecer, você abre outra (ou outro
programa) procurando o que fazer ou vai dar uma volta?
5) Quando um programa trava (ou uma página não carrega) você usa o recurso
Control+Alt+Del? Se o programa precisar ser fechado e você receber a
janelinha de informe, você clica em "enviar relatório" ou simplesmente fecha a
janela?(modelo windows)
6) Quando faz uma pesquisa em um buscador, como define as palavras-chave da
sua pesquisa? Procura por titulo, por tema, como faz geralmente?
7) Quais são os critérios que você utiliza para definir em que páginas vai entrar e
que páginas vai ignorar, quando faz uma pesquisa em um buscador?
Moura (2008) - QUESTIONÁRIO REFLEXIVO MEUS HÁBITOS INTERAGINDO COM O
COMPUTADOR
8) Quando um texto tem links você normalmente os acessa?
Ignora? Deixa para depois?
9) Quando você abre um blog, como lê as postagens? Elege uma e
lê? Lê pedaços?
10) Quando você escreve uma resposta a determinado fórum ou
um comentário em um blog, você lê todos os textos do tópico
ou apenas aquele que te chamou mais atenção?
11) Você usa links quando escreve textos?
12) Quando escreve um perfil em determinado site de
relacionamento, como decide o que vai escrever?
13) Alguma vez você já deixou de escrever alguma coisa na net
pensando nas conseqüências que isso poderia trazer no futuro,
caso essa postagem fosse encontrada daqui a alguns anos?
14) Com quantas pessoas você conversa ao mesmo tempo em um
comunicador de mensagens instantâneas (MSN, Gtalk)?
Costa (2004) – O teclar e o escrever
Costa (2004) – O teclar e o escrever
Costa (2004) – O teclar e o escrever
Construtos teóricos
• ZPD (Vygotsky, 1984:87): "a distância entre o nível do desenvolvimento real,
que se costuma determinar através da solução independente de problemas,
e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de
problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com
companheiros mais capazes.“
• Hatch (1978:404) “Assumimos que uma pessoa aprende, primeiro, a
manipular estruturas, que a pessoa, gradualmente, constroi um repertório
de estruturas e, depois, de alguma forma, aprende como colocar as
estruturas em uso no discurso. Gostaríamos de considerar a possibilidade
oposta. Uma pessoa aprende a conversar, aprende a interagir verbalmente
e, a partir dessa interação, estruturas sintáticas são desenvolvidas”.
• idioma, input+i (linguagem que contém alguns itens lingüísticos levemente
acima do nível do aprendiz)
• “o construto da zona de desenvolvimento proximal (ZPD) especifica que o
desenvolvimento não pode acontecer se muita assistência for dada ou se a
tarefa for muito fácil (Otha, 2000:52)
• Abordagem comunicativa e a web
CALL
• Aprendizagem de Línguas Mediada por computador (ComputerAssisted Language Learning).
• Projeto PLATO (década de 60) – antes da criação dos
microcomputadores – laboratório ligado a um mainframe.
• CALL Behaviorista - repetição e reforço positivo, considerados
necessários para formação dos “hábitos lingüísticos”, já que a língua
era vista essencialmente como a criação de novos automatismos.
Tinha predominância em exercícios repetitivos. Warschauer e Healey
(1998) definem esse período como o do “CALL behaviorista”.
• CALL Comunicativo – (década de 80) inicia-se o que Warshauer e
Healey (1998) chamam de “CALL Comunicativo”, a era dos
microcomputadores . Com atividades mais significativas, como
diferentes tipos de reconstrução textual, jogos didáticos, simulações
gráficas e produção textual.
• CALL Integrativo – (década de 90) vinda do CD-ROM e da Internet
propiciou o que Warshauer e Healey (1998) definem como “CALL
integrativo”. As quatro habilidades básicas da língua (ouvir, falar, ler e
escrever) podem ser integradas numa única atividade.
Recursos
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Projetos colaborativos
Cursos
Lista de discussão
Resource Centers/Centros de Recursos
Bibliotecas (incluindo corpora)
Publicações
Software
Modelos de Sala de aula
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
Modelos mais comuns de configuração de salas de aula:
Cadeiras enfileiradas individualizando o aprendiz.
Cadeiras em pequenos grupos com os alunos interagindo em
grupo.
AVAs – Ambientes Virtuais de
Aprendizagem
• Admite diferentes desenhos pedagógicos.
• A área de desenho instrucional já está consolidada em LA.
• LingNet – Linguagem, Educação e Tecnologia (Kátia
Tavares, UFRJ)
• A questão da autonomia e as experiências de Vera
Menezes (UFMG).
1. Que oportunidades a tecnologia da informação oferece aos
alunos em termos de escolha e controle?
2. De que forma a tecnologia da informação ajuda os
aprendizes a tirar vantagem dessas oportunidades?
IngRede
Disciplina online de leitura de inglês instrumental
para alunos de algumas universidades federais
brasileiras (UFG, UFMG, UFMT, UFRJ, UFSJ,
UFSM, UFU, UFJF, UFPA e UFPEL)
Dinâmica do curso
- Inicialmente, seu público alvo eram aprendizes
iniciantes no idioma. Foi elaborado um CD-ROM
com aulas e atividades voltadas para o
desenvolvimento de estratégias de leitura.
- Posteriormente, com a entrada de mais alunos,
aliou-se as estratégias de leitura, a compreensão do
funcionamento de aspectos linguísticos e discursivos
essenciais para um maior entendimento de textos
gerais e acadêmicos escritos em inglês.
Dinâmica do curso
- Cada universidade teve a liberdade para personalizar
o seu material, analisou-se no artigo a utilização feita
pela UFMG.
- Organizou-se duas disciplinas na UFMG,
utilizando-se a plataforma Moodle, que possibilita o
desenvolvimento de atividades individuais e
colaborativas.
Grupo Fractalizado
É consenso entre os professores de prática de ensino
que os futuros professores devem usar a língua que
irão ensinar no maior número possível de suas
atividades acadêmicas. No entanto, é sabido que essas
atividades são, geralmente, ministradas em português
de forma a acomodar em uma mesma turma alunos de
diferentes habilitações. Diante do desafio de não
privar os alunos de usar a língua de sua habilitação,
buscamos um desenho pedagógico que denominamos
de Grupo Fractalizado.
Dinâmica do curso
Para ministrar a disciplina de prática de ensino,
intitulada Dimensões Comunicativas, optamos por
um formato fractalizado da sala de aula. Cinquenta
alunos da graduação, licenciandos em Inglês,
Espanhol e Português, foram divididos de acordo com
suas habilitações em pequenos grupos de 3 a 5
participantes e interagiram num ambiente online onde
desenvolviam tarefas colaborativas sem a intervenção
direta do professor. Os alunos de Português focavam
o ensino de Português como segunda língua.
Dinâmica do curso
Durante todo o curso, os participantes de cada grupo
utilizaram uma lista de discussão de seu grupo para
executar as tarefas. Para cada atividade, o desenho
instrucional envolveu (1) postar uma contribuição
individual na lista de discussão, (2) discutir essas
contribuições, e (3) postar uma contribuição coletiva
para um fórum. Essa contribuição recebia feedback
dos professores e de membros de outras comunidades
autônomas que compunham o grande grupo da
disciplina .
Sistema complexo adaptativo
É qualquer sistema que envolve elementos ou agentes
que interagem entre si, em constante adaptação com o
ambiente, à medida que buscam acomodação mútua
para otimizar possíveis benefícios que assegurem sua
sobrevivência. Esse tipo de sistema conta com
diversas propriedades, dentre elas, a capacidade de
processar mudanças ao longo de sua evolução e trocar
insumos com o ambiente. Desta forma, verificamos
que são exemplos de Sistema complexo adaptativo os
dois modelos apresentados.
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Tecnologia e Ensino - Sabine Mendes Moura