Principais países: Egito e Líbia. Países envolvidos: Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmen e Barein. Nome: Ana Luiza, Estefany Santos, Laís Gama e Nathália Vasconcelos. Turma: 3° Ano – Penha. Tema: Primavera Árabe Introdução O QUE É? É o nome dado à onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo ÁRABE que eclodiu em 2011. A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida. Os protestos têm compartilhado técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios, bem como o uso das mídias sociais, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional. Quando começou? COMO COMEÇOU? Em 17 de dezembro de 2010 um jovem tunisiano ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as condições de vida no país. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe. Protestos se espalharam pela Tunísia, levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987. Revoltas e Protestos DITADURAS DERRUBADAS? A onda de protestos e revoltas já provocou a queda de quatro governantes na região. Enquanto os ditadores da Tunísia e do Egito deixaram o poder sem oferecer grande resistência, Muamar Kadafi, da Líbia, foi morto por uma rebelião interna com ação militar decisiva da Otan. No Iêmen, o presidente Saleh resistiu às manifestações por vários meses, até transferir o poder a um governo provisório. A Síria foi o único país que até agora não conseguiu derrubar o governo do ditador Bashar alAssad. “Ditadômetro” Situação Atual • • • Governo derrubado ; Desordem civil sustentada e mudanças governamentais; Protestos e mudanças governamentais; • • • Grandes protestos; Protestos menores; Protestos fora do mundo árabe; Egito O Egito, mais influente e populoso país árabe (82 milhões de habitantes), foi o segundo a derrubar um ditador no contexto da Primavera Árabe. Inspirados pelos tunisianos, os egípcios tomaram a praça Tahrir, no Cairo, e protestaram todos os dias contra o presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder. Após 18 dias de manifestações e intensa violência da polícia, Mubarak renunciou e uma Junta Militar assumiu o controle. A população foi às urnas no final do último mês de novembro para escolher os representantes da Assembléia do Povo, a Câmara baixa do Parlamento. O partido islâmico Irmandade Muçulmana, antes na ilegalidade, saiu na frente. Egito Chefe de Estado: Mohamed Mursi Capital: Cairo (11,9 milhões) Etnias (1996): Árabes egípcios 98%, árabes beduínos 1%, núbios 1% Religião: Islamismo 87,1%, cristianismo 12,2%, agnosticismo e ateísmo 0,7% Governo: República presidencialista Idioma oficial: Árabe População: 82.079.636 Área: 1.001.450 km² PIB: US$ 497,8 bi Desemprego (2010): 10,8 % Líbia Após a queda de Ben Ali na Tunísia em 14 de janeiro e a de Mubarak no Egito em 11 de fevereiro do ano passado, a pressão para que Muamar Kaddafi, líder do país desde 1969, deixasse o poder, só aumentou. Muamar Kaddafi foi expulso do Palácio por forças rebeldes em agosto, ao final de seis meses de guerra civil. Dois meses mais tarde, após uma guerra civil entre forças do governo e opositores, essas auxiliadas por bombardeios da OTAN em território líbio, Kaddafi foi capturado e morto pelos revoltosos. Entre os líderes árabes, era o que estava há mais tempo no poder – 41 anos. Líbia Chefe de Estado: Mohammed Magarief Capital: Trípoli Etnias: Árabes líbios 97%, berberes, africanos e turcos 3% (1996) Religião: islamismo 97% (sunitas), outras 3% (1992). Governo: República Idioma oficial: Árabe População: 5,6 milhões (2000) Área: 1.775.500 km2 PIB: US$ 62,4 bilhões (2009) Avaaz.com NA LINHA DE FRENTE DA PRIMAVERA ÁRABE “A Avaaz tem estado no centro das lutas pela democracia no mundo árabe. Com US$ 1,5 milhões de financiamento feito por meio de pequenas doações de nossos membros, rompemos a censura que os ditadores tentaram impor quando expulsaram a mídia internacional treinamos um grande número de jornalistas cidadãos e os provemos com tecnologia de alta ponta para divulgar informação. Os principais editores da BBC, CNN e Al Jazeera nos disseram que, em casos como o da Síria, a Avaaz tem sido a fonte de 30% de toda a cobertura de suas notícias!” – Presidente da Avaaz Bibliografia • http://educacao.uol.com.br/disciplinas/atualidades/primavera-arabe-egipciosvao-as-urnas-mas-repressao-continua-na-siria.htm • http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/atualidades/primavera-araberesumo-679427.shtml • http://coladaescola.blogspot.com.br/2011/10/afinal-o-que-e-primaveraarabe.html • http://topicos.estadao.com.br/primavera-arabe • http://vivapernambuco.com.br/site/index.php/artigos/1852-a-primavera-dasmulheres-arabes • http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/onda-de-protestos-da-primaveraarabe-completa-seis-meses • http://www.avaaz.org/po/