Perspectivas Econômicas para 2013:
Brasil e Rio Grande do Sul
Desempenho do PIB Var %
(trimestre em relação ao trimestre anterior com ajuste sazonal)
4
3
2.6
2.0
1.5
1.2
1.0
1.0
1
1.0
0.7
0.5
0.1
0.1
0.1
0.2
2012 II
1.5
1.6
2012 I
1.3
1.8
2011 IV
2.1
2011 III
2.1
2
2.7
0.6
0
-1
-2
-3
Crise Europeia
-1.6
Crise nos Estados
Unidos e no mundo
-4
-3.9
2012 III
2011 II
2011 I
2010 IV
2010 III
2010 II
2010 I
2009 IV
2009 III
2009 II
2009 I
2008 IV
2008 III
2008 II
2008 I
2007 IV
2007 III
2007 II
2007 I
-5
Fonte: IBGE
- Efeitos da crise Europeia sobre a atividade forma bem menores que aqueles observados
durante a crise do sub-prime nos EUA.
- Crise em V x U.
- Medidas de estímulo monetário e fiscal já adotadas tendem a reativar lentamente a
atividade econômica em 2013.
Fonte: IBGE
Transformação
Agropecuária
-2.0
Ext. Mineral
0.4
Transporte, armazenagem e
correio
0.7
Intermed. Financeira, prev.
Complementar e serv. Rel.
1.0
PIB
1.1
Comércio
2.0
Outros serviços
2.0
Ativ. Imobiliárias e aluguel
2.9
Construção Civil
3.0
Adm, saúde e educação públicas
3.4
Serviços de informação
4.0
Prod e distrib. de eletricidade, gás
e água
Desempenho Setorial do PIB
Variação % acumulada no ano de 2012 até o terceiro trimestre
1.4
0.0
0.0
-0.9
-4.0
-1.0
-6.0
-3.2
-8.0
-10.0
Desempenho do PIB é Setorialmente Diferenciado
- Medidas de estímulo fiscal funcionam apenas em alguns setores e
por poucos meses.
- Indústria não tem fôlego em função de um excesso de oferta de
bens manufaturados no mundo.
- A competição com importados prejudica ainda mais o desempenho
da indústria nacional.
- O varejo continua crescendo em função das vendas de bens nãoduráveis e da forte expansão da renda (massa de salários).
- Para o comércio, as importações não são um problema.
Produção de Grãos do Rio Grande do Sul de 2004 a 2013
(em milhões de toneladas)
28,0
28,9
30.00
0.60
25,4
25.00
20,5
17,7
22,3
0.15
0.73
0.10
0.12
1.72
2.06
0.12
1.56
20.00
0.14
2.25
23,2
9.92
12,5
15.00
22,0
10.00
3.50
1.81
20,9
0.54
2.74
11.62
7.78
11.96
-44%
7.91
6.53
0.08
2.13
2.57
2.59
0.46
10.22
7.52
5.56
0.42
1.97
5.78
4.55
5.96
5.32
4.05
5.59
-42% 3.34
5.37
1.57
5.00
6.30
6.21
6.73
6.42
7.36
7.91
7.32
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
8.90
-13% 7.74
7.71
2011
2012
2013
0.00
ARROZ
MILHO
SOJA
TRIGO
OUTROS
Obs.: Os dados referentes a 2012 são previsões da CONAB divulgadas em novembro de 2012.
Fonte: CONAB
Projeção
Conab
- Uma safra “normal” em 2013 vai garantir um forte desempenho positivo para a
agricultura. Vamos observar o efeito inverso ao de 2012, quando a agricultura puxou o
PIB-RS para baixo.
IPCA (%) – Mensal e Ac. 12 meses 7.5
0.9
0.83
0.80 0.79
0.8
0.77
7.0
6.5
0.57
0.56
0.53
0.52
0.6
0.45
0.43
0.37
0.53 0.52
0.52
0.50 0.51
0.43
6.0
0.59
0.50
0.47
0.7
0.65
0.64
0.49
0.48
0.41
0.5
0.44
0.43
0.40
0.4
0.36
5.47
0.30 0.31
5.5
0.3
0.27
0.21
0.2
0.15 0.16
5.0
0.08
0.1
Fonte: Banco Central do Brasil
Mensal
dez-13
nov-13
out-13
set-13
ago-13
jul-13
jun-13
mai-13
abr-13
mar-13
fev-13
jan-13
dez-12
nov-12
out-12
set-12
ago-12
jul-12
jun-12
mai-12
abr-12
mar-12
fev-12
jan-12
dez-11
nov-11
out-11
set-11
ago-11
jul-11
jun-11
mai-11
abr-11
mar-11
fev-11
0.0
jan-11
4.5
Ac. 12 meses
- Inflação acumulada em 12 meses até outubro foi de 5,45% .
- BC argumenta que a aceleração recente da inflação é choque de oferta.
- A meta mudou? 4,5% ou 6,5%?
- A tendência é que tenhamos uma elevação lenta da inflação nos próximos meses, mas
sem ultrapassar o teto da meta de inflação e sem convergir para o centro da meta.
Taxa de Câmbio Real/Dólar 2012
2.2
2.1
2
1.9
Com a inflação abaixo de 6,5% e a
indústria em crise o governo tenta manter
o dólar “relativamente” desvalorizado
1.8
1.7
No início de 2012 o
US$ perdia valor
As incertezas na Europa
geram uma busca por
segurança: valorização do
US$
A intervenção do Banco Central
Europeu reduz o risco de default
descontrolado na Europa. O dólar
não volta a se valorizar pois há
interferência do BC do Brasil
19/11/2012
05/11/2012
22/10/2012
08/10/2012
24/09/2012
10/09/2012
27/08/2012
13/08/2012
30/07/2012
16/07/2012
02/07/2012
18/06/2012
04/06/2012
21/05/2012
07/05/2012
23/04/2012
09/04/2012
26/03/2012
12/03/2012
27/02/2012
13/02/2012
30/01/2012
16/01/2012
02/01/2012
1.6
Perspectivas para o Brasil em 2013:
Inflação, Juros, Câmbio e
Atividade Econômica
O Brasil em 2013: Atividade Econômica
- Em 2012, começamos com baixo crescimento e aceleramos no
segundo semestre. Essa aceleração deverá se estancar em 2013, isso
é, vamos ter um ano mais homogêneo com a expansão sendo melhor
distribuída ao longo do ano
- Indústria de Transformação deve apresentar alguma melhoria em
relação a 2011, mas continuará no último lugar no ranking do
crescimento econômico.
- Taxa de desemprego tende a permanecer baixa.
-Demanda doméstica mais forte que a demanda externa (como em
2011 e 2012.
O Varejo em 2013
- Em 2012, o volume de vendas no varejo deve crescer entre 8% e
8,5%.
- Mudança da amostra do IBGE gera distorção para cima, mas
independente disso há crescimento significativo das vendas no
agregado.
- O desempenho é heterogêneo em termos regionais setoriais.
- Interior com resultado ruim (seca) e RMPA com bom
desempenho (emprego e renda)
- Setor de bens não-duráveis (supermercado) com melhor
desempenho
- Para 2013 estimamos 6,5% de crescimento no volume de vendas
com um comportamento mais homogêneo.
O Brasil em 2013: Inflação
- Menor crescimento do mundo pode estabilizar os preços de
commodities com efeitos positivos sobre a inflação.
- Vai ser difícil chegar na meta (4,5%).
- O cenário mais provável é de uma inflação similar a de 2012.
- Salário mínimo com elevação mais modesta (5,6% + 2,7% = 8,3%)
O Brasil em 2013: Juros e Câmbio
- O cenário de câmbio depende muito da crise mundial. Quanto
pior a crise maior a desvalorização do real frente ao dólar.
- Assumindo que a crise bancária na Europa seja administrada, o
real deve voltar a mostrar estabilidade acima de 2 R$/US$.
- Como o fluxo de capital tem sido relativamente baixo o BC tem
mais poder de fogo para segurar o câmbio mais desvalorizado.
- Com inflação estável o BC não deverá elevar os juros em 2012
(7,25% até o final de 2013).
Cenário Econômico para 2013
Variáveis
Cenário
Básico
IPCA
5,5%
PIB Brasil
3,4%
PIB RS
5,8%
Volume de vendas no Varejo
6,5%
Taxa de Câmbio (fim de período)
Selic Final de Período
Saldo Comercial (US$ bi)
2,02
7,25%
15,5
Feliz 2013
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