Meditações







Dúvida Cartesiana;
Importância filosófica da dúvida: livrar-se de
preconceitos e validar o conhecimento humano;
Questionamento das coisas materiais (res extensa);
Oposição entre res extensa e res cogitans (coisas
materiais e coisas pensantes);
Disciplinas res extensa: física, astronomia e
medicina;
Disciplinas res cogitans: aritmética e geometria.
Ceticismo e a dúvida cartesiana














“Penso, logo sou / Eu penso, eu existo” – Cogito, ergo sum.
Dubito, ergo cogito, ergo sum: "Eu duvido, logo penso, logo existo“
Célebre frase presente na obra Discurso do Método. Ideia também presente
na segunda meditação.
O espírito aprende fazendo uso de sua própria liberdade.
Res extensa – ainda foco de dúvidas.
Natureza intelectual e naturezas próprias do corpo.
Homem: animal racional? Problemas.
Corpo: máquina composta por ossos e carnes.
Alma: produtora do entendimento, do pensamento.
Sentidos: erros e equívocos.
Coisas conhecidas claras e distintamente: são verdadeiras.
Crença na vida após a morte, pois o corpo sensível se deteriora, no
entanto, a alma persiste.
Dá aos homens esperança na vida após a morte.
Alma: substância pura.

Descartes acreditava que o mundo foi criado
por Deus; aceitava ainda que se Deus existisse,
Ele (Deus) seria a garantia e suporte de todos
os outros seres, de todas as outras verdades.
Questões surgem para Descartes:


Como saber se Deus existe?
Como provar a sua existência se apenas podemos ter
certeza da existência do cogito?


Primeira Prova
Prova a priori pela simples consideração da
ideia que temos em nossa mente de perfeição e
infinitude.




O perfeito pode criar o imperfeito;
O imperfeito não pode criar o perfeito;
O infinito pode criar o finito;
O finito não pode criar o infinito.


Segunda Prova
Prova a posteriori pela causalidade das ideias





Ideia de Deus perfeito
Relação de todas as coisas de causa e efeito
Ideia de Deus como nossa causa
Terceira Prova
Prova baseada na contingência do espírito
Não podemos conservar o nosso próprio espírito,
não podemos ser o nosso próprio criador;
 Alguém deve garantir a existência do espírito –
Deus.

Download

René Descartes