Norma S. Lázaro
LABENT/IOC/FIOCRUZ
[email protected]
Zoonose associada ao consumo de alimentos
Doença ocupacional
Notificação compulsória
(animal).
Brucella abortus
Brucella neotomae
Brucella suis
Brucella pinnipedialis
Brucella melitensis
Brucella ceti
Brucella canis
Brucella ovis
Brucella microti
Viabilidade
Condições ambientais
Luz solar direta ................... 4-5 horas
Solo seco ........................... 4 dias
Solo úmido ......................... 66 dias
Baixas temperaturas ............ 151- 185 dias
Fezes ................................. 120 dias
Esgoto ............................... 8- 240 / 700 dias
Água potável ....................... 5- 144 dias
Água poluída....................... 30- 150 dias
Feto a sombra .................... 180 dias
Exudato uterino ................... 200 dias
Alimentos não pasteurizados /não
fervidos
Leite . 15oC ........................ 17 dias
62,8 – 65,6oC ............ 30 min.
71,7oC ...................... 15 seg.
fervido ...................... Imediato
congelado .................. > 800 dias
Queijos............................... até 6 meses
Camembert – refrig. ... 32 dias
Munster ...refrig.......... 27 dias
Manteiga ............................ até 4 meses
Iogurte ............................... até 96 dias
Temperatura 60.º C ............. 10 minutos
Temperatura 71,7.º C .......... 15 segundos
Sensíveis
Álcool .............................................. 96.º GL;
Hipoclorito de Sódio ......................... 5%;
Hipoclorito de Cálcio......................... 5%;
Formol ............................................ 3%;
Fenol .............................................. 3%
Distribuição Geográfica
B. abortus - Distribuição Mundial - 2007
World Organization for Animal Health : http://www.oie.int
B. suis - Distribuição Mundial - 2007
World Organization for Animal Health : http://www.oie.int
B. suis - Distribuição Mundial - 2006
World Organization for Animal Health : http://www.oie.int
B. melitensis – Distribuição Mundial 2007
World Organization for Animal Health : http://www.oie.int
B. melitensis – Distribuição Mundial 2006
http://www.oie.int
Brucelose Bovina
Reatores Soropositivos (1994 - 1998)
1994
América
do Norte
1995
1996
1997
891 20 517 20 149
1395
1998
Total
1678 44 631
América
Do Sul
31 190 38 211 36 178 39 254 33912 179525
Caribe
América
Central
Total
2 207
2 775
2 367
4 493
6 271 18 113
486
892
462
2 179
2 309
6 808
35 554 62 395 59 156 47 321 44 170 249077
PANAFTOSA/OPS/OMS
Percentuais de positividade para Brucelose
bovina nas diferentes Regiões do Brasil
REGIÃO
1986
1987
1988
1989
1990
NORTE
6,97
10,02
11,51
9,92
9,98
NORDESTE
3,18
3,42
3,62
5,77
4,01
CENTROOESTE
SUDESTE
2,82
3,61
3,62
2,08
3,32
1,62
1,64
1,39
1,39
1,53
SUL
2,05
2,78
1,81
1,43
0,93
2,47
2,91
2,59
2,34
2,70
TOTAL
(%)
BOL. DEF.SAN. ANIMAL- 1995
Brucelose Animal no Brasil
Ano
Bovinos
Suinos
2005
5675
2004
81298
2003
47474
2002
31742
39
2001
21986
21
2000
14261
1999
18456
1998
21551
381
1997
28477
111
1996
25841
130
World Organization for Animal Health : http://www.oie.int
Casos humanos registrados em 20
países das Américas, 1994 - 1998
REGIÃO
Caribe
América do Norte
América Central
CASOS
382
15.870
55
América do Sul
12.825
TOTAL
29.132
PANAFTOSA/OPS/OMS
Ciclo de Transmissão
B. suis
B. abortus
B. melitensis
B.ovis
B. canis
Patogenia
Manifestações Clínicas
Principais achados clínicos
no Homem
Período de
incubação:
1 a 3 semanas, podendo
prolongar-se por muitos
meses
Febre contínua ou
intermitente (400C) – Febre
ondulante
Calafrios
Sudorese intensa – noturna
Insônia
Impotência sexual - orquite
Constipação
Dores articulares, espondilite
Dor de cabeça
Cansaço, fadiga
Linfonodos aumentados de
volume
Irritação, nervosismo e
depressão
Brucelose Humana - complicações
- osteo-articulares
- 30 – 40% dos casos
-artrites – sacroileites – bursites – espondilite
- hepáticas (B. melitensis)
abscessos hepáticos e lesões supurativas crônicas - B. suis
-neurológicas - > 2% dos casos (meningite aguda ou crônica)
- cardiovasculares - miocardite, endocardite, pericardite e aneurisma
de aorta
-- genito-urinárias – gastrintestinais - pulmonares
Características clínicas da
brucelose no homem
Ocupação
História
Clínica
Clínica
Agente
Téc. Lab
Exposição
cultura
Expos
.animal
Queijo
(cabra)
Expos
Animal
Exp.
Animal
Exp.
Animal
Febre ,hemorragia
.vaginal, Aborto
Febre, Dor lombar
osteomielite
Febre, hepatite
B.melitensis
Febre, confusão
mental, meningite
Febre - depressão
orquite
Febre-dor lombar
sacroiliite
B. suis
Matadouro
Operário
Operário
Fazendeiro
Fazendeiro
B.abortus
B.melitensis
B.abortus
B. suis
Características clínicas da brucelose no
homem
Ocupação
História
Clínica
Clínica
Agente
Fazendeiro
Exp.
Animal
Queijo
(cabra)
Exp.
Animal
Exp.
Animal
Exp.
Animal
Febre - dor lombar
espondilite
Febre-dor lombar
espondilite
Febre, debilidade
B.abortus
B.melitensis
febre
B. abortus
Febre, debilidade
trombocitopenia
B.suis
Operário
Estudante
Operário de
fazenda
Estudante
B.suis
Características clínicas da
brucelose no homem
Brasil
Homem
trabalhador Endocardite
rural
Grécia
53 casos
humanos
consumo de leite não
pasteurizado e / ou
laticinios
Grupo de risco
contato com cabras/ovelhas
8 casos
9 casos
Turquia
Paraiba Brasil
2008
Mulher
tireoidite
Turquia
2007
B. melitensis
2008
paniculite
2008
Homem
Mulher
Discoespondilite
2002
+
+
+
-
+
+
+
+
+
+
+
-
+
+
+
+
+
+
B. abortus
1
2
3
4
5
6
7
8
9
d++
d
d
d
+
-
+
+
+
+
d
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
-
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
-
+
+
+
+
+
-
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
B. suis
1
2
3
4
-
+
-
-
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
-
-
+
-
B. ovis
+
-
-
+
+
-
-
+
+
B. canis
-
-
-
-
+
-
-
+
-
+
+
+
+
+
L-lisina
-
L-arginina +
-
D-xilose
-
L-eritritol
B melitensis
1
2
3
+
+
+
-
-
-
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
-
-
-
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
-
-
-
-
-
-
-
-
+
+
d
-
+
+
-
-
-
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
-
+
+
-
+
+
-
-
-
-
+
+
+
+
+
+
+
+
+
D-glicose
M
D-ribose
A
L-ácido
+glutâmico
- L-arabinose
D-Galactose
a b
Substratos metabolizados oxidativamente
Soro
monoespe
d
cífico
+Soro anti-R
+
- L-alanina
L-asparagina
-
Aglutinação
- Lise por fago Tb
+Fucsina básica
+b
Tionina
+
a b
+
Corantes
Produção de H2S
H2S
Requerimento de CO2
BIOTIPO
+
+
+
B.abortus
Espécies
Isolamento
lisa
primário
CO2 (5-10%)
+
B. suis B.melitensis
lisa
lisa
-
B.abortus
-
B.suis
Antígeno A
B.ovis
rugosa
B.canis
rugosa
B.neotomae
lisa
+
-
-
B.melitensis
Antígeno M
 Soro-Aglutinação Rápida / Lenta
• Antígeno Acidificado Tamponado
• Prova do Mercaptoetanol
• Fixação do Complemento
•Antiglobulina de COOMBS
• Provas imunoenzimáticas
• Ensaio Homogêneo de Fluorescência Polarizada
• Microaglutinação em lamina
• Elisa indireto
B. canis
Tratamento
Animais
Homem
Prevenção
INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA Nº 06 , DE 08 DE JANEIRO DE 2004.
Info sobre o PNCEBT –
www.agricultura.gov.br
(Instrução Normativa N0 2 de 10 de janeiro de 2001
(Instrução Normativa N0 2 de 10 de janeiro de 2001)
Vacinação obrigatória - fêmeas bovinas e bubalinas - 3 - 8
meses de idade
Marcação das fêmeas vacinadas - obrigatória
Proibida a utilização da B19 em machos e em fêmeas com
idade superior a 8 meses.
Testes sorológicos - fêmeas com idade ≥ a 24 meses,
vacinadas entre 3 e 8 meses de idade; fêmeas não vacinadas
e machos com idade superior a 8 meses
Fêmeas submetidas a testes sorológicos no intervalo de 15
antes e 15 dias após parto, deverão ser retestadas 30 a 60
dias após parto.
Testes de diagnóstico Brucelose
 Teste de triagem – antígeno acidificado
tamponado
(Rosa Bengala)
 Teste confirmatório – 2-mercaptoetanol
(2 critérios de interpretação, um para
vacinados outro para não vacinados)
 Teste de referência e para trânsito
internacional - fixação do complemento
Animais positivos aos testes de diagnóstico
 Marcados com um P do lado direito da cara
 Devem ser isolados do rebanho e sacrificados
num prazo máximo de 30 dias, sob serviço de
inspeção oficial
 Devem ser afastados imediatamente da produção
leiteira
 Proibido o egresso de animais reagentes positivos
e inconclusivos do estabelecimento de criação
Classe de Risco III. Elevado risco individual e
baixo risco coletivo ou comunitário.
Microorganismos patogênicos que geralmente
provocam doença grave no homem e/ou em animais,
mas se propagam de um indivíduo infectado a outro
de forma direta, sendo o risco de propagação
limitado, existindo
atualmente
medidas de
prevenção e tratamento eficazes. Possibilidade de
risco por aerossóis.
Reúne condições para potencial arma biológica
Baixo custo para produção em grande escala
Fácil dispersão no ar
Doença prolongada com possibilidades de deixar seqüelas
Categoria B
– São moderadamente dissemináveis;
– Resultam em moderada taxa de morbidade e baixa taxa de
mortalidade;
– Necessitam de diagnósticos específicos e um programa de
vigilância especial.
Cólera, salmonelose, shigelose, brucelose, E. coli
B. abortus
B. suis
Amplamente distribuída
Erradicada na Noruega - Suécia - Suíça - Dinamarca
- Holanda - Finlândia - Est. Unidos (43 Estados) Canada - Japão - parte da Austrália
Amplamente disseminada - prevalência
geralmente baixa exceto na América do Sul e
sudeste da Ásia (alta)
B. melitensis
Dist. Limitada
Região Mediterrânea - Oeste da Ásia Regiões da África e América Latina
América do Norte - Austrália - Nova Zelândia - livres
B. ovis
Austrália - Nova Zelândia - Rep. Eslováquia - França
- Alemanha - Hungria - Romênia - Fed. Russa- Est.
Unidos
México - Argentina - Brasil - Chile - Peru - Uruguai África do Sul
B. canis
Est. Unidos - Brasil - Alemanha - Japão Madagascar
ELISA de competição
- utiliza Ac monoclonal específico para uma porção da cadeia “O” do
LPS de Brucella, que compete com os anticorpos do soro pelo
antígeno fixo no suporte sólido.
- Sensibilidade de 98.3% e especificidad de 99.7%,
- detecta casos agudos e crônicos.
Polarización da Fluorescencia
- sensibilidade de 96,1% e especificidade de 97.9%
- detecta casos agudos e crônicos,
- (inconveniente  soros com alto teor de lipideos
- Requer polarímetro para a leitura
O método se baseia na habilidade das moléculas girarem a uma
velocidade que depende de seu tamanho. Tendo em conta essa
particularidade o antigeno é marcado com isotiocianato de
fluoresceína e é ativado por um plano de luz polarizada a um
comprimento de onda apropriado.
A velocidade de rotação da molécula do antigeno diminui quando
seu tamanho aumenta pela união com o anticorpo. Esta mudança
pode ser medida.
Diagnostico diferencial de Brucella com outros
microrganismos
FC’ – SAL - ME
Antígeno de tubo (Wright), que cumpla con las
especificaciones del USDA, volumen celular 4.5%, pH
6.7 +/-0.3
Antígeno de Rosa de Bengala, que cumpla con las
especificaciones del USDA, volumen celular 8%, pH 3.65
+/-0.5
Laboratório de Zoonoses e Doenças Transmitidas por
Vetores - SP
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BRUCELOSE - Panaftosa