Portos e Plataformas Logísticas: Pela Competitividade do Território Eurico Brilhante Dias, PhD Administrador Executivo; Professor Auxiliar do ISCTE – INSTITUTO SUPERIOR EMPRESA – LISBOA - PORTUGAL VIGO, 7 de Novembro de 2008 DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA Dados da Conjuntura 2005 2006 2007 Fonte PIB Índice de Preços do Consumidor 0,9% 2,3% 1,3% 3,1% 1,9% 2,5% Banco de Portugal Taxa de Desemprego Homens Mulheres 7,6% 6,7% 8,7% 7,7% 6,5% 9,0% 8,0% - Banco de Portugal Variação Média Anual dos Índices de Preços na Produção Industrial Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – O PIB 4,1% 0,1% 3,5% 5,9% 4,7% 0,7% 4,6% 5,3% - 1,1% 1,3% 1,8% 9,6% 2,6% 3,4% 2,3% 7,9% - 2,1% 3,5% 9,2% 4,3% 7,7% 6,1% Índice de Produção Industrial Indústrias Extractivas Indústrias Transformadoras Electricidade, Gás e Água por grandes agrupamentos: Bens de Consumo Bens Intermédios Bens de Investimento Energia Exportações Importações INE Banco de Portugal Em 2007, Variação de PIB 1,9 %; Défice Orçamental < 3% Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Orçamento de Estado Fonte: INE Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Procura Interna e Procura Externa Taxa de Variação Real PIB Consumo privado Consumo público Investimento FBCF Variação de existências Procura interna Exportações Importações Contributo da procura interna Contributo da procura externa líquida 2005 2006 2007 Fonte 0,9% 1,9% 3,2% -1,5% -0,9% -0,1% 1,5% 2,1% 3,5% 1,6% -0,7% 1,3% 1,2% -1,2% -1,4% -1,6% 0,0% 0,2% 9,2% 4,3% 0,2% 1,0% 1,9% 1,5% -0,1% 3,8% 3,2% 0,1% 1,7% 7,7% 6,1% 1,8% 0,0% Banco de Portugal Banco de Portugal Banco de Portugal Em 2007, EXPORTAÇÕES + INVESTIMENTO CONTROLO DAS CONTAS PÚBLICAS Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Procura Interna e Procura Externa Crescimento Centrado na Procura Interna até 2000, sem incremento significativo da produtividade 1. Imobiliário 2. Distribuição 3. Serviços Financeiros 4. Utilities – ‘Antigos Negócios’ do Estado Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Dinheiro Barato, Imobiliário e Endividamento Angola, Moçam - bique Etc. Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Banca, Construção e Comunicações Ligação ‘umbilical’ entre o sector financeiro, o sector de obras públicas e o sector das comunicações. Pouca presença do sector financeiro na indústria – enquanto participações sociais. Sem impulso modernizador e orientado para mercados externos. Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Indústria Sector Não Prioritário Petroquímico Automotive Electrónica REPSOL Têxtil. Vestuário e Calçado Papel Aeronáutica Minas, Siderurgia e Metalurgia, 50 Maiores Exportadores – nos anos 2000/2001 Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Concentração das Exportações (~75% intra-EU) ??? ANGOLA Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – CHINA – Exportações e IDE (1983-2006) 1400000 70 1200000 60 1000000 50 800000 40 600000 30 Exports FDI 400000 20 200000 10 0 0 Fonte: National Bureau of Statistics of China Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – ex. CHINA – Exportações e IDE (1983-2006) O comércio internacional tem vindo a crescer, considerando dois aspectos: deslocalização da oferta (desindustrialização da Europa) e adiamento de forma para reduzir o risco de posse. World Merchandise Exports (Value), 1950-2007 15 120 118 116 114 112 110 108 106 104 102 100 Valor (Trilhões de $) 12 10.5 9 7.5 6 4.5 GDP (Index, 2000=100) China Germany Japan Saudi Arabia United States 16% 14% 12% 10% 8% Fonte: WTO 1.5 20% 18% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 3 Share of World Merchandise Exports, Selected Countries, 1950-2007 6% 4% 2% Fonte: WTO Esgotamento do modelo económico assente na incorporação de mão-de-obra está a migrar para outro paradigma concorrencial (e industrial) Integração do mercado português na península ibérica, reforçando a competitividade das soluções logísticas (infra-estruturas+serviço) da fachada atlântica. Possibilidade de atracção de IDE, focado na exportação, sendo suportado por soluções logísticas eficientes. 2007 2004 2001 1998 1995 1992 1989 1986 1983 1980 1977 1974 1971 1968 1965 1962 1959 0% 1956 Fonte: WTO 1953 1950 1953 1956 1959 1962 1965 1968 1971 1974 1977 1980 1983 1986 1989 1992 1995 1998 2001 2004 2007 0 1950 13.5 World GDP, 2000 - 2006 Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Modo Marítimo Economic Growth(%) Tendência: Growth in the volume of merchandise trade EU USA China World 2006 8,0 3,0 3.3 - 4,0 2005 6,0 1,7 3,2 9,9 3,4 2004 8,0 2,3 3,9 10,1 4,1 2003 5,0 1,2 2,5 9,1 2,6 • 80% do comércio internacional é realizado por via marítima com tendência a crescer. • O crescimento do transporte marítimo é superior ao crescimento económico das grandes potências mundiais. Fonte: Review of Maritime Transport (2006 e 2007), UNCTAD PANORAMA INTERNACIONAL DO TRANSPORTE MARÍTIMO DE CONTENTORES (2006) Milhões de TEU`s Norte Previsão do transporte marítimo mundial de contentores Ásia 4,6 18,5 13,9 América do Norte 8,1 12,5 3,9 6,2 2,3 18,3 (Milhões de TEU`s) 5,8 Europa 19,6 Ásia 0,3 0,9 0,5 Sul 0,6 Oceânia América Latina Total de Tráfego Marítimo: 129 milhões de TEU’s África Oceânia Fonte: Review of Maritime Transport 2007 70% do comércio por via marítima é realizado em contentores Fonte: Adaptado de: Review of Maritime Transport 2007 Fonte: Review of Maritime Transport (2006 e 2007), UNCTAD Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Modo Marítimo O aumento de carga contentorizada, quer por substituição de carga geral, quer por incremento dos fluxos internacionais pode vir a trazer novas oportunidades, em particular para localizações que ofereçam soluções globais aos grandes shippers e carregadores mundiais. A Logística emerge como a última fronteira do modelo de negócios que separa a localização da oferta e da procura. Portugal pode oferecer às cadeias logísticas globais um nó na rede onde acrescentar valor. Fluxos de Carga Contentorizada – 2000-2007 % da Ásia no Comércio Mundial 0 10 20 30 40 50 35% 30% 2007 (Forecast) Exports Imports 14.8 2006 5 13.9 14.4 4.6 6.1 12.5 5.8 2.3 2.4 3.9 3.9 25% 2005 12.4 2004 11.8 4.4 10.8 5.5 2.1 3.8 20% 4.3 8.4 5.6 1.8 3 Asia - USA 15% 2003 10.2 2002 8.8 4.1 7.3 4.9 1.7 2.9 10% 3.9 6.1 4.2 1.5 2.6 5% USA - Asia Asia - Europa Europa - Asia 2001 7.2 3.9 5.9 4 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 0% Fonte: WTO 2000 5.6 3.3 4.5 3.6 2.2 2.9 2.7 3.6 USA - Europe Europe - USA Fonte: UNCTAD Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – P. Ibérica Panorama Ibérico Tráfego médio diário de veículos pesados de mercadorias nas principais fronteiras dos 2 Países Panorama Internacional Transacções Comerciais com União Europeia (2006) 2% 5% Espanha 6% França Reino Unido 7% Alemanha Países Baixos 8% Itália Bélgica Outros da EU 3% 5% 4% Spain Espanha França France 6% 6% Reino UK Unido 79% 79% Rodoviário Bélgica Belgien 10% Marítimo Restantes Others Países 11% Ferroviário Germany Alemanha 8% SPAIN Países Baixos Nederland 58% Itália Italy 12% 10% 9% 54% 8% 10% Fonte: INE, Estatísticas dos Transportes (2006) Fonte. IEP 2004, DG Carreteras Portugal tem uma economia crescentemente integrada no espectro ibérico, oferecendo hoje soluções logísticas onde o Importância de Espanha nos fluxos comerciais para Portugal 30.0% modo rodoviário é predominante. A (necessária) integração 29.0% do modo ferroviário será possível pelo reequilíbrio de fluxos 28.0% (importação-exportação 26.0% com Espanha e desenvolvimento do sistema portuário nacional). com o 27.0% 25.0% 24.0% 2004 2005 2006 Fonte: INE, Península Ibérica em Números (2004 a 2006) Fonte: Eurostat, 2003. Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – P. Ibérica Entre 1990 a 2006, Portugal mais do que duplicou o volume de trocas com a UE a 15. Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento • Portugal tem uma localização geográfica que Territorial – Portugal e a Fachada Atlântica sendo excêntrica em relação à procura do continente Transporte Marítimo (por Continente e Oceano) Europeu, pode ter vantagensPortugal para –as Localização Estratégica cadeias logísticas que promovam fluxos com os • Portugal tem uma localização geográfica que seguintes objectivos: sendo excêntrica em relação à procura do continente Europeu, pode ter vantagens para 31% as cadeias logísticas que promovam fluxos 18% 15% Abastecimento 60% 13% 16%da com os seguintes objectivos: Península Ibérica, com 10% 9% de valor localmente (na região ibérica); adição 8% Abastecimento da Península Ibérica, 15% Mudança Modal –3%Mar/Mar ou Mar/Terra –com adição de valor localmente (na Percentage of the global maritime transport ligação ao Mediterrâneo per continent 1960 região ibérica); e ao Atlântico Norte. Mudança Modal – Mar/Mar ou Mar/Terra – ligação ao Mediterrâneo e ao Atlântico Norte. • A promoção da fixação de indústrias que fixem 28% 16% na fachada atlântica um nó europeu para o • A promoção da fixação de indústrias que 40% 15% 25% 8% fixem na fachada atlântica um nó europeu 15% amortecimento dos desvios de serviço das para o amortecimento dos desvios de serviço 8% cadeias logísticas Este-Oeste (particularmente as das cadeias logísticas Este-Oeste 6% 25% que utilizam o modo 4% marítimo) 1990 Percentage of the global maritime transport per ocean (particularmente as que utilizam o modo marítimo) Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Que Problemas Temos de (Vamos) Resolver? PROBLEMAS CONSEQUÊNCIAS Regionalização dos Portos Nacionais, com fraca (ou Ausência de concentração de actividades logísticas em nula) captação de fluxos não cativos da economia torno das zonas portuárias – com problemas de solos nacional. junto a cidades como Lisboa ou Porto. Procura concentrada no litoral, como forte concentração Emergência de ‘baldios’ logísticos sem ordenamento, de em dois pólos consumidores – Lisboa e Porto, com problemas de crescimento, de recrutamento de suportada por sistema logísticos de base rodoviária, sem recursos humanos, gerando ineficiências, consumo de concentração de fluxos (ordenamento logístico). energia (consumíveis fósseis), etc.. Fraca participação do modo ferroviário, pelo supra referido, para além de encontrar na rota média – 56 km – um obstáculo à intermodalidade. Modo ferroviário com serviço não competitivo – apesar da ‘janela’ de oportunidade gerada pela AVF, não permite a consolidação de fluxos em torno dos nós intermodais. Aumento do peso do mercado espanhol no comércio Ausência de ligações intermodais competitivas – com externo português tem vindo a encontrar como solução capacidade concentrar quota de carga significativa – em modal predominante o modo rodoviário (agravada pela soluções de transporte combinado internacional polarização do sistema logístico espanhol em Madrid). (Espanha, França, Alemanha, etc). Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Que Problemas Temos de (Vamos) Resolver? ENTRAVES RESUMO • Níveis de externalização do transporte rodoviário menores que nos países congéneres (com impacto na eficiência do transporte de mercadorias); 1. Problemas de integração do território nas cadeias logísticas globais; 2. Problemas de ordenamento do sistema logístico nacional: • Ausência de enquadramento da actividades dos especialistas – operadores logísticos; • Incapacidade de ordenar a oferta excedentária de capacidade de armazenagem; – ‘Baldios’ logísticos; – Abastecimento dos Centros Urbanos; – Coordenação de investimentos públicos e privados. • Ausência de intervenção do Estado na promoção de: – Intermodalidade; 3. Problemas de Organização (e Financiamento) do Estado na definição de políticas para a Logística: – Externalização de actividades logísticas; – Promoção de ordenamento do sistema logístico nacional; – O que regulamentar? – Promoção da integração do território nas redes logísticas globais. – Quando e como Promover Investimentos – O que regular? (públicos, privados e em parceria)? Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Portugal Logístico Rede de Plataformas Logísticas Nacional Principais Objectivos Estratégicos Valença Chaves Plataformas Urbanas Nacionais CCA Porto Maia/Trofa Leixões Aveiro • Reordenar o sistema logístico e os fluxos de transporte. Guarda Plataformas Portuárias Abertis – Castanheira do Ribatejo • Dinamizar a actividade económica do País. Elvas/ Caia OTA Plataformas Transfronteiriças Poceirão • Potenciar a actividade portuária e expandir a sua área influência, nomeadamente para Espanha. • Fomentar a intermodalidade e a utilização dos modos ferroviário e marítimo. • Dinamizar a economia regional. • Captar fluxos e investimento industrial espanhol. • Expandir o hinterland dos portos nacionais. Sines Tunes Plataformas Regionais • Garantir a coesão da rede. • Reordenar o sistema logístico e dos fluxos transporte. - NUTS com PIB e população > 4% do total nacional - NUTS com 1,5% < PIB e população < 4% do total nacional - NUTS com PIB e população < 1,5% do total nacional - Área de influência da plataforma logística Fonte: MOPTC, Experiências internacionais de sucesso e principais benefícios da Rede de Plataformas Logísticas para Portugal – Portugal Logístico (2006) Transformar Portugal numa Plataforma Atlântica de entrada de movimentos internacionais no mercado ibérico e europeu. Servir necessidades nacionais e regionais Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Portugal Logístico e o Ordenamento do Território • Colocar um porto como ponto de ligação atlântico Sul – Atlântico Norte – Oriente – frequência e serviço portuário para cargas não cativas da economia nacional; • Desenvolver ligações ferroviárias eficientes – Atlântico – Centro da Península Ibérica; 1. Porto de Sines – o Porto de ‘Águas Profundas’ do lado Ocidental da Península Ibérica; 2. Sistema Ferroviário: – ‘Liberalização do sector de mercadorias; – Eficiência energética – electricidade vs diesel; – Bitola única – europeia. 3. Plataformas Logísticas e Industriais (ex. ZILS): • Ordenar – confinar e segregar – a oferta industrial/logística nacional; – ‘unto dos ‘nós’ naturais - Portos; – Eficiência colectiva; – Gerir bem um recursos único – a nossa • Promover o desenvolvimento do sector da actividade logística – dimensão, intermodalidade (ou co-modalidade) e competências de gestão; Terra. 4. Qualificar a oferta – e o território aumentando a competitividade da economia local, para atrair investimento e gerar exportações. (ex. Repsol, Embraer, Abertis, • Garantir a qualificação dos recursos humanos da cadeia logística. LSB, etc.) CASO SINES: A BASE EUROPEIA DA PONTE SOBRE O ATLÂNTICO Acessos Marítimos - Porto de Sines… Principais características Porto de águas profundas, aberto ao mar Fundos naturais não sujeitos a assoreamento Acostagem de navios de grande porte Aberto 24h por dia, 365 dias por ano Sistema de Controlo de Tráfego e Gestão de Escalas permanentemente operacionais Notáveis infra-estruturas marítimas 1º porto nacional em movimentação de carga Inexistência de pressão urbana Facilidade de expansão portuária 5 Terminais: Terminal Petroquímico Terminal Petroleiro Terminal Multipurpose, que incluí o Terminal de Carga Geral Terminal GNL (gás natural) Terminal XXI (contentores) Acessos Rodoviários – O que temos de oferecer? Conexão Rodoviária em Portugal e ligações a Espanha Vigo Santander Coruña Sines está servida por uma rede viária, ligada à rede de autoestradas nacionais, possibilitando fácil acesso ao resto do país e a Espanha, nomeadamente a Madrid e a Sevilha. Porto Salamanca Valladolid Toda a plataforma industrial é servida por vias internas de circulação rodoviária. Sines Lisboa 150km Faro 185km Porto 438km Badajoz 260km Sevilha 400km Madrid 685km Madrid Barcelona Lisboa Setúbal Sines Sines Seville Faro Acessos Ferroviários e Aéreos – O que temos que oferecer? Internamente, a plataforma logística de Sines está ligada à rede ferroviária nacional e internacional por via ferroviária electrificada, desde o porto. Existem ramais ferroviários dedicados ligando algumas áreas à rede nacional. Sines TGV (em projecto) Caminho de Ferro (actual) Sines Uma Zona de Acolhimento Empresarial de Dimensão Internacional Sines: um projecto o que temos vindo a fazer… AICEP Global Parques surge na senda da API Parques como entidade gestora de áreas e de serviços de localização empresarial. Como empresa do universo AICEP, a Global Parques oferece aos seus clientes serviços completos de gestão de localização empresarial, desenvolvendo acções que vão desde o procurement de áreas/parques industriais e logísticos até à gestão de projectos e obras de urbanização. Em Sines, a AICEP Global Parques oferece dois produtos: ZILS Zona Industrial e Logística de Sines – com áreas urbanizadas, edifício de negócios e a prestação de serviços de instalação. ZAL ZALSINES com vocação particular – hub ibérico/intercontinental – num projecto conjunto com APS – Administração do Porto de Sines. Sines Uma Zona de Acolhimento Empresarial de Dimensão Internacional Sines: um projecto o que temos vindo a fazer… O Master Plan da Zona Industrial e Logística de Sines é o instrumento ordenador dos espaços e tem como principal objectivo orientar a localização das diferentes actividades económicas que procuram esta Zona para se instalarem. Estrategicamente articulado com o desenvolvimento do porto e com os investimentos em infra-estruturas previstos, no médio e longo prazos, para a plataforma de Sines, o Master Plan define áreas para: Actividades Industriais (1.149 ha) – 44% disponível Actividades Logísticas (215 ha) Áreas de Serviços (30 ha) Áreas Reservadas Sines Uma Zona de Acolhimento Empresarial de Dimensão Internacional Sines: um projecto o que temos vindo a fazer… Zona 3 Metalomecânica Zona 2 2 Matéria-prima para indústria de plástico Zona 4 3 Refinaria de Petróleo e derivados Negro de fumo 4 Euroresinas Formaldeído e resinas sintéticas Zona 10 8 MOSSINES Cimentos a partir de clínquer 10 Reciclagem de pneus 11 Zona 11 Produção Central Termoeléctrica a carvão Emprego (Por conta de outrém) no Litoral Alentejano Distribuição dos trabalhadores por conta de outrém no Litoral Alentejano (2003) 5000 4208 4000 3071 3000 2000 1959 3145 0 Grandola De acordo com os dados sobre a distribuição dos trabalhadores por conta de outrém de 2003, os 1328 postos de trabalho directos da ZILS actualmente representariam: • Aproximadamente 40% do total de emprego do concelho de Sines 2051 1000 Alcacer do Sal Peso da ZILS Odemira Santiago do Cacém Sines Distribuição dos trabalhadores por conta de outrém no Litoral Alentejano (2003) por sector de actividade • Cerca de 12% do total de emprego de todo o Litoral Alentejano Tendo em consideração que os empregos directos gerados pela ZILS são predominantemente pertencentes ao sector secundário, o seu peso neste sector torna-se ainda mais relevante. O sector terciário tende a crescer paralelamente ao sector secundário, pois a industria de serviços trabalha fortemente para este último. Fonte: INE e AICEP Investimentos Futuros na ZILS Postos de Trabalho Estimados Empresas Actividade Nº Empregados Investimento (M€) Petrogal - Petróleos de Portugal, S.A. Refinação e biodiesel 300 941 NGC – National Gas Company Produção de etileno 120 110 GREENCYBER, S.A. Biodiesel 60 70 Repsol Polímeros, Expansão Unidade de Polipropileno, Polietileno Linear e Cogeração 500 1000 Galp Power, SGPS, SA Central de Ciclo Combinado 40 410 Enerfuel (Grupo ENERSIS) Biodiesel 15 20 ARTENIUS Sines PTA, S.A. Produção de PTA 350 380 Air Liquide Gases Raros 7 50 1398 2956 TOTAL Valores Estimados em 01/11/2008 ZILS – Proposta de Valor Envolvente socio-económica • Recursos humanos competitivos em qualificação e custos • Cooperação das entidades governamentais e regionais Infra-estruturas de acesso multimodais Fácil e rápido acesso a vias de comunicação nacionais e internacionais devido à proximidade aos diferentes modos de transporte: • Próximo de importantes centros urbanos, com elevada dinâmica populacional e condições favoráveis de oferta laboral ZILS Proposta de Valor • Porto marítimo de Sines • Rede nacional de Auto-estradas • Rede Nacional de Caminhos de ferro Totalmente integrada na futura Trans European Transport Network Proximidade a um Porto estratégico – Porto de Sines • Posição idónea para importação/exportação de produtos para a Península Ibérica beneficiando da proximidade de um porto localizado no cruzamento das rotas marítimas este/oeste e norte/sul Espaços e condições de localização atractivos • Áreas vocacionadas para actividades industriais, logísticas e de serviços (maior disponibilidade de solo industrial da Península Ibérica) • Condições atractivas de uso dos terrenos e infra-estruturas proporcionadas (terrenos a preços competitivos e infra-estruturas completas) • Sinergias inerentes à instalação de actividade em parque logístico/industrial Qual é o papel de Sines no Portugal Logístico? Sines – A Grande Alavanca do Portugal Logístico Características • Um Porto de águas profundas, sem necessidade de dragagens; • Área adjacente ao porto marítimo com capacidade de instalação independentemente da dimensão do projecto Capacidades • Centros de Distribuição Ibéricos; Sines apresenta-se como uma solução: • Para desenvolvimento de soluções ferroviárias eficientes; • Para aumentar as exportações; • Zonas de Consolidação/ Desconsolidação de cargas (transhipment); • Para reequilibrar a balança comercial (em particular com Espanha); • Light Postponement; • Para desenvolver um sector de actividade que pode garantir maior eficiência à economia portuguesa. ZALSINES – Zona de Actividades Logísticas A ZALSINES: Zona Extraportuária • É uma plataforma logística que compreende duas áreas, uma na zona intraportuária, com 30 ha sob jurisdição da APS e outra na zona extraportuária, a cerca de 2 Km com uma extensão limite de 215 ha na ZILS - Zona Industrial e Logística de Sines. • Dispõe de um conjunto de infraestruturas de abastecimento e apoio, bem como áreas de implantação de imóveis destinados a actividades de valor acrescentado, armazenagem, etc. Zona Intraportuária Área total de 30 ha, dos quais 12 ha a ocupar numa primeira fase, é formado por dois lotes: 1.ª Fase (12 ha) - localizado junto ao terminal multipurpose, sendo delimitado a norte pela EN 120 – 1 e a sul pela via de ligação ao terminal referido. 2.ª Fase (18 ha) – Inserido no espaço da antiga pedreira, para expansão. Zona Extraportuária Área total de 215 hectares, dos quais 73,6 ha, a ocupar numa 1ª fase. Para 1ª fase de implementação da ZAL estão reservados seis lotes (L1 a L6), devidamente enquadrados por espaços verdes de protecção e servidos por adequadas redes de infra-estruturas. Zona Intraportuária 2 km 30 ha 215 ha Obrigado Gracias