Portos e Plataformas Logísticas:
Pela Competitividade do Território
Eurico Brilhante Dias, PhD
Administrador Executivo;
Professor Auxiliar do ISCTE – INSTITUTO SUPERIOR
EMPRESA – LISBOA - PORTUGAL
VIGO, 7 de Novembro de 2008
DE
CIÊNCIAS
DO
TRABALHO
E DA
Dados da Conjuntura
2005
2006
2007
Fonte
PIB
Índice de Preços do Consumidor
0,9%
2,3%
1,3%
3,1%
1,9%
2,5%
Banco de Portugal
Taxa de Desemprego
Homens
Mulheres
7,6%
6,7%
8,7%
7,7%
6,5%
9,0%
8,0%
-
Banco de Portugal
Variação Média Anual
dos Índices de Preços na
Produção Industrial
Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências
Pesadas – O PIB
4,1%
0,1%
3,5%
5,9%
4,7%
0,7%
4,6%
5,3%
-
1,1%
1,3%
1,8%
9,6%
2,6%
3,4%
2,3%
7,9%
-
2,1%
3,5%
9,2%
4,3%
7,7%
6,1%
Índice de Produção Industrial
Indústrias Extractivas
Indústrias Transformadoras
Electricidade, Gás e Água
por grandes agrupamentos:
Bens de Consumo
Bens Intermédios
Bens de Investimento
Energia
Exportações
Importações
INE
Banco de Portugal
Em 2007, Variação de PIB 1,9 %; Défice Orçamental < 3%
Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências
Pesadas – Orçamento de Estado
Fonte: INE
Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências
Pesadas – Procura Interna e Procura Externa
Taxa de Variação Real
PIB
Consumo privado
Consumo público
Investimento
FBCF
Variação de existências
Procura interna
Exportações
Importações
Contributo da procura interna
Contributo da procura externa líquida
2005
2006
2007
Fonte
0,9%
1,9%
3,2%
-1,5%
-0,9%
-0,1%
1,5%
2,1%
3,5%
1,6%
-0,7%
1,3%
1,2%
-1,2%
-1,4%
-1,6%
0,0%
0,2%
9,2%
4,3%
0,2%
1,0%
1,9%
1,5%
-0,1%
3,8%
3,2%
0,1%
1,7%
7,7%
6,1%
1,8%
0,0%
Banco de Portugal
Banco de Portugal
Banco de Portugal
Em 2007, EXPORTAÇÕES + INVESTIMENTO
CONTROLO DAS CONTAS PÚBLICAS
Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências
Pesadas – Procura Interna e Procura Externa
Crescimento
Centrado
na
Procura Interna até 2000, sem
incremento
significativo
da
produtividade
1. Imobiliário
2. Distribuição
3. Serviços Financeiros
4. Utilities – ‘Antigos Negócios’ do
Estado
Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências
Pesadas – Dinheiro Barato, Imobiliário e Endividamento
Angola,
Moçam
- bique
Etc.
Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências
Pesadas – Banca, Construção e Comunicações
Ligação ‘umbilical’ entre o
sector financeiro, o sector de
obras públicas e o sector das
comunicações.
Pouca presença do sector
financeiro na indústria –
enquanto
participações
sociais.
Sem
impulso
modernizador e orientado
para mercados externos.
Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências
Pesadas – Indústria Sector Não Prioritário
Petroquímico
Automotive
Electrónica
REPSOL
Têxtil.
Vestuário e
Calçado
Papel
Aeronáutica
Minas,
Siderurgia e
Metalurgia,
50 Maiores Exportadores
– nos anos 2000/2001
Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências
Pesadas – Concentração das Exportações (~75% intra-EU)
???
ANGOLA
Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento
Territorial – CHINA – Exportações e IDE (1983-2006)
1400000
70
1200000
60
1000000
50
800000
40
600000
30
Exports
FDI
400000
20
200000
10
0
0
Fonte: National Bureau of Statistics of China
Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento
Territorial – ex. CHINA – Exportações e IDE (1983-2006)
O comércio internacional tem vindo a crescer, considerando dois aspectos: deslocalização da
oferta (desindustrialização da Europa) e adiamento de forma para reduzir o risco de posse.
World Merchandise Exports (Value), 1950-2007
15
120
118
116
114
112
110
108
106
104
102
100
Valor (Trilhões de $)
12
10.5
9
7.5
6
4.5
GDP (Index, 2000=100)
China
Germany
Japan
Saudi Arabia
United States
16%
14%
12%
10%
8%
Fonte: WTO
1.5
20%
18%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
3
Share of World Merchandise Exports, Selected
Countries, 1950-2007
6%
4%
2%
Fonte: WTO
Esgotamento do modelo económico
assente na incorporação de mão-de-obra está a migrar para outro paradigma
concorrencial (e industrial)
Integração do mercado português na
península ibérica, reforçando a
competitividade das soluções logísticas
(infra-estruturas+serviço) da fachada
atlântica.
Possibilidade de atracção de IDE,
focado na exportação, sendo
suportado por soluções logísticas
eficientes.
2007
2004
2001
1998
1995
1992
1989
1986
1983
1980
1977
1974
1971
1968
1965
1962
1959
0%
1956
Fonte: WTO
1953
1950
1953
1956
1959
1962
1965
1968
1971
1974
1977
1980
1983
1986
1989
1992
1995
1998
2001
2004
2007
0
1950
13.5
World GDP, 2000 - 2006
Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento
Territorial – Modo Marítimo
Economic Growth(%)
Tendência:
Growth in the volume
of merchandise trade
EU
USA
China
World
2006
8,0
3,0
3.3
-
4,0
2005
6,0
1,7
3,2
9,9
3,4
2004
8,0
2,3
3,9
10,1
4,1
2003
5,0
1,2
2,5
9,1
2,6
• 80% do comércio internacional é realizado por via marítima
com tendência a crescer.
• O crescimento do transporte marítimo é superior ao
crescimento económico das grandes potências mundiais.
Fonte: Review of Maritime Transport (2006
e 2007), UNCTAD
PANORAMA INTERNACIONAL DO TRANSPORTE MARÍTIMO DE CONTENTORES
(2006) Milhões de TEU`s
Norte
Previsão do transporte marítimo
mundial de contentores
Ásia
4,6
18,5
13,9
América
do Norte
8,1
12,5
3,9
6,2
2,3
18,3
(Milhões de TEU`s)
5,8
Europa
19,6
Ásia
0,3
0,9
0,5
Sul
0,6
Oceânia
América
Latina
Total de Tráfego Marítimo: 129 milhões de TEU’s
África
Oceânia
Fonte: Review of Maritime Transport 2007
70% do comércio por via marítima é
realizado em contentores
Fonte: Adaptado de: Review of Maritime Transport 2007
Fonte: Review of Maritime Transport (2006 e 2007), UNCTAD
Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento
Territorial – Modo Marítimo
O aumento de carga contentorizada, quer por substituição
de carga geral, quer por incremento dos fluxos
internacionais pode vir a trazer novas oportunidades, em
particular para localizações que ofereçam soluções
globais aos grandes shippers e carregadores mundiais.
A Logística emerge como a última fronteira do modelo
de negócios que separa a localização da oferta e da
procura. Portugal pode oferecer às cadeias logísticas
globais um nó na rede onde acrescentar valor.
Fluxos de Carga Contentorizada – 2000-2007
% da Ásia no Comércio Mundial
0
10
20
30
40
50
35%
30%
2007 (Forecast)
Exports
Imports
14.8
2006
5
13.9
14.4
4.6
6.1
12.5
5.8
2.3
2.4
3.9
3.9
25%
2005
12.4
2004
11.8
4.4
10.8
5.5
2.1 3.8
20%
4.3
8.4
5.6
1.8 3
Asia - USA
15%
2003
10.2
2002
8.8
4.1
7.3
4.9
1.7 2.9
10%
3.9
6.1
4.2 1.5 2.6
5%
USA - Asia
Asia - Europa
Europa - Asia
2001
7.2
3.9
5.9
4
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
0%
Fonte: WTO
2000
5.6
3.3
4.5
3.6 2.2 2.9
2.7
3.6
USA - Europe
Europe - USA
Fonte: UNCTAD
Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento
Territorial – P. Ibérica
Panorama Ibérico
Tráfego médio diário de veículos pesados de mercadorias nas
principais fronteiras dos 2 Países
Panorama Internacional
Transacções Comerciais com União Europeia (2006)
2% 5%
Espanha
6%
França
Reino Unido
7%
Alemanha
Países Baixos
8%
Itália
Bélgica
Outros da EU
3%
5%
4%
Spain
Espanha
França
France
6%
6%
Reino
UK Unido
79%
79%
Rodoviário
Bélgica
Belgien
10%
Marítimo
Restantes
Others Países
11%
Ferroviário
Germany
Alemanha
8%
SPAIN
Países
Baixos
Nederland
58%
Itália
Italy
12%
10%
9%
54%
8%
10%
Fonte: INE, Estatísticas dos Transportes (2006)
Fonte. IEP 2004, DG Carreteras
Portugal tem uma economia crescentemente integrada no
espectro ibérico, oferecendo hoje soluções logísticas onde o
Importância de Espanha nos
fluxos comerciais para Portugal
30.0%
modo rodoviário é predominante. A (necessária) integração
29.0%
do modo ferroviário será possível pelo reequilíbrio de fluxos
28.0%
(importação-exportação
26.0%
com
Espanha
e
desenvolvimento do sistema portuário nacional).
com
o
27.0%
25.0%
24.0%
2004
2005
2006
Fonte: INE, Península Ibérica em
Números (2004 a 2006)
Fonte: Eurostat, 2003.
Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento
Territorial – P. Ibérica
Entre 1990 a 2006, Portugal mais do que duplicou o volume
de trocas com a UE a 15.
Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento
• Portugal tem uma localização geográfica que
Territorial – Portugal e a Fachada Atlântica
sendo excêntrica em relação à procura do
continente
Transporte Marítimo
(por Continente e Oceano)
Europeu, pode ter vantagensPortugal
para –as
Localização Estratégica
cadeias logísticas que promovam fluxos com os
• Portugal tem uma localização geográfica que
seguintes objectivos:
sendo excêntrica em relação à procura do
continente Europeu, pode ter vantagens para
31%
as cadeias logísticas que promovam fluxos
18%
15%
 Abastecimento
60%
13%
16%da
com os seguintes objectivos:
Península Ibérica, com
10%
9% de valor localmente (na região ibérica);
adição
8%
 Abastecimento da Península Ibérica,
15%
 Mudança Modal –3%Mar/Mar ou Mar/Terra –com adição de valor localmente (na
Percentage
of the global
maritime transport
ligação
ao Mediterrâneo
per continent
1960
região ibérica);
e ao Atlântico Norte.
 Mudança Modal – Mar/Mar ou Mar/Terra –
ligação ao Mediterrâneo e ao Atlântico
Norte.
• A promoção da fixação de indústrias que fixem
28%
16%
na fachada atlântica um nó europeu para
o
• A promoção da fixação de indústrias que
40%
15%
25%
8%
fixem na fachada atlântica um nó europeu
15%
amortecimento
dos desvios
de serviço das
para o amortecimento dos desvios de serviço
8%
cadeias logísticas Este-Oeste (particularmente
as
das cadeias logísticas Este-Oeste
6%
25%
que utilizam o modo 4%
marítimo)
1990
Percentage of the global
maritime transport per ocean
(particularmente as que utilizam o modo
marítimo)
Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento
Territorial – Que Problemas Temos de (Vamos) Resolver?
PROBLEMAS
CONSEQUÊNCIAS
Regionalização dos Portos Nacionais, com fraca (ou
Ausência de concentração de actividades logísticas em
nula) captação de fluxos não cativos da economia
torno das zonas portuárias – com problemas de solos
nacional.
junto a cidades como Lisboa ou Porto.
Procura concentrada no litoral, como forte concentração
Emergência de ‘baldios’ logísticos sem ordenamento,
de em dois pólos consumidores – Lisboa e Porto,
com problemas de crescimento, de recrutamento de
suportada por sistema logísticos de base rodoviária, sem
recursos humanos, gerando ineficiências, consumo de
concentração de fluxos (ordenamento logístico).
energia (consumíveis fósseis), etc..
Fraca participação do modo ferroviário, pelo supra
referido, para além de encontrar na rota média – 56 km –
um obstáculo à intermodalidade.
Modo ferroviário com serviço não competitivo – apesar
da ‘janela’ de oportunidade gerada pela AVF, não
permite a consolidação de fluxos em torno dos nós
intermodais.
Aumento do peso do mercado espanhol no comércio
Ausência de ligações intermodais competitivas – com
externo português tem vindo a encontrar como solução
capacidade concentrar quota de carga significativa – em
modal predominante o modo rodoviário (agravada pela
soluções de transporte combinado internacional
polarização do sistema logístico espanhol em Madrid).
(Espanha, França, Alemanha, etc).
Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento
Territorial – Que Problemas Temos de (Vamos) Resolver?
ENTRAVES
RESUMO
• Níveis de externalização do transporte rodoviário
menores que nos países congéneres (com
impacto na eficiência do transporte de
mercadorias);
1. Problemas de integração do território nas cadeias
logísticas globais;
2. Problemas de ordenamento do sistema logístico
nacional:
• Ausência de enquadramento da actividades dos
especialistas – operadores logísticos;
• Incapacidade de ordenar a oferta excedentária de
capacidade de armazenagem;
– ‘Baldios’ logísticos;
– Abastecimento dos Centros Urbanos;
– Coordenação de investimentos públicos e
privados.
• Ausência de intervenção do Estado na promoção
de:
– Intermodalidade;
3. Problemas de Organização (e Financiamento) do
Estado na definição de políticas para a Logística:
– Externalização de actividades logísticas;
– Promoção de ordenamento do sistema
logístico nacional;
– O que regulamentar?
– Promoção da integração do território nas
redes logísticas globais.
– Quando e como Promover Investimentos
– O que regular?
(públicos, privados e em parceria)?
Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento
Territorial – Portugal Logístico
Rede de Plataformas Logísticas Nacional
Principais Objectivos Estratégicos
Valença
Chaves
Plataformas
Urbanas Nacionais
CCA Porto
Maia/Trofa
Leixões
Aveiro
• Reordenar o sistema logístico e os fluxos de
transporte.
Guarda
Plataformas
Portuárias
Abertis –
Castanheira
do Ribatejo
• Dinamizar a actividade económica do País.
Elvas/
Caia
OTA
Plataformas
Transfronteiriças
Poceirão
• Potenciar a actividade portuária e expandir a sua área
influência, nomeadamente para Espanha.
• Fomentar a intermodalidade e a utilização dos modos
ferroviário e marítimo.
• Dinamizar a economia regional.
• Captar fluxos e investimento industrial espanhol.
• Expandir o hinterland dos portos nacionais.
Sines
Tunes
Plataformas
Regionais
• Garantir a coesão da rede.
• Reordenar o sistema logístico e dos fluxos transporte.
- NUTS com PIB e população > 4% do total nacional
- NUTS com 1,5% < PIB e população < 4% do total nacional
- NUTS com PIB e população < 1,5% do total nacional
- Área de influência da plataforma logística
Fonte: MOPTC, Experiências internacionais de sucesso e principais
benefícios da Rede de Plataformas Logísticas para Portugal – Portugal
Logístico (2006)
Transformar Portugal numa Plataforma Atlântica de entrada
de movimentos internacionais no mercado ibérico e
europeu. Servir necessidades nacionais e regionais
Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento
Territorial – Portugal Logístico e o Ordenamento do
Território
• Colocar um porto como ponto de ligação
atlântico Sul – Atlântico Norte – Oriente –
frequência e serviço portuário para cargas
não cativas da economia nacional;
• Desenvolver ligações ferroviárias
eficientes – Atlântico – Centro da Península
Ibérica;
1. Porto de Sines – o Porto de ‘Águas Profundas’
do lado Ocidental da Península Ibérica;
2. Sistema Ferroviário:
– ‘Liberalização do sector de mercadorias;
– Eficiência energética – electricidade vs
diesel;
– Bitola única – europeia.
3. Plataformas Logísticas e Industriais (ex. ZILS):
• Ordenar – confinar e segregar – a oferta
industrial/logística nacional;
– ‘unto dos ‘nós’ naturais - Portos;
– Eficiência colectiva;
– Gerir bem um recursos único – a nossa
• Promover o desenvolvimento do sector da
actividade logística – dimensão, intermodalidade (ou co-modalidade) e
competências de gestão;
Terra.
4. Qualificar a oferta – e o território aumentando a competitividade da economia
local, para atrair investimento e gerar
exportações. (ex. Repsol, Embraer, Abertis,
• Garantir a qualificação dos recursos
humanos da cadeia logística.
LSB, etc.)
CASO
SINES: A BASE EUROPEIA DA
PONTE SOBRE O ATLÂNTICO
Acessos Marítimos - Porto de Sines…
Principais características

Porto de águas profundas, aberto ao mar

Fundos naturais não sujeitos a assoreamento

Acostagem de navios de grande porte

Aberto 24h por dia, 365 dias por ano

Sistema de Controlo de Tráfego e Gestão de
Escalas permanentemente operacionais

Notáveis infra-estruturas marítimas

1º porto nacional em movimentação de carga

Inexistência de pressão urbana

Facilidade de expansão portuária

5 Terminais:
 Terminal Petroquímico
 Terminal Petroleiro
 Terminal Multipurpose, que incluí o
Terminal de Carga Geral
 Terminal GNL (gás natural)
 Terminal XXI (contentores)
Acessos Rodoviários – O que temos de oferecer?
Conexão Rodoviária em Portugal e ligações a Espanha
Vigo
Santander
Coruña
Sines está servida por uma rede viária, ligada à rede de autoestradas nacionais, possibilitando fácil acesso ao resto do país e
a Espanha, nomeadamente a Madrid e a Sevilha.
Porto
Salamanca
Valladolid
Toda a plataforma industrial é servida por vias internas de
circulação rodoviária.
Sines
Lisboa
150km
Faro
185km
Porto
438km
Badajoz
260km
Sevilha
400km
Madrid
685km
Madrid
Barcelona
Lisboa
Setúbal
Sines
Sines
Seville
Faro
Acessos Ferroviários e Aéreos – O que temos que
oferecer?
Internamente, a plataforma logística de Sines está ligada à rede
ferroviária nacional e internacional por via ferroviária
electrificada, desde o porto.
Existem ramais ferroviários dedicados ligando algumas áreas à
rede nacional.
Sines
TGV (em projecto)
Caminho de Ferro (actual)
Sines
Uma Zona de Acolhimento Empresarial de Dimensão Internacional
Sines: um projecto  o que temos vindo a fazer…
AICEP Global Parques  surge na senda da API Parques como entidade gestora
de áreas e de serviços de localização empresarial. Como empresa do universo
AICEP, a Global Parques oferece aos seus clientes serviços completos de gestão de
localização empresarial, desenvolvendo acções que vão desde o procurement de
áreas/parques industriais e logísticos até à gestão de projectos e obras de
urbanização.
Em Sines, a AICEP Global Parques oferece dois produtos:
ZILS  Zona Industrial e Logística de Sines – com áreas
urbanizadas, edifício de negócios e a prestação de serviços de
instalação.
ZAL

ZALSINES
com
vocação
particular
–
hub
ibérico/intercontinental – num projecto conjunto com APS –
Administração do Porto de Sines.
Sines
Uma Zona de Acolhimento Empresarial de Dimensão Internacional
Sines: um projecto  o que temos vindo a fazer…
O Master Plan da Zona Industrial e Logística de
Sines é o instrumento ordenador dos espaços e
tem como principal objectivo orientar a
localização
das
diferentes
actividades
económicas que procuram esta Zona para se
instalarem.
Estrategicamente
articulado
com
o
desenvolvimento
do
porto
e
com
os
investimentos em infra-estruturas previstos, no
médio e longo prazos, para a plataforma de
Sines, o Master Plan define áreas para:
Actividades Industriais (1.149 ha) – 44% disponível
Actividades Logísticas (215 ha)
Áreas de Serviços (30 ha)
Áreas Reservadas
Sines
Uma Zona de Acolhimento Empresarial de Dimensão Internacional
Sines: um projecto  o que temos vindo a fazer…
Zona 3
Metalomecânica
Zona 2
2
Matéria-prima para
indústria de plástico
Zona 4
3
Refinaria de Petróleo
e derivados
Negro de fumo
4
Euroresinas
Formaldeído e
resinas sintéticas
Zona 10
8
MOSSINES
Cimentos a partir
de clínquer
10
Reciclagem de pneus
11
Zona 11
Produção
Central Termoeléctrica a
carvão
Emprego (Por conta de outrém) no Litoral
Alentejano
Distribuição dos trabalhadores por conta de
outrém no Litoral Alentejano (2003)
5000
4208
4000
3071
3000
2000
1959
3145
0
Grandola
De acordo com os dados sobre a distribuição
dos trabalhadores por conta de outrém de 2003,
os 1328 postos de trabalho directos da ZILS
actualmente representariam:
• Aproximadamente 40% do total de emprego do
concelho de Sines
2051
1000
Alcacer do Sal
Peso da ZILS
Odemira
Santiago do
Cacém
Sines
Distribuição dos trabalhadores por conta de outrém
no Litoral Alentejano (2003) por sector de actividade
• Cerca de 12% do total de emprego de todo o
Litoral Alentejano
Tendo em consideração que os empregos
directos gerados pela ZILS são
predominantemente pertencentes ao sector
secundário, o seu peso neste sector torna-se
ainda mais relevante.
O sector terciário tende a crescer paralelamente
ao sector secundário, pois a industria de
serviços trabalha fortemente para este último.
Fonte: INE e AICEP
Investimentos Futuros na ZILS
Postos de Trabalho Estimados
Empresas
Actividade
Nº Empregados
Investimento
(M€)
Petrogal - Petróleos de Portugal, S.A.
Refinação e biodiesel
300
941
NGC – National Gas Company
Produção de etileno
120
110
GREENCYBER, S.A.
Biodiesel
60
70
Repsol Polímeros, Expansão
Unidade de Polipropileno,
Polietileno Linear e Cogeração
500
1000
Galp Power, SGPS, SA
Central de Ciclo Combinado
40
410
Enerfuel (Grupo ENERSIS)
Biodiesel
15
20
ARTENIUS Sines PTA, S.A.
Produção de PTA
350
380
Air Liquide
Gases Raros
7
50
1398
2956
TOTAL
Valores Estimados em 01/11/2008
ZILS – Proposta de Valor
Envolvente socio-económica
• Recursos humanos competitivos em
qualificação e custos
• Cooperação das entidades
governamentais e regionais
Infra-estruturas de acesso
multimodais
Fácil e rápido acesso a vias de
comunicação nacionais e
internacionais devido à proximidade
aos diferentes modos de transporte:
• Próximo de importantes centros
urbanos, com elevada dinâmica
populacional e condições favoráveis
de oferta laboral
ZILS
Proposta de Valor
• Porto marítimo de Sines
• Rede nacional de Auto-estradas
• Rede Nacional de Caminhos de
ferro
Totalmente integrada na futura Trans
European Transport Network
Proximidade a um Porto
estratégico – Porto de Sines
• Posição idónea para
importação/exportação de produtos
para a Península Ibérica
beneficiando da proximidade de um
porto localizado no cruzamento das
rotas marítimas este/oeste e
norte/sul
Espaços e condições de
localização atractivos
• Áreas vocacionadas para actividades
industriais, logísticas e de serviços
(maior disponibilidade de solo
industrial da Península Ibérica)
• Condições atractivas de uso dos
terrenos e infra-estruturas
proporcionadas (terrenos a preços
competitivos e infra-estruturas
completas)
• Sinergias inerentes à instalação de
actividade em parque
logístico/industrial
Qual é o papel de Sines no Portugal Logístico?
Sines – A Grande Alavanca do Portugal Logístico
Características
• Um Porto de
águas profundas,
sem necessidade
de dragagens;
• Área adjacente ao
porto marítimo com
capacidade de
instalação
independentemente
da dimensão do
projecto
Capacidades
• Centros de
Distribuição
Ibéricos;
Sines apresenta-se como uma
solução:
• Para desenvolvimento de
soluções ferroviárias eficientes;
• Para aumentar as exportações;
• Zonas de
Consolidação/
Desconsolidação
de cargas
(transhipment);
• Para reequilibrar a balança
comercial (em particular com
Espanha);
• Light
Postponement;
• Para desenvolver um sector de
actividade que pode garantir
maior eficiência à economia
portuguesa.
ZALSINES – Zona de Actividades Logísticas
A ZALSINES:
Zona Extraportuária
• É uma plataforma logística que compreende duas áreas, uma na zona
intraportuária, com 30 ha sob jurisdição da APS e outra na zona
extraportuária, a cerca de 2 Km com uma extensão limite de 215 ha na
ZILS - Zona Industrial e Logística de Sines.
• Dispõe de um conjunto de infraestruturas de abastecimento e apoio,
bem como áreas de implantação de imóveis destinados a actividades
de valor acrescentado, armazenagem, etc.
Zona Intraportuária
Área total de 30 ha, dos quais 12 ha a ocupar numa primeira fase, é
formado por dois lotes:
1.ª Fase (12 ha) - localizado junto ao terminal multipurpose, sendo
delimitado a norte pela EN 120 – 1 e a sul pela via de ligação ao terminal
referido.
2.ª Fase (18 ha) – Inserido no espaço da antiga pedreira, para expansão.
Zona Extraportuária
Área total de 215 hectares, dos quais 73,6 ha, a ocupar numa 1ª fase.
Para 1ª fase de implementação da ZAL estão reservados seis lotes (L1 a
L6), devidamente enquadrados por espaços verdes de protecção e
servidos por adequadas redes de infra-estruturas.
Zona Intraportuária
2 km
30 ha
215 ha
Obrigado
Gracias