CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
DURA FERRER
MIRIAM VIEIRA
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Dinâmica de Grupo
duração: 15 minutos
Dinâmica de Grupo – A Carruagem
) Pedir para que cada um guarde, mentalmente, seu personagem.
Personagens:
cocheiro
roda
passageiro magro
passageira
menininho chorão
banco
porta
cavalo
molas
CARRUAGEM (TODOS)
ESTÓRIA
A viagem estava atrasada porque o cocheiro estava consertando a roda dianteira
da carruagem. O atraso o deixava cada vez mais irritado e o passageiro magro,
andava de um lado para o outro enquanto a passageira acalmava o menininho
chorão.
Quando a carruagem ficou pronta, o velho cocheiro apressou-se em fechar a
porta e tirar o capim do cavalo, para iniciar a viagem da carruagem.
O passageiro magro acalmou-se e até sorriu para o menininho chorão que agora
todo feliz fazia ranger com seus pulos as molas do banco da carruagem.
A carruagem iniciou a viagem puxada pelo cavalo enquanto que a passageira
sorria para o passageiro magro. Mas de repente o cavalo tropeçou, o banco
inclinou, a porta se abriu e o cavalo se assustou, obrigando a carruagem a parar .
VÍDEO
ÉTICA
Ética
 Grego - Ethos - costume,
comportamento, caráter, modo de ser,
hábito, forma de vida
 Estudo do que é bom ou mau, correto
ou incorreto, justo ou injusto, adequado
ou inadequado
Importância da Ética
A intrincada teia de relacionamentos integra a
vida do ser humano, tornando inafastável a
necessidade da discussão sobre ética, porque
“A dimensão ética começa quando entra em
cena o outro. Toda lei, moral ou jurídica,
regula relações interpessoais, inclusive
aquelas com um Outro que a impõe.” (ECO,
2002: 9).
TRÊS GRANDES QUESTÕES DA
VIDA
Ética é o conjunto de valores e princípios que
você e eu utilizamos para decidir sobre as três
grandes questões da vida.
 Quero?
 Devo?
 Posso?
Temos paz de espírito quando conseguimos
conciliar essas três coisas.
TEORIAS ÉTICAS
As teorias éticas nascem e desenvolvem-se
em diferentes sociedades como resposta aos
problemas resultantes das relações entre os
homens. Os contextos históricos são pois
elementos muito importantes para se
perceber as condições que estiveram na
origem de certas problemáticas morais que
ainda hoje permanecem atuais.
Sofistas
 Defendem o relativismo de todos os valores.
Alguns sofistas, como Cálicles ou Trasimaco
afirmam que o valor supremo de qualquer
cidadão era atingir o prazer supremo. O
máximo prazer pressupunha o domínio do
poder político. Ora este só estava ao alcance
dos mais fortes, corajosos e hábeis no uso da
palavra. A maioria eram fracos ou inábeis,
pelo que estavam condenados a serem
dominados pelos mais fortes.
Sócrates (470-399 a.C).
Defende o caráter eterno de certos valores
como o Bem, Virtude, Justiça, Saber. O valor
supremo da vida é atingir a perfeição e tudo
deve ser feito em função deste ideal, o qual
só pode ser obtido através do saber. Na vida
privada ou na vida pública, todos tinham a
obrigação de se aperfeiçoarem fazendo o
Bem, sendo justos. O homem sábio só pode
fazer o bem, sendo as injustiças próprias dos
ignorantes (Intelectualismo Moral).
Platão (427-347 a.C.).
Defende o valor supremo do Bem. O ideal que
todos os homens livres deveriam tentar atingir.
Para que isto acontecesse deveriam ser reunidas,
pelo menos duas condições:
1. Os homens deviam seguir apenas a razão
desprezando os instintos ou as paixões;
2. A sociedade devia ser reorganizada, sendo o
poder confiado aos sábios, de modo a evitar que
as almas fossem corrompidas pela maioria,
composta por homens ignorantes e dominados
pelos instintos ou paixões.
Aristóteles (384-322 a.C.)
Defende o valor supremo da felicidade. A
finalidade de todo o homem é ser feliz. Para que
isto aconteça é necessário que cada um siga a
sua própria natureza, evite os excessos, seguindo
sempre a via do "meio termo" (Justa Medida).
Ninguém consegue, todavia ser feliz sozinho.
Aristóteles, à semelhança de Platão coloca a
questão da necessidade de reorganizar a
sociedade de modo a proporcionar que cada um
dos seus membros possa ser feliz na sua
respectiva condição. Ética e política acabam
sempre por estar unidas.
Emmanuel kant (1724-1804)
 Na ética kantiana o dever moral não nos é
imposto e sim proposto pela razão à nossa
vontade livre. A concepção ética de Kant
como uma ética do dever é expressa por meio
do imperativo categórico: “Age de tal forma
que tua ação possa ser considerada como
uma lei universal.”
Jeremy Bentham (1748-1832) e John
Stuart Mill (1806-1873).
 O UTILITARISMO é uma teoria ética que se originou na Inglaterra.Tendo
como seus principais expoentes Jeremy Bentham e Stuart Mill e que
influencia a sociedade contemporânea.
“Bentham defendeu a ideia de que o princípio que rege tanto as ações
individuais quanto as sociais é: ‘a busca da felicidade para o maior
número de pessoas’. Esse princípio da utilidade daria consistência a uma
Ética capaz de produzir o melhor dos indivíduos e a melhor das
coletividades. Portanto, a busca do prazer pela fuga da dor é o princípio
motivador da ação humana, tanto individual quanto coletiva.
Disso decorria uma Ética para indivíduos racionais, capazes de buscar
seus próprios interesses, amantes da vida. Enfim, uma Ética com todos os
ingredientes da visão Iluminista do mundo que teria caracterizado os
séculos XVII e XVIII“. Em nosso dias chamamos de hedonismo.
Ética não é Cosmética
“Tolice é fazer as coisas
sempre do mesmo jeito e
querer um resultado
diferente.”
VÍDEO
 TRABALHO EM EQUIPE
Ética Profissional
Ao assumir uma profissão assumimos uma
responsabilidade com esta prática.
 Perguntas:
 Quais os deveres ao assumir tal tarefa?
 Como estou cumprindo as responsabilidades?
 O que esperam de mim nesta atividade?
 O que devo fazer (mesmos sem estar sendo vigiado)?
 Estou sendo um bom profissional?
 Estou agindo adequadamente/corretamente?
17
REFLEXÃO
Antes que alguma mudança venha a ocorrer,
há que se repensar valores e atitudes hoje
prevalentes, permitindo que o útil venha a se
subordinar ao bom; a especulação
desenfreada ao trabalho honesto e sério; o
personalismo ao social; a racionalidade
funcional à substantiva (proatividade).
Relacionamento Interpessoal
O homem é ser relacional
Homem, um ser relacional
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
O
HOMEM É SER RELACIONAL
VIDEO
 EMPREGABILIDADE
 Ninguém é bom ou excelente apenas
sozinho: há sempre alguém, um referencial,
um suporte, uma estrutura, que incentiva e
impulsiona para a realização
 As pessoas se juntam definem objetivos,
defendem causas, criam projetos
desenvolvem ações sociais comunitárias,
cumprem ordens, “jogam conversa fora”,
buscam,
Grupos Familiares
São a primeira interação comunitária do
individuo,
origem dos valores, normas de conduta – é a
base de tudo.
Grupos de Escola
Têm como características a emancipação do
indivíduo e orientação para que ele ingresse
na vida profissional. É o processo institucional
da educação.
Grupos de trabalho
Formados por pessoas de fábricas, escritório,
hospitais, comércio e empreendimentos,
segmentos de profissionais autônomos,
associações, etc.
Grupos Religiosos
Fé que as pessoas professam, sistemas de
crença, comunidades de seguidores de
terminadas doutrinas ou seitas.
Grupos Filantrópicos
Onde as pessoas se mobilizam para objetivos
sociais, projetos de apoio às comunidades,
campanhas de solidariedade, etc.
Grupos de Lazer
Diversões, esportes, programas de incentivo à
melhoria da qualidade de vida, turismo,
recreação, relacionamentos sociais e afetivos.
Os grupos, enquanto equipes, precisam
desenvolver uma comunicação aberta e
transparente, criar oportunidades para aliviar
as tensões, bem como sincronizar esforços
para atingir metas.
 As pessoas são dependentes e carentes do
convívio com as outras .
 O homem é caracterizado como gente pela
sua IDENTIDADE, pelos PAPEIS que
desempenha e pelas suas QUALIDADES e
DEFEITOS.
Papéis Construtivos
 CONCILIADOR: busca um denominador
comum. Quando em conflitos, aceita rever
sua posição e acompanha o grupo para não
chegar a impasse; ajuda buscar alternativas
de solução com todos.
 MEDIADOR: resolve as divergências entre
outros membros, alivia as tensões nos
momentos mais difíceis, intercede com
palavras de ânimo e encorajamento.
 ANIMADOR: demonstra afeto e solidariedade
aos outro membros do grupo, bem como
compreensão e aceitação de outros pontos
de vista, idéias e sugestões, concordando,
recomendando e elogiando as contribuições
dos outros.
 É ativo, proativo, entusiasta e festivo.
 OUVINTE INTERESSADO: acompanha
atentamente as atividades do grupo e aceita
as idéias dos outros, servindo de auditório e
apoio nas discussões e decisões do grupo.
Fala menos e faz intervenções inteligentes,
procurando sempre agregar.
Papéis não-construtivos
 DOMINADOR: procura afirmar sua
autoridade ou superioridade dando ordens
incisivas, interrompendo os demais,
manipulando o grupo ou alguns membros,
sob a forma de adulação, afirmação de status
superior, etc. A sua verdade é única e não
aceita argumentação de terceiros.
 DEPENDENTE: busca ajuda, sob a forma de
simpatia dos outros membros do grupo,
mostrando insegurança, autodepreciação e a
carência de apoio. Adota, frequentemente, a
postura de vítima.
 CRIADOR DE OBSTÁCULOS : discorda e
opõe-se sem razão, mantendo-se
teimosamente negativo até a à radicalização,
obstruindo o progresso do grupo, mesmo
após uma decisão ou solução já atingida. Não
importa a situação ou tema discutido: ele é
sempre “do contra”.
 AGRESSIVO: ataca o grupo ou o assunto,
fazendo ironia ou brincadeiras agressivas,
mostrando desaprovação dos valores, atos e
sentimentos dos outros. Costuma utilizar
franqueza depreciativa.
 VAIDOSO: procura chamar a tenção sobre si
de várias maneiras, contando realizações
pessoais e agindo de forma diferente, para
afirmar sua superioridade e vantagens em
relação aos outros.
 REIVINDICADOR : manifesta-se como porta-
voz de outros, de subgrupos ou classe,
revelando seus verdadeiros interesses
pessoais, preconceitos ou dificuldades.
Aparentemente, dá uma de “bonzinho”,
porém ele está preocupado é consigo , em
buscar vantagens pessoais.
 CONFESSANTE: usa o grupo como platéias
ou assistência para extravasar seus
sentimentos , suas preocupações pessoais ou
filosofia, que nada têm a ver com a disposição
ou orientação do grupo na situaçãomomento. Aproveita todos os momentos que
pode para “alugar” o grupo e fazer longos
relatos e desabafos.
 Gozador: Aparentemente agradável,
entretanto evidencia seu completo
afastamento do grupo, podendo exibir
atitudes cínicas, desagradáveis, indiferentes à
preocupação e ao trabalho, através de poses
estudadas de espectador, que se diverte com
as dificuldades e esforços dos outros. Tem
sempre uma piada ou um comentário
“engraçado” ou pejorativo. Na verdade
 Estes papeis não podem ser julgados em
termos absolutos, imutáveis.
 Dependendo do contexto e das
circunstâncias em que o grupo se encontre,
um papel se apresentará como sendo
CONSTRUTIVO ou NÃO-CONSTRUTIVO.
VÍDEOS
 AS VANTAGENS DO TRABALHO EM GRUPO
Dinâmica
Valores
“Hierarquia de
 Dinâmica de grupo
 Objetivo: refletir sobre valores pessoais,
conduta, ética e autocrítica, de modo a
possibilitar uma troca de conhecimento mais
aprofundada entre os membros do grupo.
 Duração: 30 minutos.
 Distribuir copia
 Hierarquia de valores
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COMO LIDAR COM AS PESSOAS
NA EMPRESA
Como ouvir de forma eficaz
 Ouça “ativamente”.
 Voce deve parafrasear o que a pessoa disser,




começando com a palavra “você”.
Não a interrompa.
Atenha-se ao assunto.
Deixe que a pessoa termine de falar.
Use breves expressões de encorajamento.
Como Agradecer
 Agradeça de forma clara e audível.
 Olhe para a pessoa e toque-a.
 Diga o nome da pessoa.
 Envie um cartão de agradecimento ou um email.
Como conversar
- Faça perguntas abertas
- Comece com:
- Como...?
- Por que...?
- Conte-me sobre...
Como iniciar uma conversa
 Inicie a conversa falando sobre a situação em
que se encontram ou sobre a outra pessoa.
 Comece com uma pergunta.
Como manter uma conversa
 Use pontes como:
 Por exemplo...?
 E então ...?
 Isso quer dizer que...
Como manter os outros
interessados no que você diz
 Fale apenas o que ou outros quiserem e mostre-
lhes como obter o que desejam usando as suas
soluções.
Como criar empatia com as
pessoas
 Diga o outro que sabe como se sente.
 Diga como outra pessoa se sentiu do mesmo
modo.
 Mostra a solução que a pessoa descobriu.
Como ser agradável com todos
 Concorde com a verdade das criticas.
 Concorde com o direito das pessoas a terem
uma opinião diferente da sua.
Como criar uma “energia
positiva” para você
 Seja positivo em relação a quem você é o que
faz.
 Demonstre entusiasmo ao falar.
 Não critique nada nem ninguém.
Como
lidar com o medo e as
preocupações
 Quase nada daquilo o com que você se
preocupa chega a acontecer e você tem
pouco controle sobre as poucas coisas que
vem ocorrer portanto,não fique se
preocupando com tudo.
 Aborde o medo pelo que ele é na maioria das
vezes algo falso que aparenta ser real.
Como deixar uma primeira
impressão marcante
 Ao entrar em uma sala, caminhe com firmeza ,
sem hesitação.
 Mantenha o aperto de mão vertical e devolva a
mesma pressão que receber.
 Sorria, mostre os dentes e sorria com todo o
rosto.
 Erga as sobrancelhas por uma fração de
segundos.
Como deixar uma primeira
impressão marcante
 Posicione o corpo num ânulo de 45 graus em
relação ao seu interlocutor.
 Faça movimentos e gestos claros,
descomplicados, conscientes.
 Ao sair, recolha suas coisas com calma e
determinação, se você for mulher, vire-se e
sorria.
Como lidar com as críticas no
trabalho
 Faça com que o outro se coloque no se lugar a
e pergunte a ele o que faria se estivesse
diante do mesmo problema e alguém o
criticasse na empresa.
O modo mais eficaz de atender o
telefone
 Certifique-se de qual a última palavra ouvida
pelo interlocutor seja o seu nome e use um
tom ascendente.
Como repreender e criticar
 Use a “técnica do sanduíche”.
 Critique o ato, não a pessoa.
 Peça a ajuda dessa pessoa.
 Admita que já cometeu erros parecidos e
mostre a solução.
 Faça crítica uma única vez e reservadamente.
 Conclua com um comentário simpático.
O que devemos aprender para nos
relacionarmos bem com as pessoas .

 SEJA RECEPTIVO A IDÉIAS – ISSSO O TORNA MAIS SIMPÁTICO E
MOSTRA QUE A OPINIÃO DOS OUTROS IMPORTA PARA VOCÊ.


ADMITA SEUS ERROS - É UMA MANEIRA EFICIENTE DE
CONVENCER OS OUTROS A MUDAR DE COMPORTAMENTO E DE
MOSTRAR QUE VOCE É IGUAL A ELES.

 SEJA UM BOM OUVINTE - INCENTIVE AS PESSOAS A FALAR SOBRE
ELAS MESMAS.


ELOGIE - É A MELHOR MANEIRA DE POTENCIALIZAR A
CAPACIDADE DAS PESSOAS.

 PROMETA APENAS O QUE POSSA CUMPRIR - NÃO ATENDER ÁS
EXPECTATIVAS DIMINUI A CONFIANÇA QUE OS OUTROS TÊM EM
VOCÊ .









MEMORIZE O NOME DAS PESSOAS - ESQUECER OU TROCAR O NOME DE
UMA PESSOA SINALIZA QUE ELA NÃO SIGNIFICA NADA PARA VOCÊ.
SORRIA SEMPRE - ISSO MOSTRA QUE VOCÊ É UMA PESSOA AGRADÁVEL.
EVITE MOSTRAR QUE ESTÁ IRRITADO - NÃO CONTROLAR OS IMPULSOS
CAUSA MÁ IMPRESSÃO EM TODO MUNDO.
NÃO CRITIQUE NINGUÉM NA FRENTE DE OUTROS - A PESSOA SE
SENTIRÁ MENOSPREZADA E FICAR MAGOADA COM VOCÊ.
RESPEITE A OPINIÃO ALHEIA - NEM SEMPRE AS PESSOAS PENSAM COMO
VOCÊ , E ISSO NÃO SIGNIFICA QUE ESTÃO NECESSARIAMENTE ERRADAS .
CONSTRUÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA
Imaginem a vida como um jogo, no qual,
cada indivíduo faça malabarismo com
cinco bolas que lançam ao ar para
viverem com ÉTICA.
PARTICIPAÇÃO
VONTADE
ESCOLHA
LIBERDADE
AUTONOMIA
Aprenda a caminhar...
“Não gravite em torno dos seus insucessos, é
impossível evitar algumas derrotas quando for
derrotado, sabe que não existe o fundo do poço
para a inteligência humana , há sempre uma
saída que você não enxerga aprenda a caminhar
pelas vielas do seu ser para encontrá-la nosso
mundo está dentro da casca de uma noz rompaa e veja as oportunidades pulsando lá for a areje
sua emoção.”
(Augusto Cury)
Boa tarde!
Obrigada!
Dura Ferrer e Miriam
Vieira
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