As revoluções de 1830 e 1848
Profº Paulo Henrique
Projetos sociais existentes
• Liberalismo: contrário as limitações
impostas pelo absolutismo.
• Nacionalismo: procurou unir
politicamente populações de mesma
origem e cultura.
• Socialismo: pregava igualdade social e
econômica mediante reformas radicais.
NACIONALISMO
O nacionalismo apresenta uma definição
política mais abrangente: defesa dos
interesses da nação antes de quaisquer
outros e, sobretudo da sua preservação
enquanto entidade, nos campos
linguístico, cultural, contra processos de
destruição identitária ou transformação.
LIBERALISMO
Doutrina cujas origens remontam ao
pensamento de Locke (1632-1704),
baseada na defesa intransigente da
liberdade individual, nos campos
econômico, político, religioso e intelectual,
contra ingerências excessivas e atitudes
coercitivas do poder estatal.
SOCIALISMO
As diferentes teorias socialistas surgiram
como reação ao quadro de desigualdade,
opressão e exploração que enxergavam
na sociedade capitalista do século XIX.
As revoluções de 1830 e 1848
Antecedentes:
O governo de
Napoleão.
A reação
conservadora.
Os grupos políticos
existentes:
Os ultra-realistas :
composto por nobres que
haviam deixado o país
depois de 1789,
buscavam recuperar
privilégios perdidos. Seu
líder era o Conde Artois
(irmão do rei).
Os grupos políticos
existentes:
Os liberais, ou
independentes,
liderados por La
Fayette, formados
por republicanos e
bonapatistas, que
queriam preservar as
conquistas
revolucionárias.
Os grupos políticos
existentes:
Os
constitucionalistas,
de centro,
pretendiam a
aplicação estreita da
constituição. Eram
liderados por Guizot.
O governo de Carlos X
Morte de Luís
XVIII abre o
espaço para
Carlos X (ex -
Conde de Artois)
e para os Ultra-
realistas.
O governo de Carlos X
Aprovada lei que previa indenização
para nobres que tiveram bens
confiscados durante o processo
revolucionário.
Aprovada lei que punia com pena de
morte a profanação de igrejas.
Eleições de 1830


Vitória liberal na Câmara.
Reação violenta de Carlos X:
 Suprimiu
a liberdade de
imprensa.
 Dissolveu a Câmara.
 Convocou novas eleições.
Eleições de 1830


A contra-reação
 Desobediência da imprensa.
 Lutas
de
ruas
foram
instaladas
(três
dias
gloriosos)
 Vitória do movimento.
Fuga de Carlos X
A monarquia de julho
Os republicanos apesar
do apoio popular, não
tinham o apoio da
burguesia que preferiam a
monarquia constitucional
à República democrática.
Luís Felipe de Orleans
(O Rei Burguês)
Revoluções 1848

Situação da Europa no período:
 Entre 1846 e 1848 a Europa teve
péssimas colheitas resultando na
elevação dos preços dos produtos
agrícolas e redução do poder de
compra das camadas populares.
Revoluções 1848

Situação da Europa no período:
 O empobrecimento da população
refletiu-se na queda de produtos
industrializados, como tecidos.
Que por sua fizeram com que as
fábricas dispensassem mais
empregados.
Revoluções 1848
Situação da Europa no período:



Salários foram reduzidos enquanto
preços dos alimentos aumentavam.
Sem compradores, a indústria entra
em crise de superprodução.

Estagnação geral.
A eclosão da revolta
•
•
O regime de Luís Felipe só favorecia a
burguesia financeira;
Fez pequenas reformas para obter o apoio
popular:
 Ampliou o poder de voto;
 Decretou a liberdade de imprensa.
 Aumentou o poder da guarda
nacional.
A eclosão da revolta
Correntes políticas:
 LEGITIMISTAS: Defendiam que só um
verdadeiro Bourbon poderia ocupar o
trono;
 BONAPARTISTAS:
Apoiavam
Bonaparte para assumir o governo;
Luís
 ORLEANISTAS: Defendiam os Orleans,
partidários de Luís Felipe.
O novo agente : O Socialismo
Um novo agente com influência
considerável neste momento e, sob outras
roupagens, influenciará sobremaneira o
cenário de movimentos posteriores: o
socialismo.
A Revolução de 1848 – Na
França
A revolução instaurou a Segunda
República e uniu republicanos liberais,
(Lamartine), e socialistas (Louis Blanc,
Alphonse Blanqui e Ledru- Rollin).
A Revolução de 1848 – Na
França
O Governo Provisório – composto por cinco
moderados, dois independentes, dois
radicais e dois socialistas – criou as
Oficinas Nacionais, nestas o poder público
tinha a obrigação de fornecer trabalho e, se
necessário, uma pensão a todos os
cidadãos que, privados das faculdades
necessárias, não pudessem trabalhar.
A Revolução de 1848 – Na
França
Instituiu-se o sufrágio universal
masculino, restabeleceram-se as
liberdades de imprensa e de associação,
concedeu-se anistia a presos políticos,
legitimou-se o direito de greve e,
finalmente, foi abolida a escravidão nas
colônias francesas.
A Revolução de 1848 – Na
França
A burguesia unida internamente – no
âmbito da própria classe – e
externamente – a setores reacionários –
venceu as eleições de 23 de abril, e
iniciou a interrupção da trajetória à
esquerda que a revolução tomara.
A Revolução de 1848 – Na
França
A Revolução de Junho, representa um
momento crucial da história da luta de
classes, o momento em que se operou
a “grande virada”. Ali, naquele
momento, estava uma classe nascida
da nova ordem industrial – o
proletariado –
A Revolução de 1848 – Na
França
A Assembléia considerou e concedeu
poderes excepcionais ao general,
Cavagnac, que comandando o exército
matou cerca de 16 mil revolucionários.
Outros 4 mil foram banidos da França,
estava assim finalizada a Revolução
de Junho.
A Revolução de 1848 – Na
França
A república burguesa moderada, alinhouse aos setores de direita, preferia-os a
admitir que pressões sociais vindas de
baixo ameaçassem sua posição, assumiu
de vez uma posição reacionária.
A Revolução de 1848 – Na
França
As eleições levaram Luís Bonaparte, o
preferido dos bonapartistas, à condição
de presidente. Este, que deveria ficar no
poder por 4 anos, imitou o falecido tio,
dando um golpe em 1851, implantando o
império e, em dezembro de 1852,
assumindo o título de Napoleão III.
 FIM
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Profº Paulo Henrique Matos de Jesus
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Revoltas Liberais na Europa no seculo XIX