ANARQUISMO
Definição
• Sentido morfológico, do grego:
AN - SEM
ARCHON – GOVERNANTE.
• Importante: diversidade de Propostas.
• O que os une?
• A crença de que o Estado é NOCIVO e DESNECESSÀRIO e a
defesa incondicional da LIBERDADE.[
Pierre-Joseph Proudhon
(1803 – 1865)
• Nasceu em Besançon,
França em 1803
• Filho de um cervejeiro.
• Até os 12 anos trabalhou
como pastor de vacas.
Estudou em escola jesuíta e
passou a trabalhar como
tipógrafo. (Experiência de
vida camponesa e artesã)
Do princípio federativo
(1863)
• Os indivíduos deveriam fazer acordos entre si em
base de igualdade.
• Sociedade composta por grupos cooperativos de
indivíduos livres.
• Composta de artesãos, pequenos proprietários e
pequenos comerciantes, profissionais liberais.
Pequenos
Produtores
Pequenos
comerciantes
Federação
Profissionais
liberais
Artesãos
Banco do Povo.
• Para o fomento dos pequenos produtores:
Micro-credito.
• Organização econômica dos trabalhadores,
união de credito no qual os produtos e
serviços seriam trocados a preço de custo.
• Reuniu 27 mil membros.
Mikhail Bakunin
(1817 – 1876)
• Nasceu em 1814 no Império
Russo, filho de aristocratas.
• Característica do Império
Czarista: autocracia.
• Como
nobre
recebeu
treinamento militar.
• Reinado de Nicolau I –
Repressão aos movimentos
oposicionistas.(Levante
Dezembrista)
• Mudou para Berlin, onde
estudou na Universidade de
Berlim.
• Participação no grupo dos
Jovens
hegelianos
de
Esquerda.
Ações Revolucionárias
• 1848, lutou na França em Paris.
• Participou da insurreição Tcheca (1848)
• Em 1849 lutou em Dresden, Alemanha.
• Foi detido e deportado para a Rússia.
• Fuga da Sibéria para os EUA e depois até Londres
• Fundou a Aliança Social – Democrata (década de 1850).
• Participou de formação da I Internacional (1862).
Ação Direta.
• “ O desejo de Destruir também é um desejo
criativo”.
• “Toda a Europa incluindo São Petersburgo,
Paris e Londres, transformadas num imenso
monte de escombros”.
• “Desencadear as paixões más”.
Coletivismo e Anarco-Sindicalismo
Definição: A Sociedade só poderá ser
reconstruída quando a classe operária tiver
TOMADO O CONTROLE da economia por meio
de uma REVOLUÇÃO SOCIAL, tiver DESTRUÍDO
os aparelhos do Estado e reorganizado a
produção com base na propriedade coletiva
controlada
pela
ASSOCIAÇÃO
DE
TRABALHADORES.
Com slogans anarquistas na cabeça e coquetéis molotov na mão, os black blocs
se espalham pelo Brasil e transformam protestos em arruaça. Jovens da periferia,
punks e até universitárias de tênis Farm compõem o bando (...)
Embora, àquela altura, pouca gente soubesse o que era isso, o bando de inspiração
anarquista, defensor da “destruição consciente da propriedade privada” e autodeclarado
inimigo do capitalismo, começava a se organizar no país. (...)
Para eles e seus admiradores confessos – entre os quais professores universitários
pagos com dinheiro público -, destruir uma agência bancária a marretadas ou golpes de
extintor de incêndio não é vandalismo, mas uma “ação simbólica”, que, inserida na
“estética da violência”, simularia a “ruína do capitalismo”. Embora haja uma definição
mais precisa para isso – e ela pode ser resumida na palavra crime -, quase nenhum
black bloc está preso hoje no país. (...)
O anarquismo, do qual derivam os black blocs, prega a organização da vida em
sociedade fora da moldura do estado – segundo creem, a fonte de todos os males. Os
black blocs, no entanto, assimilam apenas o subproduto desse ideário: a improvisação,
a baderna e a tolerância para com certos crimes. Tudo aquilo de que o Brasil está louco
para se livrar.
(Ricardo Seti, Revista Veja, 23/08/2013)
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