CCT/UDESC
Sociologia das
Organizações
Prof.ª Kênia
Gaedtke
 Sendo
as organizações sistemas abertos,
a mudança é um processo crucial para
sua sobrevivência.
A
mudança ocorre continuamente.
 Resistência
à mudanças.
 Novas
organizações:
• A busca pela estabilidade foi substituída pelo
movimento contínuo.
• Indivíduos devem ter maior autonomia em
relação às empresas.
• Teoria crítica: Precarização
• das relações de trabalho?
 Estudos
sobre mudança organizacionais:
 Antes
de 1950, focavam a figura do
gerente; organizações como sistemas
fechados.
 Após
1950, Teoria dos Sistemas e Teoria
Contingencial enfatizam a influência do
meio – organizações como sistemas
abertos.
 Mudança
social:
• Passagem de uma situação para outra;
• Supõe uma modificação de valores, atitudes e
condutas;
• É contextualizada (protagonizada por determinados
sujeitos em determinado tempo e espaço);
• Implica desaprender e aprender.
• A mudança organizacional está inserida no
complexo e contínuo processo de mudança social.
 Causas:
• Busca pela adaptação ao meio ambiente
externo, melhoria (ou manutenção) dos
resultados e maior flexibilidade nas operações.
 Implicações:
• Modificação no espaço físico, tecnologias,
equipamentos, estrutura, procedimentos
administrativos, e principalmente condutas,
atitudes e valores.
 Processo
de mudança:
• Gradativo;
• Envolvendo análise interna e externa;
• Levando em conta os subsistemas envolvidos;
• Considerando tipo, tamanho, localização e
particularidades da organização.
• Mudança organizacional e inovação (tecnológica
ou administrativa).
 Tipos de mudança:
• Variam em relação à intensidade, origem e
velocidade.
• Intensidade: evolutiva (reforma) ou estratégica
(revolucionária);
• Origem: reativa (estímulo externo) ou proativa
(antecipa pressões futuras);
• Velocidade: gradativa ou rápida.
• *Tipos ideais.
 Resistências
à mudança:
• Seres humanos: promotores e destinatários da
mudança;
• Motivos de resistência: falha na percepção ou
incapacidade de mudar.
• Toda mudança importante será recebida com
maior ou menor grau de resistência.
• O grau de resistência está ligado a três fatores:
poder do setor envolvido, cultura organizacional
e tamanho da mudança.
 Barreiras às mudanças:
• Enfoque excessivo em custos; não-percepção dos
benefícios; falta de coordenação e cooperação;
incerteza; temor a perdas, etc.
 Três
caminhos para promover as mudanças
necessárias:
• Processo educativo;
• Adoção de regras mais rígidas;
• Endomarketing.

Toda mudança é um processo político, que envolve
relações de poder;

Rompe com as rotinas estabelecidas;

Implica riscos, que são vistos de formas diferentes;

O prolongamento da mudança é inevitável;

O verdadeiro objetivo é o comportamento das
pessoas;

Priorizar mudanças de resultados visíveis, e de
impactos positivos;

Aprimorar comunicação interna (diminuir
boatos);

Equipe de trabalho específica;

Organização do processo de mudança;

Envolvimento de toda a organização;

Planejamento claro: quais recursos ficam
comprometidos?;

Toda mudança deve ser avaliada.
 Referências
bibliográficas:
 DIAS, Reinaldo. Sociologia
das
Organizações. SP: Atlas, 2008.
 ROBBINS, Stephen. Administração:
mudanças e perspectivas. SP: Saraiva,
2002.
Download

A mudança nas organizações