Redução do Ruído de Rolamento dos Pneus Agenda • Características dos pneus que afectam o ruído de rolamento • Características da estrada que afectam o ruído de rolamento • Conceitos para reduzir a emissão do ruído Contributos para a poluição sonora em Vienna[1] [1] E. Pucher: “Low-Noise Road – Optimization of the System Vehicle-tyres-Road”. AVL-Conference ‘Engine and Environment’, Graz,, Sep. 1996. Incentivos Protecção do ambiente contra ruído indesejado Ruído de trânsito entendido como elevado Considerado nocivo para a saúde Necessidade de zonas citadinas silenciosas Conforto para passageiros de veículos Ruído interior no veículo distrai a atenção da situação do trânsito Causa de fadiga Possibilidade de diálogo A redução do ruído na fonte é mais eficaz Uma abordagem eficiente com benefícios para a sociedade, no que respeita a emissões de ruído de rolamento, tem que ser considerada numa Base Global onde os principais agentes são o pavimento, o veículo e o pneu. A gestão do fluxo de trânsito e o comportamento na condução têm que ser incluídos nesta abordagem global. A indústria de pneus dedicada à diminuição do ruído de rolamento Caminhos para uma abordagem ao ruído dos transportes em estrada Superfícies de estrada silenciosas Pneus de baixo ruído Tecnologias de produção Técnicas de limpeza e manutenção Conformidade com segurança, resistência ao rolamento, durabilidade Baixo ruído de funcionamento e em aceleração (camiões e autocarros) Estruturas ligeiras e de baixo ruído (sistema de propulsão e veículo) * Veículos Materiais silenciosos para motor/caixa de velocidades Controlo activo de ruído associado a orifícios (escape, admissão de ar) Gestão térmica para uma mais eficiente contenção/confinação Sistemas de propulsão alternativos (ex. para serviços urbanos) Comportamento na condução Gestão do fluxo de trânsito Suporte electrónico através de sistemas inteligentes de transmissão, gestão do motor, ... Modelos sofisticados & sistemas em rede 2000 2005 2010 Redução do ruído, Potencial da Tecnologia: 5 dBA < 5 dBA Pesquisa & Des. Pesquisa & Des. Implementação Implementação *) Potencial não especificado 2015 2020 Normas relativas às emissões de Ruído de Rolamento Teste do Veículo Teste dos Pneus Geneva Reg 51.02 & EC Dir 70/157 EC Dir 2001/43 Baseado nas actuais ISO 362:98 Superfície de teste conforme ISO 10 844 Superfície de teste conforme ISO 10 844 Veículo a velocidade constante (“coast-by”) variando Microfone esquerdo entre 70-90 km/h (ligeiros) Passagem do veículo em aceleração (“drive by”) entre 60-80 km/h (pesados) Veículo acelerado “a fundo” (ligeiros) Nota: Em várias relações de caixa a partir de 50km/h A partir da linha de regressão A um regime de motor-rpm especificado (pesados) SPL = a + b log V/Vo O nível de pressão do som (SPL) é calculado a Carga do veículo: nenhuma, veículo vazio 80 km/h para ligeiros Resultados: aritmético (não energético) 70 km/h para pesados Média das medições individuais Dependendo do tipo de pneu, contribuição do pneu (profundidade de piso legal) Microfone direito Assumida nenhuma fonte de ruído activa para além da pneu/estrada Limites do Ruído Factores Veículo Directiva EC 92/97 Reg 51.02 (exemplos) Pneus Directiva EC 92/23 Reg 117 Tendências: Pesados : 75 – 79 dB (A) Pesado 80 dB(A) P > 150 kW Ligeiros : Ligeiro Estradas públicas Sem regulamentação para superfícies de estrada. 72 – 76 dB (A) 74 dB(A) Limites para pneus pesados dependem do tipo Limites para pneus ligeiros dependem da largura para levar em conta o “horn effect” = amplificação do ruído na região entre a estrada e o pneu Nota: Superfície de teste ISO especificada para testes de ruído em veículos e pneu/estrada não é utilizada em estradas públicas uma vez que não resiste a tráfego intenso de veículos pesados Ruído de Rolamento em pneus Categorias e possível evolução dos limites da Dir 2001/43 Larguras Categoria Categoria de utilização Directiva 2001/43/CE Proposta C1 155 165 Ligeiros Índice de carga 121 175 185 195 205 215 225 C2 Índice de carga 121 Índice de veloc. > M C3 Pesados Índice de carga > 121 e Índice de carga 121 e Índice de veloc. M Etapa 2 Etapa 3 2007-2009 ? > 2009 ? Etapa 1 < 2007 135 145 Proposta Normal / M+S Reforçado Especial 72 Normal / M+S Reforçado Especial Normal / M+S Reforçado Especial Normal / M+S Reforçado Especial Normal / M+S Reforçado Especial Normal Trac. / M+S Especial Normal Trac. / M+S Especial 73 71 73 70 72 74 71 73 72 74 72 71 73 75 74 72 74 73 75 73 72 74 76 75 73 75 74 76 74 73 75 77 76 74 76 75 77 75 74 76 78 75 75 77 75 77 76 75 77 78 76 77 78 76 78 76 78 79 78 78 79 79 Ruído em Veículos Pesados Método de teste actual para veículos da categorias M2, M3, N2 e N3 Velocidade de aproximação à linha AA correspondente à mínima das seguintes velocidades: 50 km/h Ou ¾ de velocidade S* (potência do motor inferior a 225 kW) ½ de velocidade S* (potência do motor superior a 225 kW) * S: Velocidade do motor na potência máxima Primeira “velocidade” a ser testada: x/2* (potência do motor inferior a 225 kW) x/3* (potência do motor superior a 225 kW) * x: Nº total de “velocidades” “para a frente” Ultima “velocidade” a ser testada: A “velocidade” mais alta X onde S* é atingida antes de passar a linha BB O estudo do Ruído dos Pneus exige uma abordagem do Sistema Total Contribuição do Pavimento e da Técnica de Condução Interacção entre Pavimento e Pneu Interacção entre Pneu e Veículo Percepção Objectiva Subjectiva Exterior Não existe: RUÍDO DO PNEU Mas existe: RUÍDO PNEU/PAVIMENTO e RUÍDO PAVIMENTO/PNEU/VEÍCULO Interior Ruído Pneu/Pavimento transmitido para dentro do Veículo Ruído interior Ruído exterior Ruído transmitido pela estrutura Ruído transmitido pelo ar Ruído absorvido pelo ar Ruído transmitido directamente pelo ar Ruído de vibração dos pneus transmitido pelo ar Ruído transmitido pela estrutura Mecanismos de Ruído para Ruído Pneu/Pavimento Sentido de Vibrações da superfície do piso rotação “horn effect” “horn effect” Impacto dos blocos do piso no solo macro rugosidade “saída” do bloco do piso “Bombagem” de ar “agarrar”-”derrapar” Impacto da textura do solo mega rugosidade Ressonância das ranhuras Mecanismos de Ruído para Ruído Pneu/Pavimento - influenciado pelo pavimento Sentido de rotação Vibrações da superfície do piso “Horn effect” “Horn effect” Impacto dos blocos do piso no solo macro rugosidade “saída” do bloco do piso “Bombagem” de ar “agarrar”-”derrapar” Impacto da textura do solo mega rugosidade Ressonância das ranhuras Vibrações do piso demonstradas através do modelo RATIN* Interacção *RATIN= Road & Tyre Interaction Noise Forças de contacto „Escorregamento“ Velocidade da cinta Velocidade dos blocos do piso extremo de entrada extremo de saída Deformação dos blocos do piso = Força de fricção Fx A velocidade da cinta é inferior à dos blocos do piso. Estes têm de compensar a sua maior velocidade com o escorregamento na superfície de contacto. À saída os blocos do piso são libertados e criam um efeito estrutural e acústico. Ruído exterior Bom para baixo ruído do perfil Ângulo elevado das ranhuras no centro Ranhuras circunferenciais largas Ranhuras laterais estreitas Lamelas ventiladoras Lamelas (abertas) Blocos no ombro do pneu de dimensões alternadas Número elevado de blocos Ranhuras de separação Variáveis customizáveis: Formato dos blocos do piso e sequência do “pitch” Atingido: Pneus com perfil com menos de 1 dB(A) de ruído a mais relativamente a pneus lisos Conclusão: Reduções adicionais de ruído Pneu/Pavimento através de optimização do perfil não podem ser esperadas Contribuição do Pavimento tem que ser estudada Distribuição de pressões na superfície do pneu (vários pavimentos) Pneu Liso 50Sh Steel ISO SMA0/11 Pneu Perfilado 50Sh Steel ISO SMA0/11 Base de dados Francesa «Controlled Pass-By» Pavimentos pouco ruidosos: As soluções propostas pela indústria Francesa construtora de estradas. Yves MEUNIER - USIRF/ROUTIÈRE MORIN: Continental Square, 3, Place de Londres - BP 10764 - 95727 ROISSY CHARLES DE GAULLE CEDEX FRANCE “The 2001 International Congress and Exhibition on Noise Control Engineering” The Hague, The Netherlands, 2001 August 27-30 Pavimentos pouco ruidosos Pavimentos intermediários Pavimentos ruidosos • Superfícies pouco ruidosas: 0/6 e 0/10 “porous asphalt” (PA), 0/6 e 0/10 tipo 2 “very thin asphalt concrete” (VTAC), 0/6 “ultra-thin asphalt concrete” (UTAC) • Pavimentos intermediários: 0/14 “porous asphalt” (PA), 0/10 “asphalt concrete” (AC), 0/10 “thin asphalt concrete”, 0/10 “very thin asphalt concrete” (VTAC), “cold-applied slurry surfacing” (CASS) • Pavimentos ruidosos: 0/14 “asphalt concrete” (AC), “surface dressings” (SD), “cement concrete” (CC), 0/14 “thin asphalt concrete” e 0/14 “ultra-thin asphalt concrete” (UTAC) Amplificação causada pelo “Horn effect” 25 20 ²L [dB] 15 10 0 15 30 45 60 75 90 5 0 400 600 1000 3000 frequência [Hz] 7000 Nível de pressão do ruído (SPL) em dB(A) Efeito do Pavimento Diminuição do ruído de rolamento Pavimento O potencial mais elevado (no mínimo -10 dB(A)) para redução imediata do Ruído de Rolamento consiste no uso de pavimentos de estrada avançados pouco ruidosos. O mapeamento do ruído é essencial. Veículo Ruído em orifícios (escape, admissão de ar) Gestão térmica para uma mais eficiente contenção/confinação. Materiais silenciosos para estruturas do motor/caixa de velocidades Pneu Redução da emissão de ruído em conformidade com os requisitos de segurança, resistência ao rolamento e durabilidade.