Universidade Federal do Pará –UFPA
Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural – NCADR
Disciplina de Fisiopatologia da Reprodução das Fêmeas
Professor Dr. Haroldo Francisco Lobato Ribeiro
CICLO ESTRAL, OOGÊNESE E FOLICULOGÊNESE
Aluna: Ellen Eguchi
INTRODUÇÃO
Bovino no Brasil ocupa a maior extensão de
terras no país.
 IBGE (2009a)
áreas de pastagens ocupavam
no país aproximadamente 158,7 milhões de
hectares lavoura menos de 59,8 milhões de
hectares.
 Entre 1990 e 2008, a produção de carne bovina
mais que dobrou
4,1 para mais de 9,3 milhões
de toneladas, com ritmo de crescimento bem
superior ao de sua população e de seu consumo.
 Brasil
2° maior produtor e Maior exportador
(ultrapassando a Austrália, a partir de 2004)

INTRODUÇÃO
Na produção de leite, o país ocupava em 2008 a
sexta posição no ranking mundial, com um
volume aproximado de 29 bilhões de litros/ano,
segundo o USDA1
 As regiões Norte e Centro-Oeste, onde se situam
a Floresta Amazônica e o Cerrado, são as que
apresentam as maiores taxas de expansão do
rebanho bovino no Brasil.

INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
IMPORTÂNCIA




Na determinação do momento exato da
inseminação
No detecção de patologias de caráter endócrino
Na assertiva do protocolo de inseminação caso
sejam usados hormônios.
No estabelecimento da estação de monta
CICLO ESTRAL





Intervalo sucessivo entre dois cios
Regulado pela interação do sistema
neuroendócrino
Variável de espécie para espécie
Dividido em quatro fases
Pró-estro, Estro,
Metaestro e Diestro - Anestro
Hormônios determinam duas fases: folicular e
luteínica
DURAÇÃO DO CICLO ESTRAL EM FÊMEAS
DOMESTICAS
Espécie
Duração do
ciclo (dias)
Duração do
cio (horas)
Momento da
ovulação
Ovelha
16-17
24-36
30-36 a partir
do cio
Cabra
21
20-35
Inavaliável
Porca
19-20
48-72
35-45 horas a
partir do cio
Égua
19-25
4-8
1-2 dias antes
do fim do cio
Vaca
21-22
4-8
10-11 horas
após o cio
Tabela 1 – Duração do ciclo nas fêmeas domésticas. Fonte: Hafez,
2002.
FISIOLOGIA DO CICLO ESTRAL
Ativação do
Sistema
Neuroendócrino
Estimulo
Sensorial
Figura 1 – Representação esquemática do ciclo estral
(fonte: Arquivo pessoal)
REGULAÇÃO ENDÓCRINA DO CICLO ESTRAL
Figura 3- Representação esquemática do
ciclo estral.
Figuras 2 – eixo hipotalâmico hipofisário gonadal.
FASES DO CICLO ESTRAL

Proestro

E2

Estradiol-17β
–intensa
atividade
biológica
responsável por modificações na morfologia ovariana
e uterina

Crescimento e seleção

A vulva começa a ficar edemaciada, a cérvice
dilatada, o endométrio espessado e com progressivo
aumento da atividade glandular
FASES DO CICLO ESTRAL

Estro
Duração variável entre as espécies
 Permissão da monta- Receptividade sexual
 Aparecimento de Características sexuais
 Muco translúcido, miccção frequente, vulva
hiperêmica e edemaciada

FASES DO CICLO ESTRAL
Figura 5 – Muco cristalino liberado
na fase de estro.
Figura 6 – Vaca permitindo
monta- fase de estro.
ESTRO
FASES DO CICLO ESTRAL

Metaestro

Período no qual ocorre a ovulação, o início da
formação do corpo lúteo e da secreção de
progesterona

O edema vulvar diminui progressivamente até
desaparecer e apenas uma quantidade limitada de
corrimento vaginal poderá estar presente

O animal volta a ficar tranqüilo, desaparecendo a
atração pelos machos e aceitação da monta.
FASES DO CICLO ESTRAL

Diestro

Fase mais longa

Maturação e plena funcionalidade do corpo lúteo, com
a produção e concentração de progesterona mais
elevada

Preparação para gestação

Diestro termina quando ocorre a luteólise na
ausência da gestação
FASES DO CICLO ESTRAL
Figura 7 – Aparelho Genital em
fase de diestro.
Figura 8 – finalização da fase de
diestro.
FASES DO CICLO ESTRAL

ANESTRO
 Condição na qual o animal não exibe ciclos sexuais
regulares, em decorrência do estádio fisiológico em
que se encontra ou de causas patológicas

Ovário SEP, útero flácido, cérvix fechada e vulva
ressecada.

Anestro fisiológico

Anestro patológico
DURAÇÃO DAS FASES NAS FÊMEAS
DOMÉSTICAS
Vaca
PROESTRO
ESTRO
META-ESTRO
DIESTRO
3 a 4 dias
12-18 horas
3- 5 dias
10-12 dias
Égua
6 a 7 dias
15 a 16 dias
Porca
+/- 3 horas
+/- 56 horas
Cerca de 18 dias
Cadela
5 a 9 dias
6 a 12 dias
30 a 100 dias
Tabela 2 – Duração das fases do ciclo nas espécies domesticas.
QUANTO À CICLICIDADE

Poliéstricos estacionais

Poliéstricos não estacionais

Monoéstricos
cadelas
éguas
vacas
FATORES QUE CONTROLAM OS
CICLOS ESTRAIS

Fotoperiodo

Lactação

Feromônios

Nutrição
REVISÃO
FOLICULOGÊNESE
Crescimento folicular
 Sinalizadores da oogênese e foliculogênese
 Oogênese pós-natal
 Moduladores do crescimento folicular





FOXO3
BMP15,KITs, CXCL12
Inibidores e ativadores da foliculogênese.
Nurse cells

Morte programada desde o nascimento
Ovogênese
Fêmea Meiose antes ou
logo após o nascimento
Fase diplóteno:
Núcleo  complexo de Golgi, retículo
endoplasmático (ER), mitocôndrias e
grânulos.
Denominada dictióteno
ou vesícula germinativa
(VG)
Aumento de tamanho 
inclusões celulares: gotículas
lipídicas, vacúolos e glóbulos
DESENVOLVIMENTO FOLICULAR
Crescimento folicular
AMH (hormônio anti mulleriano)
Inibi
Fol. Primordial  fol. Primário
Quimiocina CXCL12
TGFb, GDF9 e BMP15  ativação de folículos primordiais e
desenvolv. folicular (BMP4 e BNP7) + gene FOX 3 cel. repouso.
TGF
b
Citocinas e fatores de crescimento  manutenção do pool de
ovócitos primordiais quiescente controlando ativação de folículos
primordiais desta população finita.
SOHLH1 + fator de transcrição Transcrição de genes
duas das zona pelúcida
(FIGLA)
(ZP1 e ZP3)
 CGS o KL se liga a receptores no oócitos via PI3K, importante
para a regulação do início do desenvolvi. folicular. (síntese DNA)
KL  CGs -
receptor c-kit 
TECA- diferenciaçãp
mitose
EGF Vascularização  Primordial e antral
OOGÊNESE

Fatores que determinam a formação folicular e
oocitária

Oócito
Ativadores : KL, c-kit, Foxo3, FSH e LH
 Inibidores: AMH, PTEN.


Células somáticas


Granulosa e teca
Auxílio no cultivo de células in vitro
Obtenção de células mais viáveis
 Conhecimento da fisiologia para intervenção

OOGENESIS: PROSPECTS AND CLALLENGE FOR
FUTURE
OOGÊNESE

Divisão oogonial e formação cística
CGP
Cistos
Folículos
 Start da meiose e desenvolvimento folicular
 Perda oocitária
 Quebra cística e formação dos folículos primordiais

Interação com a prégranulosa
 MOF’s


Perda oocitária após o nascimento


Mecanismo de seleção dos melhores oócitos
Modificaçõs moleculares decorrentes da quebra
dos “clusters”

Fatores ativadores e retardantes

SPC1, Nobox, Foxl2, E2
OOGÊNESE
OOGÊNESE
VASCULARIZAÇÃO

Vascularização - EGF
Primordial
 Antral


Fatores que inibem e influenciam a apoptose
NAIP
 TNF-α

MORFOLOGIA

Morfometria das estruturas ovarianas em
diferentes estágios
Oogônias
 Oócitos


Organização citoplasmática e quantidade de
organelas em diferentes estágios
MORFOLOGIA
MORFOMETRIA
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Ciclo ESTRAL