Francis Bacon Biografia de Francis Bacon (Londres, 22 de janeiro de 1561 —Londres, 9 de abril de 1626) Também referido como Bacon de Verulâmio foi um político, filósofo e ensaísta inglês e barão de Verulam. Desde cedo, sua educação orientou-o para a vida política, na qual exerceu posições elevadas. Desempenhou as funções de procurador-geral, fiscalgeral, guarda do selo e grande chanceler.Neste mesmo ano, foi nomeado barão de Verulam e barão de Saint Alban. Bacon foi acusado de corrupção. Condenado ao pagamento de pesada multa, foi também proibido de exercer cargos públicos. Francis Bacon foi um dos mais conhecidos e influentes rosacruzes e também um alquimista, tendo ocupado o posto mais elevado da Ordem Rosacruz, o de Imperator. (Rosacruz=auxilio do processo espiritual da huimanidade) Bacon filosofo Como filósofo, destacou-se com uma obra onde a ciência era exaltada como benéfica para o homem. Em suas investigações, ocupou-se especialmente da metodologia científica e do empirismo, sendo muitas vezes chamado de "fundador da ciência moderna". Sua principal obra filosófica é o Novum Organum. Ao escrever sua mais famosa obra, Bacon contrapõe-se ao Organum aristotélico e a ciência dedutiva, . O autor afirma que “se os homens tivessem empreendido os trabalhos mecânicos unicamente com as mãos, sem o arrimo e a força dos instrumentos, do mesmo modo que sem vacilação atacaram as empresas do intelecto, com quase apenas as forças nativas da mente, por certo muito pouco se teria alcançado, ainda que dispusessem para seu labor de seus extremos recursos” Ele defende o uso de máquinas e técnicas (precursor da tecnologia) para a dominação da natureza, o que sem esses meios para ele seria praticamente impossível. Para Bacon somos guias e curadores do ambiente natural. Defende a coligação entre reflexão e filosofia e pede que haja dois métodos: um destinado ao cultivo das ciências e outro destinado à descoberta científica, ou seja, o primeiro método ou caminho de antecipação da mente e ao segundo de interpretação da natureza. Obras de Bacon As obras destacam o isolamento, o grito ou deformação. São 78 obras do pintor Irlandês e sua arte visceral, fascinando os europeus. Mistura entre animais e humanos, bocas abertas e temas de guerras são figuras do cotidiano artístico de Bacon. O artista conseguiu a total deformação da figura e assim trazer às telas o horror em escala micro e macro. As 78 obras entre pinturas, documentos, desenhos e fotografias provocam filas para ver a mostra sediada no moderno anexo do Museu do Brado. A exposição não seria novidade para Bacon que teve sua consagração em vida, e completaria 100 anos em 2009. Ele mais ansiava pelo esquecimento, mas a cada dia suas obras geram um tipo de fascínio e ainda permanece incólume o artista. Papa Inocêncio Velásquez Novum Organum