Atos finais na Galiléia
“E Jesus foi para as bandas de
Cesaréia de Filipe, e interrogou os
seus discípulos dizendo: Quem
dizem os homens que é o Filho do
homem? Eles responderam: Uns
dizem que é João Batista, outros
que é Elias, e outros que é Jeremias,
ou algum dos profetas. Jesus disselhes: e vós quem dizeis que eu
sou?” (Mateus 16:13-15)
Que necessidade tinha
Jesus de fazer estas
perguntas aos
discípulos ?
Curiosidade ?
Às vezes precisamos
ouvir os companheiros
de caminhada para
avaliarmos como temos
desenvolvido o nosso
trabalho.
“Desde então começou Jesus a mostrar a
seus discípulos como devia ir a Jerusalém,
e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos
escribas, e dos príncipes dos sacerdotes, e
ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. E,
tomando-o Pedro à parte, começou a
increpá-lo dizendo: Deus tal não permita,
Senhor; não te sucederá isto. Ele, voltandose para Pedro, disse-lhe: Retira-te de mim,
Satanás; tu serves-me de escândalo, porque
não tens a sabedoria das coisas de Deus,
mas das coisas dos homens”. (Mateus
16:21-23)
Em Mateus 16:17 Jesus disse:
“Bem-aventurado és, Simão BarJonas, porque não foi a carne e o
sangue que to revelou, mas meu Pai,
que estás no céu”. E agora, na
seqüência diz que é satanás que fala
pela boca de Pedro ???
“Vim ao mundo para o bom trabalho
e não posso ter outra vontade,
senão a que corresponda aos sábios
desígnios dAquele que me enviou.
Além de tudo, minha ação se dirige
aos que estão escravizados, no
cativeiro do sofrimento, do pecado,
da expiação. Instituindo na Terra a
luta perene contra o mal, tenho de
dar o legítimo testemunho dos meus
esforços...”
“Acreditais que um náufrago
pudesse sentir o conforto de um
companheiro que apenas se
limitasse a dirigir-lhe a voz amiga, lá
da praia, em segurança? Para salválo, será indispensável ensinar-lhe o
melhor caminho de livrar-se da
voragem destruidora, nunca tão só
com exortações, mas, atirando-se
igualmente às ondas, partilhando
dos mesmos perigos e sofrimentos
Saber receber criticas,
sem melindres, mas
buscando o
aperfeiçoamento.
“ser morto, e
ressuscitar ao terceiro
dia”
Imortalidade do Espírito
Crença na vida após a
morte
“Se algum quer vir após de mim,
negue-se a si mesmo, e tome a sua
cruz, e siga-me” Mateus 16:24
“Porque o filho do Homem há de vir
na glória de seu Pai com os seus
anjos; e então dará a cada um
segundo as suas obras” Mateus
16:27
“Não espereis por triunfos, que não os teremos sobre a
Terra de agora. Nosso reino ainda não é, nem pode ser, deste
mundo ... Por essa razão, em breves dias, não obstante as
minhas aparentes vitórias, entrarei em Jerusalém para sofre
as mais penosas humilhações. Os príncipes dos sacerdotes
me coroarão a fronte com suprema ironia; serei arrastado
pela turba como um simples ladrão! Cuspirão nas minhas
faces, dar-me-ão fel e vinagre, quando manifestar sede, para
que se cumpras as Escrituras; experimentarei as angústias
mais dolorosas, mas sentirei, em todas as circunstancias, o
amparo dAquele que me enviou!... Nos derradeiros e mais
difíceis testemunhos, terei meu espírito voltado para o seu
amor e conquistarei com o sofrimento a vitória sagrada,
porque ensinarei aos menos fortes a passagem pela porta
estreita da redenção, revelando a cada criatura que sofre o
que é preciso fazer, a fim de atravessar as sendas do mundo,
demandando as claridades eternas do plano espiritual” (Boa
Nova – Humberto de Campos)
Humildade e Confiança
no Pai
Firmeza nos propósitos
e Perseverança no Bem
Desde que Jesus obedeceu a um plano messiânico previamente definido,
embora aceito por livre vontade, antes de descer à matéria, orientando-lhe
todos os passos e ações para um fim inexorável, houve um certo
determinismo quanto à sua crucificação e morte, não é mesmo?
Ramatís – O determinismo a que Jesus se submeteu consistiu no fatalismo
de ele aceitar incondicionalmente todos os sacrifícios inerentes à sua tarefa
messiânica junto aos homens. O holocausto de sua vida física, motivado
pelos conflitos morais e reações dos interesses do mundo, era um epílogo
tão admissível ou fato inevitável, como o de alguém ao pretender salvar a sua
família cercada pelas labaredas de um incêndio e aceitar resignadamente o
fatalismo de morrer queimado entre as chamas. Jesus, portanto, decidira-se
mergulhar nas chamas das paixões animalizadas desencadeadas na face da
Terra para salvar a sua família, representada pela própria humanidade.
É indubitável que, mesmo depois de encarnado e em face de seu livrearbítrio, Jesus tinha o direito de recusar-se a cumprir a tarefa aceita
espontaneamente no reino do Espírito. Mas as virtudes de retidão,
abnegação e sacrifício absolutos de seu amor ao próximo, e além de si
mesmo, eram atributos morais de tal superioridade em sua consciência
espiritual, que jamais o induziam a fugir de sua missão. Os Mestre do orbe
tinham certeza de que a sua graduação sideral e dinâmica espiritual eram
garantia suficiente para fazê-lo cumprir integralmente a vontade do Senhor
na face da Terra.
Jesus, seus discípulos, apóstolos e fiéis amigos atuaram no
momento exato e decisivo da necessidade psicológica dos
terrícolas, de acorda com a visão dos Mestres siderais e em
consonância com os ambientes morais, sociais e religiosos
da época. Todos os espíritos ligados ao Mestre Nazareno e
participantes do advento do Cristianismo eram peças
escolhidas com a devida antecedência visando a mais
proveitosa movimentação no plano redentor da humanidade.
Mas embora se tratasse de entidades submissas ao
compromisso de sacrificarem a própria vida, na carne, em
benefício da redenção humana planejada por Jesus, a sua
graduação moral e espiritual não os livrara de certas
deficiências próprias do espírito humano, e de modo algum
podiam igualar-se à fulguração sideral do Espírito de Jesus.
Mas é evidente que se a divulgação do Cristianismo na Terra ficou
adstrita a um prazo determinado, isso confirma a existência de um plano
irrevogável do Alto. Não é assim?
Ramatís – Realmente, o plano da obra liderada por Jesus era
“irrevogável” e jamais deveria ser modificado após a convocação
antecipada de seus cooperadores e do seu ajuste aos destinos humanos
na face do orbe. Era algo parecido com um jogo de xadrez esquematizado
com a devida antecedência, onde qualquer movimento precipitado ou
diferente das peças marcadas no esquema causaria modificações e
novos reajustes.
Mas, apesar do plano do Cristianismo ser irrevogável, os seus elementos
eram livres e podiam recuar ou alterar suas posições mesmo na hora de
sua comprovação espiritual no esquema traçado pelo Alto. Sem dúvida,
as suas figuras de maior realce na obra cristã, como Pedro, João, Paulo,
Batista, Maria de Magdala, Tomé, Mateus, José, Maria, José de Arimatéia,
Tiago Maior e Tiago, filho de Alfeu, deveriam cumprir a promessa feita
antes de suas encarnações, a fim de não desorientarem o rumo
messiânico de Jesus. A obra cristã não exigia gestos, atitudes
estandardizadas ou abdicação das vontades humanas em face do seu
rumo fatalista, mas requeria a manifestação das qualidades e dos
sentimentos naturais dos seus participantes como um testemunho moral
superior e de garantia no futuro.
Também não se tratava de um “enredo teatral” exigindo de casa personagem
a “deixa” do diretor, mas, em verdade, Jesus convocara espíritos amigos e
heróicos para testemunharem livremente em favor do Cristianismo. Mas
todos eram livres em suas ações, e a prova disso é que alguns não se
mantiveram à altura do seu compromisso espiritual na hora de sua ação;
outros recuaram, amedrontados, bem antes do seu testemunho.
O próprio colégio apostólico estremeceu na hora trágica da prisão e da
crucificação do Mestre Jesus. Pedro, interrogado pelos esbirros do Sinédrio,
negou a sua condição de discípulo; Tiago, filho de Alfeu, precipitou-se para a
primeira sinagoga e ali se pos a orar de janelas abertas, numa demonstração
de fé veemente a Moisés. Simão Cananeu e Bartolomeu sumiram de
Jerusalém, Tomé, Felipe e Alfeu cautelosamente buscaram abrigo em casa
amiga. Judas já havia se comprometido pelos seus ciúmes e imprudências,
servindo de cobaia estúpida aos objetivos maquiavélicos do Sinédrio. Mesmo
Gamaliel e Nicodemus, que também deviam participar direta e corajosamente
do movimento cristão, cumprindo-lhes o dever precípuo de anotarem os
acontecimentos da vida de Jesus para a segurança histórica dos vossos
dias, mal deram seus testemunhos em rápidos diálogos e contatos com o
Mestre. Os próprios irmãos de Jesus, filhos de Débora e de Maria, eram
espíritos incluídos solidamente no esquema do Cristianismo, devendo cercálo de uma aura fraterna e afetiva, compensadora das dores do mundo
profano. (Ramatís – O Sublime Peregrino).
De Betânia, faltando cinco dias para a Páscoa
Jesus partiu para a cidade, pouco distante
daquela aldeia. Formou-se um cortejo, que foi
se engrossando no caminho, à medida que o
povo ia sabendo que era o rabi de Nazareth
que vinha chegando, para resgatar Israel de
seus sofrimentos e assumir seu reinado no
Templo.
Ao aproximar-se da cidade, Jesus se deteve e
pediu a dois dos discípulos que fossem
adiante e lhe trouxessem um jumento, para
que entrasse na cidade montado, conforme
estava predito nas Escrituras.
Os acompanhantes cantavam hinos e aleluias em honra
de Jesus, clamando: Hosana! Eis o nosso rei messias !
o filho de David! Dançavam a frente do cortejo, agitando
ramos, que haviam arrancado do arvoredo no caminho,
em sinal de alegria. Assim foram até ao Templo onde a
multidão esperava que houvesse algum acontecimento
extraordinário e que Jesus, com uma só palavra ou um
só gesto, derrubasse o reinado dos Hanan e o poderio
dos invasores romanos; e, na sua ingenuidade, também
esperavam que naquele momento Jesus declarasse a
libertação de Israel, inaugurando seu reinado de
Messias Nacional.
Mas nada disso aconteceu; ao defrontar o edifício,
Jesus desceu do jumento, penetrou no templo em
silencio e, após aguardar longo tempo, a multidão se
dispersou desiludida.
Últimos dias em Jerusalém
Quais foram as conseqüências da entrada triunfante de Jesus a
Jerusalém e do incidente no pátio do Templo?
Ramatís: Na segunda-feira, Jesus e alguns dos apóstolos
subiram à cidade alta e misturaram-se com o povo, a fim de
auscultar quanto às noticias sobre os acontecimentos do dia
anterior. Mas não tardaram a chegar-lhes aos ouvidos os
rumores da disposição adversa das autoridades religiosas
hebréias contra aquela entrada retumbante dos galileus em
Jerusalém. Os vivas e “hosanas” ao rabi da Galiléia,
considerado o “Rei de Israel” e o “Filho de Deus”, eram
interpretados como o mais cínico ultraje ao Clero Judeu e à Lei
de Moisés, enquanto a provocação sediciosa no pátio do
Templo significara sacrilégio digno da pena de lapidação. Além
disso o procônsul romano pusera de prontidão as patrulhas de
soldados em todas as ruas da cidade, pois fora informado de
que os judeus preparavam-se para uma nova insurreição.
segunda-feira, portanto, Jesus e seus discípulos já estavam
sendo caracterizados à conta de inimigos da Lei e da Religião.
E que aconteceu, a partir de terça-feira, com Jesus e seus
apóstolos?
Ramatís: Em companhia de Pedro e João, o Mestre transitou
entre a multidão no centro de Jerusalém, visitou a praça do
mercado, localizou as sinagogas e lugares onde ainda
alimentava esperanças de pregar o Evangelho àquele povo
excessivamente apegado aos apetrechos do mundo e
muitíssimo esquecido das realizações do espírito eterno.
Infelizmente, o noticiário a seu respeito era cada vez mais grave
e perigoso à sua liberdade, pois já havia editos do centurião
Quinto Cornélio, comandante da Torre Antonia, mandando
fechar as portas da cidade e exigindo dos retirantes o visto
sacerdotal ou o consentimento das autoridades romanas.
Ademais, havia sido aumentado o número de patrulhas de
soldados romanos, que pareciam operar de perfeito acordo com
os esbirros do sinédrio.
Não foi difícil para Jesus e seus discípulos
certificarem que os galileus fugiam de Jerusalém
apressadamente, logo que circularam as notícias
comprometedoras. Os que ainda se encontravam na
cidade mostravam-se aterrorizados e não se
animavam a enfrentar os mastins do Sinédrio ou dos
soldados romanos nas portas de Jerusalém.
Então, os apóstolos, também assustados
seriamente, sugeriram ao Mestre o retorno imediato
à Galiléia, antes que isto fosse impossível. Jesus
fitou esses queridos amigos e viu-lhes o medo nos
olhos e a angústia no coração; eram homens
simples, mas bons, rudes e sinceros. Em sua
companhia ele havia percorrido a Judéia, de ponta a
ponto, na mais pura amizade.
Os apóstolos faziam indagações íntimas mais
perplexas e dolorosas. Por que Jesus não
lhes explicava a razão do fracasso do
movimento em Jerusalém ou o motivo da
indiferença do povo de Jerusalém, os quais
em vez de aderirem ainda zombaram do
entusiasmo Galileu? Jesus seria realmente o
Messias predito há séculos por Isaías e
Miquéias, e que viria no comando das legiões
angélicas para libertar o povo eleito do
Senhor?
E quais foram os prejuízos tão sérios, que Jesus teria causado ao
sacerdócio organizado de Jerusalém, pra o crucificarem no Gólgota?
Ramatís: O que Jesus pregava naquela época podia ser encarado
realmente como sedicioso, pois, apesar de sua tolerância e pacifismo,
ele feria, a fundo, o modo de vida dos homens que dominavam a
política, controlavam as finanças ou viviam nababescamente da
especulação religiosa sobre o povo tolo. Não havia duvida quanto ao
sentido objetivo da mensagem cristã. O ousado profeta de Nazaré
censurava os fartos, os displicentes, os gananciosos, enfim, os
vampiros da miserabilidade humana, próprios de todos os tempos.
Era um rabino que predizia prejuízos aos ricos do mundo, pregava a
reforma religiosa, condenava as oblatas e oferendas em nome de
Jeová. Como chefe dos Galileus empobrecidos, ele pretendia impor
um “Reino de Deus” para os aflitos, enfermos, deserdados e simples,
o que implicava na eliminação dos exploradores, astuciosos,
afortunados e gozadores. Pouco a pouco reduzir-se-ia a renda
habitual do Templo, uma vez que os fiéis e crentes, sugestionados
pelas suas pregações, terminariam por aceitar que se deve “amar a
Jeová apenas em espírito”.
Jesus era na época considerado um perigoso
socialista, que tentava igualar os homens,
nivelar as fortunas e reduzir os poderes do
mundo, que ousava pregar o amor para com o
inimigo e o perdão para o algoz. Era um líder
poderoso, excêntrico e ao mesmo tempo
humilde; galvanizava os ouvintes pelo seus
planos corajosos, pregando a reforma do
mundo material, mas, em seguida, advertia
que o seu “reino não era deste mundo”.
Que nos dizeis dos últimos dias da vida de Jesus?
Ramatis: O desalento crescia à medida que
prosseguiam as peregrinações no diapasão
costumeiro. E os discípulos não escondiam o desejo
ardente de retorno ao lar para a vida em comum com
a família. Pedro e outros não dispunham de tempo
suficiente para seguirem o Mestre, Pois eram
casados e sua família os requeria freqüentemente
devido às necessidades da casa; e os discípulos
que eram solteiros, sustentavam os pais velhos e
parentes enfermos. Ademais, as pregações de Jesus
eram cada vez mais importunadas pelos espiões e
esbirros do Sinédrio.
E quais eram os sentimentos e as disposições emotivas dos
apóstolos, nesses dias de inquietude e insatisfação dos demais
partidários do mestre Jesus?
Ramatís: Pedro era sempre infatigável, decidido e fiel; sua alma rude,
mas de sentimentos afáveis, aceitava sem protesto qualquer
instrução ou recomendação do Mestre. Por isso, a história o
consagrou como a “rocha viva”, em que Jesus assentou a base de
sua Igreja. As suas próprias vacilações durante a prisão do Mestre,
ele depois as redimiu pela sua morte sacrificial em Roma, quando foi
resignadamente crucificado de cabeça para baixo. Após a morte de
Jesus, Pedro devotou-se de corpo e alma à causa cristã e só
raramente retornava ao seio da família para um breve aconchego
afetivo. Outros apóstolos, como Bartolomeu, André, Felipe e Tadeu,
também estranhavam a demora do Mestre em manifestar as suas
forcas gloriosas ou de pôr-se a caminho de Jerusalém para as
pregações eloqüentes, onde deveria assumir o poder de Israel e
cumprir a profecia do Velho Testamento. Aliás, Felipe não confiava no
sucesso daquela empreitada messiânica, alegando a necessidade de
um sangue novo, dinâmico e resoluto, que viesse galvanizar a todos.
Bartolomeu era uma peça indecisa, que não sabia
bem para onde pender; faltava-lhe entusiasmo e
deixava-se arrastar pelas palavras mais eloqüentes,
movendo-se qual autômato entre os companheiros à
espreita de novidades. Tomé e Simão Cananeu já
não confiavam em Jesus quanto ao futuro. Eles
amavam o seu querido Mestre, mas não escondiam
a duvida quanto à realização de todos os
acontecimentos preditos por ele. Em suas
confabulações reservadas, chegavam a alimentar a
idéia de que Jesus às vezes não parecia lógico e
sensato nas suas divagações, razão por que “nem
tudo o que ele pregava deveria ser aceito sem
reservas”.
Mateus, reservado e atencioso, não destoava da
comunidade, pois trazia em si a disciplina do
homem habituado a lidar com a alma humana e ser
mal julgado, apesar do bom procedimento. André e
Tadeu formavam grupo à parte, pois não possuíam
envergadura para imporem suas idéias; por isso,
facilmente aceitavam as palavras do Mestre Jesus e
aguardavam tranqüilamente ao acontecimento,
enquanto Tiago, irmão de João, sofria a influencia
deste e esperava o milagre das legiões angélicas
intervirem no momento oportuno. João, o discípulo
amado, cuja afeição, atividade e desprendimento
eram incomuns, possuía um caráter superior e se
devotava incondicionalmente à causa cristã. Jamais
demonstrou tédio, cansaço ou opôs dúvidas a seu
querido Mestre.
No entanto sua alma poética vivia povoada de
fantasias e superstições, tornando-se um crente
fácil do miraculoso. Finalmente Judas, homem
retraído e indócil, que vivia entre os apóstolos mas
não comungava com os seus sentimentos, pois não
escondia os seus ciúmes pela preferência que
Jesus devotava a Pedro, a João e a Tiago, o maior.
Ele movimentava os bens da comunidade, da qual
era o tesoureiro, estava mais preocupado com o
êxito material do Cristianismo do que com a sua
mensagem essencialmente espiritual.
“Se, me amais, observai os meus
mandamentos e eu rogarei ao Pai, e
ele vos dará um outro Consolador,
pra que fique eternamente
convosco, o Espírito de verdade, a
quem o mundo não pode receber,
porque não o vê, nem o conhece;
mas vós o conhecereis porque
habitará convosco, e estará em
vós”.
João 14:15-17
O que é o Espírito
Consolador ?
VELHO TESTAMENTO
SUPLICA AO CEU
NOVO TESTAMENTO
RESPOSTA DO CEU
ESPIRITISMO DIALOGO COM O CEU
Bibliografia:
O Redentor - Cap. 36, 37 e 38 - Edgard Armond. - Ed. Aliança
Ave Luz - Miramez / João Nunes Maia - Ed. Fonte Viva
O Sublime Peregrino - Cap. 25 pág. 236 e 237 e Cap. 28 Ramatis / Hercílio Maes - Ed. Freitas Bastos
Boa Nova - Cap. 21 e 25 - Humberto de Campos / Chico
Xavier - FEB
O Nazareno - Scholem Asch - Ed. Nacional
A Gênese - Cap. 15 - Allan Kardec - FEB
O Consolador ( para perguntas ) Pág. 317 - Emmanuel / Chico
Xavier – FEB
A Bíblia - Matheus - 26:17-35, Marcos 14:12-31, Lucas 22:7-38,
João 13-17
Download

Power Point - Grupo Espírita Caminho da Luz