Se olhares para o céu numa noite escura e longe das luzes das cidades, observarás uma infinidade de pequenos pontos luminosos que parecem estar distribuídos irregularmente sobre uma enorme esfera. Essa esfera é uma uma esfera imaginária que se designa por esfera celeste. A esfera celeste, vista da Terra e ao longo do tempo, parece mover-se. É possível verificar que ela parece dar uma volta completa sobre si mesma ao longo de um dia. É como se a esfera celeste fosse um enorme relógio que permitisse contar os dias e os anos. A observação do céu permitiu desde a Antiguidade, fazer a contagem do tempo. Por exemplo, no Antigo Egito, o aparecimento no céu da estrela Sírius a estrela mais brilhante do céu, na constelação do Cão Maior, era comemorado pois marcava o início do Novo Ano. Para reconhecer facilmente o céu, os povos da Antiguidade imaginaram, a partir de grupos de estrelas, figuras no céu. Estas figuras ocupam determinadas regiões da esfera celeste designadas por constelações. Da mesma forma que recorremos a mapas geográficos para localizar países ou cidade, também recorremos a mapas celestes para encontrar mais facilmente objetos celestes. A observação da esfera celeste é um dos métodos mais antigos utilizados pelo Homem para orientação geográfica pelas estrelas. Os quatro pontos cardeais Norte, N são: Oeste, O Pontos cardeais Sul, S Este, E S O Sol: • “nasce” a este, ao início da manhã; • “põe-se” a oeste, ao fim da tarde; • encontra-se na posição mais alta, a meio do dia. N Prolongando cinco vezes o segmento de reta que une as “Guardas”, encontras a Estrela Polar que indica o ponto cardeal norte. É possível localizar objetos celestes a partir das suas coordenadas celestes ou, então, obter as coordenadas celestes de um objeto a partir da observação da sua posição no céu. No sistema de coordenadas celestes horizontais, a posição de um objeto celeste é dada por duas coordenadas: a altura e o azimute. A altura, h, é a distância angular medida verticalmente entre o plano do horizonte e o objeto celeste. O valor da altura varia entre 0o e 90o. O azimute, A, é a distância angular medida horizontalmente, no sentido retrógrado (sentido dos ponteiros de um relógio), entre o ponto cardeal sul e o ponto no horizonte por baixo do objeto celeste. O valor do azimute varia entre 0º e 360º. A esfera celeste é uma esfera imaginária onde os objetos celestes parecem estar distribuídos irregularmente. A observação da esfera celeste permitiu, desde tempos remotos, fazer a contagem do tempo, quer dos dias quer dos anos, e a orientação geográfica pelas estrelas. Para reconhecer mais facilmente o céu, os povos da Antiguidade imaginaram, a partir de grupos de estrelas, figuras no céu. Esses grupos de estrelas ocupam determinadas regiões da esfera celeste designadas por constelações. Os mapas celestes permitem encontrar mais facilmente objetos celestes no céu. O Sol “nasce” a este, “põese” a oeste e, a meio do dia, encontra-se na posição mais alta que, no hemisfério norte, indica o sul. A Estrela Polar, que faz parte da constelação da Ursa Menor, indica o norte. Podes localizar um objeto celeste a partir das suas coordenadas celestes horizontais: altura e azimute. TRABALHO SOBRE CONSTELAÇÕES Trabalho artístico sobre a sua constelação do zodíaco História mitológica por detrás da constelação Configuração da constelação e quando é visível na esfera celeste. Símbolos da constelação.