Administração da Produção
e Operações
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Administração da Produção
e Operações
Professor: Marco Machado
1º Semestre – 2011
Aula 04 - Estudo de Tempos, Movimentos e
Métodos
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8.
4- Estudo de Tempos e Métodos:
Tempos cronometrados;
Finalidades do estudo de tempos;
Metodologia e equipamentos para o
estudo de tempos;
Tempos predeterminados ou sintéticos;
Amostragem do trabalho;
Processos e operações;
Projeto do posto de trabalho: aspectos
ergonômicos;
Melhoria de processos em serviços;
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• O estudo de tempos e movimentos é uma herança da
Escola da Administração Científica que perdura até os
dias de hoje.
• Os princípios de “economia dos movimentos”
propostos pelos Gilbreth na década de 1920 ainda são
citados.
• Os Estudos de Tempo, a fim de encontrar o tempo
padrão de uma dada tarefa, ainda são feitos em muitas
organizações.
• Existem tabelas, compiladas na década de 1940,
chamadas MTM (Methods Time Measurement), com
tempos padrão de várias atividades humanas, medidas
em TMU.
• Outra técnica é a da Amostragem do Trabalho, que usa
a observação como ferramenta.
1. Tempos cronometrados
• Embora seja um conceito bastante antigo, a divisão
de tarefas e cronometragem dos tempos padrão
ainda é um método muito utilizado nas organizações
industriais.
• Para aprender a fazer um trabalho, é preciso de
tempo. Quanto mais prática se adquire, mais rápido
e com mais qualidade é possível produzir.
• O estudo de tempos, movimentos e métodos de
trabalho continua tendo um papel central na
determinação da produtividade.
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O QUE É O ESTUDO DE TEMPOS, MOVIMENTOS E MÉTODOS?
• O estudo de tempos, movimentos e métodos aborda
técnicas que submetem a uma detalhada análise
cada operação de uma dada tarefa, com o objetivo
de eliminar qualquer elemento desnecessário à
operação e determinar o melhor e mais eficiente
método para executá-la.
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O QUE É O ESTUDO DE TEMPOS, MOVIMENTOS E MÉTODOS?
• Para se ter uma idéia sobre a abrangência,
importância e simplicidade do assunto, o destaque
“Investigações de Taylor sobre o uso da pá” mostra
uma transcrição de um trecho do clássico livro
“Estudo de tempos e movimentos, projeto e medida
do trabalho”, escrito em 1937 por Ralf M. Barnes.
Este estudo pioneiro de Taylor também é
freqüentemente mencionado na literatura referente
à Teoria Geral da Administração.
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2. Finalidades do estudo de tempos
o Estabelecer padrões de produção
o Fornecer dados para determinação
de custos
o Fornecer dados para balanceamento
de linhas de produção
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3. Metodologia e equipamentos
para o estudo de tempos
 O estudo de tempos obedece a uma estrutura,
iniciando-se do geral para o detalhado. Analisa-se, em
primeiro lugar, o processo produtivo como um todo
procurando-se localizar as prioridades para a
elaboração do detalhamento.
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 A partir do desenho do processo produtivo geral,
divide-se em atividades ou operações, que serão
objeto de estudo para maximizar o aproveitamento da
máquina ou da mão-de-obra empregada.
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 O passo seguinte é dividir cada atividade em
elementos, visando principalmente aqueles que são os
movimentos dos operários.
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Etapas para a determinação do tempo padrão
de uma operação
o Divisão da operação em elementos
o Determinação do número de ciclos a serem
cronometrados
o Avaliação da velocidade do operador
o Determinação das tolerâncias
• Atendimento às necessidades pessoais
• Alívio da fadiga
o Determinação do tempo padrão
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Divisão da Operação em Elementos
São as partes em que a operação pode ser dividida.
Tem a finalidade de verificar o método de trabalho e
deve ser compatível com a obtenção de uma medida
precisa.
Tomar o cuidado de não dividir a operação em um
número excessivo de elementos.
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Tempo Normal e Tempo Padrão
 O objetivo deste estudo é a determinação do tempo
normal e do tempo padrão na realização de uma dada
tarefa.
 TEMPO NORMAL – o tempo necessário para que uma
pessoa qualificada e devidamente treinada,
trabalhando em um ritmo normal, realize uma tarefa
específica.
 TEMPO PADRÃO – é o tempo normal acrescido das
tolerâncias pertinentes á aquela tarefa específica.
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Velocidade do Operador
A velocidade V (também denominada de RÍTMO) do
operador é determinada subjetivamente por parte do
cronometrista, que a referencia à assim denominada
velocidade normal de operação, à qual é atribuído um
valor 1,00 (ou 100%).
Assim, se:
V = 100%  Velocidade Normal
V > 100%  Velocidade Acelerada
V < 100%  Velocidade Lenta
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Determinação das Tolerâncias
Necessidades Pessoais:
de 10 a 25 min por turno de 8 horas
Alívio da Fadiga:
depende basicamente das condições do trabalho,
geralmente variando de 10% (trabalho leve e um bom
ambiente) a 50% (trabalho pesado em condições
inadequadas) da jornada de trabalho.
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Esquema para determinação do Tempo-Padrão
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Métodos de desenvolvimento dos tempos padrões:
o Cronometragem
o Tempos Sintéticos
o Amostragem do trabalho
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Equipamentos para o Estudo de Tempos
o Cronômetro de hora centesimal
o Filmadora
o Folha de observação
o Prancheta para observações
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4. Tempos Predeterminados ou Sintéticos
Os tempos sintéticos permitem calcular o tempo
padrão para um trabalho ainda não iniciado.
Existem dois sistemas principais de tempos
sintéticos: o work-factor ou fator de trabalho e
sistema methods-time measurement (MTM) ou
métodos e medidas de tempo.
Unidade de medida  TMU
1 TMU = 0,0006 min ou 0,00001 h
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Tempos Predeterminados ou Sintéticos
MICROMOVIMENTOS:
o Alcançar
o Movimentar
o Girar
o Agarrar
o Posicionar
o Soltar
o Desmontar
o Tempo para os olhos
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Vantagens e desvantagens da Amostragem em relação aos
Tempos Cronometrados
Vantagens
- Operações cuja medição por
cronômetro é cara;
- Estudos simultâneos de equipes
- Custo do cronometrista é alto
- Observações longas diminuem
influência de variações ocasionais
- O operador não se sente observado de perto
Desvantagens
- Não é bom para operações de ciclo
restrito;
- Não pode ser detalhada como
estudo com cronômetro;
- A configuração do trabalho pode
mudar no período;
- A administração não entende tão
bem;
- Às vezes se esquece de registrar o
método de trabalho.
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6. Processos e Operações
Processo é o percurso realizado por um material
(ou informação) desde que entra na empresa até
que dela sai com um grau determinado de
transformação.
Quer na empresa manufatureira ou de serviços, um
processo é constituído de diferentes operações.
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7. Projeto do posto de trabalho: aspectos ergonômicos
• Ergonomia: Adaptação do trabalho aos fatores
humanos
• Projeto Ergonômico do local de trabalho:
Aspectos antropométricos (tabelas de tamanhos)
Aspectos neurológicos (luzes, sons dos equipamentos)
Aspectos ambientais (temperatura, iluminação, ruídos)
Ergonomia dos escritórios: com o aumento do
trabalho do conhecimento, cresceu a importância
da ergonomia dos escritórios.
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8. Melhoria de Processos Industriais
A melhoria se compõe de quatro estágios e um preliminar, a
saber:
-Preliminar  uma nova maneira de pensar
-Estágio 1  conceitos básicos para a melhoria
-Observar as máquinas e tentar descobrir problemas
-Reduzir os defeitos a zero
-Analisar as operações comuns a produtos diferentes
-Procurar os problemas
-Estágio 2  como melhorar? (5W1H)
-What?
-Who?
-Where?
-When?
- Why?
-How?
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Estágio 3  planejamento das melhorias
o Envolvimento no problema;
o Geração de idéias para a solução
• Pode ser eliminado?
• Pode ser feito inversamente?
• Isso é normal?
• No processo, o que é sempre fixo e o que é variável?
• É possível aumento e redução nas variáveis do
processo?
• A escala do projeto modifica as variáveis?
• Há backup de dispositivos?
• Há operações que podem ser realizadas em paralelo?
• Pode-se mudar a seqüência das operações?
• Há diferenças ou características comuns a peças e
operações?
• Há movimentos ou deslocamentos em vazio?
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Estágio 4  implementação das melhorias
o entender o cenário
o tomar diferentes ações para que a implantação
dê resultado:
• Ações de prevenção;
• Ações de proteção;
• Ações de correção.
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