As regras de um jogo não modificam simplesmente por os protagonistas sejam as raparigas. Não é por sermos raparigas que temos de ter mais benefícios que os rapazes em relação ao jogo. Algumas regras de um jogo de futebol feminino Quando a bola entra na baliza é golo. Quando a bola é passada para um jogador que esteja atrás de o último jogador da outra equipa, é fora de jogo. Quando um jogador utiliza as mãos e alguns movimentos com os pés, é falta. Quando a bola sai da última linha é canto. Para um jogo pode-se levar até 20 jogadores. A história do futebol feminino A mulher tem sido importante para o desenvolvimento e evolução do futebol até hoje. Os primeiros indícios datam desde o tempo da Dinastia Han em que as mulheres jogavam uma variação do antigo jogo chamado TSU Chu. Há outros relatos que indicam que, no décimo segundo século, era usual que as mulheres participassem em jogos de bola, especialmente na França e na Escócia. Em 1863, foram definidas regras para prevenir a violência no jogo, sendo o futebol considerado socialmente aceitável para as mulheres. Em 1892, na cidade de Glasgow (Escócia) realizou-se o primeiro jogo de futebol entre as mulheres. A Primeira Guerra Mundial foi a chave para o crescimento do futebol feminino na Inglaterra. Como muitos homens foram para o campo de batalha, a mulher foi introduzida na força trabalhadora e muitas fábricas tinham as suas próprias equipas de futebol que até então eram privilégio dos homens. No entanto, no final da guerra, a Football Association (FA) não reconheceu o futebol feminino, apesar do sucesso e popularidade. Isto levou à formação da English Ladies Football Association (Associação de Futebol Feminino Inglês) cujo início foi difícil devido ao boicote da FA que levou mesmo a mulheres a jogarem em estádios de Rugby. Após o Campeonato do Mundo de 1966, o interesse dos amadores cresceu de tal forma que a FA decidiu voltar atrás e em 1969 criou o ramo feminino da FA. Em 1971, a UEFA instruiu os seus respectivos parceiros a gerir e promover o futebol feminino e na Europa, este desporto foi consolidado nos anos seguintes. Assim, países como a Itália, E.U.A. e o Japão têm ligas profissionais cuja popularidade não inveja o que é atingido pelos seus similares do sexo masculino. Fim!!! Trabalho elaborado por: Adília Lourenço, n.º 1 Ana Ferreira, n.º 2 5ºD