SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA São Paulo Junho de 2011 PRIMEIRAMENTE UMA BREVE APRESENTAÇÃO: QUEM SOMOS DE QUE CONTEXTO ESTAMOS FALANDO SECRETARIA MUNICIPAL DA ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL - SMADS MISSÃO INSTITUCIONAL Formular, implantar, financiar, executar, monitorar e avaliar a política municipal de assistência social como parte integrante do SUAS – sistema único de assistência social na cidade de São Paulo. CAS NORTE CAS LESTE POPULAÇÃO • 2.157.161 hab. • 2 ° maior pop. em favelas -9 ,7% • 2 aldeias indígenas • 2º maior homicídios POPULAÇÃO •2.458.254 hab. •3ª homicídios CAS CENTRO-OESTE CAS SUDESTE POPULAÇÃO • 1.221.840 hab. • 1º maior % de idosos • maior % famílias cortiço 13.727 • pop. favela - 5,2% • maior população de rua - 79% ÁREA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - 1.523 km² POPULAÇÃO • 2.483.215 hab. • 2º> % de idosos • 6.487 famílias cortiço CAS SUL POPULAÇÃO • 2.486.258 hab. • maior pop. em favelas - 21,4% • área de mananciais • 2 aldeias indígenas • 1º maior homicídios POLÍTICA NACIONAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Mudança de paradigmas na Assistência Social do atendimento às necessidades para a garantia de direitos ANTERIOR • Ação compensatória e restritiva • Focalização • Favor, ajuda • Práticas individuais • Modelos tuteladores • Serviço para pobres ATUAL • Política inclusiva • Universalização • Direito social • Política Pública • Construção de propostas democráticas • Serviço p/pessoas em situação de vulnerabilidade social EIXOS ESTRUTURANTES DA POLÍTICA NACIONAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL • Matricialidade sociofamiliar; • Descentralização político-administrativa e Territorialização; • Controle social com participação do usuário; • Fortalecimento da relação democrática estado-sociedade civil; • Co-financiamento; • Política de RH; • Informação, monitoramento e avaliação de resultados. POLÍTICA NACIONAL DA ASSISTENCIA SOCIAL Suas cinco seguranças ou garantias Proteção Social Acolhida desenvolvimento de Autonomia de renda Sobrevivência a riscos circunstanciais Convívio ou vivência familiar, comunitária e social FONTE: Neiri Bruno/07 SECRETARIA MUNICIPAL DA ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL - SMADS FORMAS DE ATENDIMENTO Atendimento Direto CRAS CREAS CREAS POP Rede de Serviços Socioassistenciais conveniados (regidos pela ‘Lei de Parcerias’ nº 13.153/2001 e o Decreto nº 43.698 2/09/2003 que garante: o caráter público da ação; que os parceiros sejam executores de uma política pública de assistência social; coresponsabilidade; compromisso das organizações com os direitos sociais; os padrões de qualidade) Proteção Básica Proteção Especial POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO PANORAMA GERAL NA CIDADE E NA REGIÃO CENTRAL FORMATO DO ATENDIMENTO NA ASSISTÊNCIA SOCIAL Base de dados - Censo FIPE/SMADS 2009 Censo 2009 Moradores de rua, cor, 2009 Moradores de rua, sexo, 2009 8,3% 4,8% 28,2% Branca 15,5% Não Branca Sem Identificação 63,5% 79,7% Moradores de rua, idade atribuída, 2009 Masculino Feminino Sem Identificação 7,7% 6,7% 7,7% Criança/adolescente Adulto Idoso Sem Informação 77,9% Localização dos Pontos de Concentração de População em Situação de Rua, em São Paulo, em 2000 e 2009 Fonte: FIPE/SMADS 2000 e 2009 Elaboração: Sup. de Planj. e Observ. CAS Centro Oeste, 2010 DETALHE – CAS Centro Oeste Macrorregião: do total da População em Situação de Rua 13.666, 6.681 estão na CAS CO Isto significa 48,8% da População em Situação de Rua da Cidade 86,78% das pessoas em Situação de Rua da CAS CO estão na Subprefeitura da Sé (= 5.798 pessoas) 34,77% dessa população é acolhida Localização dos Pontos de Concentração de População em Situação de Rua, na Macrorregião Centro Oeste, em 2000 e 2009 Fonte: FIPE/SMADS 2000 e 2009 Elaboração: Sup. de Planj. e Observ. CAS Centro Oeste, 2010 Localização dos Pontos de Concentração de População em Situação de Rua, na Subprefeitura da Sé, em 2000 e 2009 Fonte: FIPE/SMADS 2000 e 2009 Elaboração: Sup. de Planj. e Observ. CAS Centro Oeste, 2010 CAPACIDADE X ATENDIMENTO 7.000 6.605 6.000 5.000 4.000 3.165 3.000 Cap Atendimento 2.000 1.862 1.426 1.092 1.000 523 421 709 632 120 93 0 Acolhimento Centro de Institucional Acolhida Adultos I 380 221 390 142 240 130 Centro de Centro de Centro de Centro de Centro de Núcleo de Acolhida Acolhida Esp. Acolhida Esp. Acolhida Esp.Convivência Serviços e Adultos II Família Idoso Mulheres Vit. Conv Viol. Fonte: Planejamento e Observatório CAS CO 2011 /(dados base: março/11) 353 NS Cap. Tecnica Inserção Produtiva 10 8 República Jovem 100 100 República Adulto Serviços para População em Situação de Rua por Supervisão Regional Serviços Pop Rua CAS Centro-Oeste Supervisões Regionais 12 (14%) 9 (10%) BT PI 5 (6%) 60 (70%) Fonte: Planejamento e Observatório CAS CO 2011 /(dados base: março/11) LA SE INTERSETORIALIDADE A ‘mágica’ é exatamente existência de alguns dos elementos fundamentais para o enfrentamento de questões que envolvem mais que uma política. Clareza dos objetivos a serem alcançados Respeito à especificidade de cada órgão Compartilhamento de saberes Monitoramento e disposição permanente para os ajustes. A CAMINHO DA INTERSETORIALIDADE fonte: Prof. Luciano Junqueira e Profª Aldaiza Sposati A política enquanto direito é algo novo para todos nós A intersetorialidade começa no território, a partir da dinâmica ali instalada. Exige um ‘aprender a conversar’ para se evitar os micro poderes. A rede usa a linguagem dos vínculos Nossa ação não pode ser corporativa. Os interesses não são os das corporações, mas os da população A integração não desconstrói, ela reconstrói, é uma prática, não é discurso.