Prefeito Aluízio dos Santos Júnior 2013-2016 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Flávio dos Santos Antunes Secretário Municipal de Saúde Fevereiro de 2014 Interdependência dos instrumentos de Planejamento em Saúde PLANO DE SAÚDE Vigente (2010-2013) PLANO DE SAÚDE (2014-2017) 4º ANO/PS 1º ANO/PS 2 ºANO/PS 3º ANO/PS 4º ANO/PS (1º ano de gestão) (2º ano de gestão) (3º ano de gestão) (4º ano de gestão) (1º ano de gestão) Programação Anual de Saúde Programação Anual de Saúde Programação Anual de Saúde Programação Anual de Saúde Relatório Anual de Gestão Relatório Anual de Gestão Relatório Anual de Gestão Relatório Anual de Gestão Avaliação preliminar do PS vigente Elaboração do PS Elaboração da PAS Avaliação do Plano de Saúde Fonte: PlanejaSUS, 2009 RAQUEL MIGUEL RODRIGUES FEV 2014 2 DADOS DE MORTALIDADE Fonte: Datasus, Sistema de Informação de Mortalidade do SUS – SIM, 2013. DADOS DE MORBIDADE HOSPITALAR TRATAMENTO DE OUTRAS DOENCAS DO APARELHO DIGESTIVO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS RELACIONADOS C/ A… TRATAMENTO C/ CIRURGIAS MULTIPLAS DIAGNOSTICO E/OU ATENDIMENTO DE URGENCIA EM CLINICA… COLECISTECTOMIA TRATAMENTO DE ESTREPTOCOCCIAS DIAGNOSTICO E/OU ATENDIMENTO DE URGENCIA EM CLINICA… TRATAMENTO DE INSUFICIENCIA CARDIACA TRATAMENTO DE TRANSTORNOS DAS VIAS BILIARES E PANCREAS APENDICECTOMIA Quantidade TRATAMENTO DE OUTRAS DOENCAS DO APARELHO URINARIO PARTO CESARIANO TRATAMENTO DE OUTRAS DOENÇAS BACTERIANAS TRATAMENTO CLÍNICO DE PACIENTE ONCOLÓGICO TRATAMENTO DE TRAUMATISMOS DE LOCALIZACAO… TRATAMENTO DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL - AVC… TRATAMENTO DE ESTAFILOCOCCIAS CURETAGEM POS-ABORTAMENTO / PUERPERAL TRATAMENTO DE PNEUMONIAS OU INFLUENZA (GRIPE) TRATAMENTO DE INTERCORRENCIAS CLINICAS NA GRAVIDEZ 0 20 40 60 80 100 120 140 Fonte: Datasus, Sistema de Informações Hospitalares do SUS – SIH, 2013. PAINEL INDICADORES DE SAÚDE SELECIONADOS Saúde do Câncer de Colo e Mama Idoso Materno Infantil Doenças Emergentes e Endemias Doenças Crônicas Saúde Mental, Álcool, Crack e outras Drogas Proporçã Percentu o da Razão al de Populaçã entre Indicad Razão seguime o mamogr Proporçã Taxa de ores Cadastra Taxa de entre nto/trata afias Proporçã Proporçã o de Proporçã Cobertur Taxa de Prioritár da pela internaç exames mento realizada o de o de Cura de o de a de ão citopatol informad óbitos de Taxa de Internaç Taxa de Estratégi ios s nas nascidos Taxa de Hansenía Cura de Centros o de Mulhere Taxa de Letalidad ões por Internaç a Saúde hospitala ógicos mulheres vivos de Taxa de Mortalid se entre Casos de r em do colo mulheres s em Mortalid e das Diabetes ões por da de 50 a mães Mortalid ade os casos Novos de Atenção Idade ade Formas Mellitus Acidente Família pessoas do útero com 69 anos com 7 ou ade Infantil novos Tubercul Psicossoc idosas na faixa diagnósti Fértil e Infantil Graves (DM) e Vascular ea mais Infantil Pós diagnosti ose ial por etária de co de Materno Neonatal de suas Cerebral populaçã consultas Neonatal cados Pulmona (CAPS)/1 fratura 25 a 59 lesões s Dengue Complica (AVC) o de prénos anos r 00.000 de fêmur anos e a intraepit Investiga ções feminina natal das Bacilífera habitant (/10.000) populaçã eliais de dos nesta coortes es o alvo alto grau faixa do colo etária do útero Macaé 38,81 Estado Rio de Janeiro 25,80 Fonte: Indicadores de transição Pacto-COAP, DATASUS, 2012. Classificação Localidade Vermelha Amarela Verde Macaé 5 4 6 Estado do RJ 4 9 2 ÍNDICE DE DESEMPENHO DO SUS Município Nota IDSUS Campos dos Goytacazes Quissamã São Francisco de Itabapoana São João da Barra Conceição de Macabu Carapebus Macaé São Fidélis 5,38 5,37 5,24 5,19 4,88 4,66 4,51 4,17 Fonte: Coordenação de Monitoramento e Avaliação (CGMA)/Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS 7 Percentual de despesas com pessoal, serviços de terceiros e investimentos em relação a despesa total, em Macaé, nos últimos cinco anos. Fonte: SIOPS, 2013 . 8 Despesa total com Saúde em Macaé, nos últimos cinco anos. Fonte: SIOPS, 2013 . 9 Repasses financeiros por blocos de financiamento repassados Fundo a Fundo nos últimos 05 anos para o município de Macaé. BLOCOS DE FINANCIAMENTO Fonte: Fundo Nacional de Saúde, 2013. 10 Ampliar a longevidade da população adulta com doenças cardiovasculares e diabetes PROCESSOS METAS P R E F E I T U R A MAPA ESTRATÉGICO DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014-2017 Sistema de integração da rede de saúde Ter excelência na logística de integração das redes Transporte em Saúde Rede Cegonha Sistema de Regulação Farmácia Básica Reduzir as incapacidades determinadas por condições de saúde Rede U/E Rede DCNT RAPS Ampliar a realização de ações intersetoriais de promoção da saúde Rede PD Fortalecer e melhorar a Atenção Especializada Ambulatorial Educação, Esporte, Lazer e Cultura Ter excelência na Vigilância em saúde (sanitária, epidemiológica, ambiental e nutricional) Universalizar a Atenção Básica à Saúde Garantia do acesso a assistência especializada, em estreita articulação com a Atenção Básica Aprimoramento da Rede Municipal de Atenção às Urgências, com a expansão e adequação das Unidades Garantia da assistência farmacêutic a no âmbito do SUS Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde Aumentar a capacidade funcional dos idosos Promoção da saúde e prevenção das condições de saúde Estruturar as Redes Prioritárias adequando os níveis de atenção Sistema de Apoio Diagnóstico Fomento à expansão e à qualificação da Atenção Básica em Macaé Reduzir a morbimortalidade oncológica Fortalecer e Melhorar a qualidade dos Hospitais próprios e conveniados Ter excelência no apoio às redes de atenção SUSTENTABILI DADE POLÍTICA E IDEOLÓGICA NECESSIDADES EM SAÚDE SAMU Ampliar a longevidade da população adulta por causas externas Redes de Atenção à Saúde Prontuário Eletrônico DIRETRIZES PRIORIDADES M U N I C I P A L M A C A É Reduzir a morbimortalidade materno-infantil Contribuição à adequada formação, alocação, qualificação, valorização dos trabalhadores do SUS Implementação de novo modelo de gestão, com centralidade na garantia do acesso, gestão participativa com foco em resultados Garantia de estrutura física adequada para os trabalhadores e usuários do SUS I XI CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE 04 e 05/07/2013 Ampliar a longevidade da população adulta com doenças cardiovasculares e diabetes Reduzir a morbimortalidade maternoinfantil PLANO DE GOVERNO Ampliar a longevidade da população adulta por causas externas Reduzir a morbimortalidade oncológica PLANO NACIONAL, ESTADUAL E REGIONAL DE SAÚDE Reduzir as incapacidades determinadas por condições de saúde Aumentar a capacidade funcional dos idosos Organização da Atenção em Saúde Acesso ampliado e com qualidade à população Qualidade do cuidado Garantir a continuidade das propostas de Governo (reeleição) Alinhamento das ações de saúde com o Plano de Governo Ter unidades de saúde com condições dignas para profissionais Eficiência em saúde (resolutividade) Garantir acesso integral, com qualidade e igualdade Afirmar a Atenção Básica como porta de entrada para efetuar cuidados Assegurar a captação de recursos, inclusive, de outras fontes Atendimento eficiente pára a população Serviço de saúde adequado na sua estrutura física Melhorar a assistência hospitalar do município com qualidade PROJETO TRIÂNGULO DE GOVERNO GOVERNABI LIDADE CAPACIDADE DE GOVERNO GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE: 08 DISPOSITIVOS DE SAÚDE MENTAL INTERNOS: REUNIÕES MENSAIS COM COORDENADORES NA SMS; REUNIÕES GABINETE DO PREFEITO; CONSELHO DELIBERATIVO FMHM; COMITÊ MORTALIDADE MATERNA; COMITÊ GESTOR DE URGÊNCIA E MERGÊNCIA; COMITÊ DE FARMÁCIA TÉCNICA (PROGEM); COMISSÃO MUNICIPAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA; REUNIÕES MENSAID DA SAÚDE MENTAÇ; COMISSÃO MUNICIPAL PARA SOLUÇÃO EM SISTEMAS DE SAÚDE; COMITÊ DE ALEITAMENTO MATERNO. EXTERNOS: MINISTÉRIO PÚBLICO; DEFENSORIA PÚBLICA; TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO; PODER JUDICIÁRIO; COMISSÃO DE ENSINO SERVIÇO COM A UFRJ; REUNIÃO SECRETARIADO MENSAL; AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NA CÂMARA LEGISLATIVA; CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE; REUNIÃO CIR/CIB; SINDICATOS E CONSELHOS PROFISISONAIS; TV, RÁDIO, INTERNET E RÁDIO. COORDENADORIA DA ESF 25 ESF 02 NASF 02 EACS 07 UBS GERÊNCIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE 07 UBS 04 CENTROS DE ESPECIALIDADES GERÊNCIA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: 08 UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO: 03 UNIDADES MISTAS NA SERRA; 02 UPAS; 02 PRONTO SOCORROS; 01 UNIDADE DE EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA; 192. PROGRAMAS: SAÚDE DO TRABALHADOR; DERMATOLOGIA SANITÁRIA, PNEUMOLOGIA SANITÁRIA; HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS; ATENÇÃO INTEGRAL AO IDOSO; DST/AIDS; IMUNIZAÇÃO; EDUCAÇÃO EM SAÚDE E HIPERDIA. CENTROS DE REFERÊNCIA: DIABÉTICO; ADOLESCENTE. 02LABORATÓRIOS: DE SAÚDE PÚBLICA E CITOPATOLOGIA. SUBSECRETARIA/C OORDENAÇÕES/DI VISÕES INDEPENDENTES SUBSECRETARIA DE SAÚDE BUCAL; COORDENADORIA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO.; FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO; ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA; RECURSOS HUMANOS; CONTROLE, AVALIAÇÃO E AUDITORIA; FUNDO MUNCIPAL DE SAÚDE. CONVÊNIOS: HSJB FUNDAÇÃO MUNICIPAL HOSPITALAR DE MACAÉ: HPM E HPMS. CONTRATOS: 02 LABORATÓRIOS; 01 CLÍNICA PARA TRATAMENTO RENAL CRÔNICO; 02 CLÍNICAS DE IMAGEM; 02 CLÍNICAS DE OFTALMOLOGIA; 01 CLÍNICA PARA DENSITOMETRIA ÓSSEA ENTIDADES SUBVENCIONADAS : CASA DO IDOSO; RECANTO DOS IDOSOS; AMAC; AMADA; ASAPEM; JULIANA BARROS; SHALOM. OFICINA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL Fortalecer a atenção básica considerando prioritariamente o investimento na ESF, para que a mesma possa efetivamente ter estrutura para se responsabilizar pelo acompanhamento do usuário na rede de atenção a saúde dentro e fora do município. Garantir aos usuários o acesso aos serviços de saúde de alta complexidade, prioritariamente dentro do município, para organização e fortalecimento do SUS no âmbito municipal com a devida atenção humanizada, visando o usuário próximo ao seu domicílio. 13 PRIORIDADES E METAS - LDO 2014 PROGRAMA Atenção Básica à Saúde AÇÕES Construir, ampliar e reformar Unidades Básicas de Saúde Contratar Equipes de Saúde da Família Manter a ampliar equipes de Saúde Bucal Manter a ampliar equipes de Núcleos de Apoio à Saúde da Família Operacionalizar a Estratégia Saúde da Família Consolidar Equipe de Consultório na Rua (ECR) Construir Academia da Saúde Implantar Programa Saúde na Escola em áreas prioritárias por IDEB PROGRAMA AÇÕES Operacionalizar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Manter e operacionalizar o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) tipo II Construir Centro Especializado de Rebilitação tipo II e Oficina de órtese e prótese Manter oferta de Serviços de Diagnose e Terapia Assistência Especializada de Média e Alta complexidade Implantar Unidades de Acolhimento Infantil Operacionalizar Programa de Residência Terapêutica Modernizar e ampliar frota de veículos de transporte e remoção Ampliar cobertura de ações de Terapia Renal Substitutiva (TRS) Viabilizar Programa de Assistência Oncológica no município Implantar Serviço de Assistência Domiciliar - SAD Manter convênios PROGRAMA Assistência Farmacêutica AÇÕES Manter o Componente Básico da Assistência Farmacêutica Consolidar o Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica Consolidar o Componente Especial da Assistência Farmaêutica Fortalecer Farmácia Popular PROGRAMA Gestão do SUS AÇÕES Realizar ações de capacitação para Gestão Participativa do SUS Operacionalizar Central de Regulação Municipal Manter serviços administrativos das unidades de saúde da Secretaria Municipal de Saúde Construir a sede administrativa da Secretaria Municipal de Saúde - "Projeto Integrar" Operacionalizar e modernizar Centros de Apoio Psicosocial Realizar oficinas de capacitação em planejamento no SUS Implantar ouvidoria do SUS Fomentar participação em eventos, congressos, seminários, workshops Realizar capacitação de servidores PROGRAMA AÇÕES Operacionalizar ações do Programa de Assistência Integral à Saúde do Idoso Operacionalizar as ações do Programa DST/AIDS Fortalecer as ações do Programa Saúde do Trabalhador Otimizar a vigilância, prevenção e controle das violências Vigilância em Saúde Operacionalizar e modernizar ações de Vigilância Epidemiológica Operacionalizar e modernizar ações de Vigilância Ambiental Operacionalizar e modernizar ações de Vigilância Sanitária Operacionalizar e modernizar ações de Vigilância Nutricional Implantar Central Municipal de Esterilização A Saúde e o uso do Espaço Urbano: aspectos relevantes para a construção da cidade saudável Espaço e Poder, Território e Cidadania Categorias de análise do Espaço Geográfico: Paisagem Território Ambiente Lugar CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO População Macaense 217,951 224,442 206,728 212,433 169,513 100,895 120,009 132,461 Crescimento de 4,55% ao ano Aumento de 104,9% da população nas últimas duas décadas Densidade 31 vezes menor que a da cidade do Rio de Janeiro Fonte: IBGE – Censo 2010 Conceito de Saúde e Doença Saúde – ausência de doença Doença – falta ou perturbação da saúde Saúde (OMS) – é um completo estado de bemestar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença. Saúde (Aurélio) – é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal Saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico entre o indivíduo e o seu meio ambiente. O que é o espaço urbano “O espaço de uma grande cidade constitui-se, em um primeiro momento de sua apreensão, no conjunto de diferentes usos da terra justapostos entre si. Tais usos definem áreas, como o centro da cidade, local de concentração de atividades comerciais, de serviços e de gestão, áreas industriais, áreas residenciais distintas em termos de forma e conteúdo social, de lazer e, entre outras, aquelas de reserva para futura expansão. Este complexo conjunto de usos da terra é, em realidade, a organização espacial da cidade - ou, simplesmente, o espaço urbano, que aparece assim como espaço fragmentado.” Corrêa, Roberto Lobato . O Espaço Urbano. Ed. Ática, 1987 Espaço e Poder, Território e Cidadania Território Sob o conceito de Território, tratamos o espaço geográfico a partir de uma concepção que privilegia o político ou a dominação-apropriação. Historicamente, o território na Geografia foi pensado, definido e delimitado a partir de relações de poder. No passado da Geografia, Ratzel (1899), ao tratar do território, vinculao ao solo, enquanto espaço ocupado por uma determinada sociedade. A concepção clássica de território vincula-se ao domínio de uma determinada área, imprimindo uma perspectiva de análise centrada na identidade nacional. Afirmava Ratzel (1899),"no que se refere ao Estado, a Geografia Política está desde a muito tempo habituada a considerar junto ao tamanho da população, o tamanho do território". Continuando, "a organização de uma sociedade depende estritamente da natureza de seu solo, de sua situação, o conhecimento da natureza física do país, suas vantagens e desvantagens pertence a história política" (Ratzel, 1899). Milton Santos estudou o território como matriz O que se estuda aqui… é a relação entre o território e a globalização e os efeitos na vida… o território como uma Matriz da Vida social, econômica e política… Milton Santos - Globalização 2/9 – YouTube http://www.youtube.com/watch?v=5dvYz8avOOE &feature=related Espaço e Poder, Território e Cidadania – quadro síntese sobre as concepções de território, sob a ótica de 3 vertentes 1-Qualidade da Agua e Residuos Sólidos 5- Geração de trabalho e Renda TECER 2- Segurança SAÚDE 4- Saúde 3- Participação Social Fazendo interface com o Plano Diretor da Cidade História e os documentos da Promoção da Saúde e da Saúde Urbana Saúde, ambiente e cidade é antiga a relação. Guimarães,2001 Sanitarismo – período que Rosen (1994) definiu entre 1830 a 1875, a saúde pública e o planejamento urbano foram considerados uma mesma entidade. O saneamento urbano era o único “remédio” para o controle dos processos de transmissão das doenças infecto-contagiosas, resultando no processo de embelezamento e de melhorias das condições de vida nas cidades; França, as idéias higienistas foram rapidamente incorporadas às políticas urbanas (Hausmann) em Paris, que acabou adotado como modelo urbanístico por outras cidades do mundo (Gandy, 1999); Os médicos tomaram para si a experiência da intervenção urbanística como uma resposta técnica para as mazelas sociais e uma espécie de missão civilizatória. Projetos de saneamento foram formulados e executados objetivando a intervenção no ambiente degradado do espaço urbano; História e os documentos da Promoção da Saúde e da Saúde Urbana Os médicos passaram a controlar o espaço social por meio das estatísticas de saúde e dos inventários de distribuição das habitações, pessoas e doenças pelo território. As topografias médicas transformaram-se em instrumento de poder político dos médicos na realização desta tarefa; A sistematização da observação, o registro dos fatos, a análise estatística e os modelos explicativos dos determinantes biológicos das doenças – uma espécie de estudo monográfico das cidades com enfoque no estado de saúde da população. A partir desses médicos-higienistas constituiu-se o primeiro passo para a formação desse novo campo de saberes e práticas, com vistas a enfrentar os “problemas urbanos” produzidos pelo sistema fabril; As doenças passaram a ser vistas como um mal associado à imundície do ambiente e que poderiam ser eliminadas educando a população pobre expandindo a rede de água e de esgoto e derrubando as edificações insalubres; Referência: Guimarães RB. Saúde urbana: velho tema, novas questões, Terra Livre, São Paulo n. 17 p. 155-170, 2001. Urbanismo A cidade era considerada um sistema organizacional ... deveria ser planejada observando seus aspectos funcionais e de forma centralizada. ... a cidade deveria ser orientada para satisfazer as necessidades do “homem urbano” (LUIZ FILHO in SPERANDIO, 2010). O Planejamento Territorial Contemporâneo. Conceitua: “o zoneamento é o instrumento legal de que dispõe o Poder Público para controlar o uso da terra, as densidades de população, a localização, a dimensão, o volume dos edifícios e seus usos específicos, em prol do bem-estar social”. História e os documentos da Promoção da Saúde e da Saúde Urbana Constituição Brasileira - 1988 Capítulo II Da Política Urbana Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. Convergências nos Documentos Oficiais Política Urbana Da saúde Constituição de 1988 Constituição de 1988 Poder Público Municipal Poder Público Municipal Ordenar o desenvolvimento e as funções sócias da cidade Direito do cidadão e dever do Estado através de políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco à doença, acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. Garantir o bem estar de seus Habitantes Relevância pública → Poder Público → Regulamentação, fiscalização e controle. Plano Diretor Obrigatório para municípios com mais de 20.000 Regionalizada e hierarquizada → SUS Descentralizada, Hab atendimento integral e Participação da comunidade Política de desenvolvimento e expansão urbana de estar Recursos Garantido pela CF.: Art.: 157 a 159 prevista em Plano Diretor Propriedade urbana possui uma função social É livre a participação da iniciativa privada Plano diretor deve prever: O adequado aproveitamento → Ao SUS compete: Controlar e fiscalizar procedimentos, parcelamento/edificação compulsórios, Imposto progressivo, produtos e substâncias, participar da produção de desapropriação. medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos. Ações de vigilância sanitária e epidemiológica. Ordenar a formação de recursos humanos, participar da formulação da política e da execução das ações para o saneamento básico, fiscalizar e inspecionar alimentos, colaborar na proteção ao meio ambiente. 1-Qualidade da Agua e Residuos Sólidos 5- Geração de trabalho e Renda TECER 2- Segurança SAÚDE 4- Saúde 3- Participação Social Fazendo interface com o Plano Diretor da Cidade Distribuição das unidades da rede de saúde de Macaé Visão Panorâmica do Município A LÓGICA DA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS SEVERIDADE DA DOENÇA INTERNAÇÃO HOSPITALAR ATENÇÃO HOSPITALAR B ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA PA AMBULATORIAL A ATENÇÃO PRIMÁRIA TEMPO FONTE: ADAPTADO DE EDWARDS,HENSHER & WERNEKE ( 1998) 1-Qualidade da Agua e Residuos Sólidos 5- Geração de trabalho e Renda TECER 2- Segurança SAÚDE 4- Saúde 3- Participação Social Fazendo interface com o Plano Diretor da Cidade Proposta ou Desafio Gestão por Território Distritos Sanitários Pessoa SETOR ADMINISTRATIVO S.A.1 – AZUL NOVA FORMATAÇÃO Imboassica Lagoa Mirante da Lagoa Vale Encantado Granja Bairro da Glória dos Jardim São Cavaleiros Vitória Marcos Novo Cavaleiros Cancela Praia do Pecado Preta Cavaleiros Figura: Mapa do Setor Administrativo Azul – SA-1 (novo ordenamento). Fonte: GeoMacaé, 2013 SETOR ADMINISTRATIVO S.A.2 – AMARELO NOVA FORMATAÇÃO MIRAMAR NOVO CAMPO HORIZONTE D’OESTE VISCONDE DE ARAÚJO RIVIERA FLUMINENSE PRAIA CAMPISTA COSTA DO SOL Figura: Mapa do Setor Administrativo Amarelo – SA-2 (novo ordenamento). Fonte: GeoMacaé, 2013 SETOR ADMINISTRATIVO S.A.3 – VERDE NOVA FORMATAÇÃO Horto Virgem Santa Botafogo Malvinas Jardim Santo Antônio Aroeira Figura: Mapa do Setor Administrativo VERDE – SA-3 (novo ordenamento). Fonte: GeoMacaé, 2013 SETOR ADMINISTRATIVO S.A.4 - VERMELHO NOVA FORMATAÇÃO Centro Cajueiros Alto Cajueiros Imbetiba Figura: Mapa do Setor Administrativo VERMELHO – SA-4 (novo ordenamento). Fonte: GeoMacaé, 2013 SETOR ADMINISTRATIVO S.A.5 – VINHO NOVA FORMATAÇÃO Ajuda de Cima Barra de Macaé Nova Esperança Ajuda de Baixo Parque União Nova Holanda Fronteira Figura: Mapa do Setor Administrativo Vinho – SA-5 (novo ordenamento). Fonte: GeoMacaé, 2013 SETOR ADMINISTRATIVO S.A.6 – MARROM NOVA FORMATAÇÃO CABIÚNAS PARQUE ATLÂNTICO ENG. DA PRAIA PARQUE SÃO JOSÉ AEROPORTO DO BARRETO LAGOMAR Figura: Mapa do Setor Administrativo Marrom – SA-6 (novo ordenamento). Fonte: GeoMacaé, 2013 SETOR ADMINISTRATIVO S.A.7 – BEGE NOVA FORMATAÇÃO Figura: Mapa do Setor Administrativo Bege – SA-7 (novo ordenamento). Fonte: GeoMacaé, 2013 SETOR ADMINISTRATIVO S.A.11 – Branco NOVA FORMATAÇÃO Figura: Mapa do Setor Administrativo Branco – SA-11 (novo ordenamento) Fonte: GeoMacaé, 2013 SETOR ADMINISTRATIVO S.A.8 – LARANJA NOVA FORMATAÇÃO Figura: Mapa do Setor Administrativo Laranja – SA-8 (novo ordenamento). Fonte: GeoMacaé, 2013 SETOR ADMINISTRATIVO S.A.10 – AZUL MARINHO NOVA FORMATAÇÃO Figura: Mapa do Setor Administrativo Azul Marinho – SA-10 (novo S.A.). Fonte: GeoMacaé, 2013 SETOR ADMINISTRATIVO S.A.8 – CINZA NOVA FORMATAÇÃO Figura: Mapa do Setor Administrativo Cinza – SA-9 (novo ordenamento). Fonte: GeoMacaé, 2013