DRCIE –Outubro -2008 © João Arménio Augusto - 2008 1 Serviço 3 5 6 Triângulo 11 Tipos de Público 12 Características 19 Comportamentos Ética dos Qualidade nos Serv. Atitudes e seus Valores 13 Ética 14 Afinal o que é Ética? 10 20 Dimensões 21 Bom 15 Princípios Éticos Comparação Qualidade nos Serv. Código de © João Arménio Augusto - 2008 Eu Funcional 18 Qualidade 7 9 Clientes Serviço Valores 8 Estados do Qualidade e 16 Profissional Frase Dilema 22 Via férrra Contacto com Dilema O Mundo 23 Mulher e marido Estados do 17 Efeitos Eu 24 Frase 2 2 TRIÂNGULO NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS Estratégia CLIENTE UTENTE Linha de Frente © João Arménio Augusto - 2008 Sistemas 3 TRIÂNGULO NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS Estratégia concebida para o Serviço Possuir uma ideia unificadora para o serviço que é prestado. Obriga a organização a ter uma missão e uma cultura organizacional vocacionada para o serviço. Linha de Frente orientada para o Cliente/Utente Os colaboradores que “executam e entregam” o serviço têm que ter toda a sua “atenção” voltada para a satisfação das necessidades do Cliente/Utente, em todos os momentos da verdade. Sistemas voltados para o Cliente Os sistemas de produção e entrega do serviço, assim como, todos os adjacentes, devem estar voltados para atender à satisfação das necessidades do Cliente/Utente, não abdicando do cumprimento da sua missão. As instalações, os procedimentos, os métodos e os processos devem estar prontos para atender às solicitações do Cliente/Utente. © João Arménio Augusto - 2008 4 Serviço Público O serviço público está baseado na confiança que lhe foi depositada pela sociedade Quem serve o público não pode aliar-se do elemento ético da sua conduta. Não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia, a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público. © João Arménio Augusto - 2008 5 ÉTICA DOS VALORES Lei de ouro da ética “Não faças ao outro o que não queres que o outro te faça” Uma acção é boa ( e consequentemente é um dever ) se estiver fundamentada em um valor © João Arménio Augusto - 2008 6 VALORES Os valores não são coisas nem simples ideias que adquirimos, mas conceitos que traduzem as nossas preferências Valores éticos Valores estéticos Valores religiosos Valores úteis Justo, Injusto, Misericordioso, Desapiedado Belo, Feio, Sublime, Ridículo Santo, Profano Adequado, Inadequado, Conveniente, Inconveniente Valores vitais Vida, Saúde, Força Valores lógicos Verdade, Falso Scheler © João Arménio Augusto - 2008 7 Código de Ética Declaração de princípios que tem a sua expressão na concepção e execução das mais diversas tarefas e comportamentos nos contextos do exercício de uma actividade A primeira função do código de ética é de tornar explícito o padrão que o grupo a que se dirige, considera aceitável Conjunto de valores que deverão orientar uma profissão © João Arménio Augusto - 2008 8 Dez princípios éticos da administração pública PRINCÍPIO DO SERVIÇO PÚBLICO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PRINCÍPIO DA JUSTIÇA E IMPARCIALIDADE PRINCÍPIO DA IGUALDADE PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE PRINCÍPIO DA COLABORAÇÃO E BOA FÉ PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO E QUALIDADE PRINCÍPIO DA LEALDADE PRINCÍPIO DA INTEGRIDADE PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA E RESPONSABILIDADE © João Arménio Augusto - 2008 9 Afinal, o que é ética? É algo que todos precisam ter. Alguns dizem que têm. Poucos levam a sério. Ninguém cumpre à risca... Posted by Vanderlei de Barros Rosas © João Arménio Augusto - 2008 10 A QUALIDADE E OS CLIENTES Qualidade de um p r o d u t o (bem e/ou serviço) S u a a p t i d ã o p a r a s a t i s f a z e r as necessidades / expectativas Explícitas ou implícitas dos UtIlIzadores IPQ © João Arménio Augusto - 2008 11 CARACTERISTICAS DA QUALIDADE Estando a Q U A L I D A D E dependente das “C A R A C T E R Í S T I C A S” que os UTILIZADORES desejam encontrar nos P R O D U T O S ou S E R V I Ç O S (a fim de satisfazer as suas necessidades) a QUALIDADE NUNCA pode ser medida em valor ABSOLUTO! © João Arménio Augusto - 2008 12 QUALIDADE nos SERVIÇOS EXPECTATIVAS CRIADAS PERCEPÇÃO DO SERVIÇO COMPARAÇÃO Qualidade avaliada pelo Utente © João Arménio Augusto - 2008 13 “DIMENSÕES” DA QUALIDADE PERCEBIDA nos SERVIÇOS TANGIBILIDADE Aparência dos elementos físicos e humanos FIABILIDADE Capacidade em cumprir o prometido Capacid.de RESPOSTA Disponibilidade e rapidez em responder SEGURANÇA Conhecimento e cortesia dos funcionários EMPATIA Cuidado e atenção individual dados ao cliente Parasuraman © João Arménio Augusto - 2008 14 O BOM PROFISSIONAL SABE... O QUE FAZER QUEM FAZ ONDE FAZER QUANDO FAZER COMO FAZER © João Arménio Augusto - 2008 15 CONTACTO COM O MUNDO VISUAL AUDITIVO CINESTÉSICO © João Arménio Augusto - 2008 16 ESTADOS DO EU – ANÁLISE ESTRUTURAL Um conceito ENSINADO de vida Um conceito PROCESSADO de vida Um conceito SENTIDO de vida P preconceitos, chavões crenças, normas devido a regras de conduta A computação, pensamento raciocínio, ponderação previsão C sentimentos, emoções medos, alegrias, manifestações espontâneas, frustrações EMOÇÕES - INATAS NA PERSONALIDADE »» CRIANÇA NATURAL «« medo - raiva - tristeza - alegria - afecto Eric Berne © João Arménio Augusto - 2008 17 ESTADOS DO EU - ANÁLISE FUNCIONAL Eric Berne PAI CRITICO PAI NUTRITIVO ADULTO CRIANÇA LIVRE PEQUENO PROFESSOR C. ADAPTADA REBELDE C. ADAPTADA SUBMISSA © João Arménio Augusto - 2008 18 TRANSPARENCIA DA LINGUAGEM “TIPOS” DE COMPORTAMENTOS A l t o AGRESSIVIDADE PRESSÃO MENOSPREZO INVASÃO ASSERTIVIDADE MANIPULAÇÃO B a i x o LISONJA INSINUAÇÃO CHANTAGEM SARCASMO PASSIVIDADE Baixo Alto RESPEITO PELO OUTRO © João Arménio Augusto - 2008 19 ATITUDES COMUNICACIONAIS E SEUS EFEITOS AVALIAÇÃO a evitar ORIENTAÇÃO quando solicitado APOIO encorajar e apoiar EXPLORAÇÃO INTERPRETAÇÃO com cuidado a evitar COMPREENSÃO EMPATIA © João Arménio Augusto - 2008 Sempre 20 FRASE “Não se deve matar” Teoria Utilitarista “Não se deveria matar porque o acto traria consequências maléficas ou negativas para a maior parte da sociedade” Teoria Deontologista “Matar é incorrecto por se tratar de um ataque à autonomia e à dignidade das pessoas, sejam quais forem as consequências” © João Arménio Augusto - 2008 21 Dilemas éticos “Suponha que está a trabalhar numa mina com dois ramais. Ao fundo do seu ramal estão cinco mineiros a trabalhar. No ramal que parte para o lado está um mineiro solitário. Subitamente um vagão vem descontrolado e você apercebe-se que à velocidade que ele vem ele irá embater e matar os cinco mineiros. Mas há tempo para uma acção: você pode mudar a cavilha e desviá-lo para o ramal onde só está um mineiro. O que você decide ? Porquê? “ “Suponha agora que não existe qualquer cavilha, mas está um colega junto de si. Ele vê vir o vagão desgovernado. Uma alternativa será lançar o seu colega para a linha travando assim o vagão, mas matando o seu colega. Salvará no entanto os cinco mineiros do fundo do ramal. Isto é aceitável? Você faria isto? ” “Suponha ainda que está sozinho e não existe qualquer cavilha. A única opção é você lançar-se para a frente do vagão para poupar cinco pessoas, à custa da sua própria vida. Você tomaria esta opção? Seria legítimo? Porquê? ” © João Arménio Augusto - 2008 22 DILEMAS A directora do departamento responsável pela fiscalização do uso dos bens públicos, pessoa extremamente ética, detectou que o marido, fiscal do mesmo departamento, utilizava o veículo dos serviços para levar os filhos para a escola, às compras, a passear, etc. , usufruindo da gasolina, seguro e manutenção do carro por conta do Estado. Ao falar com o marido, bom pai, querido por todos e por quem é extremamente apaixonada, este retorquiu “– Não ligues! Esquece, faz que não vês! Toda gente faz isto!” O que ela deve fazer? Dilema ético. Passado algum tempo, ela descobriu que o marido mantinha em segredo um relacionamento estável com outra mulher, com quem, inclusive, tem filhos. O que ela deve fazer? Dilema moral. Ambos os dilemas envolvem escolhas sumamente difíceis, mas um envolve recursos ou valores públicos, outro não, apenas se limitando a recursos ou valores privados. Diferença simples, escolhas complicadíssimas… © João Arménio Augusto - 2008 23 FRASE “Se eu soubesse de algo que me fosse útil e prejudicial à minha família, eu o rejeitaria de meu espírito. Se soubesse de algo que fosse útil à minha família e não à minha pátria, procuraria esquecê-lo. Se soubesse de algo que fosse útil à minha pátria e prejudicial à Europa, ou então útil à Europa e prejudicial ao género humano, eu consideraria isso um crime” MONTESQUIEU © João Arménio Augusto - 2008 24 DRCIE –Outubro -2008 © João Arménio Augusto - 2008 25