Pós-graduação em Gestão Pública
Disciplina: Administração Pública
Prof. Alex Gonçalves Barbosa
Analista de Planejamento e Orçamento
Pós graduado em Gestão Pública pela Escola Nacional de Administração
Pública
Conceito de
Administração Pública
Conforme a profa. Di Pietro, a
Administração Pública pode ser entendida
como a atividade que o Estado exerce em
prol do atendimento das necessidades da
sociedade (objetivo ou material), ou o
conjunto de entidades que a compõem no
exercício da função administrativa (subjetivo
ou formal)
•
Princípios da
Administração Pública
Princípio da supremacia do interesse
público: o interesse da sociedade deve
sobrepor-se aos interesses privados. É uma
característica do regime de direito público.
•Havendo conflito entre o interesse público e
o particular, deve prevalecer o primeiro,
respeitados os direitos e garantias individuais
expressos na Constituição.
•
Princípios da
Administração Pública
Princípio da indisponibilidade do interesse
público: “os bens e interesses públicos são
indisponíveis, não pertencendo à
Administração, nem aos agentes públicos.”
•São vedados ao agente público qualquer ato
que implique renúncia a direitos do Poder
Público ou que onerem a sociedade.
•Este princípio guarda estreita relação com o
princípio da legalidade.
•
Princípios da
Administração Pública
Art. 37 da CF prevê que: “A administração
pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência...”
•
Princípios da
Administração Pública
Princípio da Legalidade
“O Estado é dito de Direito porque sua atuação
está integralmente sujeita ao ordenamento
jurídica, vigora o império da lei”
“A vontade da Administração Pública é a que
decorre da lei”, ou seja, a Administração
Pública só pode fazer o que a lei determina.
•
Princípios da
Administração Pública
Princípio da Impessoalidade
A Administração Pública tem como objetivo a
satisfação do interesse público. Veda a edição
de atos no intuito de perseguição,
favorecimentos e discriminações benéficas ou
prejudiciais aos administrados.
Qualquer ato praticado com objetivo diverso
da satisfação do interesse público será nulo por
desvio de finalidade.
•
Princípios da
Administração Pública
Princípio da Moralidade
Refere-se a atuação ética dos agentes públicos.
A moral administrativa está atrelada à
probidade e boa-fé.
Requer uma conduta que deve ser adotada a
partir do conjunto de normas existentes no
ordenamento jurídico concernentes ao
comportamento dos agentes públicos
•
Princípios da
Administração Pública
Princípio da Moralidade
A CF tipifica como crime de responsabilidade
atos do Presidente da República que atentem
contra a probidade administrativa, sujeitando-o
à suspensão dos direitos políticos, perda da
função pública, indisponibilidade dos bens e
ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal
cabível.
•
Princípios da
Administração Pública
Princípio da Publicidade
Atos como requisito de eficácia deverão ser
levados ao conhecimento da sociedade, por
meio da publicação em órgão oficial de
divulgação (Diário Oficial).
Relaciona-se com a exigência de transparência
na atuação da Administração Pública.
•
Princípios da
Administração Pública
Princípio da Publicidade
A ampla divulgação dos dos atos praticados
pela Administração Pública, têm ressalvada a
hipótese de sigilo prevista em lei.
Está relacionada com o direito a informação.
•
Princípios da
Administração Pública
Princípio da Eficiência
O agente público deve ter o melhor
desempenho possível em suas atribuições, com
os melhores resultados.
A Administração Pública deve ser a mais
racional possível, no intuito de alcançar os
melhores resultados, evitando todo desperdício
em sua atuação.
•
Princípios da
Administração Pública
Princípio da Eficiência
“O objetivo do princípio da eficiência é
assegurar que os serviços públicos sejam
prestados com adequação às necessidades da
sociedade que os custeio.”
•
Princípios da
Administração Pública
Outros Princípios:
•Razoabilidade e Proporcionalidade: o ato
público deve levar em conta os fatos e guardar
proporção entre os meios que emprega e o fim
que a lei deseja alcançar, evitando, assim,
medidas desproporcionais.
•Motivação: A Administração Pública deve
indicar os fundamentos de fato e de direito de
suas decisões.
•
Princípios da
Administração Pública
Outros Princípios:
•Autotutela: possibilita a Administração
Pública controlar seus próprios atos,
apreciando-os quanto ao mérito e quanto à
legalidade, independente de recurso ao Poder
Judiciário.
•Presunção de legitimidade: até prova em
contrário, os atos são verdadeiros e praticados
em observância das normas legais pertinentes.
•
Princípios da
Administração Pública
Outros Princípios:
•Especialidade: objetiva a descentralização
administrativa.
•Continuidade dos serviços públicos: Os
serviços públicos, forma pela qual o Estado
desempenha funções essenciais ou necessárias
à coletividade, não pode sofrer interrupções,
pois prejudicará à população que dela depende.
•
Organizações Formais Modernas
Tipos de estrutura organizacional:
Linear;
Funcional;
Mista ou Linha-Staff; e
Matricial
•
Organizações Formais Modernas
Estrutura linear:
Respeita a hierarquia (bem definidas as
relações de submissão);
Enfatiza a unicidade de Comando;
Não favorece a especialização;
Decisões centralizadas (topo da pirâmide) e
mais demoradas;
 centralizadas
•
Organizações Formais Modernas
Estrutura funcional:
 Comando está disperso
Favorece a especialização;
Chefes conforme a função;
Decisões descentralizadas, mais técnicas;
 critérios podem não ser uniformes
•
Organizações Formais Modernas
Estrutura Linha-Staff ou mista:
 Preserva a unidade de comando
 Especialistas se integram a estrutura com
assessores (staff);
Decisões podem ocorrer nos diversos níveis
com assessoria técnica;
 Mais presentes nas entidades da
Administração Pública;
•
Organizações Formais Modernas
Estrutura Matricial:
 Não preserva a unidade de comando
 Integra diversos critérios de
departamentalização;
Um funcionário subordinado a dois chefes;
 não favorece critérios decisórios uniformes;
Estruturas vertical e horizontal juntas
•
Organizações Formais Modernas
Critérios de Departamentalização:
 Agrupamentos de funções conforme critérios
específicos em unidades departamentais
características;
Devem considerar a estrutura da organização
e as relações de hierarquia e poder;
Busca conceder mais agilidade na execução
de serviços e obtenção de resultados.
•
Organizações Formais Modernas
Critérios de departamentalização:
 Funcional;
Processo;
Produto ou serviço;
Cliente;
Localização Geográfica
•
Processo Organizacional
Etapas no desencadeamento da ação
organizacional:
Planejamento;
Direção;
Comunicação;
Controle; e
Avaliação
•
Processo Organizacional
Planejamento
• Etapa na qual busca-se a reflexão por meio de
análises de contexto , fortalecendo diretrizes e
objetivos a alcançar. Tem o intuito de prever
as ações minimizando riscos e incertezas.
•Análise interna: pontos fortes e pontos fracos
•Análise externa: oportunidades e ameaças
•SWOT
•
Processo Organizacional
Planejamento
• De acordo com o nível de abrangência:
estratégico (alta direção), tático (nível
intermediário) e operacional (executores).
•Podem ter escopo amplo ou específico.
•
Processo Organizacional
Direção
• Identificar os meios e condições necessárias
para realização da ação planejada.
• Irá coordenar esforços e meios no alcance dos
objetivos, detalhando a atuação.
•
Processo Organizacional
Comunicação
• Informar aos atores envolvidos dos
procedimentos a serem adotados.
• Assegurar a correta transmissão das
orientações e formas de atuação.
• Deve-se buscar canais diversos para clarificar
a mensagem, com verificação de sua
compreensão (feedback).
•
Processo Organizacional
Controle
•Certificar que o planejamento está sendo
cumprido conforme estabelecido
(fiscalização).
• Possibilitar a adoção de medidas corretivas
• Confirmar as premissas estabelecidas.
•Assegurar o alcance das metas e padrões de
desempenho.
•
Processo Organizacional
•
Avaliação
•Analisar
os resultados obtidos e fatores
positivos e negativos que afetaram o resultado
• Extrair ensinamentos para decisões futuros.
•Estabelecer padrões de recompensa e
incentivo aos gestores.
Entes da
Administração Pública
A Administração Pública poderá estar
sujeita ao regime jurídico de direito
público ou de direito privado. Tal fato
decorrerá da natureza de suas atividades.
•
Entes da
Administração Pública
A Administração Pública está estruturada
no que podemos chamar de administração
direta e indireta. Indireta é realização de
ações pelo Poder Público de forma
descentralizada, no intuito de permitir um
melhor resultado no alcance dos seus
objetivos.
•
Entes da
Administração Pública
A Administração direta é constituída
pelos órgãos ligados diretamente ao poder
central (esfera federal, estadual ou
municipal). São os ministérios e secretarias
que constituem as entidades pelas quais o
Administração Pública está estruturada
para atuar diretamente. Executam
normalmente ações exclusivas de Estado.
•
Entes da
Administração Pública
São centros de competência instituídos
para o desempenho de funções estatais,
através de seus agentes. Não possui
patrimônio e estão inseridos na estrutura de
uma pessoa jurídica; na esfera federal estão
submetidos à supervisão ministerial
(Ministros de Estado); e, alguns têm
capacidade jurídica, processual, para defesa
de suas prerrogativas funcionais .
•
Entes da
Administração Pública
Administração indireta: composta por
entidades com personalidade jurídica
própria, criadas por lei, para atuação no
interesse do Poder Público, de forma
descentralizada.
•
Entes da
Administração Pública
São tipos de entidades da
Administração indireta
(Decreto-Lei nº 200/1967):
•Autarquias:
•Empresas
Públicas
•Sociedades de Economia Mista
•Fundações Públicas
Entes da
Administração Pública
Autarquias:
•Entidade
com personalidade jurídica de
direito público e patrimônio próprio.
•Criadas por lei específica
•Execução de serviço autônomo que requer
uma descentralização para melhor alcance
de seus objetivos
•Exemplos: BACEN, DNIT, Agências, etc.
Entes da
Administração Pública
Autarquias Especiais:
•Agências
reguladoras e executivas.
•Criadas por lei específica, com
característica não prevista no Decreto-lei
nº 200, de 1967.
•Normalmente, possuem maior autonomia
que as autarquias comuns.
•Exemplos: BACEN, USP, Agências, etc.
Entes da
Administração Pública
Agências Executivas:
•Autarquias
comuns ou especiais.
•Devem obrigatoriamente celebrar contrato
de gestão.
•Exemplo: INMETRO.
Entes da
Administração Pública
Empresas Públicas:
•Pessoas
jurídicas de direito privado.
•Criação autorizada por lei específica.
•Capital exclusivamente público.
•Exercício de atividades econômicas ou de
prestação de serviços públicos
•Exemplos: CEF, SERPRO, Correios, etc.
Entes da
Administração Pública
Sociedades de Economia Mista:
•Pessoas
jurídicas de direito privado.
•Criação autorizada por lei específica.
•Sociedade anônima.
•Controle acionário de ente público.
•Exploração de atividade econômica ou
serviços públicos
•Exemplos: BB, Petrobrás, etc.
Entes da
Administração Pública
Empresas Públicas e Sociedades de
Economia Mista:
•Se
o objeto é atividade econômica
específica, estará sujeita ao direito privado
•Se o objeto é a prestação de serviços
públicos, estará sujeita ao direito público.
Entes da
Administração Pública
Autarquias/Empresas Públicas e
Sociedades de Economia Mista:
•As
autarquias são criadas por lei
específica. As empresas públicas e
sociedades de economia mista tem sua
criação autorizada por lei específica, ou
seja, sua instituição poderá ocorrer por
meio de um Decreto.
Entes da
Administração Pública
Empresas Públicas e Sociedades de
Economia Mista:
•Constituição
Federal, Art. 173, § 2º:
“As empresas públicas e as sociedades de
economia mista não poderão gozar de
privilégios fiscais não extensivos às do
setor privado.”
Entes da
Administração Pública
Fundações Públicas:
•Personalidade
jurídica de direito público
•Sens fins lucrativos
•Criação autorizada por lei específica.
•Atividades de interesse público, como
educação, cultura e pesquisa.
•Exemplos: IBGE, UnB, etc
Entes da
Administração Pública
Consórcios Públicos (Lei 11.107/05):
•Formada
exclusivamente por entes da
Federação, para estabelecer relações de
cooperação federativa, inclusive a realização
de objetivos de interesse comum, constituída
com associação pública, com personalidade
jurídica de direito público e natureza
autárquica, ou como pessoa jurídica de
direito privado sem fins econômicos.
Entes da Administração Pública
Centralização: Quando o Estado exerce suas
atividades por meio da Administração
direta. Os órgãos são despersonalizados
 Descentralização Administrativa: O Estado
desempenha suas atividades por meio da
Administração indireta. Pode ser por
outorga e delegação, envolvendo pessoas
distintas.

Entes da Administração Pública
Concentração e desconcentração: ocorrem
dentro da estrutura de uma pessoa jurídica.
 Exemplo de desconcentração: a atuação da
Administração Central por meio dos
ministérios e secretarias. O inverso trata da
desconcentração. Envolve subordinação,
quando à descentralização, falar-se-á em
vinculação.

Gestão de Processos
Conceito
“Processos são conjuntos de ações e
atividades inter-relacionadas realizadas
para obter um conjunto determinado de
produtos, resultados ou serviços”
(PMBOK, 2004)
Gestão de Processos
Conceito
Busca pela melhoria da cadeia de
processos, buscando atingir o melhor
resultado possível, conforme as diretrizes
do planejamento estratégico, levando em
conta as partes interessadas, minimizando
custos e otimizando o desempenho.
Gestão de Processos
Grupos de Processos em projetos
• Processos de iniciação
• Processos de planejamento
• Processos de execução
• Processos de controle
• Processos de encerramento
Gestão de Processos
Componentes Organizacionais
Envolve os fornecedores, clientes, missão
e objetivos organizacionais e fatores
críticos de sucesso.
Identifica desde macro-processos a subprocessos, detalhando suas interfaces.
Destaca os processos-chave da
organização
Gestão de Processos
Envolve os seguintes passos:
1. Identificação da visão e missão
2. Caracterização dos processos
3. Avaliações e objetivos de desempenho
4. Fatores críticos de sucesso
5. Barreiras à implementação
6. Ações
Gestão de Processos
Mapeamento de processos
Busca identificar o processo como um
todo, de formal global, compreendendo
todas as suas etapas.
Verifica cada uma das etapas
Avalia projetos complexos
Objetiva otimizar seus resultados
Gestão de Processos
Organograma:
demonstra a estrutura
organizacional.
Fluxograma: descreve os processos da
organização. Demonstra os interrelacionamentos na organização e permite
a melhoria dos processos, possibilitando
estimar os custos e tempos de cada etapa.
Gestão de Processos
Indicadores
de desempenho
Servem para avaliar o processo.
Podem ser utilizados diversos
indicadores, inclusive para etapas,
detalhando o desempenho de cada uma
individual, e permitindo uma visão global
do processo.
Gestão de Processos
Modelo de Porter
1.Rivalidade entre empresas concorrentes
2.Poder negocial dos fornecedores
3. Poder negocial dos clientes
4. Ameaça da entrada de novos
concorrentes
5. Ameaça do aparecimento de produtos
ou serviços substitutos
Gestão de Processos
Modelo de Porter
Dirigida para uma decisão de investimento
concreto, com horizonte temporal e
contexto geográfico definidos, relativa a
um negócio específico com vistas a uma
decisão determinada.
É um modelo de análise pelos fatores de
competitividade determinantes
Analisa a competitividade entre empresas
Gestão de Processos
Balanced Scorecard
 É um sistema de gestão estratégica para
administrar a estratégia a longo prazo
Placar equilibrado – foco e alinhamento
Capacita as organizações a clarear sua
visão e estratégia e traduzi-las em ações.
Corresponde a um adensamento da visão
estratégica da organização com vistas a
melhorar a percepção dos negócios.
Gestão de Processos
Balanced Scorecard
 Fundamentada em quatro perspectivas:
financeira, cliente, processos internos e
perspectivas de aprendizado e
crescimento.
Derivam de um processo top down (alta
administração) norteado pela missão e
estratégia
Voltado para o curto e longo prazos.
Gestão de Processos
Balanced Scorecard

Gestão de Processos
Balanced Scorecard
 Inclui mapa estratégico, que tem o
intuito de clarear a estratégia ao públicoalvo, dar consistência ao conjunto de
objetivos estratégicos definidos e servir de
ferramenta de comunicação visual
Gestão de Contratos

Contrato Administrativo: ajuste entre a
Administração Pública e o particular ou
outra entidade administrativa para a
consecução de objetivos de interesse
público, nas condições estabelecidas pela
própria Administração.
Gestão de Contratos
Contrato Administrativo:
 Contratos de adesão
 Finalidade pública
 Forma estabelecida
 Pessoalidade
 Cláusulas exorbitantes

Gestão de Contratos








Contrato Administrativo – cláusulas exorbitantes:
Exigência de garantia
Alteração unilateral do contrato
Recissão unilateral
Manutenção de equilíbrio econômico financeiro
Ocupação temporária
Exceção ao não cumprido
Aplicação de penalidades
Gestão de Contratos
A gestão envolve os objetivos, partes
integrantes, responsabilidades, processos e
meios para garantir a obtenção dos
resultados pretendidos.
 A eficiência de um contrato está
diretamente relacionada com o
acompanhamento da execução (gestor).

Gestão de Contratos

Conforme o TCU a gestão de contratos deve
caracterizar a relação entre a Administração
Pública e o particular de forma a evitar: 1)
subordinar empregados da contratada à
contratante, assim como de obrigações
decorrentes das relações de trabalho; e 2)
gestão dos serviços pela contratante e não
pelo preposto da contratada
Gestão de Contratos
Gerenciamento do contrato
“A administração indicará um gestor do contrato,
que será responsável pelo acompanhamento e
fiscalização da sua execução, procedendo ao
registro das ocorrências e adotando as
providências necessárias ao seu fiel cumprimento,
tendo por parâmetro os resultados previstos no
contrato” (Art. 6º do Decreto 2.271/97)

Gestão de Contratos
Gerenciamento do contrato - Procedimentos
I – anotar em registro próprio as ocorrências
de qualquer natureza verificadas durante a
execução do contrato, determinando o que
for necessário para regularizá-las;

Gestão de Contratos
Gerenciamento do contrato - Procedimentos
II – encaminhar à autoridade superior proposta de
rescisão do contrato, quando o objeto estiver
sendo executado de forma irregular, em desacordo
com as especificações e, ainda, quando constatada
a paralisação da execução ou cometimento de
faltas que ensejam a adoção dessa medida,
garantida a ampla defesa à contratada;

Gestão de Contratos
Gerenciamento do contrato - Procedimentos
III – comunicar à autoridade superior o
término da vigência do contrato, com a
antecedência necessária à realização de
processos licitatórios ou aos procedimentos
de prorrogação do mesmo;

Gestão de Contratos
Gerenciamento do contrato - Procedimentos
IV – atestar as faturas correspondentes às
etapas executadas, após a verificação da
conformidade dos serviços, para efeito de
pagamento.

Gestão de Contratos

a)
b)
c)
d)
Causas que justificam a inexecução do
contrato.
Força maior e caso fortuito
Fato do príncipe
Fato da Administração
Interferências imprevistas
Gestão de Contratos

a)
b)
c)
d)
Termo contratual envolve.
Rescisão
Alterações contratuais (unilaterais ou
consensuais)
Equilíbrio econômico financeiro
Penalidades
Planejamento Estratégico

Estabelece o rumo a ser seguido pela
organização, visando otimizar sua relação
com o ambiente.
Planejamento Estratégico
Clássico
Ambiente externo como ponto de partida;
 Ambiente interno com base no mercado e
na competição;
 Futuro não é uma simples extrapolação do
passado;
 Elaboração e formação de cenários

Pensamento Estratégico

Conceito: “é aquele que trabalha com
contornos pouco nítidos, incertezas e riscos
difíceis de serem calculadas e é uma
maneira de ver globalmente as situação,
segundo determinadas categorias”
Gestão Estratégica

Caracteriza-se com um processo de ação
gerencial que pretende assegurar à
organização, senso de direção, continuidade
a médio e longo prazos, sem prejuízo de sua
flexibilidade e agilidade nas ações
cotidianas.
Planejamento Estratégico

É um processo essencial dentro da
organização porque traça as diretrizes para
o estabelecimento dos planos de ação que
resultarão em vantagens competitivas;
sendo que, somente atinge a sua eficácia
máxima quando entendido e realizado por
todas as pessoas da organização em um
mutirão permanente e orquestrado.
Estratégia
Caminho mais adequado a ser percorrido
para alcançar um objetivo.
 Expressa como uma organização utiliza
seus pontos fortes e fracos para atingir sues
objetivos, levando em conta as
oportunidades e ameaças do meio ambiente.

Plano Estratégico



Representa o caminho que a instituição escolhe
para evoluir desde uma situação presente, até uma
situação deseja no futuro.
Um modelo de decisões coerente, unificador e
integrador.
Um meio de estabelecer o propósito da
organização em termos de seus objetivos de longo
prazo, programas de ação e prioridades de
alocação de recursos.
Planejamento Estratégico Etapas

Missão: declaração de propósito ampla e
duradoura que individualiza e distingue o
negócio e a razão de ser da instituição em
relação a outras do mesmo tipo. A missão
define o que é a organização pública, seu
propósito e como pretende atuar no seu dia
a dia.
Plano Estratégico - Etapas
A missão cria um clima de
comprometimento da equipe de
colaboradores (servidores e gestores
públicos) com o trabalho que a organização
realiza.
 A razão de ser da organização, seu público
alvo, seu negócio e seus valores.

Plano Estratégico - Etapas
Exemplos de missão – ENAP
 “Desenvolver competências de servidores
para aumentar a capacidade de governo na
gestão das políticas públicas.”
 TCU – “Assegurar a efetiva e regular gestão
dos recursos públicos, em benefício da
sociedade.”

Plano Estratégico - Etapas
PETROBRÁS
 “Atuar de forma segura e rentável nas
atividades de indústria de óleo, gás e
energia , nos mercados nacional e
internacional, fornecendo produtos e
serviços de qualidade, respeitando o meio
ambiente, considerando os interesses dos
seus acionistas e contribuindo para o
desenvolvimento do país”

Planejamento Estratégico Etapas
Princípios, crenças e valores
 Base da cultura corporativa
 Ideias em torno das quais se constrói a
organização
 Convicções dominantes, crenças básicas
que a organização acredita
 Ex. excelência , transparência, igualdade,
etc.

Planejamento Estratégico Etapas
Diretrizes Institucionais
 Complementam o sentido da missão
 São permanentes
 Não dependem de considerações
situacionais ou conjunturais.
 Ex. aperfeiçoar os processos
organizacionais com foco no cidadão.
Respeito ao meio ambiente em todas as
atividades, etc.

Planejamento Estratégico Etapas
Diretrizes Institucionais
 Exemplo – ENAP
 “Ser uma escola com padrão de qualidade,
formuladora e disseminadora de
conhecimento em gestão pública.”
 “ser um centro de referência, capaz de
inovar e irradiar boas práticas de gestão.”

Planejamento Estratégico Etapas
Princípios de Gestão
 Constituem parâmetros básicos que deverão
balizar as práticas da instituição.
 P.ex. administração, prestação de serviço e
funcionamento, relacionamento.
 A missão e as diretrizes institucionais são
fixas, os princípios de gestão podem ser
mudados, pois pautam o modo de
determinada administrado (Governo)

Planejamento Estratégico Etapas
Análise do ambiente externo
 Permite construir uma visão integrada das
principais tendências de curto, médio e
longo prazos do contexto de atuação,
sinalizando as oportunidades e ameaças, no
cumprimento de sua Missão e na construção
de sua Visão de Futuro.
 Feita com base em cenários

Planejamento Estratégico Etapas
Análise do ambiente externo
 Cenário: conjunto harmônico e consistente
de hipóteses de trabalho quantitativas ou
qualitativas sobre as características,
condições ou fatores consideradas
plausíveis que se espera predominantes no
ambiente externo futuro da organização.

Planejamento Estratégico Etapas
Análise do ambiente interno
 Análise das características internas da
organização para revelar, sob o ponto de
vista estratégico, as forças e fraquezas,
permitindo identificar suas causas

Planejamento Estratégico Etapas
Visão de futuro
 Etapa que tem por finalidade orientar a
abrangência e especificidade da atuação
organizacional a longo prazo. Com base nas
premissas anteriores serão apontadas
orientações e marcos a serem seguidos num
horizonte temporal de 2, 5, 10 anos ou mais.

Planejamento Estratégico Etapas
Visão de futuro
 Deve transmitir uma noção de direção,
anunciar uma noção de descoberta e
apresentar uma noção de destino.
 Pode apresentar uma visão de futuro externa
(apoiada no cliente e mundo) ou interna
(como estará a organização, os serviços,
etc)

Planejamento Estratégico Etapas
Visão de futuro
 Exemplo: ENAP
 “Ser uma instituição reconhecida
nacionalmente como padrão de excelência
na capacitação de recursos humanos do
Serviço Público.”

Planejamento Estratégico Etapas
Objetivos Estratégicos Institucionais
 Desafios institucionais voltados para o
ambiente externo.
 Formulados em termos qualitativos, devem
ser alcançados ou mantidos em um
determinado Plano Estratégico Institucional.
 São abrangentes e laborados para aproveitar
oportunidades ou mitigar ameaças.

Planejamento Estratégico Etapas
Objetivos Estratégicos Institucionais
 Podem ser de curto ou de longo prazo.
 Ex. EMBRAPA
 Incrementar a produção e eficiência.
 Contribuir para resolver os problemas
sociais e ambientais.
 Adaptar tecnologias desenvolvidas em
outras países.

Planejamento Estratégico Etapas
Fatores críticos de sucesso
 Aspectos condicionantes do sucesso no
cumprimento da Missão e na consecução
dos Objetivos Organizacionais.
 É aquilo que devemos fazer bem feito para
obtermos sucesso na consecução dos
objetivos organizacionais.
 Para cada objetivo deverão ser identificados
separadamente os fatores críticos de sucesso

Planejamento Estratégico Etapas
Fatores críticos de sucesso
 É uma forma de sinalizar para os integrantes
da organização as áreas de atividades onde
o êxito é fundamental para o cumprimento
da missão e consecução dos objetivos da
organização e consequente atingimento da
visão de futuro.

Planejamento Estratégico Etapas
Estratégias Institucionais
 São linhas de ação ou instrumentos
necessários para alcançar cada objetivo
estratégico.
 São meios para se alcançar os objetivos
 Baseado nos aspectos internos da
organização (forças e fraquezas)

Planejamento Estratégico Etapas
Metas
 É o detalhamento e a quantificação dos
objetivos organizacionais estabelecidos.
 Requer a definição de prazos, recursos e
responsáveis pelo atingimento.
 Deve ter conteúdo quantitativo e
mensurável e deve ser enunciada
focalizando o resultado que se espera
alcançar.

Planejamento Estratégico Etapas
Projetos Estratégicos
 São iniciativas de grande magnitude e efeito
duradouro, empreendidos visando alcançar
ou manter condições essenciais para o êxito
dos objetivos estratégicos.
 Devem ter vinculação com um ou mais
objetivos estratégicos e focalizar um
subconjunto relevante de forças e fraquezas.
 Devem ser estruturados quanto ao seu
escopo, tempo e custo

Planejamento Estratégico
Gestão Estratégica
 Tem por finalidade assegurar o crescimento,
a continuidade e a sobrevivência da
Organização através da contínua adequação
de sua estratégia, capacitação e estrutura ,
possibilitando-lhe enfrentar e antecipar –se
às mudanças observadas ou previsíveis no
ambiente externo da organização.

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