A PRÁXIS DO
SEXÓLOGO NA SAÚDE
Dra Sheyla Andrade
Psicóloga e Sexóloga
A PRÁXIS DO SEXÓLOGO NA
SAÚDE
• A terapia sexual, desenvolveuse mais expressivamente em
1960, com as pesquisas
W.
Masters, médico e V. Johnson,
psicóloga.
A PRÁXIS DO SEXÓLOGO NA
SAÚDE
• Ao terapeuta sexual cabe:
- Considerar as condições de vida que
cercam, sustentam ou favorecem a
instalação da disfunção. Ele deve ter a
clareza e conhecimento necessário para
identificar aqueles casos que poderão ter
remissão em menor número de sessões,
estabelecendo qual a melhor abordagem
do caso
A PRÁXIS DO SEXÓLOGO NA
SAÚDE
• Em terapia sexual, as várias
formas de intervenção são
utilizadas com tarefas sexuais
(individual/casal)
praticadas
em privacidade.
A PRÁXIS DO SEXÓLOGO NA
SAÚDE
• A terapia sexual não pode
confundida com as psicoterapias,
mas se trata de uma terapia breve,
por ser focal, face a face e
trabalhar
com
prazos
aproximadamente
pré
determinados.
A PRÁXIS DO SEXÓLOGO NA
SAÚDE
• As dificuldades relacionadas ao
exercício,
estão
muito
frequentemente
associadas
a
conflitos psíquicos, a pressões
sociais e familiares, preconceitos e
concepções
excessivamente
rígidas que cercam o campo da
sexualidade humana.
A PRÁXIS DO SEXÓLOGO NA
SAÚDE
 A terapia sexual não se apoia sobre uma
única abordagem;
 A terapia sexual não deve ser confundida
com a psicoterapia;
 O terapeuta sexual deve deter um arsenal
bastante complexo de elementos;
 O terapeuta sexual deve estar familiarizado
com uma abordagem com a qual se
identifique.
A PRÁXIS DO SEXÓLOGO NA
SAÚDE
• O terapeuta sexual deve estar
consciente das limitações de seu
trabalho;
• O domínio de técnicas e formas de
intervenção são imprescindíveis
para o terapeuta .
A PRÁXIS DO SEXÓLOGO NA
SAÚDE
• Caberá
ao
profissional
diferenciar e explicitar ao
paciente os dois processos para
que o cliente possa optar, no
contrato terapêutico, consciente
do que pretende.
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• As técnicas específicas são aquelas que são
usadas particularmente na terapia das
disfunções sexuais.
• Exercícios de Kegel
• Autofocagem
• Dessensibilização Masturbatória
• Dilatação Vaginal
• Pornografia
• Focagem das Sensações
• Treino de Fantasia
• Partilha de Fantasia
• Recondicionamento Orgásmico
• "Stop-Start"
• "Squeeze"
• Desbloqueio Ejaculatório
• Programas de Autoterapia
• Estimulação Repetida
• Coito Não-Exigente
• Manobra de Ponte
• Exame Médico Conjunto
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• Técnicas baseadas em Dessensibilização
Sistemática:
 Desbloqueio Ejaculatório
• Distúrbios Ejaculatórios
 Dessensibilização
Masturbtória
• Distúrbios Masturbatórios
• Disfunções Orgásmicas

Dilatação Vaginal
• Vaginismo
 Stop-Start
• Característica essencial:
Desenvolve a discriminação
da inevitabilidade
ejaculatória
• Ejaculação Prematura
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• Exercícios de Kegel
 Melhor irrigação sanguínea
 Eliminação de tensões através do controle
muscular
 Melhor conscientização das sensações vaginais e de sua
musculatura
 Possibilidade de uma participação ativa na própria resposta
sexual, tornando-a mais responsável pelo seu próprio prazer.
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• Exercícios de Kegel
São de 4 tipos:
 Exercícios de Contração (mais utilizado e
recomendado)
 Exercícios de Palpitação ou Tremulação
 Exercícios de Sucção
 Exercícios de Expulsão
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• Autofocagem (autoconhecimento corpóreo)
 Recomenda-se que este procedimento ocorra
durante e depois de um banho morno.
 Ao terminar o banho o indivíduo deve se
enxugar com uma toalha felpuda ou de textura
agradável.
 Acariciar primeiro a cabeça, depois o pescoço,
os seios, o braços,
abdômen,
as coxas,
concentrando na sensualidade do toque.
 Um dos tempo essenciais desta viagem é o
toque dos genitais.
Não é obrigatória a
manipulação com intuito de masturbação.
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• Pornografia
 Ajuda a desenvolver o repertório de fantasias.
 Útil para casos de inapetência sexual.
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• Focagem das Sensações
 O objetivo específico do procedimento é fazer
do encontro erótico um momento
de
descoberta do outro e de si mesmo, sem a
obrigação dos desempenhos
sexuais
préestabelecidos.
 É uma proposta de cultivo da sensualidade, e da
exploração de todos os sentidos no ato sexual
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• Focagem das Sensações

NÚMERO 1
 NÚMERO 2
• É passo inicial para o sucesso • A etapa anterior permanece e depois estão
da técnica a proibição do coito.
liberados a fazer carinhos genitais, embora
• Um dos parceiros terá de
persista a proibição do coito.
desempenhar o papel de • As carícias
genitais visam o prazer
doador, enquanto o outro
sensório e não necessariamente o orgasmo.
será o receptor de carícias.
O orgasmo é uma eventualidade, não um
• O receptor deve se atentar as
objetivo. (enfatizar isso para que a atividade
suas sensações e orientar o
se prolongue)
doador sobre o que está • O casal deve comunicar ao terapeuta todas
gostando e sentindo.
as reações, positivas ou negativas, que
• O doador deve estar atento ao
possam ter ocorrido durante a execução da
relato e reações do parceiro.
técnica.
• Depois os papeis se invertem.
• As dificuldades devem ser trabalhadas e os
pontos positivos enfatizados.
• Recomendado para inapetência sexual e
melhora da intimidade e vida sexual de
maneira geral
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• Treino de Fantasia
 Primeiro tempo: programação da fantasia 
selecionar personagens, cenários, criar roteiro,
etc
 Segundo tempo: criação de situações variadas.
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• Partilha da Fantasia
 Consiste em descrever para o parceiro as
fantasias
sexuais
que
foram
elaboradas
individualmente. Indicada nos casos em que o
terapeuta tenha a convicção da assertividade
entre os parceiros. Maneira muito eficiente de
se reativar um relacionamento adormecido pela
habituação, e criar situações novas de excitação
sexual.
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• Técnica do “Squeeze”
• Compressão no sulco bálano-prepucial com o
polegar aplicado sobre o freio e os dedos
indicador e médio na face dorsal do pênis, logo
abaixo do rebordo da glande.
• A pressão deve ser realizada durante 3 a 4
segundos, sendo suficientemente forte para ser
incômoda embora não dolorosa
• Geralmente ao se fazer a pressão desaparece a
necessidade de ejacular. O indivíduo pode
perder cerca de 10 a 30 % da ereção, que
poderá ser recuperada facilmente.
• Depois que o homem tiver alcançado um certo grau de controle em
manobras manuais, passa-se para uma nova etapa, onde a parceira
se coloca em posição superior e introduz o pênis na vagina,
permanecendo imóvel (técnica do Start-Stop)
PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS
• Manobra da Ponte
 Mulheres com anorgasmia no coito vaginal, embora
alcancem o orgasmo com masturbação
 Combina a estimulação clitoridiana realizada pelo
homem ou pela mulher, com o pênis introduzido na
vagina.
 O orgasmo iniciado pela estimulação do clitóris é
emparelhado com a penetração e movimentos penianos.
(condicionamento respondente)
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