Professora Cristiane Andrade
Aula de Hoje...
Cuidados com RN em Sala de Parto;
Cuidados com RN em berçário e em
Alojamento conjunto;
UTI Neonatal – Semi –intensiva e cuidados
intermediários;
Alimentação do RN – Aleitamento Materno
e translactação.
Patologias do RN
Cuidados com RN em sala de parto
Profissionais envolvidos:
Obstetra;
Anestesista;
Neonatologista;
Enfermeira Obstetra;
Auxiliar ou técnico de enfermagem.
Materiais necessários
Berço de calor irradiante e 2 campos
aquecidos,
 Fonte de vácuo com manômetro para
aspiração e O2 termo umidificado com
fluxômetro.
 Laringoscópio com lâminas reta e 1 com
pilhas.
 Cânulas endotraqueais, sem balonete
n°:2.0,2.5, 3.0, 3.5, 4.0, 4.5.















Ambú neonatal;
Sondas de Aspiração;
Oxímetro;
Estetoscópio neonatal;
Relógios de segundos e cronômetros.
Material para cateterismo umbilical;
Adaptador para aspirador de mecônio;
“Clamps” de plástico para clampeamento de cordão;
Material para drenagem torácica;
Sondas gástricas (n° 6.0 e 8.0);
Solução de nitrato de prata a 1%;
Tubos para coleta de exames;
Carrinho de PCR.
Gazes estéreis, luvas e soluções antissépticas.
Cuidados imediatos a Sala de Parto
1ºRecepção do RN; Limpeza de VAS;
2º Aquecimento;
3ºPinçamento e secção do cordão;
4ºColeta de sangue placentário;
6ºAspiração de Boca e Nariz;
5ºAvaliação da vitalidade do Neonato. (Boletim
apgar)
Profilaxia ocular: Introduzida em 1881,
por Carl Credê, para a prevenção de
oftalmia gonocócica, por uso de nitrato
de prata.
 Identificação e Segurança;
 Contato precoce mãe e filho;
 Exame físico do RN.

Boletim APGAR
É um teste desenvolvido em 1952 pela Dra.Virginia Apgar,
médica norte-americana.
Teste consiste na avaliação de 5 sinais objetivos do RN no
primeiro, no quinto e no décimo minuto após o
nascimento, atribuindo-se a cada um dos sinais uma
pontuação de 0 a 2, sendo utilizado para avaliar as
condições dos recém-nascidos após o anascimento.
O somatório da pontuação (no mínimo zero e no máximo
dez) resultará no Índice de Apgar e o recém-nascido será
classificado como:
Sem asfixia (Apgar 8 a 10),
com asfixia leve (Apgar 5 a 7),
com asfixia moderada (Apgar 3 a 4)
com asfixia grave: Apgar 0 a 2.
Boletim Apgar

-
-
Admissão no Berçário:
Registrado em livro próprio.
Conferida sua identificação;
Pesar.
Colocado em berço aquecido a 36.1° de 4 à
6 horas.
Observar padrão respiratório;
Administrar vitamina k IM nas primeiras horas
de vida ;
Administrar vacina da hepatite B e programar
vacina da BCG.
Exame físico e medidas antropométricas:
Medidas antropométricas
Verificação da Altura ou estatura;
Média de 45-48cm
 Verificação do perímetro Craniano;
33-35 cm
 Verificação do perímetro torácico;
31-33cm
 Verificação do perímetro abdominal;
32-34 cm
 Verificação do peso;
Média de 3000g -3500g.

No berçário...
Opção de alojamento conjunto.
Permite que mãe e bebês permaneçam juntos 24
horas por dia para incentivar o aleitamento.
O primeiro banho....
Como cuidar do coto umbilical?
Após o nascimento o coto umbilical é seccionado e laqueado. Sua
aparência inicial tem aspecto gelatinoso e amolecido, tornando-se seco ,
escurecido e endurecido, até a sua queda, que ocorrerá por volta do 4°
ao 8° dia , podendo se estender até por 14 dias de vida do bebê.
Como higienizar o coto umbilical?
Prepare o ambiente.
Prepare o material: Álcool 70%, hastes flexíveis (cotonetes) ou algodão
umedecido em álcool 70%.
Separar material para troca de fralda ou banho;
Lave bem as mãos;
Prepare o bebê;
Com as hastes flexíveis ou algodão umedecidos somente com álcool 70%, realize
movimentos circulares e únicos , em um só sentido, da base onde o coto está
inserido no abdome.
Retirar secreções, trocando o algodão a cada movimento.
Higienizar o restante do coto com movimentos da base para cima, sentido único.
O procedimento é indolor.
BANHO DO BEBÊ
QUANDO DAR BANHO
 LOCAL
 ORGANIZAÇÃO
 TEMPERATURA DA ÁGUA
 SABONETE
 MODO
 VESTUÁRIO

ALIMENTAÇÃO DO BEBÊ
Vantagens do leite humano
Nutricionais;
 Digestivas;
 Imunológicas /ausência de risco de
contaminação;
 Psicossociais (Vínculo afetivo mãe-bebê)
Econômicas/praticidade;

Fases da lactação
Colostro : 1 ao 5 dia – 2 a 20 ml por
mamada.
 Leite de transição: 7 ao 14 dia;
 Apojadura: aumento do volume do leite :
4-5° dia vida;
 Leite de maduro: produzido no 15° dia
pós parto.

Translactação
Coloca-se uma sonda que liga um
recipiente contendo leite materno ao seio
da mãe e o bebê ao sugar o seio da mãe,
recebe o conteúdo presente no
recipiente, através de um pequeno tubo, a
sonda.
SONO DO BEBÊ
IMUNIZAÇÃO

CALENDÁRIO VACINAL - MINISTÉRIO
DA SAÚDE
Ao nascer
 BCG - previne formas graves de tuberculose;
 Hepatite B – ( 0, 2° e 6° mês )
TESTE DO PEZINHO
Chamado também de triagem neonatal, detecta precocemente
doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar
alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê.
Exemplos:
Fenilcetonuria e hipotireoidismo congênito;
anemia falciforme, fibrose cística cromatografia de
aminoacidos, galactosemia, hiperplasia adrenal
congênita, deficiencia de biotinidase, G6PD,
toxoplasmose etc.
Existem testes básicos e ampliados.
Requer cuidado na coleta e armazenamento.
Fenilcetonúria (PKU)

É um erro inato de metabolismo das proteínas,
cujo o efeito metabólico é a ausência ou a
diminuição da enzima hepática fenilalanina
hidroxilase.

Esta enzima é responsável pela “quedra” do
aminoácido fenilalanina que existe todos os
alimentos proteicos. Caso não seja metabolizado
esse se acumula no sangue e no SNC, causando
retardo mental, atraso global do desenvolvimento,
convulsões, agitação psicomotora e autismo em
algumas crianças.
Tratamento
Dieta hipoprotéica;
 Uso de leite especial;
 Dieta com ingestão controlada de frutas,
legumes, verduras, arroz e produtos
especiais para fenilcetonúricos.
 Atualmente fórmulas especiais são
fornecidas pelo governo federal.

BANHO DE SOL E PASSEIOS
Patologias Neonatais
Onfalite
 Inflamação próximo a região umbigo,
base de coto umbilical.

A infecção pode ter muitas causas, de entre
elas a possibilidade de um descuido na
higiene do umbigo e na sua desinfecção.
Fralda suja demasiado tempo, não ter
desinfetado o coto pelo menos duas vezes
por dia, fralda demasiado apertada sobre
coto sem proteção.
O tratamento exige terapêutica antibiótica a
maioria das vezes por via endovenosa e
como tal sob internamento.
Cuidados de Enfermagem
Higiene rigorosa em coto umbilical,
aplicando técnica adequada e uso de
antisséptico indicado.
 Administração de antibióticos CPM.
 Orientação dos pais com o cuidados
higiênicos com o bebê.

Ictericia
É a coloração amarelada da pele e das mucosas,
caracterizada pela imaturidade do fígado de
metabolizar as enzimas hepáticas.
Ocorre um aumento da bilirrubina indireta.
Fisiológica: após as 48 e 72 horas.
Imaturidade hemática.
Patológica: antes das 24 horas.
Kernicterus – acumulo de bilirrubina no SNC.
Anemia hemolítica adquirida por incompatibilidade
materno fetal ( ABO, RH e grupos raros).
Tratamento

Fototerapia
Está indicado nos casos de hiperbilirrubinemia nos
primeiros dias de vida.
Expõe a criança a uma luz azul de comprimento de
onda de 425 e 475 nm, ou luz ultra azul, ou luz branca.
Com a luz obtemos dois resultados decompor a
bilirrubina e aumentar a excreção de bilirrubina não
conjugada.
Tratamento

Fototerapia: octo foto, bilispot e bilitron,
biliberço.
Cuidados de enfermagem












Lavagem de mãos antes e depois do manuseio da criança;
Orientar os pais;
Despir a criança e deixar somente de fralda;
Manter proteção ocular;
Verificar radiância dos equipamentos de fototerapia;
Manter boa regulação térmica;
Controlar temperatura , evitar corrente de ar frio para o RN.
Manter distancia mínima entre o foco de luz e a criança.
Incentivar o aleitamento materno e oferecer complemento, caso
necessário;
Conhecer o aparelho que esta utilizando para a fototerapia;
Saber a radiância do aparelho e ajustar conforme a prescrição
médica.
Proibir o uso de óleos e cremes.
Exsanguineotransfusão.
É a retirada do volume de sangue do RN
com níveis elevados de bilirrubina e
introduzido o mesmo volume de sangue
total.
 Procedimento realizado pelo médico
hematologista ou neonatologista
habilitado.

Assistência de Enfermagem
Lavagem de mãos;
 Acomodar neonato em cuidados intensivos;
 Puncionar acesso venoso calibroso;
 Controlar os sinais vitais;
 Deixar material de emergencia próximo;
 Preparar material de cateterismo umbilical.
 Auxiliar o médico.
 Conferir bolsa de sangue.
 Fazer anotação de enfermagem.

Dermatite de fralda
O que é?
É a irritação na pele causada pelo contato
com a urina e fezes retidas pelas fraldas e
plásticos. Pode surgir infecção secundária
causada por cândida ou bactérias.
É possível que algumas bactérias tenham
uma ação sobre a urina, decompondo a
uréia e aumentando a ação irritativa.
Assistência de enfermagem





O tratamento é baseado na higiene da área da fralda.
Friccionar a pele no momento da limpeza e o uso de lenços
umidecidos devem ser evitados para não alterar a composição
normal da pele, levando ao início das assaduras.
As trocas das fraldas devem ser frequentes. Evitar uso de
sabonetes, lenços umedecidos.
Em caso de fraldas de pano, o sabão em pó e amaciantes devem
ser evitados na lavagem, é preferível o sabão neutro (glicerina ou
coco).
Deixar o bebê o máximo possível de tempo sem fraldas e expor a
região ao sol também são indicados.
Tratamento medicamentoso





No caso de processo inflamatório intenso, pode
ser usado corticóide tópico. (CPM).
Se há infecção por cândida é utilizado
antimicótico tópico.
A pomada também tem um papel importante,
pois simula a função natural da pele ao formar
uma barreira protetora contra os agentes
irritantes e micro-organismos.
Aplicação de compressa de chá de camomila no
local;
Casos extremos uso de sthomahesive, AGE e
entre outros.
Impetigo
Impetigo é uma infecção bacteriana que atinge a camada mais superficial da
pele, a derme.
O contagio se dá pelo contato direto, principalmente por meio de lesões
cutâneas, como picadas de inseto, arranhões ou cortes preexistentes nesta
região.
Roupas e toalhas podem, também, ser via de transmissão, em casos mais
raros.
A Staphylococcus aureus e Streptococcus do grupo A são as responsáveis
pela manifestação do impetigo.
As manifestações cutâneas, desta forma, variam de acordo com o agente
infeccioso.
Tende a cicatrizar, sem deixar cicatriz, exceto quando há infecção
secundaria;
É contagiosa e comum em crianças de 1 a 3 anos de idade.
Tratamento
Ferver a roupa da criança afetada e evitar que ela ou
qualquer outra pessoa manipule as feridas são medidas
importantes para que não haja a contaminação
de outras regiões do corpo ou de mais
indivíduos.
 Bons hábitos de higiene, como lavar as mãos
frequentemente e evitar o uso de toalhas e roupas de
diferentes pessoas são outras medidas.

Tratamento medicamentoso
Uso de banho de permanganato de
potássio (KMNO4), para ajudar a
remover as crostas.
 Aplicação de pomadas e cremes;
 Uso de antibióticos caso aumento de
lesões sistêmicas.

Cuidados de enfermagem
Promover higiene e conforto ao paciente;
 Administrar medicação CPM.
 Orientação dos pais.
 Anotação de enfermagem.

Candidiase Oral (Moniliase)

Candidíase é o nome que se dá a infecção
fúngica (micose) causada pelas espécies
de Candida.
A candidíase oral, conhecida como sapinho,
também pode ocorrer em pessoas
imunocompetentes (com sistema imune
normal), principalmente em crianças
pequenas.
Sinais e sintomas
Presença de placas brancas na gengiva ou
na língua do bebê;
 Diminuição da aceitação alimentar;
 Sinais de dor a deglutição;

Relacionado a baixa imunidade;
 chupetas e mamadeiras com má
higienização,
 uso de antibióticos.

Assistência de enfermagem

Realizar higiene oral rigorosa (com
antisséptico bucal CPM);

Aplicar medicamento CPM;

Orientar a mãe aos cuidados com
mamadeiras e chupetas;
Prematuridade
O bebê prematuro caracteriza-se pela
imaturidade do seu organismo, tornandoo mais vulnerável a determinadas
enfermidades e, também, mais sensível a
determinados fatores externos (como
sejam a luz e o ruído).
São classificados como prematuros
neonatos menores de 37 semanas.
No que se refere ao seu aspecto físico, destacam-se como
principais características,
Tamanho pequeno;
 Baixo peso ao nascer;
 Pele fina, brilhante e rosada, por vezes coberta por lanugo
(penugem fina);
 Veias visíveis sob a pele;
 Pouca gordura sob a pele;
 Cabelo escasso;
 Orelhas finas e moles;
 Cabeça grande e desproporcionada relativamente ao resto
do corpo;
 Músculos fracos e atividade física reduzida;
 Reflexos de sucção e de deglutição reduzidos
Doença Pulmonar da membrana
Hialina

É um distúrbio decorrente da produção
insuficiente de surfactante pulmonar e da
má adaptação a vida extra-uterina.

Cerca de 50% de incidência entre idade
gestacional de 26 a 28 semanas;
25 % entre 30 e 31 semanas.
Quadro clinico:
O recém-nascido apresenta Taquipneia,
esforço respiratório moderado a grave,
retração subdiafragmática, gemido,
expiratorio, batimento de aletas
nasais, cianose e desaturação.
 Estes sintomas aparecem precocemente.
O desconforto respiratório é progressivo
nas primeiras 24 horas e tem um pico
com 48 horas.

Tratamento










Cuidados Gerais:
Manter temperatura, para evitar Hipotermia;
Oferta de expansores adequadamente
(líquidos em excesso favorecem o desenvolvimento
da persistência do canal arterial);
Cuidados com infecção;
Ventilação mecânica;
Terapia com surfactante exógeno;
Oxigenoterapia;
Pressão positiva em vias aéreas (CPAP nasal);
Ventilação de alta frequência;
Suporte hemodinâmico e oferta calórica.
Assistência de Enfermagem
Lavar as mãos antes e depois de qualquer procedimento;
 Acomodar o neonato em isolete aquecida;
 Controlar os Sinais vitais;
 Manter a higiene e conforto do bebê.
 Manter decúbito semi elevado
(coxins sob ombros);
 Manter oxigenoterapia prescrita;
 Manter monitorização de oxímetria;
 Medicar Cpm.
 Realizar banho no leito.
 Proceder anotação detalhada da assistência e das
intercorrencias apresentada pelo RN.

Unidade Neonatal
É o local que concentra os principais
recursos, humanos e materiais,
necessários para dar suporte ininterrupto
às funções vitais dos recém-nascidos ali
internados.
•ASSISTÊNCIA MÍNIMA OU AUTOCUIDADO: pacientes estáveis sob o ponto de
vista clínico e de Enfermagem, e fisicamente auto suficientes quanto ao
atendimento das necessidades humanas básicas;
•ASSISTÊNCIA INTERMEDIÁRIA: pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e
de Enfermagem, requerendo avaliações médicas e de Enfermagem com parcial
dependência dos profissionais de Enfermagem para o atendimento das
necessidades humanas básicas;
Exemplo: Bebes de cuidados somente higiênicos e de apoio a amamentação.
•ASSISTÊNCIA SEMI-INTENSIVA: pacientes recuperáveis, sem risco iminente de
vida, sujeitos à instabilidade de funções vitais, requerendo assistência de
Enfermagem e médica permanente e especializada;
Exemplo: Neonato em ganho de peso no berçário de patológico;
•ASSISTÊNCIA INTENSIVA: pacientes graves e recuperáveis, com risco iminente
de vida, sujeitos à instabilidade de funções vitais, requerendo assistência de
Enfermagem e médica permanente e especializada.
•Exemplo: Neonatos em uso de VM.
Procedimentos específicos:
Cateterismo umbilical;
 Cateterismo venoso central de inserção
periférica;
 Intubação traqueal;
 Dissecção venosa;
 Punção venosa;

Punção venosa.
Jelco 24;
 Neofix;
 Tala para Fixação;
Procedimento realizado pela enfermagem;
 Optar por veias do dorso de mão e pé.
 Deixar veias de maior calibre para última
escolha.
 Observar e registrar sempre se presença de
sinais flogísticos na inserção do cateter.

Intubação Endotraqueal ou
orotraqueal (IOT)
São indicativos de IOT os pacientes:
- Menores de 1000g;
- Menores de 30 semanas;
- Neonatos em apneia que não
respondem a manobras de ressucitação.
Cuidados de Enfermagem
Preparar materiais:
Cânulas oro traqueais;
Sonda de aspiração conectadas ao frasco a vácuo;
Laringoscópio com lâmina pediátrica N°(0-1).
Testar antes seu funcionamento.
Luvas estéreis;
Tensoplast para fixar;
Ambú pediátrico;
Aparelho de ventilação mecânica próximo e montado;
.
Preparar o ambiente;
Deixar materiais próximo;
Desmontar o “ninho” presente no colchão
Deixar o pescoço do neonato
hiperextendido.
 Auxiliar o médico oferecendo os
equipamentos.
 Ambú deve estar conectado a rede de O2.
 Registrar o procedimento realizado.
 Lavar sempre antes e depois as mãos.
 Carro de emergência próximo;
 Criança monitorizada.



Intubação orotraqueal
PICC- cateter venoso central de
inserção periférica.

Procedimento realizado por enfermeiro
habilitado (inserção e retirada do
cateter).
OBJETIVOS
Assegurar via venosa para administração de
medicação;
Manter acesso venoso com menor risco de
infecção;
3. INDICAÇÕES
Manter acesso venoso profundo por tempo
prolongado;
Administrar soluções hiperosmolares;
Administrar soluções vesicantes e irritantes.
Cuidados de Enfermagem com
manutenção e manuseio do cateter
1- Não utilizar seringa menor que 10 ml para realiar
flush ou medicação no cateter;
 II- Em neonato administrar volume mínimo se solução
fisiológica para salinizar.
EX: SF 0,9% 0.5ml.
 III- Observar e registrar se a presença de sinais
flogísticos na inserção do cateter ou se apresenta
resistência na infusão de medicação.
 IV- Auxiliar o enfermeiro na troca da fixação do
cateter;
 Lavar as mãos antes e depois dos procedimentos;
 Sempre fazer assepsia com álcool 70% antes de
realizar medicação pelo cateter PICC.

Materiais necessário para o PICC

1 pacote de curativo

1 tesoura estéril

1 campo fenestrado estéril

3 campos simples estéreis

2 gorros cirúrgicos

2 máscaras cirúrgicas

2 aventais estéreis

2 pares de luvas cirúrgicas

3 escovas embebidas com clorexidina degermante

1 frasco de 30ml de clorexidine alcoólica 2%

1 álcool 70%

5 ampolas de solução fisiológica 0,9%

2 seringas de 10ml

2 agulhas hipodérmicas 40X12

1 equipo extensor dupla via

1 garrote

7 pacotes de gazes estéreis

1 fita métrica não estéril

1 cateter de calibre adequado ao paciente

1 introdutor

fita adesiva tipo micropore® 2,5cm

1 curativo transparente grande 6X7cm (padronizado)

1 mesa auxiliar
Para curativos subsequentes
1 par de luvas de procedimento
1 par de luva cirúrgica
Pacote de curativo
1 pacote de gazes estéreis
1 ampola de solução fisiológica 0,9% ou
clorexidini alcoólico;
1 curativo transparente (padronizado)
Para retirada do cateter
1 par de luvas de procedimento
1 ampola de solução fisiológica 0,9%
1 pacote de gazes estéreis
Adesivo tipo micropore®
,9
Cateterismo Umbilical

É a introdução de um cateter na artéria
ou veia umbilical, com o objetivo de
monitorar a pressão, permitir coletas
intermitentes de sangue para a medições
de gases sanguíneos, infusão de líquidos,
medicamentos parenterais e exsanguineo
transfusão.
Cateter umbilical
Indicação:
Neonatos que requeiram internação prolongada em Unidades de
Cuidados Intensivos Neonatais; Recém nascidos de baixo peso ao
nascer;Prematuro extremo;Pacientes que requeiram extrações
sanguíneas frequentes para avaliação do meio interno; Pacientes
com hiperbilirrubinemia, que requeiram exsanguinotransfusão.
Cateter com tempo de permanência
limitada;
Fixado com pontos;
Procedimento médico;
Cateter de poliuretano, graduado e
radiopaco.
Necessita de curativo.
Apresenta maior risco de infecção para o
neonato.
Cuidados de Enfermagem
Manter cateter com boa infusão e fixação;
 Observar se presença de sinais
inflamatórios Peri coto umbilical.
 Realizar curativo.
 Realizar assepsia no conector antes de
utilizar o cateter para medicação;
 Salinizar com volume mínimo o cateter;

Fixação:
Oxigenoterapia
É a administração de oxigênio medicinal através
de via inalatória, com finalidade terapêutica de
prevenir ou melhorar a hipóxia tecidual,
mantendo no ar inspirado uma concentração de
gás capaz de oxigenar adequadamente o sangue
que sai dos pulmões.
A oxigenoterapia é indicada
quando o cliente apresenta:
* respiração ruidosa
* dificuldade ou impossibilidade de respirar estando
deitado
* saturação menor que 90% com FiO2 maior que 0,4
* taquipneia e ou taquicardia
* batimentos de asa de nariz (é mais raro no cliente
adulto)
* tiragem supraclavicular e intercostal (manifestação
visual da insuficiência respiratória), ou seja, usa a
musculatura acessória para respirar
* cansaço e/ou agitação
* sinais de desorientação, que antes não apresentava
* cianose (sinal tardio de hipóxia)
CPAP – Cateter nasal de pressão
positiva continua
É a administração da mistura de oxigênio e
ar comprimido sobre pressão continua,
através de dispositivos nasais.
Aumenta a oxigenação com menor risco de
barotrauma.
Previne atelectasia pulmonar;
Reduz esforço respiratório;
Melhora padrão respiratório.
Tamanho das prongas:
Tamanhos inadequados prejudicam a ventilação.
Com prongas pequenas a pressão não é transmitida
adequadamente ocorrendo escape entre as narinas.
Prongas grandes lesão as narinas causando necrose
e hemorragias.
Tamanho Peso
0 Menor 700 gr
1 Entre 700 e 1200 gr
2 Entre 1250 e 2000 gr
3 Entre 2000 e 3000 gr

Parâmetros do CPAP:
FiO2 – usar a mesma de anteriormente
(antes do CPAP) para manter uma
saturação de 92% para prematuros e 95%
para Rn a termo.
PEEP – manter pressão entre 4 a 6 cm de
H2O.
Fluxo – inicial de 6 litros por minuto
(limites de 5 a 10).
Cuidados de Enfermagem:
Usar a pronga do tamanho correto.
Lubrificar o pronga com soro fisiológico antes de introduzi-la na narina.
Se necessário dilatar a narina com cotonete embebido em solução fisiológica.
Monitorar para que o fluxo não seja maior que 10 litros.
Retirar excesso de água dos tubos.
Aspirar narinas delicadamente.
Instilar soro a cada 2 horas.
Lavar a pronga com água e sabão diariamente.
Manter a fixação da pronga adequada, evitando lesões na narina.
Proteger o septo com curativo de hidrocoloide
Manter a cabeceira elevada
Monitorar parâmetros do saturometro
HALO ou capacete
de oxigênio
É a administração de oxigênio aquecido e
umidificado, através de um capacete de
acrílico, onde se permite a fornecer 02
até 100% em neonato que respiram
espontaneamente porém com dificuldade.
Cuidados de enfermagem.
Específicos:
Lavar as mãos e preparar o material;
Montar o capecete, halo ou oxy-hood;
Maner um fluxo da mistura de 02 de 5l/min.
Manter a mistura do aquecida e umidificada
(32-36°);
Trocar a água do umificador a cada 24 horas.
Manter proteção nos ouvidos do RN, caso
necessite.
Evitar abrir a tenda;
Controlar os parâmetros de fluxo e FIO2 (CPM).
VENTILAÇÃO MECÂNICA

CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Observar fixação do COT;
Montar o circuito de ventilação sem contaminar .
Anotar parâmetros da VM
( Fio2, peep, pip e Fr).
Trocar circuito do respirador a cada 7 dias ou conforme a rotina da unidade;
Deixar sempre o reservatório de umidificação com água destilada e realizar a
troca diária. Manter aquecido de 32-36°.
manter alarmes ligados;
Aspirar COT quando paciente apresentar desconforto respiratório com
diminuição da SP02. Registrar volume e aspecto.
Catete nasal – sempre umedecido e
aquecido com fluxo de até 2 l/ min.
 Mascara de O2 - sempre umedecido e
aquecido com fluxo de até 5 l/ min.

Obrigada!!!!
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2° Saude da Criança – Clique aqui