Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa • Uma boa compreensão do processo de incapacitação permite que o terapeuta ofereça uma assistência ótima ao paciente, por entender as relações entre patologia, deficiências, limitações funcionais, incapacidades, qualidade de vida, fatores de risco e os efeitos das intervenções intra-individuais e extraindividuais. (HALL & BRODY, 2007) • O fornecimento de um atendimento de qualidade envolve a habilidade de fazer julgamentos clínicos adequados, solucionar problemas que aflijam o paciente e aplicar o conhecimento das inter-relações entre patologia, comprometimento, limitação e incapacidade ao longo de cada fase do tratamento. (KISNER & COLBY, 2010) • Processo complexo e dinâmico de raciocínio e pensamento analítico (crítico) que envolve fazer julgamentos e determinações no contexto de atendimento do paciente. • Algumas regras de previsão clínica contém fatores de previsão que ajudam o profissional a estabelecer diagnósticos ou prognósticos específicos, enquanto outras identificam subgrupos de pacientes que tem maior possibilidade de se beneficiarem de uma abordagem de tratamento em particular. • Instrumentos de previsão de trombose venosa profunda • Fratura de tornozelo após uma lesão aguda de tornozelo • Identificar pacientes com dor lombar que mais provavelmente responderão aos exercícios de estabilização • Identificar o problema do paciente convertendo-o em uma pergunta específica. • Pesquisar e colher estudos científicos de relevância clínica que contenham evidências relacionadas à pergunta. • Analisar as evidências pertinente encontradas na pesquisa e fazer julgamentos refletindo sobre a qualidade da pesquisa e a aplicabilidade da informação no problema identificado no paciente. • Integrar a estimativa de evidências com a habilidade e experiência clínica e as circunstâncias e valores únicos do paciente para tomar as decisões. • Incorporar os achados e decisões no tratamento do paciente. • Avaliar os resultados das intervenções e fazer outras perguntas caso necessário. • Exame abrangente; • Avaliação dos dados coletados; • Determinação de um diagnóstico baseado nos comprometimentos, limitações funcionais e incapacidades; • Estabelecimento de um prognóstico e plano de atendimento baseado em metas orientadas para o paciente; • Implementação de intervenções apropriadas. Obs: O processo de tratamento culmina na conquista de resultados funcionais significativos pelo paciente, reexame e reavaliação e consequente alta.