EVOLUÇÃO Evolucionismo - Segundo essa teoria, nós (e todos os seres vivos) teriam surgido das modificações genéticas que ocorrem com o passar das eras, determinando características novas à medida que as gerações se sucedem. LAMARCKISMO • Lei do uso e desuso – Quanto mais uma parte do corpo é usada, mais se desenvolve do contrário, atrofiará • Lei da herança de caracteres adquiridos – O que o ser vivo adquire, é transmitido de geração em geração LAMARCKISMO • Na teoria de Lamarck, o ambiente tinha um papel secundário: ele não explicava o aumento da complexidade dos seres vivos. • O ambiente forçaria os seres vivos a modificar seus hábitos, devido às necessidades de sobrevivência, e essa mudança de hábitos resultaria em uma alteração dos padrões de uso e desuso dos órgãos, de modo que estruturas poderiam ser desenvolvidas ou atrofiadas. • DARWIN • No seu livro A Origem das Espécies, publicado em 1859, Charles Darwin explicou a evolução por meio da seleção natural. •Todos os seres vivos apresentam uma elevada capacidade reprodutiva. •Contudo, verifica-se que o número de indivíduos de uma mesma espécie permanece constante, o que pode ser explicado pela grande mortalidade. •A mortalidade decorre da falta de alimentos, pois o suprimento alimentar, para qualquer população não é ilimitado. •A falta de meios de subsistência, gera competição. •Em todas as espécies os indivíduos nunca são iguais, exibindo variações que podem ser herdadas. •Em um determinado ambiente, os indivíduos dotados de variações favoráveis, estarão mais capacitados a sobreviver, do que os que possuem variações desfavoráveis. As favoráveis são transmitidas, e acumulando-se ao longo do tempo , dão origem a grandes diferenças. LAMARK X DARWIN Neodarwinismo ou teoria moderna da evolução ou teoria sintética da evolução NEODARWINISMO Pontos básicos da teoria moderna: a) As variações de uma espécie dependem de mutações. b) As mutações ocorrem ao acaso. c) A luta pela vida dá-se entre os indivíduos e o meio ambiente. d) Da luta pela vida, resulta a seleção natural dos mais aptos ou adaptados às condições do meio. e) O isolamento geográfico ou sexual impede que as características do tipo novo misturem-se com as características do tipo primitivo. PROVAS DA EVOLUÇÃO Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade comum. Provas embriológicas – Comparando embriões de diversas espécies, observamos uma grande semelhança nos primeiros estágios do desenvolvimento embrionário. Órgãos vestigiais – São considerados órgãos vestigiais ou rudimentares aqueles que estão em via de desaparecer, pois perderam a importância inicial para a sobrevivência da espécie. ÓRGÃOS ANÁLOGOS E HOMÓLOGOS • Órgãos análogos: desempenham a mesma função em organismos distintos, mas origem embrionária diferente. • Ex.: asas de insetos, aves e morcegos. • Órgãos homólogos: aqueles que apresentam a mesma origem embrionária, mas funções diferentes. • Ex.: braço do ser humano, asa do morcego e nadadeira da baleia. PROVAS DA EVOLUÇÃO Os fósseis são prova da evolução Evolução ÓRGÃOS VESTIGIAIS Estruturas atrofiadas e sem função evidente ANATOMIA COMPARADA Adaptações evolutivas – São transformações involuntárias em uma espécie, que resultam numa melhor adequação morfológica, fisiológica, etc., para sobreviver numa dada região. Adaptação convergente – Ocorre em espécies diferentes, não aparentadas, que evoluem para viver numa mesma região. Desta forma, podem sofrer adaptações muito semelhantes que as tornam, de certa forma, parecidas. Evolução Órgãos análogos = estruturas que apareceram de forma independente em diferentes grupos de organismos. Exemplo de Convergência evolutiva Evolução Convergência Evolução Comparação entre os esqueletos dos membros anteriores de alguns vertebrados= órgãos homólogos Mesma origem embrionária, Exemplo de Divergência evolutiva Adaptação divergente ou Irradiação adaptativa – As adaptações divergentes são processos realizados por espécies próximas que vivem em meios ambientes diferentes, o que leva à formação de formas extremamente distintas. Especiação 1.° Uma população A vive em um ambiente homogêneo. 2.° Uma modificação ambiental provoca a migração da população para ambientes diferentes. Assim, a população A divide-se em A1 e A2, que migram para ambientes diferentes. 3.° Isoladas geograficamente e submetidas a pressões seletivas diferentes, tais populações passam a constituir raças geográficas ou subespécies. 4.° Com o passar do tempo, aumenta a diferenciação genética entre A1 e A2, provocando isolamento reprodutivo. 5.° As raças A1 e A2 voltam a se reunir na mesma região, mas, devido ao isolamento reprodutivo, elas não se misturam. A1 e A2 são reconhecidas como espécies distintas. A formação das novas espécies Isolamento geográfico — a separação física de subpopulações de uma espécie. As barreiras que isolam as subpopulações podem ser o rio que corta uma planície, um vale que divida dois planaltos ou um braço de mar que separe ilhas e continentes. Diversificação gênica — a progressiva diferenciação do conjunto gênico de subpopulações isoladas. A diversificação gênica é provocada por dois fatores: pelas mutações, que introduzem alelos diferentes em cada uma das subpopulações isoladas e pela seleção natural, que pode preservar conjuntos de genes em uma das subpopulações e eliminar conjuntos similares em outra que vive em ambiente diverso. Isolamento reprodutivo — resulta da incapacidade, total ou parcial, de membros de duas subpopulações se cruzarem, produzindo descendência fértil. Em geral, depois de um longo período de isolamento geográfico, as subpopulações se diferenciam tanto que perdem a capacidade de cruzamento entre si, tornando-se reprodutivamente isoladas. Mecanismos de isolamento reprodutivo 1. Pré-zigóticos – Impedem o contato sexual entre as espécies, logo não há união de gametas. Habitacional – Espécies localizam-se em hábitats diferentes. Sazonal – Espécies possuem períodos reprodutivos em diferentes estações do ano. Etológico – Diferenças de comportamento impedem os rituais de acasalamento. Mecânico – Diferenças estruturais nos órgãos reprodutores impedem a fecundação. 2. Pós-zigóticos – O zigoto é formado, mas os híbridos perdem ou reduzem a fertilidade ou viabilidade de seus descendentes. Inviabilidade do híbrido – O híbrido é abortado ou nasce com anomalias e morre. Esterilidade do híbrido – O híbrido nasce estéril.