Cardosina A Estrutura terciária 1 Pro 31 KDa PSI 15 KDa Precursor RGTVRDSGSA HAIGANGVMNQQ Intermediário Cardosina A madura EHLSTSSEE Modelo proposto para o processamento proteolítico da Cardosina A. Os locais de clivagem Pro/cadeia de 31 KDa, cadeia de 31 KDa/PSI e PSI/cadeia de 15 KDa estão assinalados com setas. 2 Cardosina A Estrutura secundária Cadeia de 31 KDa Cadeia de 15 KDa 3 Extracção e purificação de cardosinas a partir dos pistilos de Cynara cardunculus L. 1 Passo. Extracção Acídica Tampão citrato de sódio 100 mM, pH 3,5 4 Exclusão Molecular Solvente Direcção do fluxo Separação baseada em propriedades dos compostos Detector UV Proteínas fraccionadas MBarros 5 Extracção e purificação de cardosinas a partir dos pistilos de Cynara cardunculus L. 2 Passo. Cromatografia de Exclusão Molecular Coluna: Superdex G75 Eluente: Tampão Tris 25 mM, pH 7,6 1600 Absorvância a 280 nm (mAU) 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 -200 0 50 100 150 200 Tempo de retenção (min) 6 Cromatografia de Troca Iónica Separação baseada em propriedades dos compostos Bombas AeB Aplicação da amostra Detector UV Mistura Mistura de proteína de Coluna proteína s de DEAE s Proteínas carregadas + são eluídas primeiro Tampão A + Resina + Proteína + + - Tampão B Proteína - Gradiente linear de sal MBarros 7 Extracção e purificação de cardosinas a partir dos pistilos de Cynara cardunculus L. 3 Passo. Cromatografia de troca iónica Coluna: Q Sepharose forte DEAE) (trocador aniónico Eluentes: Tampão Tris 25 mM, pH 7,6 Gradiente crescente de 1M NaCl Absorvância a 280 nm (mAU) 700 600 500 400 300 200 100 0 -100 0 20 40 60 80 100 120 Tempo de retenção (min) 8 Extracção e purificação de cardosinas a partir dos pistilos de Cynara cardunculus L. 5. Controlo de Pureza das Cardosinas Para o controlo de A0 pureza das amostras de cardosinas recorre-se a electroforese vertical em gel de poliacrilamida, em condições desnaturantes 31 KDa 15 KDa 34 KDa 14 KDa (SDS-PAGE). Após Q Sepharose (trocador aniónico forte DEAE) 9 Extracção e purificação de cardosinas a partir dos pistilos de Cynara cardunculus L. 4 Passo. Desalting – eliminar o sal das amostras da cromatografia anterior Eluente: Água Mili_Q (água ultra pura) 90 80 Absorvância a 280 nm (mAU) As amostras de cardosinas A0, A e B recolhidas na cromatografia de troca iónica são sujeitas a uma nova cromatografia de exclusão molecular numa coluna Desalting G25, com o objectivo de remover o sal. Coluna: Sephadex G25 70 60 50 40 30 20 10 0 -10 0 2 4 6 8 10 Tempo de retenção (min) 10 Extracção e purificação de cardosinas a partir dos pistilos de Cynara cardunculus L. 6 Passo. Recromatografia de troca iónica da amostra de cardosina B Coluna: Mono Q (trocador aniónico) Eluentes: Tampão Tris 25 mM, pH 7,6 Gradiente crescente de 1 M NaCl 800 700 Absorvância a 280 nm (mAU) A amostra de cardosina B necessita de ser submetida a uma nova cromatografia de troca iónica numa coluna de maior resolução, a fim de remover a maior parte da cardosina A que contamina a amostra obtida na primeira troca iónica. 600 500 400 300 200 100 0 -100 0 5 10 15 20 25 30 35 Tempo de retenção (min) 11 Resumo • A cromatografia liquida separa as proteínas, ácidos nucleicos e outras moléculas de acordo com a sua massa, carga ou afinidade por determinados ligandos • Baseia-se no princípio de que moléculas dissolvidas numa solução podem interagir (ligar e dissociar-se) com uma superfície sólida. • A cromatografia líquida é realizada numa coluna que contém um gel constituído por esferas. • A natureza das esferas determina o tipo de separação realizado. De acordo com: • - a massa, cromatografia de exclusão molecular • - a carga, cromatografia de troca iónica • - a afinidade, cromatografia de afinidade MBarros 12