CRIANÇAS COM NEE(NECESSIDADES
EDUCATIVAS ESPECIAIS)
INTRODUÇÃO
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Com este trabalho, pretendemos expor as diferenças que devem ser suficientemente
notáveis a ponto de requerer a modificação das práticas escolares no que concerne ao
serviço de educação especial.
Incluímos várias informações como:classificação de crianças com nee, a forma
como os ensinos se podem organizar, o apoio especializado e as actividades de apoio que
crianças com nee podem ter, o procedimento que se deve para que as crianças com nee
possam usufruir de medidas de apoio a nível escolar, se as crianças com nee podem
prosseguir os estudos e, para finalizar, casos reais de exclusão e falta de apoio pelas
escolas e o governo.
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COMO
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SE PODEM CLASSIFICAR AS CRIANÇAS COM NEE?
Desvios mentais:
Intelectualmente superiores;
Lentas quanto à capacidade de
aprendizagem.
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Deficiências sensoriais:
Deficiências auditivas;
Deficiências visuais.
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Desordens de comunicação:
Distúrbios de aprendizagem;
Deficiências da fala e da linguagem.
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Desordens de
comportamento:
Distúrbio emocional;
Desajustamento social.
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Deficiências múltiplas e
graves:
Paralisia cerebral e retardamento
mental;
Surdez e cegueira;
Deficiências físicas;
Deficiências intelectuais graves.
APOIOS EDUCATIVOS ESPECIAIS, PARA AS CRIANÇAS E JOVENS
COM DEFICIÊNCIA OU NECESSIDADES EDUCATIVAS
ESPECIAIS(NEE)
As escolas incluem nos seus projectos educativos as adequações ao processo de ensino,
que se traduzem nas seguintes medidas:
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Apoio pedagógico personalizado;
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Adequações curriculares individuais;
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Adequações no processo de matrícula;
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Adequações no processo de avaliação;
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Currículo específico individual;
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Tecnologias de apoio.
Os estabelecimentos de ensino devem organizar-se de forma a desenvolverem as
modalidades específicas tais como:
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Escolas de referência para a educação bilingue de alunos surdos;
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Escolas de referência para a educação de alunos cegos e com baixa visão;
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Em unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do
espectro de autismo;
Em unidades de apoio especializado para educação de alunos com multideficiência e
surdocegueira congénita.
O apoio especializado e as actividades de apoio para crianças com necessidades
educativas especiais (nee) podem compreender:
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O estímulo e reforço das competências envolvidas na aprendizagem de acordo com as
necessidades educativas do aluno;
A antecipação e/ou reforço da aprendizagem de conteúdos que vão ser ou foram
introduzidos pelo professor no grupo ou na turma;
O apoio na utilização de materiais e equipamentos adaptados às necessidades
educativas do aluno;
O ensino dos conteúdos relativos às áreas específicas de aprendizagem.
Os procedimentos que existem para que crianças com necessidades
educativas especiais possam usufruir de medidas de apoio ao nível
escolar:
Do PEI deverão constar obrigatoriamente os seguintes elementos:
•Identificação do aluno;
•Razões que justificam a elaboração do PEI;
• Informação sobre a situação familiar;
•Antecedentes pessoais relevantes, nomeadamente os relativos ao
desenvolvimento, saúde e à história escolar;
•Caracterização do funcionamento do aluno tendo em conta as
características dos contextos físicos e sociais onde ocorre a
aprendizagem;
•Identificação das barreiras que se colocam à aprendizagem e à
participação do aluno no contexto escolar e familiar;
•Identificação, explicitação e fundamentação das medidas e recursos
educativos especiais de educação a aplicar;
•Definição de objectivos com base na caracterização do
funcionamento do aluno nos diferentes contextos de aprendizagem;
•Plano individual de transição (PIT) para a vida adulta quando exista;
• Data da avaliação e da reformulação do PEI;
• Assinatura dos participantes na elaboração do PEI.
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A certificação dos alunos que beneficiem de "Adequações Curriculares
Individuais" ou de um "Currículo Específico Individual", permite-lhes
prosseguir os estudos
Relativamente aos que beneficiaram de "Adequações Curriculares Individuais"
existem medidas aplicadas que não devem colocar em causa as competências
terminais de ciclo ou disciplinas, inserindo-se no padrão do currículo comum.
Quanto aos alunos que beneficiem de um "Currículo Específico Individual", que
envolva a complementaridade do PEI, por um "Plano Individual de Transição" (PIT),
nos casos em que as dificuldades que apresentam os impeçam de adquirir as
competências definidas no currículo comum e seja necessário proceder à sua
substituição, eliminação de objectivos e conteúdos, a intenção é que esses alunos
desenvolvam e adquiram competências destinadas a promover a transição para a
vida pós-escolar, com vista ao exercício de uma actividade profissional, com
adequada inserção social, familiar ou numa instituição de carácter ocupacional.
Casos Reais de exclusão de Crianças com Necessidades Educativas
Especiais (NEE) por falta de apoio
Um número indefinido de crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais
(NEE) continua sem poder iniciar o ano escolar por falta de apoios estatais.
Caso real de uma criança com nee que não usufruiu de ajuda das entidades
competentes:
Uma adolescente que frequenta o ensino público desde os quatro anos de
idade e tem uma perturbação no espectro do autismo e défice cognitivo, foi
matriculada no 10.º ano, mas continua à espera que o Ministério da
Educação analise quais são as suas necessidades.
A mãe desta adolescente denunciou"A minha filha ainda não iniciou o ano
escolar. A resposta que a directora me deu é que ela não assegurava sequer
que a minha filha pudesse ficar na escola, porque tinha pedido dez
professores de ensino especial e só lhe tinham dado seis e, como tal, só
asseguravam as NEE para os jovens que já estavam na escola. Para os
novos não havia“.
MAIS
CASOS...
No dia 19 de Março de 2014
O governo retirou o apoio às crianças de Educação Especial, cortando o Subsídio
que estas recebiam .
A Associação Nacional de Empresas de Apoio Especializado (ANEAE) e a Associação
de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades de Apoio Especializado
(APACJNAE) reuniram cerca de três mil pessoas, no Porto, num protesto contra os
cortes no Subsídio de Educação Especial. Segundo defendem, o novo protocolo,
assinado em Outubro de 2013 entre o Instituto de Segurança Social e a Direcção
Geral de Estabelecimentos Escolares, já excluiu centenas de crianças que precisam
de apoio especializado.
A Verdade exposta a público
Toda esta informação foi retirada de um artigo do jornal Sol
algumas questões foram feitas em 2013 mas só publicadas este ano
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A presidente da associação Pais-Em-Rede desconhece quantas
crianças e jovens têm NEE, mas garante que são bastantes aqueles
que permanecem em casa sem se poderem matricular.
Há bastantes jovens e crianças que ainda não foram colocadas nas escolas,
apontando como uma explicação o facto de alguns pais desconhecerem os
direitos dos filhos.
A crise e os cortes daí decorrentes trouxeram uma "diminuição muito
grande" do número de professores de ensino especial, ao mesmo tempo que
houve um atraso na colocação destes professores, no arranque do presente
ano lectivo.
A situação é confirmada pelo presidente da Associação Nacional de
Docentes de Educação Especial - Pró Inclusão, que definiu a posição em
que se encontram estes professores como "triste" e "desarticulada".
Poucos professores nos agrupamentos para alunos com NEE
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O responsável de uma escola confirmou que há agrupamentos que passaram de
nove para quatro professores de educação especial,tendo como consequência que os
professores que estão nas escolas têm um número incomportável de alunos com
NEE ou turmas que têm mais alunos com necessidades especiais do que é permitido
por lei.
Existiu uma acção de protesto organizada pela Associação Nacional de Docentes
de Educação Especial - Pró Inclusão (Pin) e pela Associação Pais em Rede e dá pelo
nome de "Concentração Nacional por Uma Educação Inclusiva de Qualidade".
A concentração "tem como objectivo principal denunciar os graves atropelos aos
direitos dos alunos com necessidades educativas especiais que se estão a verificar
de forma muito particular neste início de ano lectivo, existindo mesmo alunos a
quem tem sido negado o acesso ao direito tão básico como o de frequentar a sua
escola", explicaram as associações.
De acordo com os pais e professores, o arranque do ano lectivo 2013/2014 está
marcado por "graves atropelos" aos direitos dos alunos com necessidades
educativas especiais (NEE).
"A forma como o apoio aos alunos com NEE se encontra organizada indicia uma
grave diminuição de recursos, um atraso insuportável na provisão dos serviços
de apoio a estes alunos e uma falta de resposta capaz e competente das
escolas", criticam.
Segundo as associações, existem alunos que, por falta de apoios, são
aconselhados a ficar em casa, a colocação de professores tem sido feita de
forma tardia, o número de docentes de educação especial (EE) diminuiu em relação
ao ano passado, as respostas dos Centros de Recursos para a Inclusão são
insuficientes e existem escolas onde os alunos com NEE estão privados de
frequentar a classe regular.
VIDEOS
http://www.youtube.com/watch?v=gddDM1E35Ao
http://www.youtube.com/watch?v=S7hu2sthM2I
http://www.youtube.com/watch?v=AUL62tZIFYY
CONCLUSÃO
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Com este trabalho concluímos que este tema é muito importante para a nossa
sociedade, porque a igualdade deve existir para todas as crianças.
Relatamos algumas situações de injustiça, para que a nossa sociedade possa incluir de
forma mais vincada as crianças com nee, já que são um público muito especial e que
merece todo o nosso apoio.
Esperamos, com este trabalho, contribuir para uma mudança de comportamento e de
intervenção.
“Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e
cuidados especiais, porque elas merecem respeito como qualquer outra
criança!”
TRABALHO REALIZADO
POR:
Micaela Silva nº12
Módulo:Diferença de comportamento e
diferença de intervenção.
Turma: Técnico Mesa/Bar
Formadora: Susana Sousa
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Crianças com Nee(Necessidades Educativas Especiais)