EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
O DESAFIO DE AMPLIAR O ATENDIMENTO DE
ALUNOS QUE APRESENTAM NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS COM QUALIDADE E
A FORMAÇÃO DOCENTE
Profa. Dra.Elisabeth Neide Klaus Cacalano - CUFSA
Profa. Ms. Ligia Cecilia Buso Sernagiotto - CUFSA
Profa. Ms.Marli Vizim
- CUFSA/PMD
2007
Alunas do curso de Pedagogia do CUFSA
Vanessa Ronquini Mendonça
Tiliana de Oliveira Zara
Raquel Moreira Rigamonti
Rosângela Gavioli Prieto
(Coordenadora) – FEUSP
FINANCIAMENTO
FAPESP - Programa de Pesquisas em
Políticas Públicas
Fase I
Início: fevereiro de 2003
Término: agosto de 2003
Fase II
Início: maio de 2004
Término:agosto de 2006
OBJETIVOS GERAIS
Descrever e analisar práticas do poder
público que comportam formas de
atendimento educacional especial
exclusivo e paralelo ao ensino regular,
para alunos com necessidades especiais.
OBJETIVOS
Descrever
História da educação especial em Diadema
Analisar
Qualidade do atendimento educacional
Avaliar
Formação inicial e continuada de professores
Princípios norteadores desta pesquisa
Considerar o contexto sócio-político-econômico;
Valorizar a história de educação, da educação especial,
Refletir sobre os cursos de formação de professores e
demais profissionais da educação;
Analisar políticas públicas em educação inclusiva
Por que pesquisar?
Produzir e divulgar os resultados com a intenção de :
contribuir para a constituição de referenciais para análise de
políticas de educação especial
levantar subsídios para a ação dos sistemas de ensino
disseminar conhecimentos sistematizados
melhorar a qualidade do atendimento
formar professores e alunos pesquisadores
Por que Diadema?
Premiação da Fundação Getúlio Vargas em 2000 na
avaliação de políticas públicas na área de inclusão
escolar da pessoa com deficiência
Investimento do BNDES na área de inclusão no período
de 2001 a 2004
Professores formados pela CUFSA
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
1. Análise documental
. Objetivo: resgatar e analisar a história da educação
especial de Diadema
2. Registro Fotográfico
. Objetivo: documentar e analisar as condições infraestruturais (acessibilidade: física, de comunicação, de
sinalização e pedagógica; recursos pedagógicos;
materiais equipamentos especiais)
3. Entrevista
. Objetivo: levantar indicadores avaliativos da política
de educação especial em Diadema, sugestões de
mudanças no atendimento e formação de professores
Desafios da pesquisa
Mudanças na gestão da SECEL:
Secretário de Educação (2)
Assistente do Secretário (2 ou 3)
Diretora do Departamento de Educação (2)
Chefe da Divisão de Educação Especial (3)
Envolvimento da SECEL/DEPED
Dinâmica das escolas
Flexibilidade dos atendimentos (CAIS)
Envolvimento do CUFSA e da FEUSP
Formar a equipe em pesquisa
CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA DA POPULAÇÃO
COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS EM
ATENDIMENTO
Região Norte  11 escolas  total de alunos NEE
= 31
Região Sul  7 escolas  total de alunos NEE = 43
Região Centro-Oeste13 escolas= alunos NEE=74
(Região dos serviços de educação especial)
CAIS  total de alunos NEE = 206
EMEE OLGA BENÁRIO  total de alunos NEE =
160
(+ 107 em outros atendimentos)
RESULTADOS
1. Complexo acesso à documentação;
2. Frágil cultura de registro e sistematização, por escrito, dos dados e das ações
desenvolvidas pela SECEL – memória documental / publicações - referências;
3. Insuficiente registro do fluxo de atendimentos em educação especial (atendimentos
concomitantes) – banco de dados;
4. Formação continuada - necessidade de ênfase nas temáticas de necessidades
educacionais especiais;
5. Elevado número de alunos em relação aos professores de educação especial, além
de atendimento com intervalo muito grande entre uma intervenção e outra;
6. Coexistência de várias formas de atendimento (escola especial e apoio pedagógico
especializado - SR + SAP + itinerância)
- requer investimento para avaliação de sua eficácia
7. Implementar estágio na formação inicial dos docentes:
- deve envolver práticas junto a alunos com necessidades educacionais especiais;
Indicadores
Aprimoramento de normatizações específicas de
suas ações (plano anual e/ou regimento),prevendo:
- todos os critérios de encaminhamento para
atendimento educacional especializado
-diretrizes comuns e específicas para os diferentes
atendimentos
- uniformização das nomenclaturas e das
denominações para a população atendida
Formação
Necessidade de ênfase nas temáticas de necessidades
educacionais especiais na formação continuada para
todos os professores
Professores especializados – participar da formação
geral e ter aprofundamento em educação especial
Professores do ensino comum – formação específica
Analisam que há incentivo do município para a formação
continuada (comparando-a a outras redes)
Reivindicam maior atenção às suas sugestões (temas e
expositores)
Saberes para a inclusão escolar:
Alguns – conhecimentos específicos (DV) / LIBRA
- princípios de respeito e valorização das diferenças
- mudança na crença sobre as possibilidades de
aprendizagem dos alunos com necessidades
educacionais especiais
desejo / querer
Formação cooperativa (fonos/Olga/CAIS/Escolas
Importância do estágio na formação inicial docente
envolver práticas junto a alunos com necessidades
educacionais especiais (universidades)
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32 APRESENTACAO LIGIA CECILIA BUSO