Precisamos de estar com os outros Precisamos de ser aceites pelos grupos Precisamos de estar integrados Precisamos que gostem de nós Somos decididamente dependentes Precisamos da sua aprovação O ser humano, quando nasce, é um ser imaturo. Torna-o dependente, durante muito tempo, dos adultos: para se alimentar, para ser protegido, enfim, para sobreviver. Precisa dos cuidados dispensados, nos primeiros anos de vida, pelos pais, ou outros cuidadores, para poder sobreviver física e psiquicamente. O Bebé Necessita de um agente maternante para o alimentar, para lhe dar afeto, ou seja, para lhe dar os cuidados básicos que são indispensáveis. É um ser ativo Pode mostrar competências débeis e ingénuas Nos últimos anos assistimos a uma extraordinária evolução nas investigações sobre as competências do recém-nascido, designadamente na relação com o meio e, sobretudo, com os outros seres humanos. Foi graças às gravações vídeo das expressões faciais que se registou, por exemplo, o momento em que aparecem as primeiras emoções precoces, como o medo, a raiva, a alegria. Influencia o modo como os adultos dispensam os cuidados de que necessita. Ser ativo que emite sinais daquilo que pretende e que responde, com agrado ou desagrado, ao tratamento disponibilizado. BEBÉ Recorre a um conjunto de estratégias comportamentais para chamar a atenção da mãe, ou de outro cuidador, no sentido de obter uma resposta para o que precisa. É capaz de dirigir a sua atenção para estímulos do meio ambiente: distingue sons, vozes, imagens e odores. Meios a que o bebé recorre para manifestar as suas necessidades e obter a sua satisfação Choro Expressões Faciais Sorriso Vocalizações A mãe interpreta adequadamente os sinais emitidos pelo bebé e responde de forma apropriada O bebé obtém o que precisa, reagirá com alegria Interacção equilibrada CONTINENTE CONTEÚDO Reage às necessidades do bebé dando acolhimento à angustia e à ansiedade do filho sem as devolver através de comportamentos ou atitudes ansiosas e angustiadas. A boa mãe comunica eficazmente. O bebé vivencia medos, emoções, receios, angústia. É o que se designa por conteúdo. Orientação e sinais com discriminação limitada da figura de vinculação Formação de uma parceria dirigida para a meta Vinculação Manutenção da proximidade com uma figura discriminada por meio da locomoção e de sinais Orientação e sinais dirigidos para uma figura discriminada A vinculação não é toda igual, não tem toda as mesmas matizes Quando se estabelece relação com alguém e surge um desentendimento, podemos verificar diferentes níveis de vinculação. O modelo vinculativo não pode ser igual para toda a gente, isto é, temos de lidar de diferentes maneiras com diferentes pessoas. Segura Vinculação Evitante Ambivalente Os bebés usam a mãe como base segura, deixando-a para irem explorar, mas regressando, de vez em quando, para obterem confiança. Estes bebés raramente choram quando a mãe sai e evitam-na no seu regresso. Estes ficam ansiosos mesmo antes de a mãe sair, ficando muito perturbados quando ela sai. A cria humana É prematura Nasce com uma vulnerabilidade que torna indispensáveis os cuidados prestados pelos adultos. Gestos Expressões Sociais Estratégias Choro Comunicacionais Sorriso Gestos Expressões Sociais Equipamento que se tornou parte do património genético da espécie humana, desencadeadores de reacções por parte dos adultos, que de forma interactiva formam o vínculo. Sorriso Choro Vinculação securizante Melhor regulação emocional Favorece a confiança em si próprio Favorece a capacidade em ultrapassar as dificuldades, em se sentir bem consigo mesmo e com os outros. PRINCÍPIO DO PROCESSO DE AUTONOMIA Individuação Dialéctica que se mantém ao longo da vida. Vinculação MAIS COISAS Em Situações de perigo As crias agarravam-se só à “mãe”felpuda, a mais confortável. Se só tivesse presente a “mãe” de arame As crias não iam ter com ela, ficavam paralisados de medo Uma “mãe”desconfortável é incapaz de transmitir segurança. Quando as crianças de idades muito precoces são sujeitas a uma privação de contato com os seus entes mais próximos, seja em situação de um abandono materno ou a uma temporada passada num hospital, sofrem problemas tanto físicos como psicológicos que podem afetar o seu desenvolvimento normal Atraso no desenvolvimento corporal Insónias Queda de peso Incapacidade de adaptação ao meio Menor imunidade a doenças infecciosas