Estatística Cartas de Controle Prof. Helcio Rocha Adaptado de Levine; Ritzman; Montgomery 17-1 Um caso Uma indústria fabrica carcaças de motores elétricos. O diâmetro interno DI é uma variável crítica. Valores diferentes de 150,00 mm inviabilizam seu uso A cada hora retira-se amostra de n = 9 carcaças e mede-se os respectivos Dis A média da amostra é colocada num gráfico diâmetro versus tempo 9-2 Variação nos resultados Mesmo quando os processos de produção operam conforme o previsto, existem muitas fontes de variação. Nada pode ser feito para eliminar completamente a variação nos produtos fabricados. Porém, a gerência pode investigar as causas da variação para minimizá-las Algumas causas são inerentes ao processo, outras não 17-3 Variação nos resultados Variação total do processo = Variação de causa comum Variação de + causa especial Resultado de variações normais em materiais, ferramentas, máquinas, operadores e ambiente É o ruído de fundo (Montgomery) Ocorre naturalmente e é esperada É inevitável com o processo atual Pode ser reduzida desde que se façam melhorias no processo 17-4 Variação nos resultados Variação Total do Processo = Variação de causa comum Variação de + causa especial Variabilidade anormal, não esperada; geralmente maior que a variabilidade do ruído de fundo Possui causa assinalável Geralmente representa problema a ser corrigido Quando não corrigida, resulta em risco de elevação do % de produtos não-conformes O processo é reconhecido como fora de controle 17-5 Cartas de controle e TH H0: somente causas comuns atuam no processo ► o processo está sob controle estatístico H1: existem causas especiais atuando no processo ► o processo está fora de controle estatístico 17-6 Dois tipos de erros 1o.: Tratar uma variação de causa comum como sendo de causa especial (erro tipo I) 2o.: Tratar uma variação de causa especial como sendo de causa comum (erro tipo II) Resulta em ajuste desnecessário, que por sua vez aumenta a variação do processo Resulta em não se realizar as ações corretivas necessárias O uso de cartas de controle reduz bastante as chances de se cometer esses dois erros 17-7 Objetivos das cartas de controle O principal objetivo das cartas de controle está na rápida detecção das causas especiais Se prejudiciais à qualidade, devem ser removidas Se benéficas à qualidade, devem ser incorporadas A eliminação destas causas (quando prejudiciais) reduz a variabilidade do processo, resultando em melhoria do processo A carta de controle permite um monitoramento online do processo 17-8 Objetivos das cartas de controle (cont.) Tendo-se um processo sob controle… As cartas de controle permitem a estimação de certos parâmetros do processo, como média, desvio-padrão e % de produtos não conformes As cartas de controle também permitem que se estime a capacidade do processo em atender às especificações do produto ► índices de capabilidade 17-9 Cartas de controle: razões básicas de sua popularidade São eficazes na prevenção de falhas Promovem a melhora da produtividade Permitem que se evite ajustes desnecessários no processo (somente elas permitem distinguir o ruído de fundo das variações anormais) Permitem ao profissional experiente um diagnóstico do processo a partir do perfil da sequência de pontos Proporcionam informação sobre a capabilidade do processo 17-10 Cartas de controle: Processo sob controle Os pontos são aleatoriamente distribuídos em torno da linha central e não ultrapassam os limites de controle LCS LC LCI tempo 17-11 Cartas de controle e limites de controle Amostras de n 4 têm médias que se comportam razoavelmente conforme a distribuição normal Causas de variação especial: LCS Causas de variação comum +3σ LC - 3σ LCI tempo 17-12 Variabilidade do processo Variação de causa especial: Em um processo sob controle, a probabilidade de um ponto tão distante da média é remota LCS ±3σ → 99.7% dos valores devem cair nesta região LC LCI time 17-13 Padrões de processos fora de controle: regras sensibilizantes Dois ou três pontos consecutivos fora dos limites dois sigma Quatro ou cinco pontos consecutivos além dos limites de um sigma Oito pontos consecutivos de um mesmo lado da linha central Seis pontos em uma sequência sempre crescente ou decrescente 17-14 Cartas de controle: etapas 1a Etapa: implantação / ajuste Processo Ajustado? Ajuste Sim 2a Etapa: Monitoramento Não 17-15 1ª. Etapa: Ajustando o processo e calculando os limites de controle 1. 2. 3. 4. 5. Retirar amostras aleatórias do processo, conforme plano de amostragem (pelo menos 20 amostras) Medir a característica de qualidade e calcular a média amostral Calcule os limites de controle; construa gráfico com as retas limites LCS e LCI, além da reta LC Coloque no gráfico a média de cada amostra. Analise o comportamento dos pontos: se o gráfico mostrar que o processo está sob controle, avance para a 2ª. etapa; caso contrário, determine as causas atribuíveis, faça a correção e retorne ao passo 1. 17-16 2ª etapa: Monitorando um processo que está sob controle 1. 2. 3. 4. 5. Retirar uma amostra aleatória do processo, conforme plano de amostragem Medir a característica de qualidade e calcular a média amostral, registrando-a no gráfico Avaliar se o gráfico apresenta um padrão de processo fora de controle; caso afirmativo, efetuar o passo seguinte Procurar identificar uma causa atribuível; eliminar a causa, se ela diminui a qualidade; agregar a causa, se ela melhora a qualidade Repetir o procedimento periodicamente 17-17 Atualização dos gráficos de controle Gráficos de controle devem ser atualizados periodicamente, com novos limites calculados Atualizações mensais são bastante comuns Jamais utilizar nas atualizações os subgrupos (amostras) que estavam sob a influência comprovada de causa especiais 17-18 Amostragem Um plano de amostragem bem concebido pode proporcionar o mesmo efeito que uma inspeção completa. Um plano de amostragem especifica: O tamanho de amostra (ou subgrupo) O intervalo entre subgrupos sucessivos As regras de decisão que determinam quando uma ação deve ser tomada. 17-19 Modelos de cartas de controle Quando controlamos variáveis (dados mensuráveis) usamos Carta de controle R Carta de controle X (X-barra) Quando controlamos atributos (dados contáveis) usamos mais comumente Carta de controle p Carta de controle c 17-20 Modelos de cartas de controle Cartas de controle Carta p Carta c Usada para proporções (dados de atributos) Usada para a contagem do No. de nãoconformidades (dados de atributos) Cartas X e R Usadas para média e amplitude de dados mensuráveis 17-21 Cartas R e X (x-barra) Usadas para dados mensuráveis do processo Os subgrupos usualmente são de tamanho (n) entre 3 e 6 Ambos gráficos devem apontar se o processo está ou não sob controle: eles trabalham em conjunto 17-22 Cartas R e X (cont.) Passo 1: Colha os dados das medições e os organize por No. da amostra. Preferivelmente, devem ser usadas pelo menos 20 amostras para se traçar um gráfico de controle (estabelecimento dos limites de controle) Passo 2: Calcule a amplitude para cada amostra e a amplitude média, R-barra 17-23 Cartas R e X (cont.) Medições do processo: Medidas do subgrupo 1 15 17 15 11 14.5 Amplitude, R 6 2 12 16 9 15 13.0 7 3 17 21 18 20 19.0 4 … … … … … … … No. do subgrupo Médias Medidas individuais (n = 4) Média, X Média das médias =X Média das amplitudes = R (R-barra) 17-24 Cartas R e X (cont.) Passo 3: Determine os limites de controle do gráfico R e trace suas retas no gráfico LCI D 3 (R) LCS D 4 (R) onde: n 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D3 0 0 0 0 0 0.076 0.136 0.184 0.223 D4 3.267 2.575 2.282 2.115 2.004 1.924 1.864 1.816 1.777 D3 e D4 são constantes tabeladas de Shewhart 17-25 Cartas R e X (cont.) Passo 4: Coloque no gráfico R as amplitudes das amostras. Se todas estiverem sob controle, prossiga para o passo 5 (ajuste de x-barra). Caso contrário, determine as causas atribuíveis, faça as correções e retorne ao passo 1 17-26 Cartas R e X (cont.) Passo 5: Calcule x-barra para cada amostra e a média X dos valores de x-barra. A linha central (LC) do gráfico será X 17-27 Cartas R e X (cont.) Passo 6: Determine os limites de controle do gráfico x-barra e trace suas retas no gráfico LCS X A2 ( R ) LCI X A2 ( R ) n 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A2 1.880 1.023 0.729 0.577 0.483 0.419 0.373 0.337 0.308 17-28 Cartas R e X (cont.) Passo 7: Coloque no gráfico X-barra as médias das amostras. Se todas estiverem sob controle, continue a tomar amostras e a monitorar o processo. Se o gráfico apresentar um padrão de processo fora de controle, procurar identificar causas atribuíveis, faça as correções e retorne ao passo 1. Se nenhuma causa atribuível for identificada, suponha que os pontos representem causas comuns de variação e continue a monitorar o processo. 17-29 Exemplo - Cartas R e X Você é o gerente de um hotel com 500 quartos. Você quer avaliar o tempo gasto no despacho de bagagens para os quartos. Por 7 dias, você coleta dados de 5 despachos a cada dia. O processo está sob controle? 17-30 Exemplo - Cartas R e X Dados dos subgrupos Dia n Média Amplitude 1 2 3 4 5 6 7 5 5 5 5 5 5 5 5.32 6.59 4.89 5.70 4.07 7.34 6.79 3.85 4.27 3.28 2.99 3.61 5.04 4.22 17-31 Exemplo - Cartas R e X Limites de controle da carta R R R i k 3.85 4.27 4.22 3.894 7 LCS D4 ( R ) (2.114)(3.894) 8.232 LCI D3 ( R ) (0)(3.894) 0 17-32 Exemplo - Cartas R e X Resultado da Carta R Minutos LCS = 8.232 8 6 4 2 0 _ R = 3.894 LCI = 0 1 2 3 4 Dia 5 6 7 Conclusão: Amplitude do processo sob controle estatístico 17-33 Exemplo - Cartas R e X Limites de controle da carta X X X 5.32 6.59 6.79 5.814 7 R R 3.85 4.27 4.22 3.894 7 i k i k LCS X A 2 (R) 5.814 (0.577)(3. 894) 8.061 LCI X A 2 (R) 5.814 (0.577)(3. 894) 3.566 17-34 Exemplo - Cartas R e X Resultado da Carta X Minutos 8 6 4 2 0 1 LCS = 8.061 _ _ X = 5.813 LCI = 3.566 2 3 4 Dia 5 6 7 Conclusão: Média do processo sob controle estatístico 17-35 Capacidade do processo Capacidade do processo é a habilidade do mesmo em atender de forma persistente às especificações das exigências voltadas para o cliente. Para avaliarmos a capacidade do processo, este deve estar sob controle estatístico Quando controlamos variáveis (dados mensuráveis), a capacidade pode ser avaliada por indicadores (conforme slides adiante) 17-36 Capacidade do processo: Eficácia A probabilidade P de que o resultado do processo esteja dentro das especificações é: LEI e LES: limitesde especificação inferiore superior LES X LEI X P ( LEI X LES ) P Z R R d2 d2 R / d2 é a estimativa do desvio-padrão (asseguir) Z é uma variável aleatória normal padronizada 17-37 Capacidade do processo Fator D2 A estimativa do desvio- n 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D2 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 2,704 2,847 2,970 3,078 padrão da população é R d2 Se n=5 R = 2,45 Então… R 1,053 d2 17-38 Capacidade do processo (cont) Para uma variável com somente LES: P (result ados dent rodas especificações) LES X P ( X LES ) P Z R d2 17-39 Capacidade do processo (cont) Para uma variável com somente LEI: P (result ados dent rodas especificações) LEI X P ( LEI X ) P Z R d2 17-40 Índice Cp É uma medida do potencial do processo, uma vez que não leva em conta se a média do processo está ou não a meio caminho entre LEI e LES LES LEI dispersão da especificação Cp dispersão do processo 6( R / d 2 ) Um valor Cp = 1 indica que se X estiver centralizada, aprox. 99,73% dos valores estarão entre os limites LEI e LES 17-41 Índice Cp Cp = 1 implica que a empresa está produzindo a uma qualidade três sigma Historicamente, muitas empresas exigiam um Cp maior ou igual a 1 Atualmente, muitas empresas estão exigindo um Cp de até 1,33 (qualidade quatro sigma) ou 1,67 (cinco sigma) Empresas que adotam a gestão Seis Sigma almejam Cp igual a 2,0 17-42 Capacidade do processo Valor nominal Seis sigma Quatro sigma Dois sigma Especificação mínima Especificação máxima Média 17-43 Indicadores de desempenho real Para medir a eficácia de um processo em termos de seu desempenho real, os índices mais comuns são: CPI, CPS, Cpk Estes índices consideram a média aritmética do processo X Lembrando, Cp permite avaliar o desempenho potencial 17-44 CPI e CPS Para variáveis com somente o LEI, o CPI mede o desempenho do processo X LEI CPI 3( R / d 2 ) Quando há apenas o LES, o CPS mede o desempenho do processo LES X CPS 3( R / d 2 ) 17-45 CPI e CPS (cont) Um valor de CPI (ou CPS) igual a 1,0 indica que X está 3 desvios-padrão afastada do LEI (ou do LES) ► qualidade três sigma Um valor de CPI (ou CPS) igual a 2,0 indica que X está 6 desvios-padrão afastada do LEI (ou do LES) ► qualidade seis sigma 17-46 Índices de Capacidade Exemplo Você é o gerente de um hotel com 500 quartos e estabeleceu que o CPS do processo de despacho de bagagens deve ser no mínimo igual a 1,0 e que assim 99,73% dos despachos devem ser completados em no máximo 10 minutos. Por 7 dias, coletou os dados a seguir. Sabese que o processo está sob controle. Avalie se ele atende a estas exigências. 17-47 Índices de Capacidade Exemplo - Dados Dia n Média R 1 2 3 4 5 6 7 5 5 5 5 5 5 5 5.32 6.59 4.89 5.70 4.07 7.34 6.79 3.85 4.27 3.28 2.99 3.61 5.04 4.22 17-48 Índices de Capacidade Exemplo - Solução n5 X 5.814 R 3.894 d2 2.326 LES X 10 5.814 CPs .833473 3( R/d 2 ) 3(3.894/2. 326) Como há apenas o limite de especificação superior, precisamos computar somente o CPS, de valor 0,8335, inferior ao exigido. 17-49 Eficácia Exemplo - Solução n5 X 5.814 R 3.894 d 2 2.326 P(outcome w illbe w ithin specifications) 10 5.814 P(X 10) P Z 3.894 2.326 P(Z 2.50) .9938 Assim, estimamos que apenas 99.38% dos despachos estarão dentro dos limites especificados. Deste modo, o processo é incapaz de atender ao exigido. 17-50 Índice Cpk O índice de capacidade mais usado é o Cpk Mede o desempenho real do processo para características de qualidade parametrizadas por LEI e LES É igual ao valor do CPI ou do CPS, o que for menor Cpk = MIN(CPI, CPS) 17-51 Índice Cpk Um valor de Cpk igual a 1,0 indica que X está 3 desvios-padrão afastada do limite de especificação mais próximo ► qualidade três sigma Um valor de Cpk igual a 2,0 indica que X está 6 desvios-padrão afastada do limite de especificação mais próximo ► qualidade seis sigma 17-52 Cp e Cpk Cp será sempre menor do que ou igual a Cpk Quando o processo está centrado entre os limites de especificação, seus valores se igualam ► X está posicionada no valor nominal das especificações de projeto 17-53 Gráficos de controle para atributos Dois gráficos comuns: gráfico p e gráfico c Gráfico p: usado para controlar a proporção de produtos ou serviços defeituosos Gráfico c: usado para controlar o número de defeitos quando mais de um tipo de defeito pode estar presente em um produto ou serviço. 17-54 Gráfico p Computando os limites de controle LCS = p + 3 desvios-padrão (LCS ≤ 1) LCI = p - 3 desvios-padrão (LCI ≥ 0) O desvio-padrão para as proporções dos subgrupos é: (p)(1 p) n onde n é o tamanho dos subgrupos, ou a média dos tamanhos destes p é a média das proporções dos subgrupos Amostras de tamanho desigual não devem diferir mais do que em ±25% do tamanho médio das amostras 17-55 Exemplo - Gráfico p Você é o gerente de um hotel e quer avaliar a proporção de quartos não-conformes. Por 7 dias, você contabiliza o No. de quartos não conformes, em um total de 200 quartos. O processo está sob controle? 17-56 Exemplo - Gráfico p: Dados do hotel Dia 1 2 3 4 5 6 7 # Quartos 200 200 200 200 200 200 200 # Não prontos 16 7 21 17 25 19 16 Proporção 0.080 0.035 0.105 0.085 0.125 0.095 0.080 17-57 Exemplo - Gráfico p Limites de controle k p X i1 k i n i1 16 7 16 121 .0864 200 200 200 1400 i k n n i 1 k i 200 200 200 200 7 LCS p 3 p(1 p) .0864(1 .0864) .0864 3 .1460 200 n LCI p 3 p(1 p) .0864(1 .0864) .0864 3 .0268 200 n 17-58 Exemplo - Gráfico p: Resultado P 0.15 LCS = .1460 _ p = .0864 0.10 0.05 0.00 LCI = .0268 1 2 3 4 5 6 7 Dia Conclusão: Proporção sob controle estatístico 17-59 Gráfico c Apresenta o No. total de itens não-conformes por unidade (tempo, área, peça fabricada…) exemplos: No. de defeitos por painel de vidro No. de erros gramaticais por página digitada 17-60 Gráfico c Limites de controle LCS c 3 c LCI c 3 c A média é x c i k O desvio-padrão é c 17-61 Exemplo - Gráfico c Um fabricante têxtil deseja elaborar um gráfico de controle para irregularidades (por exemplo, manchas de óleo, manchas, fios soltos e peças rasgadas) por 100 jardas quadradas de carpete. Os dados a seguir foram colhidos de uma amostra de 20 peças, cada uma de 100 jardas. Construa o gráfico c e avalie se o processo está sob controle estatístico. 17-62 Exemplo – Gráfico c: Dados Amostra Irregularidades Amostra Irregularidades 1 11 11 11 2 8 12 5 3 9 13 7 4 12 14 12 5 4 15 13 6 16 16 8 7 5 17 19 8 8 18 11 9 17 19 9 10 10 20 10 17-63 Exemplo – Gráfico c Limites de controle x c i k 205 10,25 20 c 3,20 LCS c 3 c 19,85 LCI c 3 c 0,64 17-64 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral Número da Amostra 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral Número de Defeitos Exemplo – Gráfico c Resultado 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral Conclusão: No. de defeitos sob controle estatístico 17-65