Cultura e Sociedade no
mundo globalizado
Das ideologias à sociedade do espetáculo
Modernidade sólida: Com o fordismo se inicia uma produção em larga escala que visa o consumo.
Estaríamos hoje vivendo em uma sociedade pós-moderna e líquida segundo alguns estudiosos.
Quais são as características do pós-modernismo?
Teria acabado os pensamentos utópicos?
Que ideologia seguimos?
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões estão todas perdidas
Os meus sonhos foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Eu nem acredito
Que aquele garoto que ia mudar o mundo
(Mudar o mundo)
Frequenta agora as festas do "Grand Monde"
Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Eu quero uma pra viver
O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar a conta do analista
Pra nunca mais ter que saber quem eu sou – Cazuza Ideologia
Crítica ao modelo pós-moderno:
Deus está morto. Marx está morto. E eu não estou me sentindo muito bem. Michel Le Bris
“Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto” Renato Russo
Padrões social:
Sociedade do conhecimento
Nova formação familiar
Consumismo desenfreado
Industria Cultural – Adorno e Hockenheim
Nas palavras de Adorno:
Segundo Adorno, na Indústria Cultural, tudo se torna negócio. Enquanto negócios, seus fins comerciais são realizados por meio
de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais. Um exemplo disso, dirá ele, é o cinema. O que antes
era um mecanismo de lazer, ou seja, uma arte, agora se tornou um meio eficaz de manipulação. Portanto, podemos
dizer que a Indústria Cultural traz consigo todos os elementos característicos do mundo industrial moderno e nele
exerce um papel especifico, qual seja, o de portadora da ideologia dominante, a qual outorga sentido a todo o
sistema.
Nas palavras de Walter: Conclui-se que Walter Benjamin via na tecnologia de reprodução das produções artísticas
dois lados diferentes, por um lado, ela destruía o legado da cultura ancestral e, por outro, proporcionava à
população uma nova interação com a obra de arte, prevendo que esta produção poderia se converter em um meio
poderoso de revolta dos mecanismos sociais.
A sociedade do espetáculo e a sociedade em rede:
"O espetáculo – diz Debord – consiste na multiplicação de ícones e imagens, principalmente através dos meios de
comunicação de massa, mas também dos rituais políticos, religiosos e hábitos de consumo, de tudo aquilo que falta à
vida real do homem comum: celebridades, atores, políticos, personalidades, gurus, mensagens publicitárias – tudo
transmite uma sensação de permanente aventura, felicidade, grandiosidade e ousadia. O espetáculo é a aparência que
confere integridade e sentido a uma sociedade esfacelada e dividida. É a forma mais elaborada de uma sociedade que
desenvolveu ao extremo o ‘fetichismo da mercadoria’ (felicidade identifica-se a consumo). Os meios de comunicação
de massa – diz Debord – são apenas ‘a manifestação superficial mais esmagadora da sociedade do espetáculo, que faz
do indivíduo um ser infeliz, anônimo e solitário em meio à massa de consumidores’".
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