ENCONTRO DE FORMAÇÃO DA PASTORAL CATEQUÉTICA DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS A RESPOSTA DO HOMEM A DEUS: CRER Ao ler o Evangelho se vê que Jesus Cristo pede um ato de fé antes de realizar o milagre; e se alegra, e louva as pessoas que – de um modo ou de outro – manifestam a sua fé. A RESPOSTA DO HOMEM A DEUS: CRER A fé é um grande dom de Deus, necessário para a nossa salvação; e a resposta do homem à revelação divina é crer o Ele nos falou, apoiados em sua autoridade divina. 1. PELA FÉ PODEMOS CONHECER MUITAS COISAS SOBRE DEUS. Sabemos com toda certeza o que Deus existe porque - mediante as coisas criadas - pode-se chegar a demonstrar a Sua existência. Mas existem questões fundamentais para o homem: como é Deus em si mesmo?... 1. PELA FÉ PODEMOS CONHECER MUITAS COISAS SOBRE DEUS. ... quem é Jesus Cristo?, o que há depois da vida?, questionamentos estes que não podem chegar a conhecer-se, ainda que se pense muito neles, se Deus não os tivesse revelado. Nós os conhecemos pela fé. 2. O QUE É A FÉ? A fé é uma virtude sobrenatural pela qual - apoiados na autoridade divina - cremos nas verdades que foram reveladas, sabendo que Deus não pode enganar-Se nem enganar-nos. É, pois, um assentimento razoável, livre e sobrenatural, da inteligência e da vontade, à Revelação divina. 2. O QUE É A FÉ? Pela fé cremos em Deus e em tudo o que Deus nos revelou. Como o motivo que nos move a crer é a autoridade divina - não a evidência das verdades reveladas -, a inteligência do homem não está determinada a crer, e crê livremente, movida pela graça de Deus . 3. A FÉ É UM PRESENTE DE DEUS. Crer é um ato do homem, mas a fé é sobretudo um dom sobrenatural, um presente muito grande que Deus nos faz no momento do batismo. Só é possível crer pela graça e pelos auxílios internos do Espírito Santo. 4. CRER É UMA COISA RACIONAL. Às vezes se explica a fé dizendo que é " acreditar naquilo que não se vê", o que parece pouco racional. Sem dúvida, ainda que muitas coisas que se crêem não se compreendam, crer é uma coisa racional, porque é Deus quem revela, e Deus não pode enganar-Se nem enganar-nos. 4. CRER É UMA COISA RACIONAL. Também não se compreendem muitas coisas da natureza e as admitimos porque as ensina a ciência. Portanto, "crer" é um ato humano, consciente e livre, que não só não contradiz mas que dignifica a pessoa humana. A fé é livre antes, durante e depois do ato de fé. 5. CREIO - CREMOS. Quando rezamos o credo, umas vezes dizemos: creio em Deus, no singular, porque a fé é um ato da pessoa que aceita livremente a autoridade de Deus que revela; em outras ocasiões dizemos: cremos em Deus - no plural para significar que a fé, nós a recebemos, a professamos e a vivemos no âmbito comunitário da Igreja de Jesus Cristo na qual, com Ele, que é a Cabeça, formamos um só Corpo todos aqueles que crêem. 6. CRER NAQUILO QUE A IGREJA NOS ENSINA. Jesus Cristo fundou a igreja para que continue Sua missão no mundo transmitindo Seus ensinamentos; para isso conta com a assistência do Espírito Santo. Por isso dizemos: "Creio em tudo o que diz e ensina a Santa Igreja, porque é o que me diz o próprio Deus". 6. CRER NAQUILO QUE A IGREJA NOS ENSINA. A certeza destas verdades não se apóia nas razões que possam darme os homens que estudam a Revelação, mas a autoridade de Deus que foi quem as revelou; e a Igreja, assistida pelo Espírito Santo, as transmite íntegras em virtude da infalibilidade com que Deus a dotou em coisas de fé e de moral. 7. A FÉ É NECESSÁRIA PARA A SALVAÇÃO. A fé é necessária para a salvação. É o mesmo Jesus Cristo quem o afirma: "o que crer e for batizado, se salvará; mas o que não crer, será condenado". (Marcos 16,16). Tomé se recusou em acreditar na ressurreição de Jesus, o Senhor o repreende carinhosamente: " Tomé, porque viste, acreditaste: bem aventurados os que acreditarão, mas sem ver" (João 20,29). 8. O CREDO, RESUMO DAS VERDADES QUE DEVEMOS ACREDITAR. Desde o princípio os cristãos dispuseram de Símbolos ou Fórmulas de fé, que resumiam o ensinamento da Revelação divina. Existem várias formulações das verdades da fé, mas ocupam um lugar muito particular na vida da Igreja o Símbolo dos Apóstolos e o Símbolo de Nicéia-Constantinopla. Quando recitamos o Credo, estamos fazendo um ato de fé nas verdades fundamentais que Deus nos revelou. 9. FAZER MUITAS VEZES ATOS DE FÉ. Deus nos deu um grande presente que é a fé, e temos de saber agradecer fazendo com os nossos lábios e com o nosso coração muitos atos de fé durante o dia: Creio em Deus Pai, em Deus Filho, em Deus Espírito Santo. Creio na Santíssima Trindade. Creio em Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro. Creio que Santa Maria é a Mãe de Deus de nossa Mãe. Creio, Senhor, mas aumenta minha fé. Creio que a Igreja Católica é minha Mãe. 10. PROPÓSITOS DE VIDA CRISTÃ. * Aprender bem o Credo (os dois Símbolos) * Recitar sempre o Credo com devoção, não só na Missa * Rezar pelos que não tem o dom da Fé. FÉ – BÍBLIA DO PEREGRINO: - atitude fundamental do homem em relação a Deus. - é uma atitude inclusiva: por parte de Deus, implica sua fidelidade ou lealdade; - por parte do homem, exige entrega confiante. - baseia-se numa palavra de Deus que anuncia e promete; - essa palavra pode estar garantida por algum sinal ou por ações prévias de Deus; - por isso a memória e o louvor robustecem a fé. = ver Ex 14,31; 19,9; Dt 1,32. FÉ – BÍBLIA DO PEREGRINO - NT: - a) Crer em Deus: Deus que prometeu e cumpre em Cristo; - nas palavras de Jesus; - em João, sinônimo de escutar, achegar-se a, receber. - b) Crer em Deus e em Jesus Cristo que o revela; - por causa de e em seus milagres (Mt 9,2); - falta fé (Mc 6,5s). - c) é opção radical, decisiva (Mc 9,42; Mt 12,30); - por ela se obtém a justiça (Rm 3); - seu processo (Rm 10,14-17). - Traduz-se em obras (Tg 2,14-26); - produz vida (Jo 20,3; 1Jo 5,13). - Hb 11 fala de uma fé que equivale a esperança. FÉ – CATECISMO JOVEM DA IGREJA CATÓLICA – YOUCAT, 21 FÉ É CONHECIMENTO E CONFIANÇA. TEM SETE CARACTERÍSTICAS: A Fé é uma pura dádiva de Deus, que nós obtemos se intensamente pedirmos. A Fé é a força sobrenatural de que necessariamente precisamos para alcançar a salvação. FÉ – CATECISMO JOVEM DA IGREJA CATÓLICA – YOUCAT, 21 A Fé requer a vontade livre e a lucidez do ser humano quando ele se abandona ao convite divino A Fé é absolutamente segura porque Jesus o garante. A Fé é incompleta enquanto não se tornar operante no amor. FÉ – CATECISMO JOVEM DA IGREJA CATÓLICA – YOUCAT, 21 A Fé cresce na medida em que escutamos cada vez melhor a Palavra de Deus e permanecemos com Ele, na oração, em vivo intercâmbio. A Fé permite-nos a experiência do alegre antegozo do Céu. CARTA APOSTÓLICA SOB FORMA DE MOTU PROPRIO PORTA FIDEI DO SUMO PONTÍFICE BENTO XVI COM A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ 1. A PORTA DA FÉ - Introduz na vida de comunhão com Deus . - Permite a entrada na sua Igreja. - Está sempre aberta para nós. - É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. - Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. 2. Redescobrir o caminho da fé «A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude» 3. Sentir necessidade da fé «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?». «A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou». 4. REFERÊNCIAS - Cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II. - Vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. - Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos com o tema: A nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Em 1967: - Ano da Fé para comemorar o martírio dos Santos Pedro e Paulo. - Profissão de Fé do Povo de Deus. 5. 50 anos do Concílio Uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares “não perdem o seu valor nem a sua beleza”. “Bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa”. Necessidade de uma justa hermenêutica. 6. Testemunho de vida Na medida da sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afetos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado nesta vida. Número 6 Primeiro objetivo: renovação da Igreja através de “uma autêntica e renovada conversão ao Senhor”, “A fé que atua pelo amor”(Gl 5,6) torna-se um novo critério de entendimento e de ação que muda toda a vida do homem”. A fé é apresentada como resposta ao amor de Deus anunciado pela Palavra de Salvação. 7. Jesus nos envia pelas estradas do mundo A fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. Não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus. Número 7 Segundo objetivo: uma nova evangelização: “o amor de Cristo nos impele” assim “a fé torna-nos fecundos”. O Papa faz notar a partir de Santo Agostinho que “...só acreditando é que a fé cresce e se revigora”. O mesmo amor de Cristo que move à fé e à conversão, impele também à evangelização. Trabalha o tema da fé como perfeição antropológica que se manifesta na alegria: “A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança”. 8. Uma celebração digna e fecunda Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo. 9. Confessar a fé “O símbolo do santo mistério, que recebestes todos juntos e que hoje proferistes um a um, reúne as palavras sobre as quais está edificada com solidez a fé da Igreja, nossa Mãe, apoiada no alicerce seguro que é Cristo Senhor. E vós recebeste-lo e proferiste-lo, mas deveis tê-lo sempre presente na mente e no coração, deveis repeti-lo nos vossos leitos, pensar nele nas praças e não o esquecer durante as refeições; e, mesmo quando o corpo dorme, o vosso coração continue de vigília por ele” (S. Agostinho). 10. O percurso - O conhecimento dos conteúdos. - Ter olhos para ver em profundidade e compreender que o que foi anunciado é a Palavra de Deus. - A fé implica um testemunho e um compromisso públicos. Muitas pessoas, embora não reconheçam em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo. Esta busca é um verdadeiro «preâmbulo» da fé. 11. Catecismo da Igreja Católica O Catecismo oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes na sua vida de fé. Na sua própria estrutura, apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária: Credo - Vida sacramental - Moral - Oração 12. Nota da Congregação da Doutrina da Fé Convidei a Congregação para a Doutrina da Fé a redigir, de comum acordo com os competentes Organismos da Santa Sé, uma Nota, através da qual se ofereçam à Igreja e aos crentes algumas indicações para viver, nos moldes mais eficazes e apropriados, este Ano da Fé ao serviço do crer e do evangelizar. 13. A história da nossa fé Será decisivo repassar, durante este Ano, a história da nossa fé, que faz ver o mistério insondável da santidade entrelaçada com o pecado. - De olhos fixos em Jesus Cristo Maria Os Apóstolos A primeira comunidade Os mártires Homens e mulheres consagrados Homens e mulheres de todas as idades que confessaram a beleza de seguir o Senhor 14. Intensificar o testemunho da caridade A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Sustentados pela fé, olhamos com esperança o nosso serviço no mundo, aguardando «novos céus e uma nova terra, onde habite a justiça». 15. Procurar a fé “Com a mesma constância de quando era novo”. - A fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo. - Tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor. - A vida dos cristãos conhece a experiência da alegria e a do sofrimento. - Os sofrimentos são prelúdio da alegria e da esperança a que a fé conduz. Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 11 de Outubro do ano 2011, sétimo de Pontificado. BENEDICTUS PP. XVI CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé Desde o começo do seu pontificado, o Papa Bento XVI se empenhou de maneira decisiva por uma correta compreensão do Concílio, rechaçando como errônea a assim chamada “hermenêutica da descontinuidade e da ruptura” e promovendo aquele que ele mesmo chamou de “’hermenêutica da reforma’”, da renovação na continuidade do único sujeito-Igreja, que o Senhor nos concedeu; é um sujeito que cresce no tempo e se desenvolve, permanecendo porém sempre o mesmo, único sujeito do Povo de Deus a caminho” As seguintes indicações para o Ano da Fé desejam favorecer tanto o encontro com Cristo por meio de autênticas testemunhas da fé, quanto o conhecimento sempre maior dos seus conteúdos. Trata-se de propostas que visam solicitar, de maneira exemplificativa, a pronta responsabilidade eclesial diante do convite do Santo Padre a viver em plenitude este Ano como um especial “tempo de graça”. A redescoberta alegre da fé poderá contribuir também a consolidar a unidade e a comunhão entre as diversas realidades que compõem a grande família da Igreja. I. A nível da Igreja universal 1. XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Dia 11/10/2012: celebração solene de inauguração do Ano da Fé. 2. Encorajar as romarias dos fiéis à Sé de Pedro e a Terra Santa, para ali professarem a fé. 3. Encorajar iniciativas que ajudem os fiéis a reconhecer o papel especial de Maria no mistério da salvação. 4. A JMJ no Rio: ocasião privilegiada aos jovens para experimentar a alegria que provém da fé. 5. Sejam organizados simpósios, congressos e encontros de grande porte com testemunhos da fé e conhecimento dos conteúdos da doutrina católica. I. A nível da Igreja universal 6. Aprofundar o conhecimento dos principais Documentos do Concílio Vaticano II e o estudo do Catecismo da Igreja católica. 7. Acolher com maior atenção as homilias, as catequeses, os discursos e as outras intervenções do Santo Padre. 8. Haja várias iniciativas ecumênicas. 9. Será instituída uma Secretaria especial para coordenar as diversas iniciativas relativas ao Ano da Fé. 10. Por ocasião da conclusão deste Ano acontecerá uma Eucaristia na qual se renovará solenemente a profissão de fé. II. A nível das Conferências Episcopais 1. Uma jornada de estudo do tema da fé, do seu testemunho e da sua transmissão às novas gerações. 2. Republicação dos Documentos do Concílio Vaticano II, do Catecismo da Igreja Católica e do seu Compêndio. 3. Traduzir os Documentos do Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica nas línguas em que ainda não existem. 4. Promover transmissões televisivas ou radiofônicas, filmes e publicações, também a nível popular e acessíveis a um grande público, sobre o tema da fé. II. A nível das Conferências Episcopais 6. Valorizar, em função catequética e eventualmente em colaboração ecumênica, o patrimônio das obras de arte. 7. Os docentes nos Centros de estudos teológicos verifiquem a relevância dos conteúdos do Catecismo da Igreja Católica. 8. Preparar subsídios de caráter apologético. 9. Controle dos catecismos e subsídios catequéticos para garantir a sua conformidade com o Catecismo da Igreja Católica. 10. Controle da presença dos conteúdos do Catecismo da Igreja Católica na Ratio da formação dos futuros sacerdotes e no Curriculum III. A nível diocesano 1. Deseja-se uma celebração de abertura do Ano da Fé e uma solene conclusão do mesmo a nível de cada Igreja particular, ocasião para “confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro”. III. A nível diocesano 2. Será oportuno organizar em cada Diocese do mundo uma jornada sobre o Catecismo da Igreja Católica, convidando especialmente os sacerdotes, as pessoas consagradas e os catequistas. Nesta ocasião, por exemplo, as Eparquias orientais católicas poderiam preparar um encontro com os sacerdotes para testemunhar a sensibilidade específica e a tradição litúrgica próprias ao interno da única fé em Cristo; assim as jovens Igrejas particulares nas terras de missão poderão ser convidadas a oferecer um testemunho renovado daquela alegria na fé que tanto as III. A nível diocesano 3. Cada Bispo poderá dedicar uma sua Carta pastoral ao tema da fé, recordando a importância do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica levando em conta as circunstâncias pastorais específicas da porção de fiéis a ele confiada. III. A nível diocesano 4. Deseja-se que em cada Diocese, sob a responsabilidade do Bispo, sejam organizados momentos de catequese, destinados aos jovens e àqueles que estão em busca de um sentido para a vida, com a finalidade de descobrir a beleza da fé eclesial, e que sejam promovidos encontros com as testemunhas significativas III. A nível diocesano 5. Será oportuno controlar a assimilação (receptio) do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica na vida e na missão de cada Igreja particular, especialmente em âmbito catequético. Neste sentido se deseja um empenho renovado por parte dos Ofícios catequéticos das Dioceses, os quais – com o apoio das Comissões para a Catequese das Conferências Episcopais - têm o dever de providenciar à formação dos catequistas no que diz respeito aos III. A nível diocesano 6. A formação permanente do clero poderá ser concentrada, especialmente neste Ano da Fé, nos Documentos do Concílio Vaticano II e no Catecismo da Igreja Católica, tratando, por exemplo, de temas como “o anúncio do Cristo ressuscitado”, “a Igreja, sacramento de salvação”, “a missão evangelizadora no mundo de hoje”, “fé e incredulidade”, “fé, ecumenismo e diálogo interreligioso”, “fé e vida eterna”, “a hermenêutica da reforma na continuidade”, “o Catecismo na preocupação pastoral ordinária”. III. A nível diocesano 7. Os Bispos são convidados a organizar, especialmente no período da quaresma, celebrações penitenciais nas quais se peça perdão a Deus, também e particularmente, pelos pecados contra a fé. Este Ano será também um tempo favorável para se aproximar com maior fé e maior freqüência do sacramento da Penitência III. A nível diocesano 8. Deseja-se um envolvimento do mundo acadêmico e da cultura por uma renovada ocasião de diálogo criativo entre fé e razão por meio de simpósios, congressos e jornadas de estudo, especialmente nas Universidades católicas, mostrando “que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade”. III. A nível diocesano 9. Será importante promover encontros com pessoas que, “embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo”, inspirando-se também nos diálogos do Pátio dos Gentios, organizados sob a guia do Conselho Pontifício para a Cultura. III. A nível diocesano 10. O Ano da Fé poderá ser uma ocasião para prestar uma maior atenção às Escolas católicas, lugares próprios para oferecer aos alunos um testemunho vivo do Senhor e para cultivar a sua fé com uma referência oportuna à utilização de bons instrumentos catequéticos, como por exemplo, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica ou como o Youcat. IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos 1. Em preparação para o Ano da Fé, todos os fiéis são convidados a ler e meditar atentamente a Carta apostólica Porta fidei do Santo Padre Bento XVI. IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos 2. O Ano da Fé “será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia”. Na Eucaristia, mistério da fé e fonte da nova evangelização, a fé da Igreja é proclamada, celebrada e fortalecida. Todos os fiéis são convidados a participar dela conscientemente, ativamente e frutuosamente, a fim de serem testemunhas autênticas do Senhor. IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos 3. Os sacerdotes poderão dedicar maior atenção ao estudo dos Documentos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, tirando daí fruto para a pastoral paroquial – a catequese, a pregação, a preparação aos sacramentos – e propondo ciclos de homilias sobre a fé ou sobre alguns dos seus aspectos específicos, como por exemplo “o encontro com Cristo”, “os conteúdos fundamentais do Credo”, “a fé e a Igreja”. IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos 4. Os catequistas poderão haurir sobremaneira da riqueza doutrinal do Catecismo da Igreja Católica e guiar, sob a responsabilidade dos respectivos párocos, grupos de fiéis à leitura e ao aprofundamento deste precioso instrumento, a fim de criar pequenas comunidades de fé e de testemunho do Senhor Jesus. IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos 5. Deseja-se que nas paróquias haja um empenho renovado na difusão e na distribuição do Catecismo da Igreja Católica ou de outros subsídios adequados às famílias, que são autênticas igrejas domésticas e primeiro lugar da transmissão da fé, como por exemplo no contexto das bênçãos das casas, dos Batismos dos adultos, das Crismas, dos Matrimônios. Isto poderá contribuir para a confissão e aprofundamento da doutrina católica “nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre”. IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos 6. Será oportuno promover missões populares e outras iniciativas nas paróquias e nos lugares de trabalho para ajudar os fiéis a redescobrir o dom da fé batismal e a responsabilidade do seu testemunho, na consciência de que a vocação cristã “é também, por sua própria natureza, vocação ao apostolado”. IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos 7. Neste tempo, os membros dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica são solicitados a se empenhar na nova evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus, pela contribuição dos próprios carismas e na fidelidade ao Santo Padre e à sã doutrina. IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos 8. As Comunidades contemplativas durante o Ano da Fé dedicarão uma intenção de oração especial para a renovação da fé no Povo de Deus e para um novo impulso na sua transmissão às jovens gerações. IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos 9. As Associações e os Movimentos eclesiais são convidados a serem promotores de iniciativas específicas, as quais, pela contribuição do próprio carisma e em colaboração com os Pastores locais, sejam inseridas no grande evento do Ano da Fé. As novas Comunidades e os Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja. IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos 10. Todos os fiéis, chamados a reavivar o dom da fé, tentarão comunicar a própria experiência de fé e de caridade dialogando com os seus irmãos e irmãs, também com os das outras confissões cristãs, com os seguidores de outras religiões e com aqueles que não crêem ou são indiferentes. Deste modo se deseja que todo o povo cristão comece uma espécie de missão endereçada aqueles com os quais vive e trabalha, com consciência de ter recebido “a mensagem da salvação para a comunicar a todos”. CONCLUSÃO Cada iniciativa para o Ano da Fé quer favorecer a alegre redescoberta e o testemunho renovado da fé. As indicações aqui oferecidas têm o fim de convidar todos os membros da Igreja ao empenho a fim de que este Ano seja a ocasião privilegiada para partilhar aquilo que o cristão tem de mais caro: Cristo Jesus, Redentor do homem, Rei do Universo, “autor e consumador da fé”. Roma, aos 6 de janeiro de 2012, Epifania do Senhor. WILLIAM Card. LEVADA, Prefeito + LUIS F. LADARIA, S.I., Secretário SÍNODO DOS BISPOS 2012 A NOVA EVANGELIZAÇÃO PARA A TRANSMISSÃO DA FÉ Pe. Lima, sdb 2013 O tema do Sínodo: Nova Evangelização para a transmissão da Fé. O problema da evangelização é vasto e engloba toda a atividade da Igreja, pois tudo o que ela faz é, ou deveria ser, para anunciar o Evangelho. Sentiu-se durante o Sínodo, principalmente em sua 1ª. parte, certa dispersão nos assuntos tratados. Mas, aos poucos foi se chegando a uma síntese consignada na Mensagem e nas 58 Proposições Pe. Lima, sdb 2013 Significado de NOVA EVANGELIZAÇÃO: 1. Refere-se às pessoas e povos já evangelizados e hoje afastados, descrentes, secularizados. Esse núcleo da NE aponta para outras 2 direções: 2. a vida interna da Igreja (conversão, reforçar a fé [fides qua e fides quae], revitalizar os cristãos, suscitar o testemunho alegre...). FIDES QUAE (a doutrina da Igreja… os artigos da fé) e a FIDES QUA (adesão pessoal à Deus, confissão de fé). 3. e para a missio ad gentes (povos “pagãos”). Pe. Lima, sdb 2013 SINODO DOS BISPOS – 2012. SOBRE O ANO DA FÉ (11) No caminho aberto pela Nova Evangelização poderemos nos sentir às vezes como no deserto, em meio dos perigos, e privados de referências. O Santo Padre Bento XVI, na homilia da Missa de abertura do Ano da fé, falou de uma «“desertificação” espiritual» que avançou nestes últimos decênios, porém ele mesmo nos deu coragem, afirmando que “a partir desta experiência de deserto, deste vazio, podemos novamente descobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós, homens e mulheres. No deserto se descobre o valor daquilo que é essencial para viver” . No deserto, como a mulher samaritana, vai-se em busca de água e de um poço para obtê-la: feliz é quem nele encontra Cristo! Agradecemos ao Santo Padre pelo dom do Ano da fé, preciosa entrada no itinerário da Nova Evangelização. O aniversário do Vaticano II e o Ano da Fé permitem reafirmar a nossa plena adesão aos ensinamentos do Concílio e o nosso esforço convicto de continuar a sua aplicação. VIVER O ANO DA FÉ – DESPERTAR A FÉ “Descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar de fé.” (Porta Fidei 7) SIGNIFICADO DO LOGOTIPO OFICIAL A logomarca do Ano da Fé salienta o caratér catequético do evento. A imagem da Igreja representa um barco que navega sobre as ondas. Seu mastro é uma cruz. Este iça as velas que formam o trigrama de CRISTO: IHS. Na logomarca, ao fundo, se vê representado o sol associado ao trigrama que se refere à Eucaristia. VIVÊNCIA DO ANO DA FÉ Encontro de Formação da Pastoral Catequética da Arquidiocese de Manaus. Abril -2013 1. O ANO DA FÉ: “SENHOR, AUMENTA A NOSSA FÉ!” (LC 17,5) “Hora de Deus” para Igreja e todos os católicos. Celebrar com intensidade os “Mistérios da Fé”, na Liturgia; Testemunhar publicamente nossa FÉ. OBJETIVOS PARA A VIVÊNCIA DO ANO DA FÉ: a) Renovar a profissão de fé, de maneira pessoal e comunitária. b) Aprofundar o conhecimento das verdades da fé; c) Difundir, estudar e conhecer o Catecismo. d) Pedir perdão a Deus pelas infidelidades contra a fé. e) Despertar nos fiéis um novo apreço pela fé católica, a alegria de crer e o desejo de testemunhar e transmitir a fé aos outros. 2. AÇÕES DESTACADAS DURANTE O ANO DA FÉ: 12/10/2012 – Festa de Nossa Senhora da Aparecida, abertura do Ano da Fé na Arquidiocese; 08/12/2012 – Festa da Imaculada Conceição, Padroeira da Arquidiocese de Manaus e do Estado do Amazonas; 19/05/2013 – Pentecostes dos jovens crismandos e já crismados; 2. AÇÕES DESTACADAS DURANTE O ANO DA FÉ: 30/05/2013 – Solenidade de Corpus Christi, com especial manifestação da nossa fé no Mistério Eucarístico. Pela tarde, procissão arquidiocesana. 16 a 20/07/2013 – Semana Missionária da Juventude nas Paróquias e Áreas Missionárias. 23 a 28/07/2013 – Participação dos Jovens na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, com a presença do Papa Francisco. 24/11/2013 – Domingo de Cristo Rei, solenidade de encerramento do Ano da Fé. 2.2 A FÉ CELEBRADA NA LITURGIA Advento e Natal de 2012 Quaresma de 2013 SEMANA SANTA TRÍDUO PASCAL Campanha da Fraternidade de 2013 FRATERNIDADE E JUVENTUDE “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME” (Is 5,8) Páscoa de 2013 OITAVA DA PÁSCOA – APARIÇÕES RESSUSCITADO TEMPO PASCAL - PENTECOSTES DO 2.2 A FÉ CELEBRADA NA LITURGIA Festas dos Santos Padroeiros das Paróquias, Áreas Missionárias e Comunidades, dos Santos Fundadores das Ordens, Congregações e Institutos de Vida Consagrada; Em todas as ocasiões, como também nas reuniões, encontros, cursos formativos e retiros espirituais. 2.3 ANO DA FÉ E CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA Durante o Ano da Fé, divulgar amplamente, para que as pessoas adquiram os livros da Igreja e que são importantes para conhecer, estudar e divulgar como nossa fé é construída, edificada nos princípios cristãos. Aproveitar todas as ocasiões, ao longo do Ano da Fé, para a abundante pregação sobre as verdades da nossa fé contidas no Creio em Deus Pai. 2.3 ANO DA FÉ E CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA Promover catequeses sistemáticas para os fiéis sobre a primeira parte do Catecismo da Igreja Católica, pessoal e comunitariamente, assim como, pelos meios de comunicação social (TV, Rádio, internet) e redes sociais. Divulgar entre o povo as catequeses do Papa, em Roma, nas quartasfeiras. Promover visitas e peregrinações aos “lugares de fé”. Promover entre os casais e as famílias uma renovada consciência sobre o seu dever de viver e testemunhar a fé. Mover a Comunidade Paroquial e as organizações eclesiais para que preparem Catequese de Iniciação à vida cristã. Promover o Ensino Religioso nas Escolas Católicas; Promover retiros, cursos e reflexões sobre a fé da Igreja, tendo como base o Catecismo Católico. Religiosos e Religiosas, membros das Associações de Fiéis, Novas Comunidades e Movimentos Eclesiais procurarem comunicar com alegria e generosidade o dom da fé. BIBLIOGRAFIA NECESSÁRIA PARA VIVERMOS O ANO DA FÉ: Bíblia Catecismo da Igreja Católica Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (Perguntas e respostas) Sou católico, vivo a minha fé (CNBB) Youcat (Catecismo Jovem) Manual ou Livro de Orações Livro de devoções católicas. CREIO, SENHOR, MAS AUMENTAI MINHA FÉ! •Estamos no Ano da Fé... •O Caminho da Fé – início – Batismo •A fé atua pelo amor •A fé nos torna fecundos, porque alarga o coração com a esperança •A Caridade de Cristo nos impele... •A FÉ CRESCE – quando cultivada (planta) •A Fé se apaga – quando se acomoda (luz) •TER FÉ é aceitar o projeto de Deus (abertura à Vontade...) •TER FÉ é acolher Jesus... é encontrar-se com Ele... •TER FÉ é construir o Reino de Deus: PAZ, JUSTIÇA, VERDADE E VIDA... •FÉ SEM OBRAS É MORTA... (coisa estéril ou morta...) •A FÉ DÁ SENTIDO A VIDA... (vida com sentido/vida sem sentido) •A FÉ não nos desliga da realidade da História...(não nos aliena/ mas nos compromete) •Nossa ÉTICA SOCIAL brota da FÉ... (não deve nascer do medo, por obrigação, da fiscalização ou das multas...) •COMPORTAMENTO CRISTÃO/CIDADÃO: •- cuidado com a natureza; •- interesse na participação da vida social e política; •- zelo pela harmonia nos ambientes, limpeza da cidade: descarte do lixo; •- paz no trânsito (respeito a sinalização, evitar bebidas, moderar na velocidade); •- uso responsável da água; •- agir com paciência e compreensão/longe da violência e agressão... •Ano da fé – atitudes fundamentais: •REFLETIR/APROFUNDAR •CONFESSAR •CELEBRAR •TESTEMUNHAR •Pela fé, os mártires deram a sua vida para TESTEMUNHAR a Verdade do Evangelho. •Pela fé, nós discípulos missionários... devemos dar TESTEMUNHO DO CRISTO RESSUSCITADO E AMAR OS SEMELHANTES... •HOJE, PROFESSAMOS: CREMOS, SENHOR... •E PEDIMOS:...MAS AUMENTAI A NOSSA FÉ!!! •Aumentar a fé – caridade, esperança, alegria, bom humor, solidariedade, justiça, verdade, paciência, compreensão, diálogo, perdão, humildade, honestidade, fraternidade... •AUMENTAR A FÉ: nossa oração, nossa participação nas celebrações, nas procissões, nas novenas, comprometerse com uma PASTORAL ou SERVIÇO na Igreja. •Aumentar a fé – gestos cristãos... atitudes novas... •Visitar idosos,doentes e encarcerados... •Doar alimentos, roupas... •Doar nosso abraço, nosso tempo com as pessoas... •Doar nossa oração, nossos sacrifícios, NOSSA VIDA PELA FÉ EM CRISTO... •(Ano Novo – Vida Nova) •NOSSO GRITO DE FÉ: •sinais de Fé Autêntica e Viva... AUMENTA, SENHOR!!! •sinais que não combinam com a Fé... BASTA, SENHOR!!! Todo Domingo é Dia do Senhor Ressuscitado. Vivendo ainda o clima de Páscoa, nos reunimos hoje em nome de Jesus, para proclamar a nossa fé na Ressurreição. A liturgia nos mostra que a COMUNIDADE CRISTÃ é um lugar privilegiado de "Encontro" com Jesus Ressuscitado. A 1a Leitura apresenta um dos "Sumários", que "retrata" a vida da Comunidade de Jerusalém, continuando a Missão de Jesus. (At 5,12-16) - Era uma comunidade viva: "Os fiéis se reuniam, com muita união..." - Eram pessoas estimadas: "O Povo estimava-os muito..." - Exercia forte atração sobre todos: "Crescia sempre mais o número dos que aderiam ao Senhor pela fé ...“ O que atraía? Os gestos concretos de libertação: O Ressuscitado não podia mais ser visto pessoalmente, mas havia algo que podia ser visto: a COMUNIDADE, que, através de sua vida, dá testemunho de que Cristo está vivo. * A comunidade deve ser SINAL VISÍVEL de Cristo ressuscitado. Realizam prodígios, sinais da presença de Cristo entre eles. A 2ª Leitura apresenta Jesus caminhando com a sua Igreja. É nele que a COMUNIDADE encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova de Deus. Por isso, os cristãos nada terão a temer. (Ap 1,9-11a.12-13.17-19) + No Evangelho, o CRISTO vivo e ressuscitado é o Centro da Comunidade cristã. (Jo 20,19-31) A Comunidade insegura e frágil, dominada pelo medo, se estrutura ao redor de Cristo e dele recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Na vida da comunidade, encontramos as provas de que Jesus está vivo. DETALHES de 2 encontros dos apóstolos com Cristo Ressuscitado: - "1o Dia da semana... Oito dias depois..." (Domingo) * Lembra as celebrações dominicais da Comunidade primitiva e mostra a nossa experiência pascal que se renova cada domingo. Domingo é o dia do "encontro" com o Ressuscitado. É o dia em que a comunidade para celebrar a Eucaristia. No amor fraterno, com o perdão dos irmãos, com a Palavra proclamada, com o pão de Jesus partilhado, se descobre Jesus ressuscitado. - Na Comunidade: A Assembléia dominical da Comunidade é o lugar privilegiado para encontrar o Ressuscitado e ouvir a sua Palavra. * Não basta rezar em casa, assistir a missa pela TV... Em casa podemos fazer a experiência de Deus, mas não a do Ressuscitado, porque esse se faz presente onde a Comunidade está reunida… - "Com portas trancadas por medo dos judeus..." Mais do que as portas e janelas, o coração deles estava fechado. O Ressuscitado os liberta do medo e lhes traz a alegria… * Retrata a insegurança e fragilidade, que dominava a comunidade. A essa comunidade fechada, com medo, mergulhada num mundo hostil, ao aparecer "no meio deles", JESUS… - Transmite o Dom da PAZ... do PERDÃO: "A Paz esteja convosco..." "A quem perdoardes os pecados...” - Comunica o ESPÍRITO SANTO: "SOPROU... recebei o Espírito Santo..." (Lembra o "sopro" de Deus na Criação) - Envia em MISSÃO: "Como o Pai me enviou, eu também VOS ENVIO..." + O Episódio de Tomé é uma CATEQUESE SOBRE A FÉ: Inicialmente exige provas, só acredita vendo... Não valoriza o testemunho da Comunidade. Não percebe os sinais de vida nova que nela se manifestam... Fora da comunidade, não encontra o Cristo ressuscitado. Depois, voltando à comunidade, no "dia do Senhor", o encontra e faz uma linda profissão de fé: "Meu Senhor e meu Deus". Quem não encontrou o Ressuscitado na Comunidade precisa de "provas" para acreditar. As dúvidas de Tomé expressam a experiência da Comunidade apostólica. Sua incredulidade evidencia o realismo da Ressurreição e nos convida a crer firmemente neste mistério, mesmo sem ter - O que significa visto, para nós a EUCARISTIA na COMUNIDADE, no MEU DOMINGO? Peçamos a Deus, nesta celebração que a nossa vida, através de gestos concretos, torne visível aos homens de nosso tempo, que Jesus está ainda vivo? Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa CS - 07.04.2013 MEU DOMINGO Com a Palavra de Deus Meditada por: Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa CS Ilustração: Nelso Geraldo Ferronatto Música: Tomé Maria Sandenberg CD Sementinha Paulina COMEP Acesse o Endereço: http://www.buscandonovasaguas.com