GD2 - Mediação e Relações Pedagógicas Mediação e Relações Pedagógicas Deise Juliana Francisco CEDU/UFAL [email protected] “O que caracteriza a educação a distância é, principalmente, a separação física entre os sujeitos aprendentes e/ou formadores e seus dispositivos e narrativas de formação, a exemplo dos conteúdos, tecnologias, objetos de aprendizagem e o próprio universo cultural e comunicacional dos sujeitos. Já na educação on-line, os sujeitos podem até encontrar-se geograficamente dispersos, entretanto, estão em potência, juntos e próximos, compartilhando informações, conhecimentos, seus dispositivos e narrativas de formação” (SANTOS, 2005, p. 201). Habitar pedagogicamente os ambientes digitais de aprendizagem implica dimensionar as relações pedagógicas que se dão na mediação entre sujeitos e tecnologias. O que há no campo da ead? Fonte: www.apufpr.org.br/noticias/200609/ead_2.jpg Quem é o aluno da ead? Fonte: http://s3k7or.files.wordpress.com/2009/03/inclusao-digital2.jpg Quem é o professor da ead? Fonte: www.apufpr.org.br/noticias/200609/ead_1.jpg Mediação Relações E Pedagógicas Quem faz a mediação Dispositivos socio-técnicos Professor Tutor Professor-coletivo Organização da instituição Quem é o professor? • 40% do corpo docente em tempo integral que ministra aulas tanto no curso a distância como nos presenciais • 29% corpo docente horista que ministra aulas somente no curso a distância • 21% corpo docente horista que ministra aula tanto no curso a distância como nos presenciais • 9% corpo docente em tempo integral que ministra aulas somente no curso a distância Fonte: ABED (2010) Mediação e Relações Pedagógicas em EAD interação mudança de paradigma nos processos de ensino-aprendizagem, na construção de um modelo de interatividade, de questionamento do lugar de docente como sede do saber, de aprendiz como tabula rasa, enfim, de um modelo pouco reflexivo e ativo do aprendiz AUTORIA redimensiona, na ação, a relação com o conhecimento e com o outro no contexto da formação de cidadãos que vivem a contemporaneidade e que deverão produzir e interpretar as linguagens de seu mundo, democratizando o acesso ao conhecimento e auxiliando no uso ético a favor da humanidade. QUESTÕES * Interiorização da qualificação * Tutoria responsável * Ensinar e aprender centrados no aluno (protagonismo) * Tempo como possibilidade de criação * Currículo enquanto rede e não grade QUESTÕES • Se os alunos da ead são prioritariamente adultos, como pensar na mediação e na relação pedagógica direcionadas para tais sujeitos? • Como contemplar saberes e experiências na ead? • Que tipo de arquitetura pedagógica poderemos colocar em prática? • Como articular prática pedagógica atuando com um professor coletivo (professor+tutor)? • Como nos relacionamos com nossos alunos em épocas de plágio? REFERÊNCIAS COSTA, I.; FAGUNDES, L.; NEVADO, R. Projeto TEC-LEC: modelo de nova metodologia em EaD incorporando os recursos da telemática. Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.1, n.1, pp. 83-100, 1998. DELEUZE, G. Que és um dispositivo? In: BALBIER, E.; DELEUZE, G.; DREYFUS, H.L.; FRANK, M.; GLÜCKSMANN et. al. Michel Foucault, filósofo. Barcelona: Gedisa, 1999, pp. 155-163. FISCHER, R. Técnicas de si e tecnologias digitais. In: SOMMER, L. H.; BUJES, M.I.E. (org). Educação e cultura contemporânea: articulações, provocações e transgressões em novas paisagens. Canoas: Ed. ULBRA, 2006. SANTOS, E. O. Educação on-line: a dinâmica sociotécnica para além da educação a distância. In: PRETTO, N. L (org). Tecnologia e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005.